Imprensa é fator de instabilidade política, por Carlos Castilho

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

do Observatório da Imprensa

CÓDIGO ABERTO

Os leitores não são idiotas

Por Carlos Castilho

Vocês já notaram que quando alguém é atingido por uma bala perdida, a polícia invariavelmente atribui o fato a um tiroteio entre facções rivais do narcotráfico? A explicação até pode ser verdadeira em casos pontuais, mas a frequência com que é usada gera algumas suspeitas de que passou a ser um clichê para explicar o que dá trabalho justificar, ou esconder a participação de PMs no incidente.

O exemplo é apenas um dos que aparecem com regularidade suspeita nos nossos noticiários envolvendo episódios de violência urbana, que hoje são a base dos telejornais e páginas web de empresas jornalísticas. O crime só não bate o escândalo da Operação Lava Jato, o pessimismo econômico e as fofocas anti-Dilma no noticiário dos jornais impressos, que se especializaram no jogo do poder deixando para as televisões o filão do sensacionalismo.

O recurso regular a explicações batidas e quase automatizadas põe em evidência o fato de que a questão central não é buscar uma solução para o problema, mas simplesmente dar uma satisfação ao leitor, ouvinte, telespectador ou internauta. O público passou a ser um conjunto de idiotas a serem anestesiados por explicações triviais, para não dizer simplesmente enganosas.

Explicar uma bala perdida na cabeça de um menino de dez anos dá trabalho para a polícia porque vai exigir investigar um entre 13 casos do mesmo tipo registrados em menos de quatro dias no Rio de Janeiro, por exemplo. É claro que a polícia não tem condições de checar os detalhes de cada um desses episódios, mas recorrer a uma explicação simplista reproduzida incondicionalmente pela imprensa é sacramentar um procedimento burocrático que não mexe uma vírgula no problema da insegurança urbana.

A imprensa também não tem condições de resolver o problema, mas sua função seria investigar os casos mais representativos e tirar deles as lições sobre como preveni-los. Um caso bem investigado pode fornecer dezenas de lições para a polícia e para os nossos gestores municipais, hoje mais preocupados em arrecadar votos do que em resolver o drama de quem foi alvo de uma bala perdida ao sair de uma pizzaria, por exemplo.

A contabilidade macabra da imprensa sobre as vítimas de balas perdidas em cidades como Rio e São Paulo não acrescenta nada ao dia a dia dos sobreviventes, salvo a sensação de que em algum momento a paciência vai acabar. Se e quando isto acontecer, a imprensa vai reproduzir declarações de governantes, políticos e policiais culpando os vândalos de sempre, os radicais do PT ou, com alguma imaginação, até eventuais seguidores do Estado Islâmico ou da Al Qaeda.

O que se nota é que a reserva de tolerância está acabando, mas ninguém nos círculos tomadores de decisões parece que estar levando a sério os sinais de irritação do público, especialmente nas grandes metrópoles como Rio, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

A imprensa deveria funcionar como alarma avançado da exaustão social, mas prefere ficar apostando neste ou naquele protagonista do jogo do poder. Nossos editores, salvo raras exceções, preferem não olhar para o que rola na periferia e tratam a maior parcela do público leitor, ouvinte, telespectador ou navegador virtual como pessoas desprovidas de capacidade crítica. Eu não sei até que ponto eles estão enganados, mas tudo indica que o que chamamos de audiência finge que concorda, mas no fundo tem seus próprios pontos de vista – que só se manifestam de forma emocional e pouco estruturada nas chamadas explosões populares. Quando o circo pega fogo e o vale-tudo substitui a razão.

Um público como o carioca e o paulista, cujo contato com a violência urbana deixou de ser esporádico para ser institucional, pode ser tratado como idiota durante algum tempo, mas não o tempo todo. Quando a paciência acaba, aí já é tarde demais e a espiral suicida da violência gerando violência passa a vigorar irremediavelmente.

