Sites questionam e reduzem participação de leitores

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Do Observatório da Imprensa

Quando surgiu, a internet aparentemente seria um espaço livre onde pessoas civilizadas poderiam travar um debate aberto; agora, fóruns muitas vezes sem qualquer preocupação em edição deterioram a rede com mensagens ofensivas

Tradução: Jô Amado, edição de Leticia Nunes. Informações de Paul McNally [“Comments under news articles: Is it time to switch them off?”, Journalism.co.uk, 4/12/14], Anne Applebaum [“The Trolls Among Us”, Slate, 28/11/14] e Doug Gross [“Online comments are being phased out”, CNN, 21/11/14]

É cada vez mais comum a extinção do espaço para comentários dos leitores em sites de notícias. Recentemente, a Reuters anunciou que passaria a descartar os comentários feitos aos artigos jornalísticos, o que provocou um intenso debate sobre o valor da interatividade do leitor e sobre o futuro dos comentários na era das redes sociais.

Numa nota sobre o assunto, a agência afirmou que “a ideia de comentários num site deve dar espaço a novas realidades de comportamento no mercado”. Outras organizações jornalísticas fizeram o mesmo, como o jornal americano Chicago Sun-Times, que descreveu os comentários como “uma mistura confusa e constrangedora de frases desinformadas, um lançamento estridente de bombas”. O Huffington Post já havia decidido descartar comentários anônimos no ano passado.

“Se você está lendo este artigo na internet, dê um tempo, quando terminar, e reflita sobre ele”, pede Anne Applebaum, da revista digital Slate. “Depois, vá até o pé do artigo e leia os comentários. Em seguida, volte a avaliar suas opiniões. Provavelmente, elas mudaram, principalmente se você leu uma porção de observações ofensivas, negativas, de zombaria – o que frequentemente acontece”.

Quando surgiu, a internet aparentemente seria um espaço livre onde pessoas civilizadas poderiam travar um debate aberto; agora, fóruns muitas vezes sem qualquer preocupação em edição deterioram a rede com mensagens ofensivas. A preocupação em torno dos comentários é válida: experiências mostraram que a percepção que se tem de um artigo, de seu autor, ou do assunto em questão pode ser influenciada por comentários anônimos online, principalmente se forem duros. Um grupo de pesquisadores descobriu que comentários grosseiros “não só polarizavam os leitores, como muitas vezes mudavam a interpretação que um leitor poderia ter da própria matéria”. Um analista digital da Atlantic Media também descobriu que, entre as pessoas que liam comentários negativos, era maior a probabilidade de que considerassem um artigo de má qualidade, independentemente do conteúdo, e duvidassem das declarações que eram citadas.

“A diferença com o Twitter está na conversa”

O influente blog sobre tecnologia Re/code anunciou em novembro que estava suspendendo os fóruns de comentários de suas páginas – os leitores são redirecionados a fazer comentários nas redes sociais. “Refletimos sobre esta decisão por um bom tempo, uma vez que valorizamos a opinião do leitor”, escreveu a editora-executiva Kara Swisher. “Mas concluímos que, como as redes sociais prosseguiram com um crescimento sólido, é ali que a discussão sobre a maioria de nossas matérias está se travando, tornando os comentários no site cada vez menos usados e cada vez menos úteis.”

Nos sites do grupo Gawker Media (Gawker, Jezebel, Lifehacker, Deadspin e Gizmodo, entre outros), a maioria dos comentários tem que ser aprovada antes da publicação. O novo sistema foi desenvolvido depois que as seções de comentários do site Jezebel foram inundadas com imagens de estupros violentos. Na CNN, os comentários sobre a maioria das matérias foram suspensos no mês de agosto. Eles são ativados, de forma seletiva, quando se trata de matérias que os editores entendem que podem proporcionar um debate de alta qualidade – e quando os autores e os editores têm condições de participar na mediação das conversas.

Mathew Ingram, do site GigaOm, diz que o debate sobre o papel dos comentários dividiu ao meio a comunidade do jornalismo digital, com “forte oposição de um lado e forte defesa do outro”. “É uma questão muito controvertida”, diz Ingram. “E o envolvimento das pessoas é muito forte. Minha posição é: se você tem um site, por que negar às pessoas a possibilidade de comentar sobre seu conteúdo?”

