O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), se manifestou neste domingo (25) sobre os impactos da tentativa de atentado terrorista no Aeroporto Internacional de Brasília, protagonizado por um bolsonarista.
Em meio ao episódio, Dino afirmou que os procedimentos de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) serão revistos. A cerimônia ocorrerá no próximo domingo (1), na capital federal.
“A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”, escreveu Dino, em seu perfil no Twitter.
Ainda ontem, mais cedo, o futuro ministro informou também no Twitter que iria acionar os órgãos competentes de combate ao terrorismo.
“Irei propor que o Procurador Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público constituam grupos especiais para combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável. O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”, afirmou.
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A responsabilidade de Bolsonaro
Diante da tentativa de atentado, Dino ainda afirmou que é “evidente” a responsabilidade “política” de Jair Bolsonaro (PL) no caso.
“A responsabilidade política do Bolsonaro é evidente. Estimulou o armamentismo irresponsável e atos de ataques a instituições. Mas a responsabilidade judicial ainda é cedo para falar“, explicou à Folha de S. Paulo.
Atentado frustrado
O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54 anos, foi preso em flagrante por terrorismo no sábado (24), após confessar que tentava explodir um artefato instalado em um caminhão de combustível, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília.
O homem confessou à Polícia Civil da capital federal que o ato falho foi planejado por bolsonaristas que participam de manifestações no quartel-general do Exército contra o resultado do segundo turno das eleições, que declarou a derrota de Bolsonaro.
Segundo o homem, a instalação da bomba tinha o objetivo de “dar início ao caos” no país. Além disso, as “palavras” de Bolsonaro teriam o encorajado a protagonizar a ação.
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