Jornal GGN – A investigação que levou Wilson Witzel (PSC) a ser afastado do governo do Rio de Janeiro apontou sinais de um suposto esquema de propina paga a desembargadores da Justiça do Trabalho no estado.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) revelaram que Witzel tentou incluir a Secretaria de Saúde num esquema pré-existente no TRT-1 (Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região), no que seria um braço de propina. O esquema não se concretizou.
O PGR afirma que a ligação entre o governo do estado e o tribunal foi o desembargador Marcos Pinto da Cruz, citado a partir da delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos – onde, segundo Santos, Cruz o procurou para que dívidas trabalhistas de organizações sociais fossem pagas diretamente à Justiça, o que agilizaria o pagamento de dívidas das entidades e o recebimento de “restos a pagar” do estado.
O esquema só não se concretizou por conta de uma divergência a respeito da divisão da propina com o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo – apontado como um dos coordenadores do esquema de corrupção no estado.
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