Por Diogo Costa
Parte da sociedade brasileira tem discutido exaustivamente a questão da homofobia nos últimos anos. É um debate que acende inflamadas e antagônicas posições. Há também uma árdua batalha que a comunidade LGBT trava há décadas em favor do fim da discriminação em razão da orientação sexual das pessoas. Os setores mais decididamente contrários à criminalização da homofobia no Brasil são oriundos dos meios religiosos, de variadas confissões cristãs, o que não chega a surpreender. No mundo inteiro as resistências mais fortes encontram-se nos meios religiosos.
A luta pela concretização das demandas contra a homofobia ganha importante destaque atualmente através do debate travado sobre o PLC 122, que visa a garantia dos direitos humanos fundamentais para a comunidade LGBT. Esta longa luta político-legislativa iniciou em 07 de agosto de 2001, quando a então deputada federal Iara Bernardi, do Partido dos Trabalhadores de São Paulo, apresentou o projeto de lei nº 5003/2001. Entre novembro de 2001, quando o projeto iniciou a tramitação na CCJC (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), e abril de 2005, o projeto teve três relatores que analisaram a matéria e devolveram o projeto à Comissão sem apresentar nenhum parecer.
Foram eles (os relatores da época) os deputados federais Bispo Rodrigues (PL-RJ), em novembro de 2001, Bonifácio Andrada (PSDB-MG), em junho de 2003 e o então deputado federal Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), em abril de 2004. Quase um ano depois, em 17 de março de 2005, a relatoria passou a ser feita pelo deputado federal Luciano Zica, do Partido dos Trabalhadores de São Paulo. Em pouco mais de um mês (26 de abril de 2005), e após vencer a paralisia de três relatores que nada fizeram, o deputado federal Luciano Zica (PT-SP) apresenta o parecer final, favorável à constitucionalidade do projeto de Iara Bernardi (PT-SP).
Em agosto de 2005 a CCJC finalmente aprova o parecer do deputado federal Luciano Zica (PT-SP) e a matéria segue para o plenário da casa. Em novembro de 2006 o projeto é aprovado pela Câmara dos Deputados e em dezembro do mesmo ano é encaminhado para a apreciação no Senado. Ali nascia o atual PLC 122. Ainda em dezembro de 2006 a Mesa Diretora do Senado encaminha o PLC 122 para a CDH (Comissão de Direitos Humanos). Após passar pela Comissão de Direitos Humanos, seria preciso encaminhar a matéria para a CCJ, antes da apreciação em plenário.
Em fevereiro de 2007 é designada a relatoria do projeto, que fica com a Senadora Fátima Cleide, do Partido dos Trabalhadores de Rondônia. No mês seguinte a então Senadora Fátima Cleide (PT-RO) apresenta relatório favorável à constitucionalidade do projeto. A pedido de outros parlamentares a relatora retirou a apresentação do parecer para permitir a realização de uma audiência pública sobre o tema, que se realizou em maio de 2007. Em outubro de 2007 a Senadora Fátima Cleide (PT-RO) reapresenta seu parecer favorável mas não houve votação por falta de quórum.
Numa manobra protelatória, feita em dezembro de 2007, a Mesa Diretora do Senado decidiu que o projeto deveria passar também pela análise da CAS (Comissão de Assuntos Sociais). O PLC 122 então saiu da CDH sem ter sido votado e passou a tramitar na CAS. A Senadora Fátima Cleide (PT-RO) torna-se novamente a relatora da matéria, agora na CAS, e em março de 2008 apresenta parecer favorável ao PLC 122. Um pedido de vista coletivo impediu a votação do parecer. Outros pedidos de vista, votos em separado, emendas e falta de acordo de lideranças impediram a apreciação do PLC 122 no ano de 2008.
No início de 2009 a Senadora Fátima Cleide (PT-RO) reapresenta o seu parecer e as manobras protelatórias (uma infinidade de fúteis requerimentos) seguem a pleno vapor. Para driblar as manobras, a relatora apresenta um novo parecer, com algumas modificações, em outubro de 2009. Finalmente o parecer favorável é aprovado na CAS em novembro de 2009 e retorna para a análise na Comissão de Direitos Humanos. No início de 2010 mais uma vez os contrários ao PLC 122, que perderam a batalha na CAS, voltam a carga na CDH. Apresentam inúmeros requerimentos e solicitações de audiência públicas, em manobra explicitamente protelatória, visando adiar ao máximo a apreciação da matéria.
