Jornal GGN – O empresário e pastor Edson Torres não foi encontrado para depor ao tribunal que analisa o impeachment de Wilson Witzel, governador afastado do Rio de Janeiro, embora ele tenha procurado o Ministério Público Federal (MPF) em setembro para 2020 para confessar sua participação no esquema de desvio de recursos da Saúde.
De acordo com o jornal O Globo, Torres foi apontado como operador do Pastor Everaldo e, na ocasião, explicou como funcionava o esquema de corrupção, em depoimento que embasou uma das denúncias contra Witzel no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na ocasião, Torres explicou que o grupo ligado ao Pastor Everaldo montou uma “caixinha da propina”, que teria arrecadado cerca de R$ 50 milhões em espécie em vantagens indevidas entre janeiro de 2019 e julho de 2020. O relator do impeachment, deputado Waldeck Carneiro (PT), considera Torres testemunha chave do processo e deveria ter sido ouvido em 17 de dezembro, mas desde então ele não foi encontrado.
Após três tentativas de intimação do pastor, Carneiro solicitou nesta quinta-feira (07/12) que o tribunal acione os sistemas de informações eleitorais, do Judiciário e de integração de informações em segurança para que Torres seja localizado para depor.
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Esta turma, nem Jesus salva
Vamos no popular: “Deu linha na pipa”.
Talvez se procurarem em alguma cova rasa covid19
possam encontrar o corpo pastoral sem nenhuma infecção.