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Não há pacto político possível com terroristas, afirma o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, sobre o atentado frustrado no Aeroporto Internacional de Brasília.
Neste sábado, um bolsonarista de 54 anos foi detido pela Polícia Civil do Distrito Federal com armamentos, munições e explosivos que tinham por objetivo “chamar a atenção” do movimento que segue acampado na frente dos quartéis do Exército.
Em suas redes sociais, Dino afirma que a equipe de transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está acompanhando o caso, e ressalta a existência de “emulsão de pedreira” – explosivo usado por mineradoras – no artefato apreendido pelos policiais do DF.
Dino ressalta que tais fatos comprovam que os chamados acampamentos “patriotas” viraram “incubadoras de terroristas”.
“O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”, disse o futuro ministro, que elogiou a eficiência da Polícia Civil do DF ao mesmo tempo em que lembrou que “há autoridades federais constituídas que também devem agir, à vista de crimes políticos”.
“Não há pacto político possível e nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores”, afirmou Dino.
As investigações continuam e, segundo o futuro ministro, o delegado Andrei Rodrigues, futuro diretor-geral da Polícia Federal, tem feito o acompanhamento do caso em nome da equipe de transição.
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