Ronaldinho tem casa no Paraguai sem os “documentos necessários”, diz juiz

Juiz usou o fato para negar pedido de prisão domiciliar ao jogador brasileiro

Jornal GGN – O juiz Gustavo Amarilla afirmou nesta terça (10) que Ronaldinho Gaúcho possui uma casa de “800 mil dólares” sem a “documentação necessária” no Paraguai. O fato foi utilizado pelo magistrado para negar o pedido de prisão domiciliar ao jogador brasileiro.

De acordo com reportagem do ABC Color, a casa foi apresentada pelo jogador como “fiança” no pedido de prisão domiciliar.

A propriedade tem 11 hectares e está localizada em Itá Enramada, diz o site paraguaio. “No entanto, os advogados não apresentaram as condições da propriedade, documento oficial emitido pelos registros público paraguaios”, apontou.

Além da questão dos documentos, o juiz afirmou que o valor da casa – 800 mil dólares – é “insuficiente” para servir de “fiança”, perto do fluxo de dinheiro administrado pelo astro do futebol. “O valor é mínimo para a solvência econômica que Ronaldinho poderia ter”, afirmou.

O juiz também apontou que a liberdade de Ronaldinho é inviável neste momento porque poderia resultar em vazamentos ou obstrução das investigações. Além disso, não há garantias de que o jogador não possa tentar deixar o País.

O juiz Sergio Moro entrou em contato com um ministro paraguaio, no último dia 7, para perguntar se Ronaldinho não poderia ser solto. A resposta foi negativa.

Ronaldinho e seu irmão estão presos desde o dia 4 de março, quando foram pegos tentando entrar no Paraguai com documentos falsos. A punição para esse tipo de crime pode chegar a cinco anos de prisão.

Leia mais: A narrativa mais lógica do caso Ronaldinho: lavagem de dinheiro

3 Comentários

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  1. Até o momento, inexplicável o porquê de uma pessoa que nem precisaria de documento para se identificar, é flagrado com um falso.
    Certamente há de haver uma explicação.
    Já a inexplicabilidade de termos eleito um mitosco adolinquente fakemente, digo, presidente, certamente se manterá como um dos maiores mistérios da república.
    E a reparação será duríssima, por pelo menos uma geração.

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