E é preciso nominar quais foram os maiores inimigos da causa LGBT no Senado. Estes sempre foram e continuam sendo os Senadores Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, e o Senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo. Eles é que sempre lideraram as manobras protelatórias.
Foi-se o ano de 2010, permeado pelo processo eleitoral nacional, e o PLC 122 mais uma vez ficou na gaveta… No início de 2011 o PLC 122 foi arquivado e prontamente desarquivado pela Senadora Marta Suplicy, do Partido dos Trabalhadores de São Paulo (infelizmente a guerreira Senadora Fátima Cleide – PT de Rondônia – não conseguiu se reeleger no pleito de 2010). Marta Suplicy, conhecidíssima defensora da causa LGBT, trabalha incansavelmente para construir um acordo de lideranças que permitisse a apreciação do PLC 122, mas as manobras cada vez mais radicalizadas dos contrários a matéria impedem o avanço do trâmite na CDH.
Em setembro de 2012 Marta Suplicy assume o Ministério da Cultura e em função disso tem que abandonar a relatoria da matéria. Em dezembro de 2012 o Senador Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul, assume a relatoria do projeto na CDH. Nem é preciso falar sobre o compromisso do Senador Paulo Paim com as causas dos trabalhadores do campo e da cidade, dos aposentados e pensionistas, da comunidade negra, das mulheres e de outras várias minorias… E desde dezembro de 2012 que o lobby teocrático impede de todas as formas o avanço do PLC 122 no Senado Federal, repetindo todos os tipos de manobras já referidas.
Notem que nem mesmo a mudança do texto que veio da Câmara dos Deputados, já tentada pelas antigas relatoras Fátima Cleide (PT-RO) e Marta Suplicy (PT-SP), bem como as alterações propostas pelo atual relator, Paulo Paim (PT-RS), tem sido capazes de vencer a barreira das trevas que contamina o Senado. Sinceramente (e espero estar enganado), não vejo como o PLC 122 possa ser votado antes do pleito de 2014, repetindo o que houve em 2010. E isto é revoltante! Mas é preciso por os pingos nos is para que não se perca o foco dessa importante disputa. Existem alguns setores do movimento LGBT que lamentavelmente fazem um trabalho de pouca valia a respeito do PLC 122. E porque o fazem?
O fazem porque resolveram enveredar pelo discurso do anti petismo radicalizado. Atribuem ao Partido dos Trabalhadores todos os males da história da humanidade e toda a culpa pela não aprovação do PLC 122! Ora, basta que se analise o histórico desta longa batalha legislativa, iniciada ainda no ano de 2001, para perceber que o PT tem sido o partido ponta de lança nesta campanha pela criminalização da homofobia. Quem não compreender isto não consegue compreender nem quanto é dois mais dois! É completamente contraproducente esta insidiosa campanha que minúsculos mas barulhentos setores do movimento LGBT movem contra o PT. Ao contrário, deveriam exaltar a luta que esta agremiação tem empreendido há quase 13 anos em favor da matéria!
Ao tomarem este caminho da radicalização contra o PT, e do sofisma puro e simples (quando não da própria mentira sobre a tramitação histórica do projeto), estes grupúsculos LGBT apenas se isolam cada vez mais e miram nos alvos errados. É preciso dizer com todas as letras e nomear quem são os contrários ao PLC 122, e dentre estes não se encontram os parlamentares do PT (salvo raras exceções que o partido sempre soube centralizar), muito antes pelo contrário. Aliás, o Partido dos Trabalhadores tem posicionamento de longa data a favor dos direitos das minorias, quem não percebe isto vive no mundo da lua. E se percebe e omite tal fato, pior ainda, pois a desonestidade intelectual não contribui em nada para causas diversas, sejam elas quais forem.