A rotinização da violência pela imprensa tem um limite psicológico determinado pela paracapacidade de tolerar o insuportável. Quando este limite é alcançado, quem primeiro recorrer ao autoritarismo assume o poder, porque oferece à sociedade a ordem e a paz que ela procura, não importa se ela for inspirada pela direita ou pela esquerda. A história está cheia desses exemplos e não é preciso ser nenhum teórico para saber disso.

O papel da imprensa numa conjuntura difícil como a que estamos vivendo é não tratar as pessoas como idiotas incapazes de pensar, mas oferecer a elas os elementos para que possam tomar decisões. Mas se a preocupação com a sobrevivência financeira determina as alianças políticas e as estratégias editoriais, a imprensa perdeu seu papel como fator de equilíbrio social e passa a ser um agente da desestabilização política. 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

14 Comentários

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  1. Outro dia disse ao autor

    Outro dia disse ao autor deste texto pelo Twitter o seguinte: 

    A solução para as monarquias absolutistas foi a decapitação dos reis. Liberté, Egalité, Fraternité só com a morte dos jornais.”

    As palavras dele apenas reforçam o que eu disse.

  2. Como o jornalista é pretensioso…

    …um boato verossímil replicado pelo twitter ou Facebook causa atualmente mais impacto que o Bonner Simpson.

    As editorias escrevem para uma parcela da classe média, basicamente da mesma geração do autor do texto, que são os consumidores das notícias pasteurizadas e embaladas pelos grupos empresariais de informações.

    Quantas pessoas abaixo dos 30 anos, independente da classe social, que vocês conhecem e que assistem ao jornal nacional e leem a veja, a folha ou o globo? Sinceramente não consigo lembrar-me de um… mas quase todos eles possuem perfis no twitter e no facebook, e acompanham canais do youtube.

    Isto para não falarmos naqueles que no passado chamávamos de alienados, os que não estão nem aí para o mundo desabar.

    Cada vez mais a “imprensa institucional” escreve para ela mesma. O mundo da informação mudou, os jornalistas tradicionais com suas colunas, mesmo nos portais da internet, são menos influentes em grandes parcelas da população que um “vlogueiro” do youtube.

     

    1. Mas a origem ainda é eminentemente a mesma rede

      Vc tem bastante razão no que fala, mas com uma ressalva que não a desmente.

      A maioria dos boatos e factóides que se multiplicam pelas redes sociais é produzida por gente que tem origem ou forte alinhamento na militância oposicionista, apoiada ou não (geralmente sim, de formas transversas) pela míRdia, que faz parte e também é suportada por uma REDE de interesses que transcende até as famiglias, redatores e colonistas que a compõe.

      Ou alguém vai nos convencer que os vândalos mascarados presentes nas manifestações difusas (ou não, mas de causas um tanto curiosas, válidas ou não) são “idealistas revoltados” e não pessoal a serviço, sabe-se lá de quem? (nossa Abin é um bibelô de estante e parte da nossa PF e policias locais também compõem esta rede).

      Mas o seu ponto mais válido é que as redes sociais são sim uma nova e eficaz ferramenta de disseminação de ódios fáceis e impensados contra os adversários, interditando o debate entre as partes.

    2. E quando se coloca nisto

      E quando se coloca nisto abaixamento do nível de leitura em geral da população a coisa fica mais desastrada ainda. E mesmo os blogs se não começarem trocar de linguagem, tb ñ haverá que leia

  3. Estratégia é gerar indignação, criar clima de caos e descontrole

    Para justificar poder “salvar”, pôr “ordem” e assumir controle (de que forma fôr).

    A míRdia não está nem aí para “informar”. Muito menos preocupada com quão ridícula possa ser a (des)informação (exs.dos 88 bilhõesde prejuízos de corrupção, faixas ciclisticas vermelhas, navios “inacabados”, não vai ter Copa, etc.).

