
O presidente Lula (PT) decretou na tarde deste domingo (8) intervenção federal no Distrito Federal, em meio a invasão de criminosos bolsonaristas ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o decreto a ordem será mantida até 31 de janeiro, com o objetivo de “pôr termo ao grave comprometimento da ordem pública”.
No documento, Lula também nomeia Ricardo Garcia Cappelli como o responsável pela segurança pública na capital federal. Cappelli é secretário-executivo do Ministério da Justiça, o número dois do ministro Flávio Dino. Confira o decreto:


Lula, que está em Araraquara, no interior de São Paulo, falou a jornalistas nesta tarde em meio ao grave episódio contra a democracia. Com isso, o presidente afirmou que irá retornar para a capital federal.
Durante sua fala, Lula criticou Jair Bolsonaro (PL) e também a ação de segurança do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), que nada fez para impedir a invasão dos Poderes.
O presidente garantiu que os criminosos serão identificados, punidos e ressaltou: “Vamos descobrir quem são os financiadores”.
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Até que enfim Lula se ligou na parada.
Esperemos que tenha esquecido aquela conversa mahatmaghandiana de que o amor venceu o ódio.
Precisamos é de um presidente que defenda o que nos resta de institucionalidade, e não de um candidato a Prêmio Nobel da Paz.
Correta e indispensável a intervenção na área de segurança pública do DF, decretada pelo Presidente Lula nos termos do artigo 34, inciso III, da Constituição Federal. Agora é hora de zelarmos pela rigorosa aplicação da lei, com base em investigações amplas e ágeis. Além disso, é preciso desestimularmos qualquer convocação precipitada de atos públicos em apoio ao governo, para não propiciarmos oportunidades de promoção de confrontos que interessam aos golpistas e terroristas de extrema direita. Tudo o que se está assistindo parece ser produto de plano orquestrado. O momento é bastante grave e, por isso mesmo, é preciso manter a calma e adotar as medidas institucionais adequadas.