Pelo jeito a longa luta contra a homofobia vai continuar durante um bom tempo, possivelmente ultrapassará o pleito de 2014. Mas isto não deve ser motivo de desânimo, mas sim de indignação e de confiança no futuro. Neste futuro (que espero que venha o quanto antes) não haverá espaço para o obscurantismo que por ora infelicita o parlamento e a sociedade brasileira pelas mãos e mentes de retrógrados pastores do atraso, do preconceito e da discriminação. A luta continua.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Criminalizar um adjetivo e não um delito?
Por que não criminalizar a Cleptomania? Por razões de formação, psicológicas, et., a pessoa é doente, no sentido de querer permanentemente roubar coisas das outras. A Lei não criminaliza ao cleptómano, mas sim o delito de roubo quando ele ocorre.
Neste caso, a Lei não pode condenar a priori, nem a sociedade, a quem – por razões de formação, psicológicas, e etc. – sente alguma rejeição pela figura do homossexual, e que poderia ser chamado de homofóbico. Da mesma forma, a Lei não poderia criminalizar a essa pessoa, mas sim o delito de destratar, humilhar, insultar, quem quer que seja, homofóbico ou não.
sim
mas é isto que vai ocorrer.
se o cara for homofóbico, mas ficar quieto, nada vai acontecer com ele.
mas só descobrimos que um cara é homofóbico quando ele faz algo contra homossexuais.
os homofóbicos calados vão continuar por aí.
Lei contra Petefóbicos
Quem sabe também uma Lei contra os Petefóbicos! Que chamam à gente de petralhas e outras coisas.
Delito seria incorrer em “ato criminoso” contra homossexuais, petistas ou contra qualquer cidadão e não pelo nome (homofóbico, racista ou outro) que você consegue adjetivar ao seu desafeto.
Querem catalogar aos seus desafetos como criminosos ao invés de se dar o trabalho de tipificar e comprovar cada crime, como acontece com qualquer um, homossexual ou não
Super homens
Os homossexuais nos concedem o direito de ficarmos calados e aí então a gente não vai presa?
Obrigado!
sim
Do mesm jeito que um ladrão não pode ser preso antes de roubar
O roubo ficou tipificado
Então, foi tipificado o roubo, como crime, contra qualquer um da sociedade.
No seu caso não é assim, você anda pela rua com um crachá de intocável e o restante da sociedade deve ficar calado. Ao criminalizar o sujeito, fica implícito o favoritismo pela contraparte: o homossexual, no caso, se o crime for a homofobia. Isso é que configura o Super Direito para os homossexuais. Em compensação, se fosse aplicada corretamente a Lei, criminalizando a ação (destratar, falar mal, insultar, roubar, etc.), ficaria claro que todos deveriam estar na contrapartida e não apenas os homossexuais.
negros intocáveis?
A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, diz que não se pode dicriminar negros, por exemplo.
os negros abdam na rua com crachá de intocáveis tambem?
Isso, esconda-se atrás dos negros
Já comentei antes.
Você quando perde argumentos esconde-se atrás do único assunto que sim merece Leis e contrapartida da nossa sociedade: os negros. Que foram escravizados durante séculos, por gente, incluídos os LBGTs. O problema real dos negros tem sido convertido em Boi de piranha de minorias espertas, que agregam as suas siglas dentro de parágrafos espertos que não lhes pertencem. É o lobo dentro de pele de ovelha negra.
resposta
Não, os homossexuais não concedem direito ao silencio, não concedem direito a omissão, os homossexuais querem o direito que lhes é negado por crenças e opiniões pessoais que deveriam ser privadas, querem o direito de ser quem são sem ser mandado para o inferno social da exclusão social.Os homossexuais , as mulheres , os idosos , os diferentes da norma padão da ignorancia, querem respirar sem medo de ser espancado , ofendido, excluido. O PT pisou na jaca quando agiu igual aos que criticou por décadas , se envouveu em trocas e barganhas e a bola de neve cresceu a ponto de ter que dar desculpas aos seus aliados por te-los abandonado.Ter que responder uma colocação dessa e saber que essa colocação era em defesa do PT um partido por quem briguei e rompi em muitos momentos de minha vida.
“O PT pisou na jaca”
TOTAL!
Eu não cheguei a romper com ninguém por causa do PT. Isto é, não no tempo em que votava nele e tucanos me criticavam.
Espero não ter que romper agora que prefiro o PSB.
O que significa que espero que petistas se comportem com o mesmo respeito à oposição que cobravam dos tucanos no passado.
