Nas últimas semanas de 2014 parecia que Dilma tinha mudado. Essa impressão vinha sendo saudada por vários analistas, inclusive da esquerda petista. Dois indícios apontavam para a mudança de postura da presidente: aparentemente havia se convencido de que não basta fazer o discurso do desenvolvimento, mas que é preciso também fazer uma gestão macroeconômica eficaz, principalmente da inflação e da situação fiscal; e sinalizava que daria mais autonomia para seus futuros ministros estabelecendo uma nova relação com o ministério, com mais descentralização e agilidade. Tanto o discurso de posse quanto as atitudes da presidente nos primeiros dias do segundo mandato jogaram um balde de água fria na crença de que a Dilma do segundo mandato seria diferente da Dilma do primeiro mandato.
Comece-se pelas atitudes. O primeiro ato significativo do novo mandato, em termos de medidas concretas, foi anunciado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. O ministro anunciou que o governo enviaria ao Congresso um novo modelo de reajuste do salário mínimo que passaria valer a partir de 2016, garantindo a continuidade de ganhos reais. Contrariada, Dilma impôs ao ministro recém empossado um desmentido através de uma nota pública. Ou seja, Dilma decidiu desmoralizar publicamente seu ministro no segundo dia de seu mandato.
Mesmo admitindo-se que Nelson Barbosa possa ter errado ao adiantar o debate sobre o salário mínimo, não é através da humilhação pública do subalterno que se conserta seu erro. A sensatez, o bom senso e o equilíbrio, algumas das qualidades que um governante prudente deve ter, recomendariam que ele fosse admoestado em reunião interna e que se buscasse uma tática para fazer com que o tema saísse de pauta naturalmente. O que se tem agora é um fato negativo, potencializado pela exigência de Dilma, e um ministro enfraquecido e inseguro em face à humilhação que lhe foi imposta. Em suma: o ministério do primeiro mandato foi medíocre e alguns ministros chegaram a ser quase clandestinos, dado o seu sumiço no noticiário. Ao que tudo indica, Dilma quer que o ministério do segundo mandato continue sendo o ministério do “amém”. A equação é certa: ministério fraco, governo fraco.
Por outro lado, Dilma tomou posse e foi descansar na Bahia. Nenhuma medida concreta, de impacto, foi anunciada. Compare-se sua atitude com a do governador Geraldo Alckmin (e de outros governadores) – possível candidato do PSDB à presidência em 2018. No dia 2, Alckmin reuniu o secretariado, anunciou uma medida de contingenciamento de gastos na ordem de R$ 6 bilhões e chamou a atenção sobre o ano difícil na economia que será o de 2015. Alckmin obteve uma vitória esmagadora no primeiro turno, mesmo com a crise da água. O PT sempre avaliou mal a figura política de Alckmin, embarcando na onda de que se trata de um “picolé de chuchu”. Mas uma das qualidades que o governador tem aos olhos da população é a de que se trata de um político trabalhador, pouco dado às querelas demagógicas, tão comuns a muitos políticos brasileiros.
A atitude de Dilma passa a seguinte falsa imagem à sociedade: está tudo normal, a economia vai bem, está tudo funcionando, está tudo bem. Esta imagem contrasta com a percepção que a sociedade tem do atual momento: a economia está estagnada; a criação de emprego vem se reduzindo de forma acelerada; a inflação está alta, principalmente para os setores de baixa renda; o déficit fiscal de 2014 foi o maior da história; vários setores da economia estão parados; a violência e tráfico de drogas estão descontrolados; a corrupção é generalizada e os serviços públicos são de má qualidade.
O primeiro ensaio que Dilma fez do segundo mandato é a repetição do primeiro. Isto é: a capitulação à normalidade. A história política é cheia de exemplos e os melhores filósofos políticos escreveram textos fortes mostrando que a acomodação à normalidade dos acontecimentos do mundo (o curso do mundo) conduz à mediocridade. No mundo, nada é estável e nenhuma conquista é perpétua. As mais grandiosas obras e as mais gloriosas conquistas se corrompem e declinam. Por isso, os governantes, além de serem prudentes e virtuosos, precisam ser ativos. A corrupção é a doença que degrada os corpos políticos, conduz à mediocridade das situações e estes dois males somados impedem o aparecimento de líderes virtuosos.
Um Discurso Sem Potência
Tanto a história quanto os bons filósofos mostraram também que quando não há líderes virtuosos e fortes no comando do Estado, a luta política recrudesce. O líder fraco não tem capacidade e legitimidade para manter a coesão de suas próprias forças e de impor limites às forças adversárias. Os líderes secundários das forças internas acirram a luta entre si em face do vazio de poder proporcionado pelo governante fraco e as forças adversárias buscam avançar sobre um governo que tende a desorganizar-se cada vez mais. Se Dilma não mudar de atitude, será este cenário que se verá construindo até 2018: uma fragmentação crescente das forças governistas e um avanço cada vez mais organizado e agressivo da oposição.
Faltou ao discurso de posse de Dilma um aceno para uma nova perspectiva de poder. Perspectiva que deveria ser construída e conduzida pelo governo, tendo em vista que, do ponto de vista pessoal, Dilma não poderá mais liderá-la a partir de 2018. O discurso de posse foi mais sobre o passado do que sobre o futuro. E quando falou sobre o futuro, o que se evidenciou foram fórmulas que chegaram ao seu limite.
Faltou ao discurso de Dilma aquilo que os especialistas chamam de “jeremiada” ou que Gramsci chamou de “fantasia concreta”. Isto é: faltaram aqueles ingredientes clássicos dos bons discursos que têm a potência mobilizadora das vontades. O discurso de posse foi mais uma espécie de relatório gerencial burocrático. A técnica da “jeremiada” articula sempre a ambivalência entre advertência e promessa. A advertência estabelece os desafios, as dificuldades e o padrão moral da conduta social exigido. A promessa é a potência da mobilização das vontades e depende do eficaz enfrentamento dos desafios, das dificuldades e da boa conduta moral. Dilma reconheceu apenas que é preciso “corrigir distorções”. Isto é pouco para um país que necessita de uma nova perspectiva histórica. Ademais, o seu discurso cometeu o grave erro de ser dirigido apenas para parte da sociedade e não para todo o povo brasileiro, algo que um chefe de Estado sempre precisa fazer.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política
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Pensaram que o governo iria se agachar?
A política do salário mínimo é exigência de grande parte da sociedade e do programa de governo do PT.
