Defesa de Lula pede acesso parcial ao dossiê da Vaza Jato

Advogados querem que o STF, que está em posse das mensagens, libere acesso ao que diz respeito aos processos de Lula em Curitiba

Jornal GGN – A defesa do ex-presidente Lula protocolou no Supremo Tribunal Federal uma petição solicitando acesso às mensagens de Telegram trocadas por membros da Lava Jato e vazadas ao site Intercept Brasil.

Desde a operação Spoofing, que prendeu o time de hackers que supostamente invadiu o celular de autoridades, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, tem uma cópia das mensagens que são divulgadas pelo site The Intercept Brasil e veículos associados.

A petição foi apresentada na quarta (1) ao ministro Edson Fachin, que é relator do habeas corpus de Lula que questiona a parcialidade ou suspeição dos procuradores da força-tarefa de Curitiba.

Em novas mensagens divulgadas pela Agência Pública, o procurador Deltan Dallagnol evidencia que a força-tarefa de Curitiba, incluindo agentes da Polícia Federal, preferia enviar ou solicitar dados e informações diretamente ao FBI ou a outras autoridades nos Estados Unidos do que seguir o protocolo correto e passar pela autoridade central para cooperação jurídica internacional, que é o Ministério da Justiça.

Para a defesa de Lula, “o material poderá revelar a extensão da atuação ilegal dos procuradores da República nos atos de persecução realizados contra o paciente.”

A solicitação está restrita às conversas realizadas em aparelhos estatais e que dizem respeitos aos atos praticados pelos procuradores, sem a observância da lei, e que digam respeito ao processo contra Lula no chamado caso triplex, destacou o Conjur desta quinta (2).

A defesa de Lula argumentou que o Estado não pode “impor sigilo a elementos que estão à sua disposição e que podem comprovar a inocência do jurisdicionado ou a nulidade do processo ao qual este último foi submetido — exatamente como se verifica no caso em tela”.

O habeas corpus para declarar os procuradores de Curitiba suspeitos e anular a condenação de Lula no caso triplex tramita no STF desde agosto de 2019. Fachin negou liminar.

O GGN PREPARA UM DOSSIÊ SOBRE SERGIO MORO.
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Redação

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