Chantagem ao PT?
Você, com um comando de seguidores neste blog pretende encurralar ao PT. Eu não disponho do tempo que você dedica à sua causa e, ainda, divido o meu olhar político sobre centenas de outros aspectos que acho mais importantes para o Brasil.
Tomo-me a moléstia de escrever aqui e responder as suas panfletagens, visando apresentar algum contra ponto que não faça pensar a um leitor desavisado – ou alguma autoridade de Governo – que este blog inteiro é a favor daquela Lei odiosa, que discrimina a maior parte da população outorgando super direitos a poucos
O articulista colocou as
O articulista colocou as coisas nos seus devidos lugares. O histórico desse projeto de lei complementar atesta muito bem que partiu do PT e a depender dele o mesmo já estaria inserido no nosso arcabouço legal.
Pena que militantes sérios pela causa ainda, não sei por qual razão, persistem nessa tática – injusta – de acusar o partido dos trabalhadores de responsável pelos entraves.
Aqui mesmo nesse espaço sempre sombra para o PT. Enquanto isso, os verdadeiros vilãos são omitidos.
Por que isso? Não sei.
JB, um grande estudioso do
JB,
um grande estudioso do BALZAC ( de quem eu sou um grande admirador e leitor) certa vez aventou que os problemas da vida do balzac vieram pois ele era MONOTEMA, ou seja, ele valorizava certas coisas na vida dele e tudo era em funcao daquilo. Infelizmente tem havido muitos movimentos gays liderados dessa forma. Sendo assim, nao se consegue ver o todo, ou se tem muita dificuldade em vê-lo.
Assim, é claro que se lula tivesse perdido pro alckmin ou dilma pro serra as coisas estariam piores pois os dois tucanos sao obscurantistas. Mas a que preco isso ocorreu? É claro que muitas concessoes foram feitas mas é da vida politica. Acredito que caso o monotema da midia “anti PT” nao existisse talvez o partido tivesse mais parlamentares e ai teriamos outra correlacao de forcas.
Mas o que o monotema faz? Se sente traido e passa a atacar aquele que, provavelmente, em outra correlacao de forcas seria seu aliado, ate mesmo porque sempre foi. Vingancinha.
Vi gays, pra enfraquecer a dilma, fazendo campanha pro eduardo/marina. Ao questionar as posicoes da marina eles sairam pela tangente. Ou seja, tudo vale.
Continuo achando que mais educacao, distribuicao de rendas, etc sao os melhores aliados contra qq forma de preconceito e tb contra o obscurantismo religioso.
É claro que, por ex, o PL ANTI HOMOFOBIA é importante mas tb nao acredito, por ex, que maior bancada do PSDB e aecio presidente farao melhor.
Foi por isso que me afastei de qq debate sobr causa gay. Hoje neste post foi uma excecao acarretada por estar meio de saco cheio de certas visoes “muito apoiadas” no blog. Mas o nassif tem muito credito comigo.
Alias, tenho visto muitos gays de saco cheio tb. A questao de jean willys defendendo a globo contra a regulacao da midia demonstra A IRRESPONSABILDADE de setores gays monotematicos.
Como você conhece o lado gay
Como você conhece o lado gay do balcão, diga…
Na sua opinião o % de gays que votará em Dilma em 2014 é maior ou menor que a média geral?
Eu acho que o melhor modo de superar o obscurantismo religioso é levar projetos a votação. Isso faz senadores se posicionarem, ocorre discussão pública.
Porque o PT teve medo de levar o PLC 122 a votação?
JB, lamento mas discordo.
Não
JB, lamento mas discordo.
Não há injustiça nenhuma.
A demanda LGBT junto ao PT não é sequer por um esforço para aprovação.
É apenas para que se leve a votação.
Já esteve prestes a ser votado em 2009, o PT tirou.
Já esteve prestes a ser votado recentemente, agora o PT tirou de vez.
O projeto ser de um partido e esse mesmo partido boicotá-lo é uma contradição interna.
E se algum outro partido fizer projeto semelhante, como o PT controla as comissões-chave, vai barrar de novo.
O que acontece é que os militantes sérios pelo PT (e você não é petista, já sei) deveriam algum dia na vida refletir se esse partido não comete erros.