Portanto, senhor Aldo, quem começou errado foram analistas que acreditaram que governo iria se agachar às pressões da mídia.
O que é “autonomia” dos ministros sr. Aldo?
Fazerem o que quer o mercado e contra as propostas de campanha e programáticas do partido vencedor das eleições?
Como diz Fernando Brito: “Uma espécie de “terceirização” do voto: o povo “contrata” o Presidente mas quem “faz o serviço” é o Ministro da Fazenda.”
O senhor Aldo foi quem capitulou ao que quer os seus patrões.
Queria saber a quem este
Queria saber a quem este senhor, ex-Prc, ex-PT e seu instituto servem hoje?
Ele me parece desaprumado, mas tende para a esquerda
Everaldo Fernandez (segunda-feira, 05/01/2015 às 14:40),
Há que se ver os dois posts anteriores de Aldo Fornazieri. Na semana passada saiu publicado aqui no blog de Luis Nassif o post “Um Ministério ao centro e um período de conflitos, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 29/12/2014 às 07:56 e que pode ser visto no seguinte endereço:
https://jornalggn.com.br/noticia/um-ministerio-ao-centro-e-um-periodo-de-conflitos-por-aldo-fornazieri
Em um texto sóbrio Aldo Fornazieri faz uma avaliação favorável à presidenta Dilma Rousseff pela escolha da nova equipe ministerial. Disse sóbrio porque não era um texto que criasse polêmicas ou que buscasse a palmas fáceis. E como demonstração da sobriedade do post “Um Ministério ao centro e um período de conlfitos, por Aldo Fornazieri”, vale ser reproduzida aqui a análise sempre ponderada e concisa de Altamiro Souzai. Disse ele lá no comentário enviado segunda-feira, 29/12/2014 às 10:41:
“é a governabilidade. é isso.
desta vez o professor foi mais justo”.
Há outros escritos do professor Aldo Fornazieri a que Altamiro Souza se referia, mas o da semana anterior que resultou no post “Lênin e a rota de fuga de petistas, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 22/12/2014 às 16:29, muito bem ilustra a que Altamiro Souza se referia quando avaliou que o professor Aldo Fornazieri fora mais justo. O endereço do post “Lênin e a rota de fuga de petistas, por Aldo Fornazieri” é:
https://jornalggn.com.br/noticia/lenin-e-a-rota-de-fuga-de-petistas-por-aldo-fornazieri
A crítica contundente ao PT e aos petistas, mas ambos apresentados de modo genérico e caricato, deu ao texto de Aldo Fornazieri um contorno um tanto fora de prumo, mas expressava a manifestação de alguém que precisasse ser conhecido e quisesse ser discutido e que assim radicalizava na sua postura crítica ao PT e aos petistas. O resultado deve ter sido alcançado, pois o post teve 59 comentários. Se se o Aldo Fornazieri se agarrar no ditado “Falem mal, mas falem de mim”, ele deve ter -se dado por satisfeito, mesmo que entre as críticas tenha havido a bem desmoralizante que Diogo Costa fez em comentário enviado segunda-feira, 22/12/2014 às 17:45. Aliás deve ter havido algum problema no horário porque me pareceu impossível que em apenas 1 hora e 15 minutos Diogo Costa tenha dado conta de construir uma refutação assim tão consistente como a que ele enviou.
Pois bem, aos 59 comentários presentes no post “Lênin e a rota de fuga de petistas, por Aldo Fornazieri” , que uma avaliação generosa o classificaria como claudicante, contrapõem-se apenas 8 comentários junto ao post “Um Ministério ao centro e um período de conflitos, por Aldo Fornazieri”. A receita então é clara e ele tenta exercitá-la aqui neste post “Começa mal o segundo mandato, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 05/01/2015 às 07:12, aqui no blog de Luis Nassif. Agora, por volta das 19 horas já são 46 comentários que se dispuseram a analisar as palavras de um doutor em Sociologia com tese sobre Maquiavel. E é de observar que o tema deste post ainda sofreu atenção de dois outros posts que tiveram grande audiência: O post “Sobre as contraindicações do piti” de segunda-feira, 05/01/2015 às 12:13, que já está com 63 comentários, e que pode ser visto no seguinte endereço:
https://jornalggn.com.br/noticia/sobre-as-contraindicacoes-do-piti
O post é um diálogo de Luis Nassif com um “atilado jornalista brasiliense”, segundo palavras do próprio Luis Nassif, mostrando a personalidade da presidenta Dilma Rousseff, acrescido do perfil que Motta Araujo traça de um estadista. Poderia ter deixado como endereço do post “Sobre as contraindicações do piti” a segunda página onde há um comentário meu enviado segunda-feira, 05/01/2015 às 13:41, para junto do comentário de Athos, enviado segunda-feira, 05/01/2015 às 12:55. Em meu comentário eu solicitava que as mentes brilhantes de Luis Nassif e Motta Araujo dessem um exemplo de um piti da presidenta Dilma Rousseff que tenha tido o efeito no terceiro trimestre de 2013 de reverter o relançamento da economia brasileira e fizesse despencar o PIB.
Não há, entretanto, necessidade de se chamar tanto atenção ao meu comentário ainda mais aqui neste comentário tão extenso. Talvez eu mais bem proceda se transcrever meu comentário ao Athos junto ao terceiro post da séria tratando do mesmo tema. É o que se pode ver junto ao post “A praga da República do Piti” de segunda-feira, 05/01/2015 às 06:49, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele em que ele gasta umas duas laudas mostrando como a presidenta Dilma Rousseff é só piti. O endereço do post “A praga da República do Piti” é:
https://jornalggn.com.br/noticia/a-praga-da-republica-do-piti
Como Aldo Fornazieri aqui no post “Começa mal o segundo mandato, por Aldo Fornazieri”, Luis Nassif lá no post “A praga da República do Piti” deblatera contra a mediocridade. Acreditam que o Brasil precisa de estadistas como os que noutras plagas e antigamente foram produzidos e que conduziram aquelas nações que por causas dos Estadistas se tornaram grandes.
Eu torço para que eles não tenham razões e que nós os medíocres sejamos capazes de também forjar aqui na América do Sul uma grande nação.
