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sexta, 10 de maio de 2024
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Sérgio Moro “vota” no Supremo por regra de prisão em 2ª instânci
Tijolaço
Sérgio Moro “vota” no Supremo por regra de prisão em 2ª instância
Por Fernando Brito · 26/08/2017
Sérgio Moro pode ser um autoritário, mas energúmeno só é quando se trata de defender o autoritarismo judicial.
Chamou, hoje, num congresso em São Paulo, que a decretação automática de prisão logo após a decisão de segunda instância foi “a principal reforma geral da lei processual penal”.
Reforma na lei?
Doutor, o senhor não é burro e sabe que reforma na lei só pode ser feita por via legislativa e não houve nenhuma “mudança na lei processual penal” que o determinasse.
Houve uma decisão do STF, por 7 a 4, no auge do “policialismo judicial”, que já caiu para 6 a 5 num segundo exame e está sujeita a ser revista.
O que, embora disso se aproveitem para enganar os tolos, faça-se confundir isso com os repetidos “habeas corpus” concedidos por Gilmar Mendes.
Eles não se referem a condenados em 2ª instância, sequer a condenados em 1ª instância. Referem-se a pessoas em prisão temporária, o que está na lei faz muito tempo.
Nada, aliás, impede que um condenado possa ser preso até mesmo antes, durante e depois de seu primeiro julgamento, desde que haja motivos sólidos de ameaça à lei, risco de fuga, continuidade delitiva. Clamor público, como está sendo feito, não está nem nos códigos, nem na jurisprudência, até pelos riscos de que juízes midiáticos a usem para se promoverem como “justiceiros”.
O que Moro defende, ao contrário de ser uma aceleração e aprimoramento do “fazer justiça” é o contrário.
Cada prisão em segunda instância, arrazoada ou não, vai virar objeto de “habeas corpus” e, como já ocorreu em pelo menos dois casos, sujeita a ser revogada por um único juiz.
Exatamente como faz, sob crítica geral, o infame Gilmar Mendes.
http://www.tijolaco.com.br/blog/sergio-moro-vota-no-supremo-por-regra-de-prisao-em-2/
Caravana de Lula desconstrói do discurso de “rejeição” que a míd
Tijolaço
Caravana de Lula desconstrói do discurso de “rejeição” que a mídia impõe
Por Fernando Brito · 25/08/2017
É povo e mais povo.
Enquanto a mídia se dedica a cobrir as futricas do PSDB e as inexpressivas viagens de João Doria aos salões das elites dos estados do Nordeste – que só chamam alguma atenção porque alguns tolos a dão, com as “ovadas” – a caravana de Lula vai juntando povo, como você assiste aí em baixo, ao vivo, na Praça do Carmo, em Recife.
A direita, despeitada, não deixa sair na mídia convencional.
Nestes tempos de internet, não adianta muito.
No Valor, a consultoria .Map, dedicada ao mapeamento e análise de discussões de temas nacionais por formadores de opinião na imprensa e nas redes sociais, diz que” as andanças dos últimos dias renderam impressionante destaque a Lula”.
A consultoria apurou que a campanha política do ex-presidente pelo nordeste brasileiro, que começou na quinta-feira da semana passada, conquistou 63% de positividade entre os formadores de opinião na imprensa e a população ativa nas redes sociais, na semana terminada na quarta-feira, 23 de agosto. Esse resultado é considerável. “As manifestações de apoio ao ex-presidente, nas redes, têm origem entre o público em geral, mas, principalmente, no compartilhamento dos tuítes do perfil @LulapeloBrasil”, informa a .Map.
As mobilizações contínuas, muito mais que por representarem os movimentos de massa que logo estaremos assistindo, representam um elemento de desconstrução do discurso da mídia de que Lula seria um “campeão de rejeição”, desprezado e rejeitado.
O que a realidade mostra é o contrário do que a mídia diz.
E a verdade ainda é a realidade que se vê, não a versão que se difunde.
