
Donos de postos de gasolina no Distrito Federal entraram na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao venderem gasolina a preço de custo na região.
Representantes do setor ouvidos pelo jornal Correio Braziliense dizem que a combinação de preços é informal, para não chamar a atenção de órgãos fiscalizadores.
O objetivo é fazer com que os consumidores sintam no bolso a decisão do governo, que forçou o Congresso Nacional a limitar a cobrança do ICMS sobre os combustíveis até o final deste ano – medidas semelhantes têm sido vistas no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A maioria dos donos de postos de combustível no Distrito Federal é apoiadora de Bolsonaro e, para eles, “não há a menor possibilidade” de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que atualmente lidera praticamente todas as pesquisas de intenção de voto, vença as eleições presidenciais em outubro.
E a campanha bolsonarista deve ter um preço para o consumidor após as eleições, com a possibilidade dos empresários “pesarem a mão” nos preços para tentar recuperar lucro e caixa gastos na campanha pela reeleição do presidente.
Enquanto isso, representantes dos petroleiros já repercutem essa estratégia nas redes sociais, nomeando-a como PPL (Preço de Paridade do Lula):
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