A defesa do ex-presidente Lula, encabeçada pelo advogado Cristiano Zanin, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e aguarda julgamento para receber R$ 100 mil de indenização da União por ter sido interceptada ilegalmente pela Lava Jato.
Com autorização de Sergio Moro, a Polícia Federal grampeou irregularmente o escritório de Zanin. Os policiais não só captaram as conversas como faziam relatórios em tempo real para Moro.
Moro foi notificado pela defesa de que o escritório estava sendo grampeado irregularmente, mas alegou que não viu a notificação e deixou o grampo seguir.
Para a defesa de Lula, as escutas deram à Lava Jato em Curitiba cartas na manga para usar nos processos contra o ex-presidente, pois os procuradores conseguiam, assim, antecipar as estratégias da defesa.
O requerimento de indenização já foi derrotado na primeira e segunda instância. De acordo com a jornalista Bela Megale, a defesa de Lula espera que o STJ avalie o caso na próxima semana.
Veja também: As 10 maiores violações de Sergio Moro
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Embora não seja de todo absurdo processar a “União”, uma pessoa virtual cujo sustento se faz por todos nós, essas put@ri@s só diminuirão quando os responsáveis diretos por elas, no “gozo” (bem) remunerado de sua representação responsável, honesta e competente forem processados pessoalmente.
Não é difícil alguém entender que tal ilegalidade e imoralidade, como tantas outras, foi uma decisão e ação pessoal do juiz “erói” marreco de Maringá.
Evidente que ele (e seus comparsas?) devem tirar isso o próprio bolso, sob “pena” (sem trocadilho) de se continuar esse “keçephôda” eterno, quando muito, pago por todos nós.