Jornal GGN – Os casos de covid-19 continuam a avançar em ritmo alarmante no Brasil, mas a preocupação do presidente Jair Bolsonaro tem sido menos em fechar um plano nacional de ajuda à população, e mais em seguir no poder em 2022.
Segundo o jornal Correio Braziliense, Bolsonaro deve mudar toda sua articulação política com o Congresso Nacional em 2021, para tentar avançar com suas pautas prioritárias e melhorar a governabilidade junto ao Legislativo.
As negociações incluem inclusive a entrega de cargos no primeiro escalão: o chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, deve deixar o posto para dar lugar a algum nome do Centrão – dentre os favoritos, estão o líder do Republicanos e atual vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (SP), e o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Apesar das mudanças, Ramos seguiria no governo ao assumir a Secretaria-Geral, que funciona como uma espécie de prefeitura do Palácio do Planalto.
O Planalto também considera mudar as lideranças no Legislativo, atualmente ocupadas por Ricardo Barros (PP, na Câmara), Fernando Bezerra (MDB, no Senado) e Eduardo Gomes (MDB, no Congresso). Barros assumiria a Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello, enquanto Bezerra e Gomes disputam a indicação do partido para a eleição da Presidência do Senado.
Em meio às articulações políticas, apenas neste sábado foram registrados 50.177 novos casos de covid-19 no país, e 706 novos óbitos. Com isso, o país contabiliza 7,213 milhões de casos e 186.356 vítimas fatais.
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