Brasil não é prioridade para o Facebook contra fake news

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em entrevista, cientista de dados diz que o trabalho contra a interferência é menor do que o registrado nos Estados Unidos

Pixabay

O Brasil não é prioridade para o Facebook quando o assunto é combater operações coordenadas de fake news eleitorais, segundo a ex-funcionária da plataforma, a cientista de dados Frances Haugen.

“Eu garanto que há muito menos proteção no Brasil contra tentativas de interferir nas eleições do que nos Estados Unidos”, disse Frances em entrevista à Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo.

Segundo a cientista de dados, o mecanismo desenvolvido pela empresa para detecção de conteúdo eleitoral desinformativo é muito ineficiente – no máximo 5% do conteúdo contém etiquetas que levam a links do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Frances Haugen ressalta que moderação de conteúdo só é levada a sério para os países onde a empresa pode ser alvo de regulação, como Estados Unidos e a Alemanha.

Para que as fake news possam ser combatidas na plataforma, Frances sugeriu a adoção de ajustes que o próprio Facebook sabe que é fácil de ser adotado, como reduzir o número de convites para grupos que podem ser enviados por dia.

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