Ato na Argentina pede Lula Livre e justiça por Marielle Franco

Dilma Rousseff participará, ao lado de organizações acadêmicas, movimentos sociais, dirigentes políticos, sindicatos, artistas e intelectuais

Jornal GGN – A Argentina pedirá a liberdade do ex-presidente Lula e justiça pelo assassinato da ativista Marielle Franco, em ato público, nesta quinta-feira (25), realizado por centrais sindicais, movimentos e organizações sociais em Buenos Aires, a partir das 18h, horário local, na Avenida Santa Fe.

O ato terá a presença da ex-presidente Dilma Rousseff, ao lado de organizações sociais, como Barrios de Pie, e acadêmicas, como o Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO) e o Centro Cultural de Cooperação Floreal Gorini, além de entidades de direitos humanos, artistas, intelectuais, como o antropólogo Alejandro Grimson e Pacho O’Donnell, e dirigentes políticos da Argentina, como Rodolfo Daer, da CGT, e Victor Santa María do SUTERH.

A campanha que carrega as bandeiras de liberdade a Lula e pela memória e exemplo de Marielle Franco é levantada por um Comitê Internacional intitulado “Lula Livre e Justiça x Marielle”, do qual diversas organizações da América Latina fazem parte.

“O golpe parlamentar contra Dilma Rousseff, que estabeleceu um estado de exceção ainda mais vigente, foi acompanhado da condenação de um inocente, para impedir sua prospecção eleitoral e aprofundar a crise democrática no Brasil. A injusta prisão de Lula, por meio da manipulação da justiça, confirmada com a ascenção do juiz Sergio Moro como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, exteriorizou essa farsa”, diz o chamado ao ato público.

Ao concluir o comunicado oficial, o Comitê destacou que a atual “violência política é outro elemento que enfraquece a realidade do nosso país irmão”, em referência ao assassinato da ativista Marielle Franco, descrevendo como “uma afronta que deve envergonhar a todos nós”, continuou.

A la organización para el acto asistieron dirigentes sindicales, rectores e intelectuales.
Representantes de movimentos reunidos para o ato – Foto: Página12

“O começo do novo século implicou uma nova oportunidade para o nosso continente. O surgimento de governos progressistas e populares foi uma consequência das lutas históricas de nossas sociedades e um desejo coletivo pela construção de melhores realidades. (…) Mas toda ação gera reação por parte daqueles que resistem a perder seus privilégios. Parar as transformações tornou-se um imperativo e as nossas democracias, por formas diferentes das do passado, foram novamente enganadas”.

“O Brasil é um exemplo disso. Como latino-americanas e latino-americanos, nos une a defesa de uma verdadeira democracia no nosso continente. Por isso, é imperativo afirmar ‘Lula Livre’ e ‘Justiça por Marielle'”, concluiu o Comitê.

Redação

2 Comentários

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  1. Esse tipo de ato é uma obrigação de todos os que têm a oportunidade de dirigir alguma entidade ligada ao progresso dos povos trabalhadores, sobretudo dos países tão socialmente injustos, como é o caso do Brasil. Lula precisa e merece, pois ele abriu uma janela de esperança para os que, há séculos, vêm sendo explorados.

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