O relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), protocolou, na noite desta segunda-feira (28), o texto oficial da proposta de emenda constitucional (PEC) da Transição, que deve viabilizar espaço fora do teto de gastos para que o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumpra suas promessas de campanha.
No domingo, Lula (PT) chegou a Brasília (DF) para acelerar a tramitação e negociar a aprovação do texto, que foi apresentado com a previsão de até R$ 198 bilhões de recursos fora do teto de gastos para custear o auxílio de R$ 600 para famílias de baixa renda, o aumento real do salário mínimo e outros investimentos em 2023.
A PEC, no entanto, ainda não começou a tramitar no Senado. Congressistas aliados de Lula buscam coletar as 27 assinaturas de senadores necessárias para que a proposta seja instaurada. Até a noite de ontem, 12 senadores já constavam na lista dos signatários.
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Apoio a Lira
Em meio às negociações para aprovação da PEC, o PT, PCdoB, PV e PSB devem se reunir nesta tarde, às 14h, para discutir o apoio à reeleição de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara.
Os petistas devem considerar a forte influência de Lira sobre o ritmo de análise da PEC. Às 16h30, deve haver uma coletiva sobre a questão.
Haddad se reúne com GT de Economia
Cotado para assumir o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad (PT), se reúne também nesta terça-feira (29), em Brasília, com Guilherme Mello, um dos coordenadores do grupo de trabalho de Economia da equipe de transição.
O ex-prefeito de São Paulo também irá se encontrar com o ex-ministro Nelson Barbosa e com o empresário Gabriel Galíopolo. Não se sabe qual será o tema da reunião.
Coletiva da Educação
Ainda hoje, o grupo técnico de Educação deve apresentar um diagnóstico sobre a área em coletiva de imprensa, às 15h. Os grupos de Mulheres, Saúde, Desenvolvimento Agrário e Cidades também têm agendas internas.
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Agora vai… O PT decidiu legitimar um presidente da Câmara dos Deputados vagabundo que sentou no colo de Bolsonaro, legitimou o orçamento secreto e fez tudo o que podia para dificultar a normalização do Brasil ao sabotar o início do Impeachment contra Bolsonaro. Lira e Bolsonaro são irmãos siameses. Ambos devem responder pelos crimes cometidos nos últimos 4 anos, mas Lira será premiado. Ao que parece o PT está armando a armadilha em que Lula será apanhado. Na primeira oportunidade que tiver Lira iniciará um Impeachment contra o presidente petista, pois obviamente ele não tratará o desenvolvimentismo com o mesmo carinho que demonstrou ter pelo neoliberalismo autoritário.