Não foi para falar o que falei acima que eu escolhi o seu comentário. O que me chamou atenção no seu comentário foi esse seu questionamento fazendo referência ao ex-PRC e atribuindo a Aldo Fornazieri a filiação a aquela corrente partidária o que teria feito de Aldo Fornazieri, um filiado ao PT. Interessei-me por três motivos. Um porque ainda vejo informação nos textos de Aldo Fornazieri e sempre considerei necessário mais bem conhecer a ideologia de quem escreve determinado texto para mais bem compreender aquele texto. Dois porque me pareceu útil saber um pouco sobre a história do PT, que conheço apenas de modo geral de acompanhamento nos jornais nos últimos 35 anos. E três apenas para confirmar avaliação recente que eu fiz sobre Aldo Fornazieri em comentário que enviei sexta-feira, 02/01/2015 às 01:57, para Flávio de Castro no post “Para entender a diferença entre Dilma e Pimentel, por Flávio de Castro” de quarta-feira, 31/12/2014 às 14:59, aqui no blog de Luis Nassif. O endereço do post “Para entender a diferença entre Dilma e Pimentel, por Flávio de Castro” é:
https://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-a-diferenca-entre-dilma-e-pimentel-por-flavio-de-castro
Em meu comentário eu discorria sobre as críticas que três personalidades de destaque, Aldo Fornazieri, Zander Navarro e Marcos Augusto Gonçalves, faziam ao PT. Fazia referência aos três porque me parecera que se tratava de crítica de esquerda e de uma esquerda marxista embora em relação a Aldo Fornazieri eu não tivesse tanta certeza de que ele fosse marxista. Transcrevo aqui a um parágrafo do meu comentário lá no post “Para entender a diferença entre Dilma e Pimentel, por Flávio de Castro” em que eu me manifestava sobre a minha percepção da ideologia de Aldo Fornazieri. Disse eu lá
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“Bem, os três autores são na minha perspectiva pessoas de esquerda. O Zander Navarro é, salvo negativa expressa, um marxista. Há muito de marxismo em Marcos Augusto Gonçalves e sem saber até que ponto Aldo Fornazieri, um admirador de Maquiavel, com tese de doutorado sobre o filósofo político italiano, seja marxista, ele se diz um eleitor da presidenta Dilma Rousseff como afirmara logo após o segundo turno das eleições no post “Dilma e o PT terão que mudar, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 27/10/2014 às 10:57, aqui no blog de Luis Nassif e que pode ser visto no seguinte endereço:
https://jornalggn.com.br/noticia/dilma-e-o-pt-terao-que-mudar-por-aldo-fornazieri
”
– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –
E sua referência levou-me a pesquisar na internet sobre o PRC. A primeira busca que eu fiz na internet levou-me ao artigo “A esquerda marxista e o PT (II) – A Nova Esquerda (NE) e o Movimento por uma Tendência Marxista do PT (MTM-PT)” de autoria de Antonio Ozaí da Silva, e artigo que pode ser visto no seguinte endereço:
http://www.espacoacademico.com.br/089/89ozai.htm
Transcrevo o primeiro parágrafo do artigo. Diz lá Antonio Ozai da Silva:
“Das correntes vinculadas ao marxismo-leninismo, o caso mais singular foi o giro efetivado pelo Partido Revolucionário Comunista (PRC) que, em 1989, decidiu se dissolver enquanto partido e adotar o caráter de tendência interna do Partido dos Trabalhadores.[1] Não se tratava de simples adaptação à resolução sobre as Tendências adotada pelo 5º EN. A mudança no caráter organizativo expressa questionamentos internos sobre a estratégia e tática socialistas, o leninismo e o marxismo”.
As informações obtidas até aqui eram-me suficientes, mas eu me lembrei de um bom post com texto de Antonio Ozai da Silva que me interessou em recuperar. Trata-se do post “Ética na Política? Da ingenuidade dos céticos ao realismo maquiavélico” e saiu aqui no blog de Luis Nassif sexta-feira, 04/03/2011 às 00:59, podendo ser visto no seguinte endereço:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/etica-na-politica-da-ingenuidade-dos-ceticos-ao-realismo-maquiavelico
No post “Ética na Política? Da ingenuidade dos céticos ao realismo maquiavélico” o texto de Antonio Ozai da Silva não está completo, mas ele pode ser visto na íntegra no seguinte endereço:
http://www.espacoacademico.com.br/015/15pol.htm
Não há muita razão de eu me referir aqui neste contexto ao post “Ética na Política? Da ingenuidade dos céticos ao realismo maquiavélico”, mas é um bom post e eu creio que eu deixei lá em vários comentários links para posts que ajudam na compreensão da política e da ideologia das pessoas e assim mais bem se entenda os escritos dos nossos melhores acadêmicos e a quem eles servem.
No caso do Aldo Fornazieri, salvo essa necessidade de criar polêmica e afirmações sem muitas consistências e apoiando em filósofos ou políticos importantes mas longe do contexto atual brasileiro (Maquiavel, Lenin, etc) e às vezes em idealistas como Max Weber, ele me parece que pretende servir à esquerda.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 05/12/2014
Fernando Brito:
Claro que o Ministro da fazenda é peça importantíssima na definição da política econômica.
Mas não quem toma as decisões cruciais, como o próprio Lula demonstrou quando, na crise de 2008, Meirelles fazia jogo duro em baixar os juros e o presidente foi à TV espinafrar o tal de “spread” bancário e estimular os brasileiros a gastar no final de ano, lembram-se?
A função essencial de um Ministro da Fazenda é, sempre, arrecadar mais e gastar menos.
Cabe ao Presidente dizer-lhe “nem tanto ao mar, nem tanto à terra”.
E deixar que tire de onde sobra e ponha aonde falta e é necessário, sempre no limite do possível e na direção do desejado.
Por isso, no presidencialismo, um é votado, o outro é nomeado.
Também concordo com vc
Também concordo com vc Assis.
Qualquer coisa que Dilma faça de bom a mídia e a oposição que é unida pela mídia vão criticar.
Alckmin não é um estadista, nunca foi nem será!
Foi mediocre em deixar a crise hidrica chegar onde chegou!
Ganhou no 1º turno por que a mídia o blindou e perseguiu o PT…
Lula errou em apostar tudo em Padilha…
O que Alckmin fez de relevante para a história de SP? Pelo que sei nada!
E até hoje não foi macho para declarar que SP vai parar por causa da água e não tem solução a curto prazo!
Ao contrário, Dilma trabalha 24 horas por dia, 360 dias por ano!
Os 5 dias de férias torna ela ineficiente? Como diz o bom baiano: Me faça uma garapa!