Charles Arthur, jornalista freelancer e ex-editor de tecnologia do jornal The Guardian, diz que “a diferença [dos espaços para comentários em sites de notícias] com o Twitter está na conversa: sempre há a oportunidade de se ter uma discussão racional, o que parece quase impossível nos comentários”. “As pessoas preferem fazer seus comentários, defender sua opinião, num lugar que lhes seja útil. Por que você iria querer ser a 133ª pessoa a deixar um comentário sobre uma matéria? Por que vou gastar meu tempo aqui? O que é que eu ganho com isso?”, questiona ele.

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

24 Comentários

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  1. Como a Globo fez comigo, os

    Como a Globo fez comigo, os comentários são pagos, deve-se pagar mensalidade para postar comentários. Depois disso eles te dão um trabalhão enorme, para dificultar ao máximo os comentários, com login de 2 em 2 minutos, censura tapada, que considera palavra ofensiva “Ku Klux Kan” por exemplo, dificultam ao máximo, e querem cobrar.

  2. por uma lei da “media” no GGN Posts Recentes

    Ingenuidade de bom senso e de autocensura já denunciada por aqui. Não precisa ler artigos como este pra, bem antes, eu, sob outro nick, ter proposto lei da mídia aqui no posts recentes. Me xingaram, disserram pra eu ir fazer meu próprio blog, etc. Um, mas por outro motivo de discordância de opinião, por 2 vezes me desejou boa morte. Troca de termos como “idiota”, “burro”, etc são frequentes entre alguns membros. A Irmandade, a panelinha se fecha ainda mais espantando renovação – parce que têm medo de opluralidade, mesmo dentro da linha editorial de centro, de senso crítico – Lei da mídia só pros outros, nós somos anjinhos democratas civilizados pairando acima dessas coisas mundanas “dos otros”. Os outros meus nicks e nome sempre foram de conhecimento do blog, e nesses dias publiquei meu nome, endereço, etc. só não botei meu mapa astral porque não acredito nessas coisas e porque de deboche cansei, até porque muito não entendem entrelinhas ,brincadeiras e autodeboches – Quem daqui faria isto? Depois de ter me insinuado ou chamado de troll foi o mínimo? Os trolls são mesmmo aqueles que querem o blog fechadíssimo, espantam “novatos” (teve uma anarquista e nome que, num outro nick, disse , meio cordialmente, em privado, é verdade, que eu já entrava cuspindo regras – Digo que se antiguidade é posto, então o blog já está velho. Conheço alguns poucos que têm mais senso crítico – e de esquerda, de centro também sobre varios assuntos, idem de filmes, música, política, mas que só assistem, descartam – como eu descarto a leitura da quase totalidade de comentários, que deixei de fazer depois de ver puxa saquismos e mais do mesmo e suas variantes. Repito porque só respeitam quando é de uma autoridade de jornalões internacionais, pesquisas , isso tudo é tão óbvio…

    1. Logica?

      Não tenta seguir a logica Nickname.

      Aqui dentro sobra até pro Nassif se não seguir a cartilha!

      E se usares logica basica veras que alguns comentaristas foram lobotomizados ou abduzidos por alguma inteligencia esquerdista inferior – é de lascar o cano!

      Vale o mesmo pra sites que também querem salvar o Brasil estilo ‘veja’, ‘terra’, ‘G1’ – de cem comentários tu tiras, talvez, um.

      A diversidade nesses casos especificos lembram o inferno de ‘Bosch’ – loucos, burros, desaforados, depravados, messianicos, estudantes de cartilhas, mestre de clichês, autoajuda, o que quer desenhar pra ti, o advogado, o geologo, o engenheiro, o medico e evidentemente o que sabe tudo!

      Isso não quer dizer que não existam opiniões que valham a pena – existem e essas eu paro pra ler. Aqui é só olhar o avatar!

      De outra parte quando a coisa se refere a musica e artes em geral se comportam como boa gente!

       

       

  3. logica.

