Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. Não Foi Vazamento, Foi Uma Irrupção!

    Passamos o domingo nos inteirando dos fatos presentes na crise moral que ameaça de septicemia o Brasil

    E acabamos por nos convencer de que esta grande contaminação bacteriológica de 80 nomes presentes na lista da propina poderia até ser benéfica para este malfadado País…

    Caso fôssemos um organismo saudável, com sistema imunológico à altura da reação, e pudéssemos criar uma resistência natural aos diversos tipos de micróbios.

    Não somos e nem temos anticorpos!

    E as bactérias são do tipo resistente..

    Daquelas que já foram submetidas a antibióticos de largo espectro de denúncias, suspeitas, envolvimentos… que nossa justiça lenta, demorada e seletiva, como um sistema de defesa inerte, jamais apurou!

    agripinus maias; heraclitus fortis; romerus jucás; geddeus limas

    Todos, minimamente informados, sabiam que as quatro cepas citadas são do tipo reincidente que apavoram até quem não é hipocondríaco.

    Mas não é o fim…

    Não chegamos ainda ao fundo do buraco…

    Porque Esta Bodega está mesmo ensimesmada é com a natureza do vazamento…

    Porque isso não foi um simples vazamento!

    Foi uma irrupção!

    Daquelas de rompimentos de barragens!

    Como em Mariana, quando a lama se espalhou!

    Debaixo das barbas da Justiça

    Como tem sempre sido!

    Antes só vazavam termos sigilosos de processos sigilosos quando eram pra incriminar Lula, ou o PT!

    Eram sempre vazamentos seletivíssimos!

    Iam direto para a Globo!

    Pro Jornal Nacional, e daí se ramificavam pra Globo News, UOL, Folha de São Paulo, Veja, Bandeirantes, como numa vascularização informativa.

    Nunca foram apurados nenhum desses vazamentos

    Para quem não é do ramo do Direito e não teve um Processo sigiloso em suas mãos, não sabe o quanto de ansiedade e nervosismo acometem um simples escrevente quando está com um diante de si..

    Pairam em sua mente as palavras “PA”, “exoneração”, “cadeia”

    Muito estranho essa Vara do Juiz Sérgio Moro…

    Vaza mais do que um balde com fundo de peneira!

    Este bodegueiro acha que tem caroço nesse angu

    Convidando-os a uma reflexão…

    Ora, se todo vazamento da Operação Vaza Jato tinha um propósito específico, este, que não foi exatamente um vazamento, mas uma irrupção, tem um propositão!

    Pelas palavras de algumas bactérias da infecção generalizada, e, pasmem! pasmem! até de um dos principais remédios do coquetel institucional de antibióticos, sr. Rodrigo Janot, podemos desconfiar da tentativa de anular a delação da Odebrecht por causa da IRRUPÇÂO!

    Esta Bodega então pergunta:

    Terá sido a IRRUPÇÂO um ato pensado previamente para se melar judicialmente o processo e deixar o tempo passar até sabe-se lá quando?

    Imaginem um ministro Gilmar Mendes pedindo vistas do pedido de anulação da Vaza Jato por causa da Irrupção…

     

  2. Revelado quem vinha pagando o “por fora” ao Pato.

    Só no Brasil pra existir jabuticaba e sindicato patronal pelego.

    Paulo Skaf, presidente da FIESP recebeu 6 milhões de propina da Odebrecht

     Por Fernanda Montagner, São Paulo.

    O presidente da FIESP, Paulo Skaf, foi citado nas delações da Odebrecht, cerca de 6 milhões foram transferidos ao empresário do PMDB. A FIESP (Federação das Industrias do Estado de São Paulo) foi uma das principais financiadora do golpe institucional, e seu presidente além de ser dos maiores representantes da patronal no Brasil, também se beneficiava de dinheiro público para si próprio.

    Segundo delação da Odebrecht, “Do total de R$ 10 milhões prometido por Marcelo Odebrecht em atendimento ao pedido de Michel Temer, Eliseu Padilha ficou responsável por receber e alocar R$ 4.000.000,00. Compreendi que os outros R$ 6.000.000,00, por decisão de Marcelo Odebrecht, seriam alocados para o Sr. Paulo Skaf”. Como um dos principais entusiastas do golpe institucional, Skaf chegou a discursar na FIESP no dia da votação do impeachment, em São Paulo é bastante conhecido como presidente do SENAI, que disponibiliza curso para trabalhos técnicos e fabris.

    O Presidente da FIESP já se candidatou a governador em 2010 e em 2014. Apesar de atualmente fazer uma campanha “pro cursos de capacitação profissional” pelo Senai, em 2010 defendia a política neo liberal de pagamento para universidades públicas, e em 2014 discursou contra o direito de greve dos rodoviários. Representante direto da patronal paulista, Skaff defendeu o golpe institucional diretamente para beneficiar os empresários no Brasil, que frente a crise viram no golpe a possibilidade de um novo governo ainda mais ajustador do que o PT.