Não concordo co o texto, muito superficial.
concordo com Fernando Brito,
concordo com Fernando Brito, e depois o amigo esquece que a presidente disse nem que a VACA TUSSA VAMOS MEXER EM DIREITOS DOS TRABALHADORES, e aumentos reais é um direito dos trabalhadores, O Tal do ministro mal empossou ja foi logo dizendo que iria mudar as regras do aumento do salario minimo. Porque logo o salario minimo, porque ele nao saiu dizendo que iria taxar as riquezas? ora é evidente que ele jogou a ratoeira para a Presidente cair nela e ela caiu mostrando a ele que quem comanda a politica econiomica dol governo é ela o ministro é apenas um representante da presixdente, Como fica impossivel para um presidente comandar toda a naçao ele tem os ministros, deputados senadores, governadores mais quem deve mandar e desmandar é o presidente, Se ela tivesse aceito o jogo do Barbosa ai sim ela estaria se desmentindo. NAO ESQUEÇA DE UMAS COISA. PAÍSES DOMINADOS PELOS EUA O PRESIDENTE TEM QUE SER UM POUCO DITADOR, ELE TEM QUE COMANDAR para que o barco chegue ao final do porto senao cai no mesmo caminho de Fernando henrique que entregou o país a deriva.
Sensatez passou longe
“Como fica impossivel para um presidente comandar toda a naçao ele tem os ministros, deputados senadores, governadores mais quem deve mandar e desmandar é o presidente”
Puxa, eu pensei até em deixar passar esse comentário, mas, pensando bem, é melhor colocar aqui alguns poréns nestas suas palavras.
A primeira coisa, é a divisão dos poderes, o presidente pode até “ter” ministros mas, definitivamente, não tem deputados nem senadores, que não recebem ordens da presidente, mas compartilham o poder (já que representam a pluralidade do povo, muito mais do que a própria presidente). Quanto aos governadores, eles são responsáveis cada um por uma unidade da federação, não são mensageiros ou gerentes a mando da presidente. Cada um desses tem suas próprias responsabilidades e não devem obedecer a nenhum presidente. Negociar e fazer política sim, o tempo todo.
Outra coisa, presidente não manda e desmanda. Existe um conjunto de leis que devem ser respeitados até pelo presidente. A CF a maior delas, mas não a única. É papel do presidente seguir incondicionalmente a lei e não mandar e desmandar. A era das monarquias absolutistas acabou há muito tempo e entendo que não há espaço para voltas.
Se esse é a sua visão do papel de um presidente é uma pena, mas tenho certeza que não entendia assim na época dos “mandos e desmandos” do FHC.
Que show de horrores é
Que show de horrores é isso????
Meu Deus!
edson tadeu, concordo com
edson tadeu, concordo com vc!
A direita deve odiar essa DETERMINAÇÃO do PT.
Não contavam com isso!
Dilma tem que ter braço forte e determinada.
Não tem essa de ministro falar o que quer….
Dilma dá o recado curto e grosso!
dou a minha opiniao nesse
dou a minha opiniao nesse artigo mais nao o passo a frente é tendencioso,malicioso e joga a opiniao publica contra a Presidente.
acho que a modelagem
acho que a modelagem midiática está sendo confundinda com discussão política.
muito barulho…
Lembrando Milton Santos (2)
“Nesta fase de globalização, onde as coisas mais importantes são precedidas por um discurso ideológico, as ideias são apresentadas de forma confusa. Fica difícil criticá-las. (…) Uma das razões de hoje existir a tendência ao pensamento único, está dentro da própria instituição de ensino (…). A regra vigente é a regra do resultado. Não existe ética nesse contexto. O sistema universitário, no qual deveria prevalecer a diversidade de ideias, tem sido vítima da doença da globalização, isto é, a tendência a um pensamento único. E a universidade não tem defesa completa contra essa doença.”
Nas Universidades, inclusive,
Nas Universidades, inclusive, uma das provas de capacidade está na quantidade de papers publicados. Quanto à relevância e conteúdo, quem está preocupado??!! Desde que os 10 papers, com mais do mesmo, sejam publicados e entrem na estatística, atestando o quanto aquele mestrando/mestre, doutorando/doutor é bom, estamos muito bem de pesquisadores… É a produção aparente e não a produção substantiva, modificadora, inovadora realmente. E assim vamos!
Lembrando Milton Santos (1)
“Não há produção excessiva de informação, mas de ruído. Existem os fatos. As notícias são interpretação deles. Como as agências de notícias pertencem às grandes empresas, os acontecimentos são analisados de acordo com interesses pré-determinados. Muitos (…) que escrevem em jornais, por exemplo, publicam diariamente o desejo de empresas das quais são consultores. As notícias são publicadas como expressão da realidade e o discurso acaba se tornando hegemônico.”
Grande Milton Santos!
O intelectual brasileiro com quem eu mais me identifiquei até hoje.
A ação da Presidenta foi correta
Talvez a Presidenta possa ter errado se não deixou claro para Barbosa quem realmente manda.
Agora, a direita sabe qual a função de Levy e Barbosa.
O QUE fazer sai da boca da Dilma.
COMO fazer é problema dos ministros.
O PIG e baba-ovos dos yangues que chorem!
Ele avançou no “O QUE FAZER”.
Prefiro achar que esses tropeços fazem parte dos prefácios do novo governo.
Mas é bom a Presidenta ficar de olho: 1 Cardozo já é muito. Mais um no planejamento é fria!!!
A Dilma está certíssima
Ministro administra, quem governa é presidente
5 de janeiro de 2015 | 06:05 Autor: Fernando Britohttp://tijolaco.com.br/blog/?p=24117
O Estadão inaugura a linha que ficará evidente ao longo dos primeiros meses do ano: as “divergências” da Presidenta Dilma Rousseff com a equipe econômica que ela própria escolheu.
Foi o caso das declarações do Ministro do Planejamento, Nélson Barbosa, de que haveriam novas regras para o reajuste do salário-mínimo.
Haverá, mesmo.
Porque a lei de reajuste do mínimo determina, no seu art. 4°, que “até 31 de dezembro de 2015, o Poder Executivo encaminhará ao Congresso Nacional projeto de lei dispondo sobre a política de valorização do salário mínimo para o período compreendido entre 2016 e 2019″.
Muito provavelmente, Barbosa disse mais ou menos isso.
Mas se disse – e eu não li isso em suas declarações e nem ele diz isso na entrevista dada à Globo – que as regras a serem enviadas preveriam reajustes menores, caiu no “canto da mídia”, que é como a raposa que elogia o canto do pássaro para que ele se empolgue e deixe cair o queijo que tem no bico.