    Terapia é aquele negocio onde voce aluga uma orelha. O filosofo Dinamarquez (Kieres aki cagar(kiergaard))dizia que todos nós somos idiotas e não ha nenhum idiota supremo no mundo que consiga desmentir essa grande realidade.Somos um pinico ambulante que não descutismos nossos conteudos.O cartel  midiatico mundial dita as normas/regras/leis/comportamentos mas naõ interessa a opiniao de ninguem.Uma relaçao sexual onde o de cima tradicional trepa e o outro apenas geme respondendo que gostou,quando solicitado.

  4. Escravos do facebook…

    O influente blog sobre tecnologia Re/code anunciou em novembro que estava suspendendo os fóruns de comentários de suas páginas – os leitores são redirecionados a fazer comentários nas redes sociais. “Refletimos sobre esta decisão por um bom tempo, uma vez que valorizamos a opinião do leitor”, escreveu a editora-executiva Kara Swisher. “Mas concluímos que, como as redes sociais prosseguiram com um crescimento sólido, é ali que a discussão sobre a maioria de nossas matérias está se travando, tornando os comentários no site cada vez menos usados e cada vez menos úteis.”

    Ou seja você pode dar sua opinião na internet se for escravo do Facebook… E ainda dizem que “isso” é evolução…

  5. Quem semeia vento,….

    Acho que este problema se aplica aqueles Blogs em que se poderia aquele ditado, quem semeia vento, colhe tempestade.

    Se verificarem bem os comentários que correm por aqui não se encaixam nas reclamações levantadas no artigo, há sim uma discussão intensa e ideologizada, porém nunca há uma baixaria comum em outros sites, principalmente aqueles que incitam a discórdia e a violência verbal.

  6. Elogio ao Blog

    O artigo acima se refere aos “sites” de direita, para eles logicamente não interessa ter comentários porque a maioria da população é contra o FHC e sua “politica” neoliberalizante. Para evitar serem inundados por milhares de comentários contrários aos “blogs” de direita que naturalmente são pagos por uma pequena “elite”, eles acharam mais fácil bloquear comentários, bem ao estilo da ditadura militar.

    Os blogs de esquerda já permitem comentários, mas há uma censura, acredito ser normal, porque é necessário manter um nível no blog. Alguns blogs de esquerda pecam por censurar todo e qualquer comentário ou até qualquer critica construtiva ao PT.

    O meu elogio aqui vai para este blog do Nassif, pois é o que pratica o jornalismo mais imparcial de todos, qualquer comentário seja de direita ou de esquerda é aceito desde que mantido o padrão de qualidade. Excelente.

     

  7. motivação

    A moderação de comentários grosseiros que nada acrescentam, feitos com ofensas e xingamentos, etc…É  importante para manter qualidade da discurssão. Más daí a proibí-los completamente vai uma grande diferença!

    E a própria matéria contém a resposta deste  trecho dela mesma:

    “É cada vez mais comum a extinção do espaço para comentários dos leitores em sites de notícias. Recentemente, a Reuters anunciou que passaria a descartar os comentários feitos aos artigos jornalísticos…”

    As motivações para esta ‘extinção do espaço para comentários’ surgem mais adiante :

    “…experiências mostraram que a percepção que se tem de um artigo, de seu autor, ou do assunto em questão pode ser influenciada por comentários anônimos online, principalmente se forem duros.”

    Um analista digital da Atlantic Media também descobriu que, entre as pessoas que liam comentários negativos, era maior a probabilidade de que considerassem um artigo de má qualidade, independentemente do conteúdo, e duvidassem das declarações que eram citadas.”

    Portanto, elevar o grau de  inquestionabilidade das matérias e consequentemente, seu poder de influenciar, parece ser em muitos casos a motivação maior por trás da proibição dos comentários.

     

    1. “Portanto, elevar o grau de 

      “Portanto, elevar o grau de  inquestionabilidade das matérias e consequentemente, seu poder de influenciar, parece ser em muitos casos a motivação maior por trás da proibição dos comentários.”

       

      Bingo!

      Com a internet e a interatividade, as mídias tradicionais perderam poder.  O debate travado no espaço de comentários de leitores (baixarias à parte, que devem ser mesmo coibidas)  relativiza o poder de influência da notícia publicada  e, portanto, seu poder de manipulação.

