O Telegram acatou determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e apagou publicação do presidente Jair Bolsonaro que fazia ataques às urnas eletrônicas.
“Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022”, determinou o ministro, segundo informações do portal UOL.
Em decisão assinada neste sábado, o ministro reconheceu que algumas decisões até então ignoradas pela empresa foram atendidas, e deu um prazo de 24 horas para que os comandos restantes fossem executados para impedir a vigência do bloqueio, que seria iniciado nesta segunda-feira (21/03).
Entre as medidas anunciadas pelo Telegram, estão a escolha de Alan Campos Elias Thomaz como representante legal da empresa no Brasil, além da exclusão do post feito pelo presidente Jair Bolsonaro que questionava a segurança das urnas eletrônicas.
O Telegram também se comprometeu a seguir outras medidas, como efetuar o monitoramento manual diário dos 100 canais mais populares do Brasil e o acompanhamento manual de postagens das mídias brasileiras, além de apontar postagens específicas em canais como imprecisas e restringir postagens para usuários banidos por fake news.
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