Se Dilma achou “inoportuna” a declaração, mesmo vaga, sobre “novas regras”, tem toda a razão.
Barbosa deixou aberto o campo da especulação sobre corte nos reajustes, que é tudo o que a mídia quer.
E isso não é retórica, pois está fazendo um ano que O Globo defendeu, em editorial, que era preciso conter a elevação do mínimo.
Não há a menor dúvida que fazem tudo para que ele e também Joaquim Levy se comportem como “xerifes”, governando de fato a política econômica do país, dançando conforme a música que sai das TVs e dos jornais.
Isso é uma evidente usurpação, pois num regime presidencialista quem define políticas é quem foi eleito para isso: o presidente ou presidenta da República.
Barbosa e Levy são homens públicos experientes, mas não custa lembrar que não existe “bate-papo informal” possível com o nível de intriga que impera hoje nas relações entre a imprensa e o Governo Federal. Esqueçam de falar “em tese”, porque não há espaço para isso.
Na função que ocupam, ninguém espera que sejam “bonzinhos” e “generosos”.
São, afinal, tesoureiros. E tesoureiro “mão-aberta” é a ruína da companhia.
Seu papel, neste momento e sempre, é mesmo o de conter e cortar gastos.
Mas não o de definir políticas salariais que dependem da Presidenta e, aliás, nem só dela, pois foram definidas com os representantes dos trabalhadores.
Mesmo achando que se amplificou um comentário genérico sobre isso, foi bom que tivesse ocorrido logo.
É uma demarcação de poderes que, ainda que evidente, não custa repetir.
Ministro administra, quem governa é quem foi eleito para iss
São, afinal, tesoureiros. E tesoureiro “mão-aberta” é a ruína da companhia.
Seu papel, neste momento e sempre, é mesmo o de conter e cortar gastos.
Mas não o de definir políticas salariais que dependem da Presidenta e, aliás, nem só dela, pois foram definidas com os representantes dos trabalhadores.
Mesmo achando que se amplificou um comentário genérico sobre isso, foi bom que tivesse ocorrido logo.
É uma demarcação de poderes que, ainda que evidente, não custa repetir.
Ministro administra, quem governa é quem foi eleito para isso.
Como pode dizer que o governo
Como pode dizer que o governo começou mal se não houve sequer um prazo para avaliarmos as ações e resultados. Bola de Cristal?
Para relembrar a política do PT
“Os governos de Collor e FHC dirigiram o País a partir das referências do programa neoliberal, …:
ajuste fiscal, beneficiando o mercado financeiro e provocando a concentração de renda, o aumento do desemprego e da pobreza;
(…)
O PT se posicionou publicamente contra essas medidas e apresentou outro projeto ao Brasil. Apoiando-se nas suas históricas bandeiras de lutas e nas conquistas inscritas na Constituição de 1988″
http://www.enfpt.org.br/node/1107
Nossa presidente tem dois
Nossa presidente tem dois principais problemas, dentre outros: é incompetente tecnicamente e é totalmente inábil no relacionamento com seus subordinados. Qualquer administrador de empresa, nem que seja de fundo de quintal, sabe que advertência a subordinados é feita em particular, para não desmoralizar o subalterno perante os demais. Alguém acredita que, com atitudes desse tipo, possa resultar um bom governo? Claro que não, aí está o desastre que foi o primeiro mandato. Se prosseguir assim, nem Lula consegue consegue ser eleito.
Faltou comentar sobre a “Elegância” de Dilma
A cada dia causa-me mais espanto as posições deste dito “cientista político”.
O Aldo é tão ligado à Antiga Política que ainda se prende à necessidade de se fazer Discursos “Potentes” durante a Posse (e, quem sabe também em Formaturas Estudantis, onde a presença de um “Novo” Público não está nem aí), porém sem efeitos práticos.
Prefere, como queria mostrar a Mídia, a “eficiência” de um Alckmin, em “mangas de camisa”, reunido, já no dia seguinte, com todo o seu Secretariado (convenientemente engravatado para simbolizar a devida submissão).
No “Discruso Potente” do Governador, um “Líder Nato”, bem ao gosto do Aldo, só não falou o que vai fazer com a “Crise Hídrica” em São Paulo.
Barbosa: Pobre Tecnocrata…
Coube a uma Dilma, um “Poste”, como deve considerá-la também o Aldo, assim como toda a Grande Mídia, tomar uma Ação Política.
“Humilhou” (como diria Dilma, ela “está cercada de Homens Meigos”, e, agora também “Sensíveis”) um Ministro.
E, cá para nós, o fez no melhor momento, pois agora os Ministros vão ver que têm toda a Autonomia, mas dentro de um Programa de Governo que foi eleito democraticamente.
– Será que sendo um Tecnocrata respeitável (e, portanto conhecedor de Matemática), o Barbosa não percebeu que com o atual Pibinho de 2015, e o previsto para 2016, a Fórmula do Reajuste do Salário Mínimo Atual é o melhor “Arrocho” que existe?
– Será que sendo um Ministro, portanto além de Tecnocrata, deveria ter sensibilidade Política, não percebeu que estaria criando uma Polêmica desnecessária com os Sindicatos (que aliás querem manter a Fórmula Atual, mesmo com Ganhos Reais Mínimos devido ao impacto do baixo PIB?) bem no início do governo Dilma 2.0?
– Será que os Mercadante, Barbosa (e, ao que parece, o mais espertinho Levy, que não tem falado besteiras) não deveriam assumir que houve IMCOMPETÊNCIA na Comunicação do “Primeiro Pacote de Maldades” referentes às Regras de Concessão de Benefícios Previdenciários?
Em poucos Parágrafos o. sempre inteligente e brilhante, Janio de Freitas “Comunicou” muito melhor do que os Ministros e este pretenso Cientista Político chamado Aldo, com seu textos hiperbólicos, que lembram em muito os Comentários Rancorosos de Mirian Leitão, Merval e afins.
Vejam que texto o do Janio:
Até que se salva, por Janio de Freitas
Pensões são presenteadas ou vendidas sem que a Previdência possa defender os seus cofres
O pacotinho que tirou lascas de assalariados e aposentados, e que os novos do poder fizeram sair como coisa dos antigos, está apanhando muito mas tem partes corretas e necessárias.
O bom humor de Delfim Netto ilustra uma delas: “Nesta idade em que eu estou, o que não falta é moça me querendo. Sou um ótimo partido”. Verdade. Sob a pressão gay, o governo e o Congresso acabaram fazendo mais uma lei incompetente, que permite a transferência, como herança, de pensão previdenciária até sem haver união e dependência verdadeiras. Basta um documento cartorial.