  8. Depende do site

    Gosto muito deste site e do the Guardian, onde os comentaristas enriquecem o assunto, muitas vezes criticando o artigo em questão. Muitos comentaristas do the Guardian são muito lúcidos e politizados. Quando o jornal criticou as olímpiadas de inverno na hora eles entederam que se tratava de russofobia. Um jornalista postou um artigo favorável a Osmarina Silva por conta da questão ecológica. Na hora choveram brasileiros com bom inglês dizendo que não era bem assim e vários leitores britânicos resolveram duvidar das intenções desta senhora bancada por banqueiros. Aqui também, inúmeras vezes o assunto se alargou por conta da visão e informação privilegiadas de vários comentaristas.

  9. A Censura é uma coisa muito

    A Censura é uma coisa muito profunda em algumas almas, diferindo em cor, em forma, em jeito . . . . mas sempre está lá, prontinha para vir a tona . . . . .

  10. nos grandes portais, muto

    nos grandes portais, muto menos no da veja, paro para ler comentaristas.

    todos parecem amestrados já  pela ideologiação das matérias postadas.

    concordo que aqui há várias formas pensar as respostas dos posts.

    por isso há uma riqueza maior.

  11. Reitero e com mais ênfase o que disse. Olha pro próprio umbigo

    tendemos a nos  dar desconto,somos diferentes… Nâo!o blog tem sinais quase contrários,mas vejo práticas bem parecidas com Vejas,e cia.(guardando proporções).Sempre fui pela Lei dos Meios pra este blog,e nem demorei muito no meu primeiro nick(era meu nome).A vaidade(humana,de todos)nos faz um julgamento de q somos superiores. ejo muita abobrinha tb (adoro abrobrinha)e repetições maiores do q as minhas poucas(qdo não aguento,deixo as minhas).Ou o blog faz como o texto já exemplifica e sugere,ou continua como mais um pseudo-democrático frequentado pelo baixo-clero de pouco senso crítcico ou esquerda boba(exceções de sempre há)e eventuais diireitosos(q deixam alguns bons argumentos).Qto a Nassif escapar,não,ele escapa,a Irmandade é extremamente suave qdo o critica.Geralmente puxa saco.Geralmente nem o lê com atenção e o aplaude.

  12. Nós ..como humanos, mesmo

    Nós ..como humanos, mesmo corpo…órgãos etc, somos diferentes um do outro. Cada um tem sua identidade própria. Não há unanimidade. Agora, imaginem os comentários ? Será que podemos esperar tudo igual…com nossa diversidade de formação e conhecimentos ? Então…, tem alguma coisa fora do lugar com essa matéria “Sites questionam e reduzem participação de leitores”. O saudoso  Nelson Rodrigues já dizia: “toda unanimidade é burra”…Outra: tudo é monitorado pela inteligência americana. Nem sabemos se a matéria que ali está é para provocar o indivíduo…

     

  13. Depois que vi a entrevista do

    Depois que vi a entrevista do nassif no docverdade acho que seria interessante ele comentar sobre esse assunto. O nível geral dos comentários deste site sempre foi alto e é praticamente o único que consigo acompanhar dos blogs/sites brasileiros. O blog do azenha e o diariodocentrodomundo não são sempre ruins mas mais populares como 24/7 e Paulo Henrique Amorim são impossíveis de suportar. Por isso nunca participo dos sites brasileiros, os imbecís tomam conta. Consigo na maioria dos estrangeiros e rola uma discussão interessante frequentemente e como em qualquer situação social, os babacas são escanteados. Acho muito válido os comentários em qualquer artigo que leio, é uma maneira muito boa de tirar uma febre da população de leitores. 

    1. O 247 mudou

      E os comentários são somente de quem está logado no facebook.

      Diminuiu o excesso de comentaristas repetindo “copy/paste” de textos mais longos que a própria reportagem. Também diminuiu as ofensas gratuitas. Como o facebook é pessoal, o anonimato se foi e os comentaristas estão mais “ligados” no assunto em debate.

