
A Polícia Federal aguarda a cooperação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o DOJ, para saber se Jair Bolsonaro usou cartões de vacinação fraudulentos em sua entrada naquele país, em dezembro de 2022, após perder a eleição presidencial.
Os agentes federais apresentaram nesta terça (19) o relatório de mais de 200 páginas em que pede indiciamento de Bolsonaro e mais 16 pessoas por inserção de dados falsos no sistema de informação do Ministério da Saúde e associação criminosa. Entre os indiciados está o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, que delatou o caso à PF.
“A investigação aguarda os dados decorrente do Auxilio Jurídico em matéria penal solicitado junto ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos – DOJ, que podem esclarecer se os investigados fizeram uso dos certificados de vacinação ideologicamente falsos quando da entrada e estadia no território norte-americano, podendo configurar novas condutas ilícitas”, diz o relatório do indiciamento.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu 15 dias para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, analise o trabalho da PF e decida se irá apresentar uma denúncia.
O senador Humberto Costa (PT) anunciou no X, antigo Twitter, que Gonet receberá uma comitiva de parlamentares na noite desta terça, para avaliar se irá desarquivar o relatório da CPI que pediu o indiciamento de Bolsonaro.
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