Jornal GGN – O Supremo Tribunal Federal começou a julgar na quinta-feira (8) o recurso em que Jair Bolsonaro tenta evitar o depoimento presencial no inquérito que apura interferência na Polícia Federal, a partir de acusações feitas por Sergio Moro ao sair do governo.
Em sua última sessão de julgamento antes da aposentadoria compulsiva, o relator do inquérito, ministro Celso de Mello, votou para que Bolsonaro deponha presencialmente, pois o presidente é investigado.
Para o decano, depor por escrito seria um privilégio de testemunhas, não de réus e investigados, independente da função que ocupem.
“Não confere ao chefe do Poder Executivo da União o privilégio de eleger, ele próprio, a forma pela qual ele quer e pretende que seja efetivado o ato de sua inquirição policial, em completa subversão da finalidade e das características de tal ato”, afirmou.
Enquanto o decano esteve afastado por licença médica, o ministro Marco Aurélio Mello acolheu recurso de Bolsonaro e remeteu a discussão ao plenário.
Mello adiantou seu voto a favor do depoimento por escrito, alegando que Michel Temer, enquanto presidente da República e investigado no caso JBS, pôde responder às perguntas da PF por meio de texto.
Após o voto de Celso de Mello, o julgamento foi suspenso e não há data para retomar, diz o Conjur.
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Uii. Que macho! Citou qual jurista saudoso? Coragem para julgar o caso Lula, só se o Bolsonaro mandar. Covarde.
Ta.
Agora vota pela suspeição do juiz ladrão
Questão fundamental e fundamentada……..Ele perguntou a opinião da Folha de SP antes? Ou foi na raça e na coragem……de todo jeito o plenário vai decidir contra e fica o dito pelo não dito……..mas o palavrório é lindo….
De tão importiante que é o tema, o brasil vai ser outro depois deste voto do decano. Acabarão as tratativas de golpes de estado no brasil: a globo e toda a mídia podre farão jornalismo e não panfletagem de direita: todos os tribunais seguirão estritamente a constituição e não a opinião pura e simples do juízes. Enfim, teremos um pais justo e igulaitário para todos. Quanto a suspeição do moro, ora, o que é essa bobagem para o futuro da justiça e a democracia do país?