intervenção federal no Rio de Janeiro

As várias participações das Forças Armadas em diversos eventos no estado do R.de Janeiro -Com resultados satisfatórios(embora em curto período),habilitaram-na,a mais esta missão!.Sobretudo,quando o estado através dos seus entes,revelaram-se incompetentes e ou incapazes de controlar a criminalidade.Não restando outra alternativa.No meu modesto ponto de vista.

Fanfarrão…….
essa

Fanfarrão…….

essa linguagem eles entendem……

Os inimigos……………..

Fico matutando quem seriam os inimigos…….os pobres e favelados com certeza, mas gostaria de chamar a a atenção para outros possiveis inimigos da turma do golpe……..O MTST?MST?Se a CUT chamar uma manifestação no Rio, vão virar o inimigo tambem?E se o Lula decidir fazer uma caravana no Rio de Janeiro?Vira inimigo?O Psol, com todos os Caetanos e Paulas, vai em que categoria………é zona sul……. mas tem o Boulos no meio…..são inimigo?Finalmente, chego a conclusão que somos nos todos, os que temos a esperança(vã talvez?) de ter um pais de verdade, independente e justo, somos nos os inimigos………

Justiça e repressão

No andar de baixo, pela falta de investigação policial e de “inteligência”, pela falta de interesse da “justiça” em se apequenar (como deve pensar a ministra Carmem Lúcia) o crime e a culpa já estão decretados, de modo que a policia parte para o enfrentamento sumario, agindo diretamente na repressão. O pobre é tratado a bala, com mandato coletivo, no “atacado”. Os juízes são poupados de ter que gerar ações legais e administrativas em relação a criminosos pobres e favelados (dá muito trabalho e não “compen$a”, pois não rola dinheiro para os advogados). Para muitos, com uma perna já em Miami, problema de pobre é caso do exército, pois não são apenas criminosos, mas inimigos de classe.

Já que o governo golpista
Já que o governo golpista alega que quer acabar com a violência, irão investigar porque os bandidos tem armas de uso restrito do exército? Como será q conseguem esse armamento? Compram pela Walmart?
Hipocrisia total

Um dos truques ideológicos

Um dos truques ideológicos mais marotos do capitalismo e dos capitalistas é impor a ideia de que a Democracia é um valor universal, e que assim sendo, ela se instala em sociedades diversas da mesma forma.

O motor da fraqueza ou força das instituições, da estabilidade política e social, assim como os níveis de letalidade violenta das sociedades de cada nação tem a ver com os níveis de desigualdades a que estão expostas.

Isso vale tanto para a Democracia quando para as questões de segurança pública, aliás, nem se pode dizer que há uma “democracia” em locais onde a violência é tamanha, e claro, atinge tais sociedades pelo mesmo viés hierárquico de classe. 

Não à toa, cada intervenção anti-democrática ao longo da História das Nações sempre ganhou um nome pomposo de defesa da “democracia”, das “instituições”, “da normalidade”.

Assim como cada medida autoritária no campo da segurança sempre obedeceu a um rito de falácias para justificar a supressão de direitos em nome da chamada “paz social”.

Em tempos recentes, em 1964, foram assim que os editoriais da mídia assassina e cúmplice brindou os gorilas fardados.

Nessa parte setentrional do mundo, a América Latina, as noções de liberdade democrática, Estado de Direito, direitos civis, etc, sempre foram manipuladas para que ficassem dentro dos limites de uma ordem estabelecida: ricos se locupletam e pobre se estropiam!

Essa lógica contamina, claro, todo o aparato de Estado, desde a coleta de lixo, passando pelos serviços básicos (escolas e hospitais) até a natureza das polícias até o judiciário.

O resultado é sempre óbvio: pobres e pretos segregados, presos e/ou mortos, e ricos soltos e lucrando horrores com os resultados dessas desigualdades.

Sendo assim, não entendo o susto com a chamada “intervenção”.

