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Lourdes Nassif
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As matérias para serem lidas e comentadas.

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  1. Desembargadores emendam férias, descumprindo norma do TJ

    Da Coluna A.PARTE do jornal O Tempo, MG:

    Quem não gosta de uma folga no feriado? Os desembargadores do 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não discordam dessa frase. No final do último mês, o colegiado decidiu cancelar a reunião mensal do grupo que estava marcada para acontecer nesta segunda-feira (14). O motivo: prolongar o feriado, já que nesta terça-feira (15) é comemorado em Belo Horizonte o dia de Assunção de Nossa Senhora. A deliberação, no entanto, descumpre com uma regra da própria Corte.

    Leia mais, em

    http://www.otempo.com.br/hotsites/aparte/desembargadores-desmarcam-reuni%C3%A3o-para-emendar-feriado-e-descumprem-norma-do-tj-1.1508300

  2. Esfinge fardada: as Forças Armadas e o Brasil do(s) golpe(s)

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    Esfinge fardada: as Forças Armadas e o Brasil do(s) golpe(s) – Parte II

    Por Núcleo Duro

    Parte II

    – O Comandante, General Villas Boas, o Exército e a sociedade civil.

    – A volta dos temas que nunca saem do ar: a Amazônia, índios, Bolsonaro, Aldo Rebello.

    – FFAA, instituições e posição política: direita, extrema-direita, centro-direita, …?

    – Sucessão: depois do General Villas Boas, quem?

     

    LEIA MAIS »

    http://bit.ly/FFAAvol2

     

  3. Maquinações de Temer para continuar impune

    Brasil 247

    Maquinações de Temer para continuar impune

     

    Por Tereza Cruvinel

     

     

    14 de Agosto de 2017

    Compartilhe no Google +Compartilhe no TwitterCompartilhe no FacebookLula Marques/Agência PT

     

    Temer só quer a Presidência para usá-la como biombo contra investigações por corrupção passiva no caso JBS. Se isso estava claro, mais evidente ficou a partir da defesa que ele andou fazendo, entre os mais chegados, da adoção de um “experimento parlamentarista de transição” já no ano que vem. Aprovado o sistema para vigorar a partir de 2019, ele entregaria o governo a um primeiro-ministro já em 2018.

    Esta fórmula vem ao encontro de outra maquinação de Temer. Ele já pensa em se eleger deputado no ano que vem para preservar o foro privilegiado e assim responder perante ao STF, e não em vara comum, à denúncia de Rodrigo Janot, que a Câmara não arquivou. Com aquela votação que custou a ruína fiscal, os deputados apenas negaram autorização para que ele fosse processado no cargo, sendo afastado por decorrência.

    Para ser candidato a deputado, Temer terá que deixar o cargo. Seus substitutos imediatos, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e Eunício Oliveira, presidente do Senado, vão disputar eleições, estarão impedidos de assumir. A Presidência então sobraria para Cármen Lucia, presidente do STF, que como todo mundo sabe, é uma jurista, não uma gestora.

    Mas este papel seria feito pelo primeiro-ministro experimental, e Cármen seria a chefe de Estado, a rainha da Inglaterra. O premiê poderia ser o próprio Meirelles. Ou quem sabe apareceria alguém capaz de colocar alguma ordem na descalabrada administração federal.

    Estas são as novas maquinações de Temer para escapar da Justiça mesmo depois que deixar o cargo. O homem é capaz de tentar impingir ao país uma experimentação perigosa com o sistema de governo para salvar a própria pele.

    https://www.brasil247.com/pt/blog/terezacruvinel/311665/Maquina%C3%A7%C3%B5es-de-Temer-para-continuar-impune.htm

  4. O Brasil em liquidação para salvar Temer

    Tijolaço

    O Brasil em liquidação para salvar Temer

     

    vendese

    Poder360 traz a lista daquilo que, em pouco mais de um ano, o Governo Temer quer vender para, ainda assim, continuarmos com um rombo gigantesco nas contas públicas.

    Vender e vender correndo, a toque de caixa, sem produzir, sequer, algum benefício para o funcionamento dos serviços públicos.

    Reproduzo a lista escandalosa, ao final do post.

    Nem, assim, porém, as contas estão fechando, porque o país, paralisado, arrecada menos e menos.

    Ao ponto da ex-“feliz” Míriam Leitão ser implacável com o descalabro das contas: A culpa é do presidente Temer.

    A reportagem de Leila Coimbra no Poder360 levanta, porém, um “pequeno problema” nos planos vendilhões, capitaneados por Moreira Franco – aquele de quem Antonio Carlos Magalhães falava ter ouvido de FHC que “não confiava em Moreira para cargos que tivessem cofre”, segundo a Folha .

