
Jornal GGN – A defesa de Fábio Luis, o Lulinha, filho mais velho do ex-presidente Lula, solicitou ao TRF-4 que o inquérito que baseou a operação Mapa da Mina, deflagrada no dia 10 de dezembro, seja suspensa e retirada das mãos da Lava Jato em Curitiba.
Conforme o GGN antecipou, a força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná não apresentou nenhuma prova que vincule a investigação dos negócios do Grupo Gamecorp (de Lulinha e sócios) com a Oi com a corrupção na Petrobras.
No pedido ao TRF-4, a defesa argumenta que a Lava Jato em Curitiba tem competência jurídica para investigar apenas os casos que envolvem a estatal de petróleo.
“A competência da 13ª Vara Federal de Curitiba está restrita a ilícitos envolvendo a Petrobras, ao passo que a 69ª Fase da Lava Jato, à toda evidência, investiga supostos ilícitos envolvendo o setor de telecomunicações, sem nenhuma relação com óleo e gás”, diz a defesa.
Para deflagrar a operação contra Lulinha, a Lava Jato vende na mídia a narrativa, sem provas, de que o sítio de Atibaia pode ter sido comprado com recursos que a família Suassuna recebeu sendo sócia do Grupo Gamecorp.
E que os repasses da Oi para o grupo Gamecorp hipoteticamente teriam relação com decisões tomadas por Lula durante sua passagem pela presidência.
Ocorre que essa narrativa que envolve Lula já foi investigada em São Paulo e Brasília. Por falta de provas, a Justiça mandou arquivar, a pedido do próprio Ministério Público, os dois inquéritos (civil e criminal), em 2012.
A Lava Jato não só não tem nada que vincule o grupo Gamecorp à Petrobras, como investiga os mesmos fatos pela segunda vez, o que também é uma violação legal.
A defesa, feita pelos advogados, Fábio Tofic Simantob e Mariana Ortiz, pede liminar ao TRF-4 para suspender os efeitos da busca e apreensão.
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Inútil. Dali não sai nada a favor de Lula. Os direitos previstos na legislação não se aplicam ao ex-presidente.