Auxílio Brasil não afeta liderança de Lula, segundo Genial/Quaest

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Ex-presidente lidera pesquisa com 45% das intenções de voto; diferença para Bolsonaro segue em 12 pontos percentuais

Bolsonaro x Lula
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil – Daniel Pinheiro/Agência Brasil

O início do pagamento dos auxílios sociais pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) não afetou a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na pesquisa Genial/Quaest: o petista tem 45% das intenções de voto, contra 33% do atual presidente.

Tanto Lula como Bolsonaro viram as intenções de voto subirem um ponto percentual em relação à pesquisa anterior, mas a distância a favor do ex-presidente segue em 12 pontos percentuais.

Os outros candidatos somados apresentam 10% das intenções de voto; votos brancos, nulos ou que não vão votar totalizam 6%, e os eleitores indecisos também somam 6%.

Divulgação: Twitter Felipe Nunes – @felipnunes

Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, a expectativa da equipe de Bolsonaro de reduzir a diferença entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil foi frustrada – “ao invés de diminuir, aumentou de 23 para 30 pts a vantagem de Lula sobre Bolsonaro nesse grupo”.

Enquanto Lula segue com uma diferença confortável no Nordeste (40 pontos percentuais à frente de Bolsonaro), os candidatos estão empatados dentro da margem de erro em outras regiões do país: 4 pontos no Sudeste, 6 pontos no Sul, 8 pontos no Centro-Oeste e no Norte.

Eleitores veem auxílio ‘eleitoreiro’

Em fio no twitter, Nunes destaca duas hipóteses para tal reversão. “A primeira, seria a de que a população não dá crédito a Bolsonaro porque não sabe que ele é o ‘pai’ da proposta. Não parece ser este o caso, já que aumentou quem diz que ele é o responsável”.

Ao mesmo tempo, quase 45% dos entrevistados dão crédito para Bolsonaro quanto à redução do preço dos combustíveis.

Porém, Nunes afirma que a segunda hipótese é a de que Bolsonaro não atrai crédito político “porque os eleitores desconfiam que as medidas não teriam sido feitas para ajudar as pessoas, mas para ajudar na reeleição do presidente. Os dados sustentam essa tese: 62% acreditam nisso”.

Fonte: Twitter Felipe Nunes – @felipnunes

“Apenas os eleitores do presidente dizem acreditar que ele esteja tomando medidas para ajudar as pessoas. Eleitores de Lula e dos demais candidatos acreditam que Bolsonaro esteja simplesmente procurando soluções que ajudam na sua reeleição”, ressalta Nunes.

O levantamento Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 11 e 14 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa tem o registro BR-01167/22.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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