    Sua taxa de “sucesso” é medida pelo grau de eficácia do impacto sobre o SENTIMENTO coletivo

    Pela emoção sobre (parte d’) o público que, absorto na busca maximizada do seu proprio sucesso (ou sobrevivência), não tem tempo ou espaço para buscar informações consistentes, aquelas que são balizadas, no mínimo, pelo contraditório e pela comparação com os fatos visíveis (aqueles que saltam aos olhos, não os factóides gerados pela própria míRdia).

    No momento, a taxa de sucesso desta míRdia está avassaladoramente alta, pois estão gerando numa parte do público, indignação e ódio contra outra parte do público, independente de quem possa ter razão. Ou dividir razões em algum grau.

    Estão usando de um poder imenso de influência (emocional) para que prevaleçam as “razões” deles, isto é, daqueles que representam, como partícipes do poder de fato. 

    É evidente que esta capacidade de unilateralidade de difusão de “informação” sem possibilidade prática de contestação, a chamada pluralidade (equilibrada, não adianta ter 3 contra 500) é uma enorme ameaça à democracia, já que informação é a (melhor) matéria prima para a opinião, decisão (emoção costuma não ser).

    A democracia supõe e pressupõe diferenças de opinião. Ela sucumbe exatamente quando se interdita o debate entre elas. Hoje, pessoas que não tem têm alinhamento com as posições publicadas pela míRdia monopolista, não conseguem, colocar um adesivo em seu carro sem forte risco de vandalismo.

    Sequer conseguem mais discutir em casa ou com parentes, colegas ou mesmo amigos de longa data, arriscando-se a perdê-los ou ficar isolados. Sem conversa!

    Os exemplos são tantos que vou citar apenas o da desenvolvida Alemanha, cujo povo foi engolfado pela informação da propaganda goebelliana, rendendo-se (emocionadamente) a um ridícula e saudatória fidelidade a um louco.

    Pode-se demonstrar facilmente (matéria para outros posts) que, bem ao contrário, a Petrobrás NÃO está um caos. O Brasil NÃO está um caos. Pelo contrário, com as naturais mazelas de cada um, estão comparativamente bem, tanto em relação a congêneres (empresas e nações até desenvolvidas) como em relação ao passado ou a outras linhas de abordagem política e sócio-economicas.

    Num cenário de crise mundial, estamos ganhando espaço entre as nações, vencendo enormes dificuldades e com muitas outras do passdo e presente a vencer. O papel nobre da oposição e da míRdia seria uma crítica construtiva para aperfeiçoar este processo, destacando também os progressos obtidos, criando um ciclo virtuoso (não ufanismo) de orgulho com pés no chão, de motivção para comemorar vitórias e repensar dificuldades a vencer.

    Ou seja, não se vencem séculos de atraso da noite para o dia.

    MUITO MENOS COM AS MESMAS SOLUÇÕES QUE SE APLICARAM DURANTE ESTES SÉCULOS PERDEDORES, deixando um país de imensas riquezas e privilégios naturais ter índices humanos que ficam muito atrás de nações que não tem uma fração deste potencial, parlhando-se em muitos deles com as nações mais pobres do planeta.

    E são estas soluções (que interessam a uma pequena e priviligiada fração desta nação) cuja prevalência volta a ser disseinada como (o velho) caminho (do “ordenado progresso … deles), sob pena de cairmos num (falsificado) “caotico atraso”.

    E este é o sentimento que se está (falsamente) conseguindo generalizar.

    Como reverter este processo é a chave para não continuarmos condenados a ser uma nação rica e atrasada.

    O já conhecido futuro do passado.

    1. Um belo ponto de vista e de conhecimento da realidade .

      Meu caro , você conquistou meu respeito . Meus parabéns pela análise alinhavada neste belo texto !

    1. ADVARP

      De fato, o que temos aqui é um cartel mídiático cujo efeito politico-informativo é similar ao do Pravda, invertido. Na verdade, muito mais que um simples jornal.

