#TôComMST: 10 motivos para apoiar o MST

Saiba mais sobre o Movimento popular que fará 40 anos na luta pela democratização do acesso à terra no Brasil!

4º Feira Nacional Da Reforma Agrária, realizada pelo MST em maio, em São Paulo. Foto: Filipe Augusto Peres

da Página do MST

#TôComMST: 10 motivos para apoiar o MST

1. O Brasil é um dos países mais desiguais com relação a concentração de terras no mundo, onde cerca de 1% da população são donos de quase 50% das propriedades;

2. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) existe há 39 anos e luta por Reforma Agrária no Brasil;

3. O Movimento é formado por 400 mil famílias assentadas e cerca de 70 mil famílias acampadas organizadas em 24 estados do país;

4. O MST não invade terras, o Movimento ocupa terras improdutivas para exigir que a terra cumpra sua função social, como está determinado como um direito na Constituição Federal de 1988.

5. As famílias camponesas Sem Terra organizam sua produção de alimentos saudáveis, que é gestionada por mais de 1.900 associações, 185 cooperativas e 120 agroindústrias;

6. Há 10 anos o MST é o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, com grande produção concentrada em assentamentos de Reforma Agrária no Rio Grande do Sul;

7. Desde a pandemia, o Movimento doou mais de 9 mil toneladas de alimentos e 2,5 milhões de marmitas solidárias a populações rurais e urbanos, em situação de fome e insegurança alimentar;

8. Por meio do Plano Nacional Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, as famílias Sem Terra já plantaram mais de 10 milhões de mudas na preservação e regeneração de seus territórios;

9. Com base no método de alfabetização cubano “Sim, eu Posso” e o do brasileiro Paulo Freire, o MST já alfabetizou mais de 100 mil adultos;

10. Há cerca de 2 mil escolas públicas construídas em acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária, que garantem o direito à educação pública para mais de 200 mil pessoas.

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1 Comentário

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  1. Por volta de 1987, quando estava na Faculdade de Direito e estagiava na FNT, trabalhei em diversas ações possessórias e de desapropriação defendendo os “sem terras”. Os processos corriam em Varas Civeis nas cidades do interior de São Paulo (e na Justiça Federal também). Na época o MST estava apenas engatinhando. Nas últimas duas décadas o MST se tornou um colosso político e econômico.

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