  14. É apenas a censura daqueles

    É apenas a censura daqueles que pregam a liberdade incondicional da imprensa . Dá mais asco dos que querem ser os “donos” da opinião, censurando todos que atrapalhem esta intenção, do que os idiotas e asnos, que vomitam o que o ser humano tem de pior na seção de comentários. Estes últimos, é só deixar que se afoguem no próprio vômito, enquanto os primeiros sao os mais desprezíveis , no fundo querem manter o poder de manipulação  sem serem incomodados

  15. liberdade e responsabilidade


    Acho que tem que ter liberdade com responsabilidade até mesmo nos comentários dos blog’s, que devem ser descartados os palavrões e, por conta disto houver descartes de comentários sérios, o sítio perde sua credibilidade, por isto o Nassif se mantém com comentários de diversas ideologia e pensamentos.

  16. Embora seja razoável uma

    Embora seja razoável uma certa moderação para evitar baboseiras extremas, colocar os comentários em questão, como uma tese de regra a ser adotada, expressa a sondagem de algo danoso para a liberdade de expressão propiciada pela Internet. Os comentários são uma conquista que veio com a Internet, e se algum site quser eliminá-los, que o faça e que arque com as consequências, sozinho. Talvez se surpreenda com a quantidade de frequentadores que vai perder. Mas querer que isto seja venha a ser regra e que depois surja uma espécie de cartel de adesão em bloco a esta tese que então viraria lei, é intolerável.  É uma reação de natureza estrutural e conservadora a horizontes de novos tempos. Uma tentativa de adequar repressivamente uma estrutura nova e radicalmente diversa, para que se assemelhe a uma estrutura ultrapassada onde o velho e superado estava confortável. Uma tentativa de levar para a Internet a lógica da imutabilidade dos jornais impressos e da mudez dos espectadores. Uma reação à interatividade que em última análise reflete a ojeriza pela democracia.

  17. depois de ler os que vieram depois e alguns que se enfiaram

    1 – Direita são os outros. Nós é que somos de esquerda e de senso crítico. O texto não cita apenas jornal e blog de direita. Há várias concepções do que seja direita e há outras mais do que seja esqeurda. Não ego que as divisões seja, se tornaram inválidas.

    2 – Há gosto pra tudo. DO jeito que há um bom tempo tá, vejo o GGB como quem vê manchetes de jornais e vai lá dentro ver uma amostra de 2 ou 3 leitores, o resto é mais do mesmo;

    3 – Reconheço que o blog, como está, satisfaz a uma parcela da população, e, por isto, tem o seu papel (que considero válido) (achava que noutras ocasiões quem perdeu tempo em ler algum comenta´rio meu) já tinha dixado mais do que clara essa minha opinião que não é absoluta;

    4 – Pro meu gosto (e para algumas pessoas com quemjá falei sobre este blog) , quase não se salva nada dos comentaristas, até alguns títulos são irrelevantes.

    5 – Mas gosto é gosto, necessidade cada um tem as suas.

    6 – Interpreta-se como censura, ora isso seria um avanço (novamente no meu ponto de vista). Creditar toda e qualquer regulamentação como censura é muito … Lei dos meios só pros outros. Um bom jornal tem seu “ombudsman”, embora não totalmente independente. E há a independência total? E há o senso crítico total? Nem eu pretendo,e se alguém aprecia o blog, olhar ao menos as discussões (que eu chamo “discussões”, então tirem bom proveito. Gostaria que alguém reconhecesse que é pra melhorar o Blog, mesmo que, pra isto, desagrade e afastte uma parte ou boa parte dos frequentadores.

    7 – Foi o participante MarcoPOA quem mais se aproxima do que eu disse. O nível do pessoal é fraco (sempre tirando o meu como referência, e quem não tem suas referências?).

    8 – Se um novo crítério se chama Censura, ou tábua de dez mandamentos, ou código de Ética (como há no DCM) pouco importa o nome. Mas , diante de leituras, de interpretações que estou vendo aqui, também, já estou tendendo ao fechamento total a toda e qualquer “participção”. Que se fique cada um,ou cadas uns, com suas verdades, Eu fico com a minha, claro.

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