[video:https://www.facebook.com/ptnacamara/videos/1186825454751389/%5D http://www.tijolaco.com.br/blog/caravana-de-lula-desconstroi-do-discurso-de-rejeicao-que-midia-impoe/
No golpe, um menino de 33 anos vende o pré-sal, a Eletrobrás e a
Brasil 247
No golpe, um menino de 33 anos vende o pré-sal, a Eletrobrás e a Amazônia
No Brasil pós-golpe, pouca atenção tem sido dada ao papel predatório do ministro Fernando Coelho Filho, que, com apenas 33 anos, age como o maior corretor de riquezas nacionais que já pisou em Brasília; como ministro de Minas e Energia, ele vazou para empresários canadenses a liquidação de um pedaço da Amazônia do tamanho da Dinamarca, colocou a Eletrobrás à venda e mentiu ao dizer que os preços cairiam, além de estar prestes a leiloar o pré-sal; filho do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), denunciado na Lava Jato, ele tenta vender o Brasil, antes que o golpe ou o governo Temer cheguem ao fim
26 de Agosto de 2017 às 11:25
247 – Houve um tempo em que o ministério de Minas e Energia era reservado a quadros técnicos, com visão estratégica sobre o desenvolvimento nacional. Gente interessada em garantir a oferta de energia e a própria soberania do País.
Com o golpe inaugurado em 2016, a pasta foi entregue a um ministro com cara de criança, filho de um político investigado por corrupção da pesada, o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), e que, com sua caneta predatória, age como o maior corretor das riquezas nacionais que já pisou em Brasília.
Trata-se de Fernando Coelho Filho, que, com apenas 33 anos, já colocou à venda a Eletrobrás, um pedaço da Amazônia do tamanho da Dinamarca e se prepara para leiloar o pré-sal. Nada mal para quem parece ter acabado de sair do colegial.
Segundo denúncia publicada neste sábado pela BBC, Fernando Coelho Filho vazou a empresários canadenses o fim de uma gigantesca reserva mineral na Amazônia, que seria aberta à exploração mineral (leia mais aqui).
Foi também quem ele quem anunciou a venda da Eletrobrás e mentiu ao prever queda das tarifas. Poucos dias depois, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o desmentiu, apontando que haverá aumento de, no mínimo, 16,7% nos preços (leia aqui).
O próximo passo será a venda do pré-sal, em que a Petrobras de Pedro Parente dirá não ter interesse na maioria dos blocos.
Em todos esses movimentos, estarão as digitais de Fernandinho, um ministro que é a cara do golpe – um regime que vendeu com a soberania brasileira por um punhado de dólares em tenebrosas transações.
https://www.brasil247.com/pt/247/economia/313932/No-golpe-um-menino-de-33-anos-vende-o-pr%C3%A9-sal-a-Eletrobr%C3%A1s-e-a-Amaz%C3%B4nia.htm
5 milhões
é o valor da venda de sentença pelo amigo do traficante e esposo da ladra
Em caravanas com Chico
aravanas é o 38º álbum de Chico Buarque. A canção quer dá nome ao novo trabalho tem como tema os povos que migram em fuga dos dilúvios regionais e internacionais, numa sugerida e abrasileirada relação entre Arará (povos de pescadores e caçadores do Pará) e Ararat (onde aportou a Arca de Noé).
Musicalmente, diferente de Tua Cantiga – composta em parceria com Cristóvão Bastos e melodicamente prima-irmã de Sinhã, com João Bosco – que remontam a Bach e conjuntos harmônicos popularmente assimiladas pela tradição, As Caravanas move-se da linha da canção Subúrbios, do álbum Cidades (1998), numa articulação pautada pelo imprevisto da novidade e invenção sonora.
Semanticamente, os subúrbios, com seus problemas e exclusão se funde a uma questão maior, a imigração provinda dos países arrasados pelas espoliação econômica, social e humana. Da arca de Noé, passando pelas caravelas de escravos, a crônica de um Brasil passado e atual. Entre aquele que aqui vive e o que chega em busca do Jardim de Alá, a representação do espaço privilegiado, do preconceito de classe, violência e intolerância quando desembarca na praia de Copacabana.
A conotação poética prolifera os sentidos. O mar azul pode encher os olhos… mas claramente, de tristeza. Neste âmbiro, o poeta, como um alucinado que ouves vozes, se desdobra sonhando a alma do outro.
Do discurso reacionário “tem que matar, tem que morrer”, insulado pelas crenças e pelo “ouvir dizer”, que não aceita a partilha comum, descolado da realidade e da vivência, que vê no corpo do outro ( facões/sacos granadas/picas enormes) o que chega pra foder, o poeta e irônico plantioda reflexão e dúvida: “a culpa é do sol”, dos movimentos da natureza ( diriam os estóicos) que batem na moleira (para quem não atina para responsabilidade e e ética). Aqui, um intertexto com cena do assassinato em O estrangeiro, de Albert Camus.
Absurdo existencial. Coisa da da “gente ordeira e virtuosa que apela pra polícia despachar de volta o populacho” que segue empilhados nos porões, presídios e camburões, nômades, sempre em trânsito e sem lugar.
E os loucos somos nós…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=6TtjniGQqAc%5D