Bolsonaro diz que acabou com ‘pacotes de maldades’ contra agronegócio

Em gesto à sua base eleitoral, presidente cita medidas de preservação cobradas por outros países, e que Ministério do Meio Ambiente 'não atrapalha' setor

Foto: Reprodução

Jornal GGN – O presidente Jair Bolsonaro deu mais um sinal de apoio ao agronegócio nesta sexta-feira (16/10) ao afirmar que os produtores não serão mais afetados pelo chamado “pacote de maldades”, referindo-se medidas ligadas à preservação do meio ambiente incentivadas por outros países.

Segundo o jornal O Estado de São Paulo, Bolsonaro citou em seu discurso um encontro que teve com um chefe de Estado europeu (que não citou), onde teria dito que o Brasil “havia mudado” e não mais aceitaria imposições que afetassem o homem do campo.

Além disso, o presidente ressaltou que sua gestão “não cria dificuldades” para o agronegócio e ele e os ministros são “um parceiro de peso” para o setor. “O nosso Ministério do Meio Ambiente, do Ricardo Salles, é um ministério que realmente não atrapalha a vida de vocês. Pelo contrário, ajuda e muito. Relembrem, há algum tempo, como Ibama e ICMBio tratavam vocês e como esse tratamento hoje em dia é dispensado. Nós não criamos dificuldade”, declarou.

Contudo, Bolsonaro não comentou sobre a prorrogação da cota de importação de 187,5 milhões de litros de etanol produzido nos Estados Unidos sem imposto por mais 90 dias – manobra criticada pelo setor brasileiro e comemorada pelo governo de Donald Trump, que tenta se reeleger presidente.

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Pois é, pessoas más impediam os fazendeiros de destruir florestas, biomas, de invadir terras indigenas, de usar agrotoxicos proibidos.
    Pura maldade contra estes bons brasileiros.

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