
Jornal GGN – As eleições municipais de novembro devem repetir a mesma situação vista na disputa de 2018, quando partidos políticos de grande influência foram superados por uma força inesperada – no caso, Jair Bolsonaro.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 517.786 pessoas querem disputar uma cadeira de prefeito, vice-prefeito e vereador nas eleições, o que é considerado um recorde. Os nomes para vereador chegam a 480,9 mil, enquanto foram registrados 18.416 pedidos de registros para candidaturas de prefeitos e 18.436 nomes para vice-prefeitos.
Segundo o jornal Correio Braziliense, nomes tradicionais da política começam a migrar para legendas menores, buscando menor resistência e maior adesão – com isso, muitos conseguem o apoio de correntes religiosas que têm sido cada vez mais influentes, como os neopentecostais.
O segredo para as pequenas legendas ganharem espaço é a adesão dos eleitores a candidatos vindos do mundo evangélico – por conta do final das coligações, os partidos têm mais postulantes a apresentar.
Dentre os exemplos citados, estão as cidades de São Paulo, onde Celso Russomanno (Republicanos) apareceu em primeiro, seguido pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), e Manaus, onde os partidos menores prevalecem sobre as grandes siglas – embora os candidatos já sejam velhos conhecidos do eleitorado. Em Curitiba, apenas dois ou três partidos ligados à igreja evangélica conseguiram colocar mais de 50 candidatos na disputa pela vereança.
No Nordeste, a disputa acaba apresentando outra lógica entre os grupos locais: em Salvador, a disputa está dividida entre o candidato apoiado pelo prefeito ACM Neto, que concentrou o apoio de 13 legendas, e três candidaturas à esquerda.
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