Valeixo diz que Bolsonaro queria ter “afinidade” com novo chefe da PF

A declaração de Valeixo confirma parte do depoimento que Sergio Moro deu em Curitiba na semana passada

Jornal GGN – O ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo afirmou nesta segunda (11) que Jair Bolsonaro o demitiu alegando que não era “nada pessoal”, mas que queria ter “afinidade” com o próximo chefe da instituição. A informação é do Estadão.

A declaração de Valeixo confirma parte do depoimento que Sergio Moro deu em Curitiba na semana passada, quando foi ouvido no inquérito da PGR que apura se Bolsonaro cometeu crime fazendo “interferências políticas” em cargos estratégicos da Polícia Federal.

Moro alegou que Valeixo foi exonerado de ofício, sem seu conhecimento, motivo pelo qual teria desistido de ser Ministro da Justiça. O ex-juiz da Lava Jato saiu do governo Bolsonaro alegando ser “inadmissível” a troca efetuada pelo presidente com o intuito de ter mais controle sobre operações da PF.

Apesar das acusações, Moro negou que Bolsonaro tenha pedido a ele ou a Valeixo acesso a inquéritos em andamento.

Além de Valeixo, serão ouvidos nesta segunda (11) Ricardo Saadi, ex-chefe da PF do RIo, e diretor da Abin, Alexandre Ramagem.

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Redação

4 Comentários

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  1. Quando a desafinação entre o bando foi desencadeada?

    Valeixo tem afinidade com o Moro. O $érgio Moro tem afinidade com sua conje, a qual disse que vê Moro e Bolsovid como uma coisa só, tal a Dona Micheque vê o Terraplanista e o Virusnaro como uma coisa só. Se Valeixo tinha afinidade com o Moro e se o Moro tinha afinidade com o Bozo, logo Valeixo TINHA afinidade com o Bozo.

    Acho que esses meliantes roubaram o Banco Central de Fortaleza

  2. Qual o problema ??? Moro fez muito pior levando para Brasília, para a direção e altos escalões da PF sua trupe e “cosca” de Curitiba. Moro e delegados, que se pontue, com graves suspeitas, autores de incontáveis irregularidades e ilegalidades como conduções coercitivas cinematográficas, escutas ilegais em escritórios de advocacia, escutas ilegais em celas, perseguições, chantagens psicológicas, morte do Reitor da UFSC, destruição da industria de base do país e outras tantas irregularidades. Responsáveis pela indústria da delação, responsáveis por negócios escusos mal explicados. Participação política partidária….etc….

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