Marillion

Tem como não gostar do Marillion??  Devo confessar que quando da minha adolescência, não passava um dia sem ouvir este grupo..  Acho que ainda estou na adolescência,   pois até hoje  é assim.  Já concordamos que Pink Floyd (paixão do vocalista Fish)é mais que ótimo,  Genesis é muito bom, Rolling Stones é bom,  mas o Marillion, bem, Marillion…. eles foram os poetas do Rock!! Muita gente vai achar que estou louca ao dizer que foram, no passado, mas vou explicar melhor.  Marillion, para mim, existiu só com Fish, o vocalista.  Depois que ele saiu, bem, depois disso, não escutei mais.  Me comportei  como esposa fiel e permaneço fiel até hoje.

Script for a Jester’s Tear  foi o primeiro disco que tive.  Ele foi lançado por volta de 80-82, ou por aí, e foi justamente nesta época que os conheci.  Foi amor a primeira vista.  Músicas bem apresentadas, arranjos lindos, letras impecáveis, solos que arrancavam lágrimas, enfim, não tinha como não gostar. E, quando achava que não poderia ficar melhor vem o segundo album  Misplaced Childhood  com mais  músicas lindas, arranjos, tudo  novo  e melhor.  E, por fim, lançam Clutching at Straws , outro sucesso.  E, assim, termina a fase Fish, com ele deixando a banda.  Uma tristeza para mim e para todos os fãs, fiéis às suas músicas.   A tarefa de encontrar um subtituto não seria fácil.  Fish, era gigante, sua voz potente e marcante, sua presença era essencial. Não  seria esquecido assim tão facilmente.  Continuou uma carreira solo que nunca vi ou ouvi.  Afinal, do mesmo modo que marcou o grupo o grupo o marcou também.  Um sem o outro simplesmente não existe.

Marillion esteve no Brasil, no  início da década de 90.  Já não contava com Fish nos vocais, mas nem por isso deixei  de ver, (primeira e única vez que sucumbi).  Gostava tanto que fui a todos os shows, tanto Rio quanto em SP.  Na época, fizeram parte do Hollywood Rock, um festival realizado sempre em janeiro.  Não foi a mesma coisa, pra mim, que era, antes de mais nada, uma fã de Fish.  Claro que a  ausência  foi sentida, e muito,  mas Steve Hogarth fez de tudo para agradar e agradou. 

Redação

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