      Em 99% das TV´s, rádios, jornais, revistas, portais de Internet, acrescentando-se assussorias de imprensa, relações públicas e agências de propaganda, temos uma visão e difusaõ politica, social e economica unilateral e monolítica.

      Ligadas a interesses impublicáveis.

      O efeito é tão avassalador que convencem boa parte do público (ô cutádu!) que “bom” pra eles é uma tal de “austeridade”.

      Enquanto seus promotores desfrutam (meriocraticamente, é “claro”) da “austeridade” de suas mansões, fazendas, jatocópteros de “carga”, jatomóveis, cavalos de raça e outras miudezas do sacrifício. Que tanto o deslumbra…

       

  4. Quanto à questão de

    sempre apontar a responsabilidade de quase todos os crimes ao tráfico de drogas, os bocoiós dos traficantes, que se acham espertos, nunca pensam em se livrar da maioria dos crimes que lhes são imputados, com razão ou não, através de uma, digamos “medida administrativa” simples: só vender à vista e em dinheiro de seu “produto”. 

    Com isso poderiam perfeitamente desativar seu “departamento de cobranças”, aquele que age com o método “ou paga ou leva bala”.

     

  5. Assim como não podemos cair

    Assim como não podemos cair no clichê da bala perdida,não podemos criar outro,onde possa haver qualquer indução de que a imprensa seja ftor de desestabilização.

    A imprensa é um pilar fundamental da democracia.

    No entanto,a imprensa precisa ter canais que a façam exercer seu importante papel com imparcialidade,principalmente a parte da imprensa que existe em função da concessão pública,caso contrário,como ressaltado pelo autor do post,a imprensa pode tornar-se,sim,um fator de desestabilização.

    Também,precisamos avaliar que a imprensa,tal qual está posicionada hoje,configura-se o mais fácil canal golpista do establishment mundial,notadamente dos EUA que,sabe-se lá como,conseguem dar as diretrizes para estas empresas atuarem de forma uníssona,sobretudo na América Latina.

    A verdade é que,desde a grande crise de 2008/2009,onde os pequeninos do Sul não foram atingidos pela pneumonia que até hoje afeta os grandes do Norte,fatores (alguns até estranhos)vieram atingindo sistematicamente o Sul,a começar pela deposição de Manuel Zelaya (não que fosse um esquerdista,mas foi  um primeiro laboratório para um novo tipo de golpe),passando pelo “câncer” incial de Chavez (que por milagre ainda conseguiu ser reeleito e garantir seu sucessor),pelo segundo golpe branco,aqui no vizinho Paraguai e pelas constantes crises plantadas nos países mais importantes da AL,Brasil e Argentina.

    É incrível,como países com o mesmo aspecto social,provavelmente os mesmos problemas,como México e Colômbia parecem incólumes a qualquer tipo de escândalo,independente se matam 100 ou 100 mil e isso não pode ser uma coincidência,justamente por estes países não estarem “tão” alinhados com os demais da AL,sobretudo da América do Sul.

    Também,temos de observar que,assim como no ano passado tivemos eleições gerais no Brasil,cujo bombardeio midiático ainda não cessou,este ano teremos eleições para a Assembleia Venezuelana e eleições gerais na Argentina,ou seja,parece que a estratégia é não deixar nenhum dos parceiros respirar  para que seja cravada uma cunha capaz de abrir uma cizânia importante nos insistentes emergentes.

    Isto não tem somente a importância econômica mas,também,militar,já que a grande maioria dos países da AL e dos BRICS já ensaiam uma liberdade em relação a maior potência militar hegemônica do planeta.

    De forma sucinta,podemos dizer que a imprensa não é um fator de desestabilização.Fator de desestabilização é o mau uso da imprensa e a falta de fiscalização por parte  dos governos e partidos políticos.

     

    1. [    A imprensa é um pilar

      [    A imprensa é um pilar fundamental da democracia.]   A democracia cubana, agora até reconhecida por Obama, nunca precisou disto

  6. Vou citar um exemplo de

    Vou citar um exemplo de imprensa comprada ou bandida, os adjetivos ficam ao sabor de vocês leitores. 

