Universidades Federais durante os 8 Anos de Governo do PSDB

 

Evolução da matrículas, ingressantes e concluintes no Ensino Superior

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De 2002 a 2012, o número de ingressantes nas Universidades cresceu 91,9%, o número de concluintes cresceu 124,5%, atingindo 1.050.413 formandos. Os matriculados na graduação dobraram, passando de 3,5 milhões em 2002 para 7 milhões! Antes, durante os governos FHC (1995-2002) as universidades federais brasileiras foram sucateadas e sofreram um esfacelamento geral. Vejamos alguns indicadores:

1) Contratação de novos professores: Durante 5 anos (1997-2001) foram proibidas quaisquer contratações de professores, ao mesmo tempo que mudanças nas leis sobre as IFES levaram a uma enorme quantidade de pedidos de aposentadorias precoces;

2) Vagas: ao longo dos 8 anos do governo FHC não houve qualquer expansão de vagas nas universidades públicas federais, fazendo com que a escala social de acesso ao ensino público e gratuito se verticalizasse cada vez mais;

3) Novas universidades: durante os 8 anos não foi criada nenhuma nova universidade federal;

4) Novos campi: o número de campi federais se manteve inalterado ao longo dos 8 anos de governo FHC;

5) Orçamento: durante todo o governo FHC ocorreram cortes sequenciais de verbas orçamentários, tanto para infraestrutura como para as atividades de ensino, pesquisa e extensão;

6) Salários de professores: por mais de 5 anos os salários dos docentes das IFES ficaram congelados levando a perdas salariais significativas para o conjunto da categoria, obrigando a mesma a desencadear greves em praticamente todos os anos do Governo FHC;

7) Programas de qualificação docente: restrição enorme de bolsas para programação de doutorado e de pós-doutorado visando qualificar melhor a mão-de-obra docente;

8) Bolsas aos estudantes de pós-graduação: restrição enorme de bolsas de estudos, mantendo-se, inclusive, os valores congelados por muitos anos;

9) Bolsas aos estudantes de graduação: restrição enorme de bolsas para estudantes de graduação, especial nas áreas de iniciação científica e de extensão;

10) Programa internacionais de intercâmbio para os estudantes de graduação: nenhuma ação para este segmento estudantil foi implementada ao longo de 8 anos. Ao contrário, até mesmo as poucas bolsas existentes foram reduzidas.

11) Técnico Administrativos em Educação: restrição sequencial de contratações de novos servidores com implicação negativa sobre o funcionamento das universidades;

12) Salários do TAEs: arrocho salarial durante todo período com perdas salariais ao longo dos dois mandatos do governo FHC;

13) Expansão do ensino superior privado: uma política clara de opção pelo ensino superior privado no país, inclusive com o ministro da Educação virando consultor das instituições privadas de ensino superior e do próprio Banco Mundial.

http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2014/10/22/universidades-federais-durante-os-8-anos-de-governo-do-psdb/da Educação virando consultor das instituições privadas de ensino superior e do próprio Banco Mundial.

 

 

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