Na verdade nós nunca vivemos, salvo pequenos intervalos, em um ambiente diferente do que está sendo celebrado pelos cachorros da mídia e seus sócios como “solução” para os problemas do RJ.

O Brasil e os seus vizinhos desde que se tornaram independentes, nunca gozaram de um período de mais de 50 anos de Democracia, considerando como “democracia” a noção básica de alternância de poder por diferentes grupos, ou seja, toda vez que o resultado das eleições ameaçou (pelas urnas) a estrutura de poder vigente foi dado (ou tentado) alguma espécie de golpe.

Nenhum governo de esquerda eleito democraticamente na história da América Latina fechou congressos ou rompeu a chamada ordem constitucional, ainda que estivesse em condições para fazê-lo.

Nem a Venezuela, onde os sicários e cretinos da mídia usam como exemplo de autoritarismo, houve ameaça a eleições ou fechamento das casas parlamentares.

Então vamos combinar, nós já nascemos e vivemos sob intervenção desde sempre.

E o que isso tem a ver com segurança, e o que a segurança tem a ver com as eleições que se aproximam?

Vamos lá:

– Primeiro e antes de mais nada, ninguém dá um golpe, alijando uma Presidenta eleita legitimamente, com um processo fraudado para devolver a administração e correr o risco de que sejam desfeitas as medidas de desmonte e entrega do país;

– Depois é bom analisar uma questão específica, porém primordial: Lula…penso também que ninguém promove um processo ilegal para condenar alguém e deixá-lo solto…

Vou arriscar um palpite sádico: A prisão de Lula vai ser decretada em agosto, para comparações óbvias com outro personagem odiado pelas elites: Vargas.

O que tem trazido insônia aos carrascos togados de Lula é a reação popular ( medo dela).

Não se sabe ao certo o que acontecerá, porque para espanto de todos, apesar de extremamente bovino e resiliente, o apoio a Lula permanece intacto, que se reflete inclusive em seu poder de transferência de votos.

– Aí que entra o RJ e a palhaçada verde-oliva…

Não sei se a constituição permite eleições durante decreto de intervenção, mas como a justiça e a constituição (assim, ambas com letra minúscula, do tamanho ao qual foram reduzidas) agora são torcidas e distorcidas ao sabor da quadrilha que ocupa o governo federal (e de seus donos dos EUA), certamente teremos alguma nova interpretação para colocar o estado de intervenção como motivo para cassação das eleições e uma prorrogação dos mandatos já vigentes.

Se tal tese não colar, os “golberys” de temer não hesitarão em baixar um decreto de estado de defesa com esse objetivo.

Mas como?

Ora, é só olhar as entrelinhas:

– O golpista da justiça disse antes (lá atrás, lembra?) que a corrupção é o problema endêmico da polícia fluminense (ele só esquece o helicóptero de pó do senador e a pf ou a declaração do chefe da pf para arquivar a investigação sobre o vampiro-golpista);

-Tais declarações se juntam as teses dos “mandados no atacado”.

Todo mundo sabe que a mistura da piora dos níveis e indicadores sociais com a caça às bruxas nas polícias do RJ, derivando no aumento da violação dos já precários e pálidos direitos dos pobres favelados, vão aumentar a violência níveis explosivos;

-Ora, justamente essa piora e o suposto “fracasso” da intervenção vai justificar o que? Bingo, mais intervenção, agora com o sentido amplo de impedir o funcionamento das “instituições”, porque elas (as instituições) estão ameaçadas pelo caos instalado.

Lembra do começo do texto? Dar o golpe da Democracia dizendo que é para protegê-la?

Esse truque chamado “intervenção” tem alvo já delineado…dar errado para dar certo…

Aumentar a tensão para dar o golpe final: a interdição das eleições de 2018 com a prorrogação dos mandatos atuais…

Veremos…

bananaland com manifestoches

Fica temporariamente por tempo indeterminado a lei do “ventre livre”.