Um novo roteiro para a cobertura universal de saúde nas Américas

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Ministros da Saúde e outros delegados de alto nível de países das Américas acertaram esta semana uma série de ações para avançar rumo ao acesso universal à saúde e a cobertura de saúde na região.

Ao firmarem o novo roteiro, a Diretora da Organização Panamericana de Saúde, Carissa Etienne, destacou a importância do avanço progressivo até esta meta para que todas as pessoas e as comunidades tenham acesso aos serviços de saúde que necessitam, sem temer dificuldades financeiras.

Etienne considerou que se trata de um processo gradual e que cada país seguirá seu próprio caminho e afirmou que o logro desse objetivo não só promoverá bem-estar das pessoas em toda a região, como também contribuirá de uma maneira importante no desenvolvimento de seus países.

O novo roteiro foi resultado da estratégia regional aprovada pelo 53º Conselho Diretivo da OPAS, constituído por funcionários de saúde de norte, sul, América Central e Caribe, reunidos na sede da OPAS em Washington.

Segundo cálculos da OPAS, cerca de 30% da população das Américas não podem ter acesso à atenção devido a razões financeiras, e cerca de 21% se vê dissuadido de buscar atenção por barreiras geográficas.

As pessoas que vivem em condições de vulnerabilidade social, os meninos e meninas, as mulheres, os adultos maiores e as minorias étnicas são os mais afetados por este problema.

Além disso, os sistemas de saúde de muitos países não estão bem dotados para satisfazer as necessidades de sua população neste quesito, com escassez de pessoa capacitado, principalmente nas zonas rurais e remotas, e continuam enfrentando desafios para garantir o acesso a medicamentos e tecnologias de saúde.

Os serviços sanitários de muitos países não se organizam de uma maneira que lhes permita proporcionar uma atenção integral e articulada.

A escassez de fundos públicos destinados à saúde é um desafio para a maioria dos países da região, especialmente os da América Latina e Caribe, onde a despesa média com saúde foi de apenas 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), comparado com os 8% em países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Com informações da ONU

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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