    Enquanto faz campanha dialogando com a juventude trabalhadora, Skaf na realidade defende os interesses dos patrões e repressão a greves, em 2014 dizia que o governador Geraldo Alckmin devia ter usado da polícia para reprimir a greve de rodoviários, “é um problema típico de segurança pública. Esses motoristas não tinham esse direito. Poderia ser o caso de prisão flagrante. Porque não foram instaurados inquéritos policiais?”, abertamente contra o direito de greve.

    Além de um aberto explorador, Skaf já havia estado envolvido em casos de corrupção, frente aos quais não defendeu a abertura de inquéritos, como fez contra a greve de trabalhadores. Na sua campanha em 2014 recebeu doações de 2,5 milhões de reais de empreiteiras investigadas pela Lava Jato.

    As delações mostram a ligação orgânica do Estado com as empresas e seus interesses, Paulo Skaf mostra que seu discurso anti corrupção não é mais do que demagogia frente ao seu próprio enriquecimento. Ao mesmo tempo que além do beneficio pessoal, Skaf também defendeu o golpe para aumentar o lucro das empresas através da reforma trabalhista e reforma da previdência.

  3. Conclusão: Lula sobe, os outros caem. Nada mais, nada menos

    O que a manchete esconde, o gráfico mostra: Lula sobe; adversários caem

    datafolhadezvoto

    A manchete da Folha (impressa) sobre sua pesquisa eleitoral, hoje, é um “Marina lidera em todos os cenários“, referindo-se a uma senhora desaparecida, que se vestiu, faz tempo, do figurino de “apolítica de direita”.

    De novo, até na pesquisa, Marina é usada para esconder a verdade, que é dura para os golpistas e que aparece cristalinamente nos gráficos que reproduzo acima: Lula não apenas lidera com folga as preferências de voto dos brasileiros como vem crescendo de forma consistente, enquanto seus adversários tradicionais caem a cada rodada de sondagens.

    É só olhar, não preciso argumentar. Confira, de um em um, e veja se não é assim.

    As duas únicas exceções a esta queda generalizada é a dos “candidatos da ferocidade”, Sérgio Moro e Jair Bolsonaro.

    O tal “somos todos Sérgio Moro” que inunda as tevês e redes sociais deve ser lido como “todos, somos 11%”.

    Trabalhar com a ideia de rejeição a Lula nas atuais circunstâncias é como avaliar um lutador que  está amarrado ao córner, apanhando dos advesários, do juiz, dos jurados e da parte da platéia que torce para o adversário.  Numa campanha, ele se levanta, tem televisão e pode se defender e atacar, o que agora lhe é vedado.

    Aliás, palmas para Michel Temer, que coseguiu ir do anonimato a campeão de rejeição (45%) em apenas seis meses. E sem a lista da Odebrecht, que foi depois da pesquisa!

    No meio da manhã volto, para tratar com mais detalhes da pesquisa Datafolha.

     

  4. Michel tem 19 dias para renunciar

    Michel tem 19 dias para renunciar

    Por Helena Chagas -dezembro 12, 2016, 7:49

    Michel Temer tem 19 dias para renunciar à presidência da República. Seria bom alguém avisar isso para ele, que parece não estar pensando nem de longe na possibilidade. Sendo assim, só vai restar a hipótese de uma eleição indireta, via Congresso, se Michel e seu governo não resistirem à delação da Odebrecht. Mesmo nesse cenário, é ilusão imaginar que deputados e senadores irão mandar para o Planalto um dos nomes “respeitáveis” que vem sendo levantados, como Fernando Henrique ou Nelson Jobim.

    Esse Congresso que aí está, e que tão bem conhecemos, não hesitará em eleger presidente da República um dos seus. Rodrigo Maia, Rogério Rossi, Jovair Arantes… já pensou? Nem é coisa para se pensar.

    No rastro dos últimos acontecimentos, e do progressivo enfraquecimento de Michel Temer, voltaram a proliferar iniciativas para aprovação, a toque de caixa, de uma emenda constitucional estabelecendo o que é de bom senso: as eleições para presidente serão diretas a qualquer tempo em caso de afastamento do titular, a não ser que este ocorra a seis ou até três meses do fim do mandato.

    São remotas, porém, as chances de a articulação vingar. Em primeiro, porque PECs levam meses para tramitar, e, para ser levada a sério, a proposta teria  que decretar antecipadamente o fim do atual governo. O que seria do país, notadamente da economia, nesses meses?

    A razão mais forte para que não vá adiante a proposta de convocar as diretas já, porém, é outra. Na atual conjuntura, as forças que compõem o governo pinguela de Michel Temer teriam chances bem remotas de vencer.

