Paulo Guedes descarta renda básica aos brasileiros

Ministro diz que governo vai promover empregos, e que apenas 6 milhões serão favorecidos por programa que vai substituir Bolsa Família

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Alan Santos/PR

Jornal GGN – Dentre os 38 milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade, e que só foram vistos por meio do programa de auxílio emergencial, apenas seis milhões devem ser atendidos pelo programa que vai substituir o Bolsa Família, o que vai aumentar o número de beneficiários para 26 milhões.

A declaração foi feita pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que também descartou a implantação de um programa de renda básica universal. “Estamos desenhando um novo programa, mas ele não será de renda básica universal”, afirmou. “Vamos tentar ajudar os outros 32 milhões a conseguirem empregos em um novo sistema trabalhista”, acrescentou, segundo informações do jornal Correio Braziliense.

Guedes falou com estrangeiros na manhã de ontem, durante videoconferência transmitida pela Fundação Internacional para a Liberdade (FIL). O ministro ainda criticou os encargos sobre folha de pagamento, classificando-os como “máquinas de destruição em massa de emprego”.

O ministro não deu valores sobre o novo benefício que será pago aos vulneráveis, e nem detalhou como o governo pretende criar medidas para promover emprego – mas atrelou essa iniciativa ao novo encargo que pretende criar para compensar a desoneração da folha de pagamentos.

 

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Inútil esconder as preferências macabras, depois de pinochet prestar serviços ao bolsonaro é muita sorte, para os seus negócios de banqueiro.

  2. Depois de controlar a pandemia, vamos precisar estimular a demanda interna, com aumento da oferta de crédito e principalmente com o aumento das rendas das famílias.

    Vai ser difícil, além da dor da perda de entes queridos, este governo se fizer alguma coisa vai ser tudo errado.
    No momento nos esforços precisam estar voltados para tentar controlar a pandemia.

    Mas no atual ritmo, quando as vacinas e/ou medicamentos estiverem disponíveis, já teremos mais de 200 mortes, e milhões de pessoas que não poderão trabalhar em função dos danos da covid-19,

    De qualquer maneiram a atual pandemia desmascarou os principais sofisma do mercado financeiro e do neoliberalismo econômico no Brasil. Que estado estava falido e impossibilitado de aumentar os gastos públicos, e que os juros da Selic não poderiam cair em função do patamar da dívida pública.

    Nesta pandemia, tanto o governo aumentou os seus gastos, como os juros da Selic estão perto de zero, e negativo considerando a expectativa de inflação para os próximos 12 meses.

    No mais, teremos que estimular a demanda interna depois de controlar a pandemia, e não reduzir o custo da folha de pagamento,
    Além da forte concorrência da china, no mercado externo, muito provavelmente muitas economias irão reavaliar o abastecimento de muito produtos visando a segurança nacional, diante das fragilidades demonstradas na atual pandemia.

    Para estimular a demanda externa precisaremos aumentar o salário mínimo, os gastos públicos, e um programa de financiamento habitacional que viabilize o aumento dos gastos das famílias;

    Por exemplo oferecendo um plano de financiamento com a primeira prestação a ser paga a partir do vigésimo quinto mês, além de estimular a construção civil, aumentaria consideravelmente a capacidade de consumo dos novos moradores;

    Certamente a manutenção dos juros da Selic no atual patamar, facilitaria e muito a elaboração de um plano habitacional.

    Mas como já foi dito várias vezes, nada podemos esperar deste governo, senão o aprofundamento da depressão e do desemprego.

    O Brasil precisa caminhar rapidamente para um salário mínimo de pelo menos R$ 3.000,00 por mês.

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