Planalto não quis explicar presença de Flávio em encontro com corregedor

No mesmo dia em que o encontro entre Jair, Flávio e corregedor do CNJ ocorria em Brasília, a defesa do senador acionava a Justiça, pela terceira vez, para suspender o caso Queiroz

Jornal GGN – Estava na agenda oficial de Jair Bolsonaro um encontro, na quinta (30), com o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. A surpresa ficou por conta da presença até agora injustificada do senador Flávio Bolsonaro, exatamente no momento em que sua defesa tenta paralisar as investigações do caso Queiroz, e acusa a operação no Rio de Janeiro de fazer perseguição política.

Segundo a assessoria do corregedor, a audiência com Bolsonaro tinha um motivo: entrega do convite para o Fórum Nacional das Corregedorias (Fonacor), que ocorre nos dias 26 e 27 de junho, em Brasília. Mas o Planalto se recusou a explicar o que Flávio fazia na reunião.

Procurada, a assessoria da Presidência se negou a prestar esclarecimentos, informou o Estadão. A assessoria do senador investigado também não retornou os contados.

No mesmo dia, a imprensa noticiou que, pela terceira vez, Flávio entrou com recursos na Justiça para tentar barrar a investigação do caso Queiroz.

O Ministério Público do Rio apura a existência de um esquema no antigo gabinete de Flávio como deputado, batizado de “rachadinha”. Consistia em recolher parte do salário de funcionários (há suspeita de que alguns eram fantasmas) para financiar eleição ou enriquecer ilicitamente. O responsável pela concentração e distribuição ainda incerta dos recursos seria Fabrício Queiroz, homem de confiança e ex-assessor de Flávio.

Há suspeita de que o hoje senador tenha lavado parte do dinheiro com transações milionárias envolvendo imóveis.

Redação

2 Comentários

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  1. alguém daqui tem duvidas que com o que já se sabe, que BOZO, família e muitos ministros (numa democracia cidadã) já deveriam ter sido destituídos e cumprindo cadeia ?

    Afinal, cadê o Queiroz ? Pq os assassinos de Marielle estão sobre proteção FEDERAL, apartados num presídio de “segurança máxima” ? será que a mídia vai conseguir ouvir o Adelio um dia?

    e a coercitiva, não deveria já ter sido pedida e cobrada pelo MPRJ ?

    teatro ..vivemos num imenso circo com alguns sonhando com 2022 ..depois 2026, 30 ..quiçá 34 ou 38 talvez ..no futuro todos estaremos mortos, já disse algum poeta

  2. Esse governo, todo ele, é mesmo um péssimo jogador.
    Já imaginou se amanhã ou depois o processo que até então avança, sofre um retrocesso?
    Mesmo que não tenha sido por influência do CNJ, a mancha está posta e nada vai tirar.
    Por outro lado, a presença do Flávio neste convescote só serve também para acirrar ânimos e radicalizar o espírito de corpo entre juízes e procuradores.

    Bolsonaro poderia conseguir tudo que queria, sem que sei filho, se quer passase perto dessa agenda. Agora ficou complicado.

    Familiazinha mediocre, só valoriza o holofote, qualquer um, não importa de onde venha. Dia desse topam com um trem.

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