    Basta olhar o elucidativo DataFolha divulgado hoje para se ter uma ideia de como irão se comportar nossas elites nessa crise. Na atual conjuntura, Marina Silva vence todo mundo no segundo turno: Aécio, Alckmin e Lula. No primeiro, numa demonstração de resiliência fora do comum, Lula ganha de todo mundo. E mais, até cresceu desde o último levantamento, apesar de toda a pancadaria recente.

    Como se vê, o establishment político e econômico do país dificilmente vai querer resolver esses problemas na base do voto – nem direto, nem indireto. Com a palavra, as ruas.

     

  5. lava Jato

    Sérgio Moro, preserva Pedro Parente e intima o sindicalista Emanuel Cancella. 

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    Prezado senador Roberto Requião,

     

    V. Excia. sempre foi um aliado de todas as batalhas pela democracia e em defesa da Petrobrás. Ressalto o “Projeto de Lei nº 560, de 2015, que estabelece normas para a reconstituição do Fluxo de Caixa da Petrobrás ao nível de outubro de 2014”. Caso fosse este projeto aprovado resolveria grande parte do problema de caixa da  Petrobrás. E não constitui nenhum favor.

    Bastaria a união quitar uma das dívidas que tem com a companhia. Durante seis anos, a Petrobrás, pagou a conta de exportar gasolina e diesel a preços aviltados, bem como vendeu, atendendo a política econômica da união, derivados de petróleo abaixo dos custos para combater a inflação. Um rombo financeiro em torno de R$ 80 bi. 

    Ao invés de reconstituir o fluxo de caixa da Petrobrás, o atual presidente da companhia (tinha que ser um tucano), Pedro Parente prefere vender ativos da Petrobrás sem licitação, como o petróleo do campo gigante de Carcará a preço de uma garrafinha de refrigerante o barril, quando o preço no mercado internacional é US$ 56,60 o barril.

    Sua luta pela preservação da democracia e contra os excessos e abusos do poder judiciário, sobretudo quando se divulgava gravações ilegais, como um diálogo telefônico do ex-presidente Lula com a então presidente Dilma, mereceu também da minha parte uma grande indignação traduzida em textos que publiquei pelas redes sociais, por ser de justiça e obrigação de um representante sindical eleito pelos trabalhadores.

    Além da defesa da Petrobrás, V. Excia é autor e relator do projeto de contra o abuso de autoridade, para que juizes e procuradores possam ser responsabilizados em caso de abuso de poder. 

    QUANTO AO DEPUTADO PAULO RAMOS EM PRIMEIRO LUGAR RESSALTAR O SEU BRILHANTE PAPEL NA ELABORAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO E PRINCIPALMENTE NO CAPITULO QUE MANTEVE PODERES A PETROBRÁS QUE DEPOIS FOI QUEBRADO EM FUNÇÃO DA LEI  de FHC, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, quando deputado constituinte.

    Nesse momento de profunda crise financeira porque passa o Estado do Rio de Janeiro, é fundamental o deputado Paulo Ramos lembrar aos seus pares da Alerj a importância da preservação da Petrobrás. Segundo o governador Pezão, ela  responde por 33% da receita estadual. Tirar direitos dos policias, bombeiros, professores, servidores estaduais, não vai resolver o problema financeiro do estado. Preservar a Petrobrás e não entregar o pré-sal, com certeza, representa a retomada financeira  de forma auto sustentável do Estado do Rio de Janeiro.    

     

    Estranhamente, o juiz Sérgio Moro, chefe da Lava Jato que investiga a Petrobrás, intima, não o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, mas o sindicalista, coordenador do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros, Emanuel Cancella “para prestar depoimento na condição de investigado”.

    A intimação para Cancella é por:  (…) Possíveis práticas de crime contra a honra de servidor público federal…” A audiência de Emanuel Cancella é nessa quarta, na Procuradoria, 14, ás 14h, na Nilo Peçanha, 31, sala 806, centro do Rio.

    Entendemos que tal intimação busca amordaçar o sindicalismo, cuja maior característica deve ser a altivez, liberdade de questionar,  lutar pelos direitos trabalhistas, por justiça, soberania nacional e popular.

    Solicito ao ilustre senador e companheiro um pronunciamento na tribuna do Senado, questionando tal notificação e uma carta ao Poder Judiciário pedindo esclarecimento.

    Outrossim, solicito sua honrosa presença no lançamento de livro de minha autoria, A OUTRA FACE DO JUIZ SÉRGIO MORO que será lançado no Rio de Janeiro, até o fim do corrente ano. 

    Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016       
                              

    Autor: Emanuel Cancella, – OAB/RJ 75 300 

    Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)

    (Esse artigo pode ser reproduzido livremente)

    OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

     https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella

     http://emanuelcancella.blogspot.com.

     

     

     

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