Pensões de aposentados são presenteadas ou vendidas, por doentes e velhos, sem que a Previdência possa defender os seus cofres. A solução proposta pela medida provisória, fixando prazo de união para haver a transferência, não impede golpes, mas diminuiria o seu número.
O seguro-desemprego é outra lei incompetente, fonte de trapaças. Condicionar seguros sucessivos a períodos crescentes de registro de trabalho, segundo a persistência com que o registrado se declara demitido, também não resolveria de todo, mas diminuiria as fraudes.
Medidas assim eram cobradas pela oposição e pela imprensa, mas foram malhadas porque o mais importante é se prestarem a atacar o governo em sua reviravolta econômica, como se faltassem outros e melhores motivos.
Começou
Caramba, o que tem de urubu por aqui não é fácil.
Quanta má vontade com Dilma.
Esse Aldo é outro urubu.
O artigo para estar 100%
O artigo para estar 100% faltou criticar o vestido da Dilma.
É simplesmente im possível
É simplesmente im possível concordar com o Aldo, relplicando os “pedidos” da grande imprensa rumo ao mercado. E tem mais: a Dilma precisxa dar o mesmo “chega pra lá” no “zezinho da justiça”. Vai ou não vai?
Olha, eu, como oposicionista
Olha, eu, como oposicionista convicto, tenho que elogiar mais um texto do Sr. Aldo. Muito bom. Ponderado e sem perder suas convicções.
Trata-se de um militante consciente e não de um fiel fanático da Igreja Governista dos Últimos Dias.
Flexibilidade
Não ´eo mérito da atitude de dilma que foi criticado pelo Aldo e sim a forma como aconteceu.
O administrador, o gestor o chefe impulsivo, padece de uma tendencia inata de atitudes explosivas em publico, é o tal do pavio curto. É o chefe que da uma no cravo outra na ferradura, no minimo gera ressentimento desnecessario, que desmotiva e gera resistencia ao que se pretende alcançar.
Tudo que o Aldo acosenlhou como atitudes sensatas de um gestor é de uma obviedade irretocavel. Somente a militancia que tudo aprova que não aceitou.
E o que mais este governo vai necessitar é de flexibilidade e maleabilidade no trato politico, as urnas deixaram claro que pelo menos metade dos brasileiros estão a beira do colapso em relação a realidade economica e politica que se encontra o Brasil.
E é bom lembrar que não foi a Dilma quem ganhou esta eleição e sim que foi o Aécio que perdeu. Não fôra a campanha desastrosa do PSDB e a demonstração preconceituosa, assustadora, da militancia que o apoiou, e o resultado da eleição certamente seria outro. Uma diminuta parcela dos que estavam dispostos a anular seu voto, preferiu apoiar a situação diante das manifestações coléricas e furiosas mostradas pela midia no horario nobre dos telejornais. Antes a corrupção e o desmando do que aquela massa embrutecida, foi assim que a Dilma ganhou mais um mandato.
A situação é realmente muito delicada, e enfiar a cabeça na terra, desconsiderando com esta realidade é antes de tudo um postura muito perigosa, para não dizer insensata.
A Dilma realmente passa uma impressão publica de voluntarismo e arrogancia que em ultima analise deve agradar aos extremistas e aqueles que defendem incondicionalmente os que admiram.
Dizem que em um regime de coalisão a negociação é imprescindivel e para tanto o gestor tem que aparentar pelo menos publicamente certa diplomacia e adaptação as situações que se lhes apresentam.
E tudo que este governo menos precisa no momento é demonstração de força. truculencia e voluntarismo, qdo se encontra atolado até o pescoço, o que menos se deseja é que se faça marola e que alguem auxilie a sair do atoleiro.
Que ridículo. Evidente que o articulista está de birra.
O ministro não é criança. Já o articulista…
Quem foi?
Quem foi eleita? Dilma Roussef. O que ela prometeu? Nenhum direito a menos. Quem votou nos ministros? Ninguém. O que são eles? Apenas e tão somente AUXILIARES. Liberdade aos ministros para que? Para trabalharem ESTRITAMENTE dentro das prioridades e diretrizes do governo ELEITO. O resto não é democracia; é um perde/ganha.
O batom na gola.
O pior foi a cor do batom na cerimônis de posse.
Cruuuuuuuuzeesssss !!!
2 exemplos de táticas oposicionistas
1) Criar fatos consumados para gerar assunto e criar climas (Dilma “se irritou e mandou”… Dilma despreza Lula … Lula despreza Dilma…), jogando intriga, óleo e veneno na pista de aliados do “outro lado”.
2) “Contribuir com inexoráveis “críticas neutras” à situação, através de jornalistas (ex. Kennedy Alencar), cientistas políticos como este, prolixos na dissimulaçaõ e no futrico,e quetais.
Se é para interpretar, vamos à minha (baseada exclusivamente no que li na míRdia):
Regras foram editadas via MP para 2015, válidas por 1 ano.
O ministro declarou que novas regras seriam editadas para 2016 em diante.
Ou seja, numa das possíveis interpretações: precisarão ser editadas novamente.
Embora nenhuma “nova regra” tenha sido mencionada explicitamente, a míRdia aproveita a “tosse da vaca” (que vai ser inexoravelmente usada pelos próximos 4 anos) e afirma que “vai mudar” (o que não é impossível).
Dilma diz ao seu auxiliar para ele esclarecer a declaração, já que foi malandramente apropriada pela míRdia.
A míRdia aproveita e dobra o futrico com uma intriga, dizendo que ela “estava lendo o jornal no banheiro e, irritadíssima, berra pela governanta para trazer-lhe o celular hackeado pela NSA e liga de imediato para o ministro, desancando-lhe e ameaçando-lhe com o corte de 3% de comissão-bônus que teria junto ao Petrolão que, como se sabe, todo mundo sabe e sabia, inclusive ela”.
Assim, além de desmoralizar a tosse da vaca (isso vai render!), joga a presidente contra seu(s) ministro(s).
Pronto: o senhoraldo chega de seu congestionamento na Rio-Santos totalmente interditada e escreve este artículo.
Dilma tem suas qualidades,
Dilma tem suas qualidades, mas na minha opinião, o sucessor de Lula deveria ter sido Haddad.