    Quando Alckmin  anunciou que iria a Brasília propor a transposição de uma parte do rio Paraíba do Sul, retirando água do RJ em favor de SP, o provinciano governador do RJ abanou o rabinho tal qual um Lulu da Pomerânia, concordando plenamente que se desvie ou retire grande parte da água que abastece  o seu estado, isso num período de plena seca, sem negociar nenhuma contra partida a  favor do povo de seu estado. 

    Ontem, fiquei estupefata, ao ler uma reportagem em um jornal local tratando desse tema, e incutindo no provinciano governador, (com total justiça) a sua vontade de prejudicar a população de seu estado.  Pois bem, dei uma olhada nos comentários dos leitores, e não havia nenhum que aprovasse tal atitude, digna de um provinciano que foi prefeito de uma cidade com vinte mil habitantes, e agora se fez governador de um estado com milhões de almas sedentas de sede e de justiça.  Logo, me preparei para copiar e colar a notícia e enviar para meus contatos, quando o note travou, imediatamente desliguei e quando o liguei novamente, já não havia a sessão de comentários desvavoráveis ao provinciano governador. Fiquei totalmente  pasmada quando vi também que a matéria tinha sido cortada pela metade, justamente a parte que incutia ao desgovernador a concordância em diminuir a vazão de água transferida do RJ em favor de SP.  Notei também, que o compartilhamento da notícia, via face, antes do providencial corte, estava na casa dos novecentos, e que magicamente o jornal fez sumir tanto a parte da matéria desfavorável ao tal governador, quanto o número de compartilhamento (via face) que decaiu misteriosamente, e foi parar no patamar dos setenta.

    Esse é o modus operandi dessa imprensa que somente engana idiotas, incapazes de um raciocínio mais claro e perscrutador, onde heróis viram bandidos e bandidos viram heróis, a critério de seus interesses financistas.

  7. Não temos uma imprensa

    Não temos uma imprensa democr.ática, mas um latifúndio das comunicações, controlado por meia dúzia de famílias que representam os interesses dos de cima, apenas. Daí essa postura editorial  e dos analistas de encomenda que não querem pacificar nem contribuir com o bem geral da nação. Querem dividir, intoxicar as mentes, e criar uma situação insustentável, bem ao gosto das elites nacionais e internacionais. A minoria rica do Brasil mora em Miami, ou em Paris, ou em Londres, e de quando em vez passeiam nos condomínios de luxo aqui no Brasil colônia.

    Burros somos nós que aceitamos essa ditadura latifundiária de uma mídia que nos massacra diariamente. Sem direito de defesa, e sem liberdade de expressão. Essa mesma mídia golpista que pauta a agenda dos poderes constituídos, e que decide o que deve e o que não deve ser discutido no Brasil. A mídia que decide quem deve ser julgado e condenado e quem deve ser absolvido, bastando para isso não falar no assunto. Os juízes brasileiros julgam sob pressão da mídia. O MP, a PF, idem. Ou seja, somos dominados por meia dúzia de famílias que contratam um exército de palpiteiros chamados de especialistas e comentaristas que passam os dias e as noites bombardeando o Brasil com notícias negativas e pessimistas. Até quando?

  8. A imprensa está agonizando…

    A imprensa está agonizando. Só esse mês que passou, recebi dois telefonemas em casa com propostas para voltar a assinar a folha. Hoje quando fui na banca de jornal comprar gibi, uma garota me abordou e me propôs que assinasse a folha. Isso sem contar que essa semana tive que comprar um livre urgente numa livraria, ocasião em que fui abordado por uma pessoa com um colete do grupo abril me propondo assinaturas de revistas do grupo. Com isso, é possível constatar que aos poucos o PIG está perdendo seu poder (isso não quer dizer que não seja uma ameaça).

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