    É que as grandes empreiteiras, tradicionais investidoras na área de infraestrutura – estradas, usinas, campos de petróleo – que forma o grosso do butim estatal estão quebradas e até devolvendo o que tinham abocanhado.

    Restam, portanto, os estrangeiros.

    E, portanto, o Brasil tem o direito de avisar ao mundo que não haverá segurança jurídica em negócios feitos por um governo sem legitimidade, no apagar de suas luzes (luzes?), por persongaens envolvidos até a medula em episódos, digamos, “maléficos”.

    Veja a lista do Poder360:

    concessões 2017: quanto o governo acha que pode arrecadar

     

     

    tipo de concessãoativodata estimadaarrecadação prevista
    (em R$ bilhões)hidrelétricaSão Simão27.set6,7hidrelétricaJaguara27.set1,9hidrelétricaMiranda27.set1,1hidrelétricaVolta Grande27.set1,3aeroportoGaleão (outorga antecipada)outubro2,1financeiraLoteria da Caixa (Lotex)até dezembro1,0financeiraCaixa Seguridadeaté dezembro5,0petróleo14ª rodada pós-salsetembro1,5petróleo2ª e 3ª rodadas pré-saloutubro7,8––total estimado28,4

     

    As concessões planejadas para 2018:

    concessões 2018: quanto o governo acha que pode arrecadar

     

     

    tipo de concessãoativoarrecadação prevista
    (em R$ bilhões)aeroportofatia da Infraero (49%) em 5 aeroportos10,0aeroportoCongonhas4,0aeroportoViracopos1,9aeroporto3 blocos com vários aeroportos4,0ferroviaFerrovia Norte Sul1,9petróleo3 leilões de petróleo10,0elétricoativos da Eletrobras (geração, distribuição e transmissão)30,0–total estimado61,8

     

    http://www.tijolaco.com.br/blog/o-brasil-em-liquidacao-para-salvar-temer/

  5. Reforma Política em debate

    Carta Maior

    15/08/2017 10:51

     

    Os golpistas têm pressa: precisam votar a reforma até 7 de outubro, para que ela valha em 2018

     

    Tatiana Carlotti

      JOÉDSON ALVES EFE

     

    Em meio ao desmonte do país, as eleições parlamentares de 2018 trazem uma oportunidade única: a mudança do atual Congresso Nacional. Não à toa, os golpistas pressionam pela adoção do distritão, inserido na proposta de Reforma Política (PEC 77/2003), aprovada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados na última quinta-feira (10.08).
     
    A PEC ainda será discutida no plenário da Câmara e do Senado. Os golpistas têm pressa: precisam votar a reforma até 7 de outubro, para que ela valha em 2018, quando serão eleitos 1.059 deputados estatuais, 513 deputados federais, 54 senadores, 27 governadores e, claro, o presidente da República.
     
    Com a adoção do “distritão”, o atual modelo de eleição proporcional seria substituído pelo majoritário. Hoje, um parlamentar é eleito a partir de um cálculo que leva em conta os votos que ele recebeu e, também, os votos totais destinados à determinada legenda ou coligação.
     
    Com o distritão, exclui-se o coeficiente eleitoral e só são contabilizados os votos individuais. Neste sentido, sua adoção enfraqueceria os partidos políticos e fortaleceria o candidato individualmente. Ao mesmo tempo, a renovação do Congresso ficaria prejudicada, na medida em que os candidatos que vão para a reeleição têm muito mais chances de se elegerem.
     
    Parlamentares do PT, PCdoB, PDT, PR, PSOL, PHS e PRB lançaram uma frente contra o distritão no Congresso. O deputado José Guimarães (PT-CE) destaca, no site do PT, que se trata de uma frente ampla e suprapartidária do legislativo, composta por parlamentares que defendem financiamento, cláusula de desempenho, fim das coligações partidárias e renovação do atual sistema visando uma transição para o futuro.
     
    Polêmicas
     
    Sugerido por Eduardo Cunha, o distritão foi rejeitado na Câmara dos Deputados em 2015, mas foi incluído e aprovado pela Comissão. Além dos partidos e forças de esquerda, a medida vem sendo rechaçada por cientistas políticos e advogados e até mesmo pelos procuradores da Lava Jato.
     
    Para passar o distritão, os golpistas vendem sua transição para um modelo distrital misto, que valeria para as eleições parlamentares de 2022. O voto distrital misto permite que o eleitor vote no candidato do distrito e, também, em uma lista pré-determinada, divulgada pelos partidos políticos. É eleito o primeiro candidato de cada distrito e, também, os parlamentares dos partidos mais votados.
     
    O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Congresso, sustenta que o TSE teria dificuldades em criar os distritos eleitorais nas eleições do próximo ano. “Deve ser votado o distritão em 2018, mas, na mesma cláusula do distritão, já tem a definição de que a próxima eleição se dará com o voto distrital misto”, promete. Quem, nesta altura do campeonato, acreditaria em promessas como esta?
     