Republicanismo
Mas o Aldo aprofunda mais uma vez uma crítica que temo ser bastante questionável: Com relação aos contatos políticos e administrativos com Alckmin. Primeiro que eu não tenho certeza se o governador de SP (quatro vezes !) é realmente subestimado como “picolé de chuchu” pelo governo, ao contrário, as relações especialmente administrativas com o Alckmin tem sido baseadas no mínimo no republicanismo. Dilma consegue conversar com o governador e vice-versa. Nem o PT ou o PMDM subestimam Alckmin, que tem fama de trabalhador, pelo menos. Está cheio de hipocrisia , sacanagem e lero lero ? Sim, mas aponto outros tantos. É um político conservador que deve ser observado com atenção, mais capaz que muitos doda tchurma demotucana.
Estamos no dia 5, ou seja,
Estamos no dia 5, ou seja, quatro dias depois da posse. E o sr.Aldo já dá como certo que a “Dilma não mudou”. Tudo bem, o Nassif também acha que a presidenta deu um piti no ministro. Mas não se sabe ao certo como foi. E portanto dizer que ele foi “humilhado em público” é uma barbaridade.
Ele errou ao precipitar o debate. Então Dilma encerrou a especulação sobre perdas no salário antes que virasse mais um factóide do pig. O que parece que não mudou foi a questão da comunicação. Tem que ter um mínimo de ordem sobre quem fala, o que, quando e como. E porque não um porta-voz?
Quanto ao discurso, só o senhor Aldo, junto com a oposição, claro, não gostou. Foi um discurso forte, bem escrito e muito claro. E digo até que foi emocionante.
Muito melhor foi a analise do Cristina Fernandes no Valor. Foi um discuros em que a presidenta posicionou-se politca e ideologicamente. E em relação a não admitir os problemas, nada a ver. Dilma passou a campanha inteira dizendo que há muitas coisas a serem corrigidas. Quem já viu um candidato a reeleição falando em mudança? Todo mundo sabe que nem ela ficou totalmente satisfeita com seu primeiro mandato. Ela o disse. Mas todo mundo sabe que mesmo assim é melhor que os tucanos de volta
Começam mal também as críticas ao segundo mandato
” Esta imagem contrasta com a percepção que a sociedade tem do atual momento: a economia está estagnada; a criação de emprego vem se reduzindo de forma acelerada; a inflação está alta, principalmente para os setores de baixa renda;”
A percepção que “a sociedade” tem do atual momento de estagnação é totalmente errônea. Que estagnação se as vendas no varejo crescem a um ritmo entre 3 a 4% ao ano?
Se a inflação estivesse alta para os setores de baixa renda, as vendas para esse segmento deveriam cair, e não subir como estão subindo.
Nosso problema é de transmitir esse dinamismo para a industria, e agora com a correção do cambio essa janela de oportunidade está se abrindo.
Críticas são essenciais e muito bem vindas, mas precisamos calibrar a mira para que elas não atrapalhem ainda mais ao invés de ajudar.
Que crítica mais furada e
Que crítica mais furada e vazia de conteúdo. Estamos no quinto dia do mês, três dos quais um final de semana e o feriado do primeiro dia do anos e já se faz um julgamento como se Dilma tivesse um ano inteiro de governo. Poupem-nos, a nós, brasileiros, desse tipo de cobrança.
Dilma fez a coisa certa quando corrigiu o seu ministro, que falou em mudar a política de salário mínimo sem discutir profundamente o tema com a presidenta, que é quem, em última instância, responde por tudo, pois foi ela a eleita.
Além disso, ficou um recado claro para todos os ministros: quem manda aqui sou eu, Dilma. Ou seja, foi ela quem foi eleita, os ministros devem realizar e executar projetos nas suas áreas que tenham passado previamente pela aprovação da presidência. Não se pode confundir liberdade de atuação de um ministro de estado com a plena autonomia para ele fazer o que bem entende.
E esse descanso de início de ano é absolutamente normal, ainda mais se considerarmos que será um ano muito difícil, que exigirá um grande esforço pessoal da presidenta e de todos os agentes públicos. É mais do que recomendável que a nossa presidenta descanse o quanto puder, pois não terá um minuto de trégua durante todo o ano.
Vamos criticar naquilo que realmente faz sentido, e não nos aspectos formais e secundários.
Tanto faz como tanto fez.
Tanto faz como tanto fez. Sempre vão ter aqueles da oposição derrotada e fracassada.
O destino presidencial do
O destino presidencial do Brasil está selado com o retorno do Lula em 2019. Depois iremos ter, de 2023 a 2030, o Fernando Haddad na Presidência. E ainda acho que de 2031 a 2038 teremos mais um Presidente petista. Isso assim espero.
Por onde anda Aldo Rebello?
Por onde anda Aldo Rebello?
Mais 1
O articulista dá sinais bem claros que é só mais um que gostaria de ver o PSDB no Governo. Quem tem Alckmim como exemplo de governança, que foi capaz de deixar São Paulo sem água, não tem parâmetro político para balizar qualquer coisa.
precipitação
Pra serm se pretende tão arguto como o ex-PRC, ex -PT, hoje cientista politico politico Aldo Fornazieri, seria de bom alvitre ter mais critérios e mais mediações na análise. Critéios do tipo: o que Dilma pretende e como ela age e como se move, e identificar mais mediações sobre como este agir se desdobra no tempo, afinal o mandato é de quatro anos e 2 semanas parecem suficientes para ele emitir juizo conclusivo.
Sua referência ao PRC levou-me a um bom passeio
Everaldo Fernandez (segunda-feira, 05/01/2015 às 14:40),
Ontem, 05/01/2015, eu enviei um comentário para você aqui neste post “Começa mal o segundo mandato, por Aldo Fornazieri” de segunda-feira, 05/01/2015 às 07:12, mas me parece que, ao o enviar, eu me equivoquei e o coloquei junto a outro comentário seu enviado de segunda-feira, 05/01/2015 às 14:42, junto do comentário de Assis Ribeiro enviado segunda-feira, 05/01/2015 às 07:43, em que você questiona a quem serve o Aldo Fornazieri. Eu fiz a identificação correta do comentário seu a que eu me referia, mas na hora de clicar em “responder” provavelmente eu acessei o seu outro comentário. Para ficar de acordo com o que você dissera no seu outro comentário eu terminei o meu comentário dizendo a quem eu considerava que Aldo Fornazieri servia e em seguida dei ao meu comentário o seguinte título: “Ele me parece desaprumado, mas tende para a esquerda”.
