Jornal GGN – A disputa da eleição municipal começa com a suspeita de partidos simularem reuniões para estabelecer os critérios de divisão do fundo eleitoral, a maior fonte de recursos para quem vai disputar os cargos de prefeito e vereador.
Levantamento elaborado pelo jornal Folha de São Paulo aponta que pelo menos quatro partidos encaminharam documentos semelhantes ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que indica a suspeita de que partidos tenham burlado exigências legais.
Um exemplo citado é o do PSL, que apresentou uma ata com trechos semelhantes ao de uma reunião do PL, realizada quase um mês antes – inclusive em erros de português. O partido presidido por Luciano Bivar terá a maior parte dos recursos neste ano, quase R$ 200 milhões, por conta da votação que elegeu Jair Bolsonaro como presidente da República.
Para que cada partido receba os recursos do fundo eleitoral, é necessário reunir os dirigentes e que seja aprovada uma resolução com os critérios a serem usados para o repasse das verbas. Toda a documentação deverá ser enviada ao TSE, e divulgada nos canais de comunicação. A eleição irá dividir R$ 2,035 bilhões em verbas públicas aos partidos.
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Nesse 4 casos o TSE deveria tomar a decisão de suspender os repasses imediatamente, pois não se trata de equivoco, mas de má fé de formação de quadrilha para assaltar o dinheiro público.
O Dinheiro escoa pelo ladrão. Literalmente. Falta dinheiro para que? Falta dinheiro para quem? A Indústria da Miséria Tupiniquim destes 90 anos beira à surrealidade. Pobre país rico. Saindo do coma quase secular, percebemos alguma reação. Modesta, mas existente. Mas de muito fácil explicação.