Confiança do comércio cai 14,6% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) recuou 14,6% em fevereiro deste ano, na comparação com fevereiro do ano passado. O indicador alcançou 100,6 pontos e ficou perto do campo negativo: menos de 100 pontos. Pela metodologia da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caso o índice fique acima de 100 pontos, significa que há mais empresários com percepções positivas do que negativas da economia. Menos de 100 significa o contrário, ou seja, que a maioria dos empresários tem percepção negativa da conjuntura econômica.

Segundo os dados divulgados, oito dos nove subíndices que medem as expectativas dos empresários chegaram ao menor patamar na série histórica, iniciada em março de 2011. O principal item responsável pela queda anual da confiança a avaliação do empresários com relação às condições correntes da economia. Em fevereiro, quatro em cada cinco empresários do setor (79,8%) consideram que a economia piorou.

A pesquisa revela um empresariado mais cauteloso e menos propenso a investir. Para 47,1% dos entrevistados, o realinhamento das atividades do setor ao menor ritmo de crescimento das vendas justifica a contração.

Para o economista da CNC Fabio Bentes, uma conjuntura de fatores leva ao aumento do pessimismo no setor. “A menor expectativa em relação ao crescimento real da receita do setor, a elevação dos gastos a partir dos reajustes de tarifas públicas e o encarecimento do crédito deverão levar os empresários a ações mais cautelosas ao longo do ano.”

A desaceleração do mercado de trabalho, o encarecimento do crédito e a inflação levaram a CNC a revisar as previsões do crescimento do volume de vendas do setor de 2,4% para 1,7% ao final de 2015. De acordo com a CNC, a se confirmar essa projeção, esse será “o pior resultado dos últimos 12 anos”, uma vez que em 2003 o volume de vendas no varejo caiu 3,7%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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