O comentário que eu enviei agora já está na segunda página e lá também ele não ficou fora do lugar porque você menciona novamente o passado político de Aldo Fornazieri, mas foi aqui que eu primeiro vi seu comentário e interessei-me em lhe responder. Fica então aqui esta referência ao meu comentário onde eu esclareço sobre o passeio a que seu comentário me levou.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 06/12/2015
Admiro Aldo, às vezes. Mas nesta… muito ruim
preferi o artigo da André Singer, republicado aqui anteontem. Foi artigo pra Folha de S Paulo. Seguiu-se de um excelente comentário analítico por um visitante (Vivam os visitantes!), Ramalho12. https://jornalggn.com.br/noticia/o-criterio-da-verdade-por-andre-singer#comment-546965
PS
PS – estou passando pra ser um visitante a olhar parte dos posts títulos. Peregrino está fazendo o mesmo, como afirmou por esses dias, mas contribui no Multimídia do Dia, seção que sem modéstia, foi crescendo e enriquecendo, é uma pena que mais gente não passe pro la´,, que visitem, ao menos. Nem sempre há arte por lá, mas a arte amplia nossa visão, às vezes passamos a ver de maneira mais global, mais ângulos infelizmente desprezados pela maioria dos comentários e comentaristas,não sei. Repito e repito que o psots recentes poderiam, não sei qual critério, posso apenas dar pequenas sugestões – como dei a Anna Dutra, pública e em particular.
PS 2:
https://jornalggn.com.br/noticia/sites-questionam-e-reduzem-participacao-de-leitores
” Te pego pela mão e te convido a uns passeios lentos (…) “
Convite (Veja as minúsculas letras ao pé de cada tela pra passar pra outras telas): http://humbertohpc.wordpress.com
Te pego pela mão e te convido a uns passeios lentos:
Sair à-toa, e flanar: Percorrer, assim, os arredores de uma cidade, cantos e recantos bem conhecidos de pombos, de crianças, e de umas pessoas tão simples e tão despojadas, de quem a câmera busca companhia, num instante roubado de suas espontaneidades.
Imagens captadas quase sempre num único e solitário click, sem fotogramas similares. Não-digitais.
Interessa-nos não a fotografia militante, ideológica, social, mística ou erótica; mas a multiplicidade de fruição e de interpretação, a mistura, o indefinível, a perdição, primeiros passos da sem razão estética, e, quem sabe, do amor.
Sem deixar um lugar de onde talvez nunca tenha partido ( – Qual porto?… – Qual rio?… ), câmera e dono pouco saem juntos, um a tiracolo do outro, na mescla de ligação e de liberdade a que se permitem.
E com o prazer que somente os amantes das coisas descompromissadas podem gozar.
Relevamos normas ou lições de cursos de fotografia. Apartados de grupos fotográfico-artístico-culturais.
O título me ocorreu ao lembrar de um lugar, e de um tempo, e de um homem a lançar “Um Olhar Sobre A Cidade” de Recife e Olinda – Dom Hélder Câmara “(…) e eu que não creio peço a Deus por minha gente (…)” .
Recife que eu aqui encontro, e em todos os lugares por onde passo.
E, em especial, a Porto Alegre que me acompanha sempre, e sempre me acompanhará, um presente, uma sorte, uma viagem, lugar e gente de descobertas, de renascimento e, quem sabe, um dia…
humberto
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(com Antivírus AVIRA Pro )
Ilusão
Sei que é difícil para muitos aqui se desfazer das ilusões, mas é necessário perceber a realidade: a Dilma da campanha era um engodo, criado pela marquetagem para mentir sobre questões cruciais. Eleita, só fez até agora aprofundar o que existe de mais ultrapassado e neoliberal na política, seja na partidária, seja na econômica, cujas consequencias já se fazem sentir.
A hipocrisia é tanta para justificar o surto de tosse nas vacas que chega a ser ridículo. Mercadante falou no Jornal Nacional que a pensão por morte teria de ser revista porque existem “milhões” de casos de “golpe do baú”. Hoje, Katia Abreu afirmou que não há latifundio no Brasil – portanto nao haveria razao para haver reforma agrária. E por aí vai. E não venham me dizer que o ministro é uma coisa e a presidente é outra: quem pretende colher ervas finas não planta erva daninha.
Quanto mais rápido se perceber a mentira, mais cedo começa a resistência a ela.
Dilma está certa
O novo ministro é que tentou desmoralizar Dilma. Quem disse a ele que poderia anunciar mudanças sem consultar quem foi de fato eleito para governar?
Começa mal o segundo mandato.
Começa mal o segundo mandato. Também estou achando. E o artigo do Seu Fornaziere é muito interessante, sensato e oportuno. Infelizmente, fanáticos reagem aos berros e chutes a qualquer comentário que ameace a manutenção da sua ilusão. Vamos dar um voto de confiança à Presidente, mas desmoralizar membro de equipe em público é de uma estupidez medonha. Qualquer líder sabe que isso não se faz. Além do quê, é dar ideia para a oposição elitista e para os desmandos da grande imprensa golpista.
O mais tenebroso é que Dona Dilma, dizem, é melhor gestora do que política.
Realmente sinistro e preocupante. Quem sabe um cursinho técnico administrativo de curta duração à distância ajude a moça.
Não criticar agora é má fé ou subserviência
Respeito totalmente as pessoas que votaram na Dilma em face do passado do Aécio e do PSDB. Meu irmão citava o Nassif o tempo todo, que ela seria necessária para fazer um ajuste gradual, ao invés do “trator” do PSDB. Passados alguns meses da eleição, achar que a Dilma não é completamente inábil para o cargo ou é prova de má fé ou de subserviência.
PS: A cereja do bolo, Rachid de volta a Receita!!! Só falta nomear o FHC para alguma coisa no Ministério. O governo dela está ficando mais tucano do que o do Aécio ousaria ser. Pensando bem, já me arrependi, deveria ter votado na Dilma; minha única discordância é que o governo está “tucando” demais, feliz 1998 a todos !!!!
E da minha parte se soubesse
E da minha parte se soubesse que ia ser assim teria votado no Aécio, pelo menos ia ter a esperança de que o PT voltasse em 2018… E agora josé?
o professor voltou ao
o professor voltou ao sorumbático, urucubacático,
urubológico e prematuro esquema analítico anterior.
cinco dias com feriados e festas e o cara quer respostas
que serão dadas estrategicamente em quatro anos.
haja má-vontade desse senhor!!!
vai conseguir desse jeito um emprego na globo news.
Mãe Dinah.
Aldo “Kubitschek” Fornazieri. 4 anos em 4 dias.