    Outro ponto polêmico diz respeito à cláusula de barreiras. Segundo a proposta, para que os partidos possam ter acesso ao fundo partidário, tempo de TV e liderança na Câmara e no Senado, seriam necessários 2% de votos para deputado federal em 14 estados brasileiros. Em seu site, o PSOL qualifica a proposta como o “ovo da serpente” da atual reforma.
     
    “Há medidas alternativas sendo negociadas, mas toda cláusula de barreira é um ataque à livre organização política, direito fundamental a ser defendido no país. Há outras formas de diminuir o fisiologismo dos partidos de aluguel, como o próprio fim das coligações proporcionais”, afirma a legenda.

     
    No portal Vermelho, do PC do B, Haroldo Lima, membro da Comissão Política do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil e ex-deputado federal pela legenda,  destaca que “a resistência democrática sempre impediu que a [cláusula de barreira] fosse aplicada nos termos previstos”.
     
    A cláusula de barreira de 5% ingressou na vida política brasileira como a “cláusula de barreira de 10%, da Constituição de 1967, outorgada pela ditadura; evoluiu para a cláusula de barreira de 5%, da Constituição de 1969, da Junta Militar; e foi confirmada, anos depois, pelo Pacote de Abril de 1977, do general Geisel, o mesmo pacote que fechou o Congresso e criou os senadores biônicos”, aponta.
     
    Em sua avaliação, “a batalha está em curso, mas, derrotar o “distritão” no plenário da Câmara dos Deputados, talvez seja dos objetivos mais importantes que as forças democráticas teriam que cumprir”.
     
    Financiamento público de campanha
    Outra polêmica, particularmente incensada pela mídia, é a criação do Fundo Especial de Financiamento da Democracia. Este fundo seria administrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e composto por 0,5% da soma das receitas tributárias do governo. O valor destinado exclusivamente para financiar as campanhas eleitorais dependeria da receita fechada 12 meses em relação ao junho anterior à eleição. Em 2018, por exemplo, seriam investidos R$ 3,6 bilhões.
     
    A proposta garante a manutenção do Fundo Partidário –  em torno de R$ 800 milhões atuais – e outros recursos financeiros definidos por lei. Em relação ao Fundo, 2% seria dividido igualmente entre os 35 partidos e o restante (98%) de forma proporcional à votação que seus candidatos a deputado federal obtiveram nas eleições de 2014.
     
    A medida vem sendo apresentada como uma alternativa de financiamento das eleições no país, após a proibição do financiamento privado de campanha, conquistada em 2015, apesar de todos os esforços contrários do ministro Gilmar Mendes. Segundo reportagem do DW Brasil, 188 países contam com algum tipo de financiamento público, como Alemanha, Estados Unidos, México e França.
     
    A reportagem, inclusive, considera a importância do fundo na diminuição da interferência eleitoral nas eleições, mas alerta sobre a necessidade de haver outras fontes de financiamento evitando “dependência excessiva do Estado” e, sobretudo, uma “fiscalização severa”. Sobre a questão, vale destacar o alerta do cientista político Pedro Cavalcante, em artigo publicado no GGN.
     
    Segundo ele, a assimetria do poder econômico nas eleições ainda permanece, na medida em que a proposta permite doações de pessoas físicas ou autofinanciamento dos candidatos em até 10% da renda declarada no ano anterior.
     
    “Enquanto o grande empresário ou ruralista poderá doar milhões a sua campanha, as doações de representantes de segmentos menos abastados se restringem ao fundo público ou às doações individuais, historicamente irrelevantes no Brasil”, avalia.
     
    Ele lembra, também, que em 2016, por meio de doações pessoais de seus executivos, as empresas continuaram financiando campanhas de prefeitos ou vereadores.
     
    Outras medidas
    A reforma política em debate nesta semana também mexe com o Judiciário. Uma das propostas é a adoção do mandato de dez anos para ministros do STF, do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais superiores. Cargos hoje, praticamente vitalícios, ao permitirem que seus titulares permaneçam até os 75 anos de idade.
     
    Os 10 anos de mandato valeriam apenas para novos ministros. Já nos tribunais de contas estaduais e municipais e nos tribunais regionais federais e do estado, o mandato seria de quatro anos.
     
    Também está em discussão a extinção dos cargos de vice-presidente da República, vice-governador e vice-prefeito; e dos suplentes dos senadores. Uma pauta retirada pelos parlamentares durante a votação da Reforma na Comissão, mas incluída novamente pela oposição.
     

    Créditos da foto: JOÉDSON ALVES EFE http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Reforma-Politica-em-debate/4/38671&utm_source=emailmanager&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim_Carta_Maior_15082017

     

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