Comete sim, só que é difícil para quem é envolvido emocionalmente com o mesmo reconhecer.
Super Direito!
Algumas pessoas sentem antipatia por homossexuais e isso vem de uma má formação cívica ou pré-conceito, quem sabe até uma doença, embora cada um tenha as suas razões. Existem também pessoas anti-PT, ou “petefóbicos”, que não gostam e falam horrores do PT, e isso também não é delito, até que se extrapola para um delito tipificado, como: difamação, agressão, ou outro. Delito seria incorrer em “ato criminoso” contra homossexuais, petistas ou contra qualquer cidadão. O crime não é irradiado constantemente pela natureza “criminosa” do eventual agressor (homofóbico), mas da acusação que surgirá da interpretação que algum homossexual irá exercer: “Policia! esse sujeito me olhou feio e é homofóbico!”, e monta um barraco. Isso é um “super direito”
infantilidade
O crime não é irradiado constantemente pela natureza “criminosa” do eventual agressor (homofóbico), mas da acusação que surgirá da interpretação que algum homossexual irá exercer
Com essa sua interpretaçao, não existiria estupro, existiria apenas a acusacão de estupro por parte de uma mulher, já que o crime não se irradia do estuprador….
que coisa mais infantil, vc precisa melhorar muito seus argumentos.
e qual é o crime contra você
Olhar feio?
se afastar do seu caminho?
Sair da mesa do restaurante e sentar noutra?
Chamar a atenção se você está beijando outro homem na frente de crianças?
É o seu exemplo de estupro o infantil aqui, pois isso é mesmo um crime e quem o pratica é um estuprador. Esperto, pois fuje do principal e esconde-se em coisas obvias.
Quem rouba é um ladrão.
Agora, quem é homofóbico, quem não gosta de você?. Eu?
Êita
Minha nossa, você continua defendendo suas teses furadas e mais que destruídas por aqui?
Tu não cansa de exibir a sua rosquinha nervosa e passar vergonha!
Alexisfóbico
Se não tem algum argumento, por favor não participa então!
Você é um alexisfóbico! Isso é crime?
Hã?
Argumentos? Você vai me dar o trabalho de escarafunchar conversas passadas onde você ficou sem resposta e fugiu? Ou vai dizer que há uma “diretoria” lhe oprimindo, enquanto se refere ao blog do Nassif como “nosso blog”, e faz acusações falsas a colegas?
Não tenho nenhuma fobia contra você, sou contra a sua ignorância homofóbica, sua mania de rebaixar o debate aos seus preconceitos e achismos… Vê se te manca!
Fraco
Ordinário, e ainda fraco em argumentos.
Elogio
Ser adjetivado por você é um elogio… E já está ficando sem resposta!
Eu reafirmo, está tudo no blog (se você não retirou, é claro)… Você dizendo que o Gunter estimula a violência, algo que eu nunca vi ele fazer, ao contrário, ele é uma das pessoas mais pacifistas daqui, e só argumenta com clareza seus pontos de vista (algo que te deixa chateado)… Também há você dando “pitinhos” no Nassif, insinuando que ele dá muita audiência para a agenda gay tão cara ao Gunter, e dizendo que não sabe de onde vem isso, essa “predileção” (eu lembro bem)… Insinua “diretorias”, mas chama o blog de “nosso blog”, insinuando uma intimidade que não tem…
E sempre “nervoso” quando comenta sobre a agenda LGTB!
Então pergunto, onde está comprovado por um biólogo, psicólogo, psiquiatra, antropólogo, sociólogo, neurologista, neuro cientista, ou qualquer estudo academico, que o beijo gay faz mal para crianças? De ser “ordinário” você entende bem!
Você foi agressivo sim
Eu reafirmo e me faço responsável do que aqui sempre falo. Sou até coerente.
Nos meus argumentos acima não insultei a você nem ninguém.
Você foi sumamente ordinário e sem argumentos, atacando a minha pessoa e não as minhas ideias.
Gay querem uma Lei especial e isso vai contra os meus direitos. tenho direito a expressar a minha opinião sobre isso, embora o Edsonmarcon me conceda o direito de ficar calado e serei deixado em paz..
Negativo
Negativo meu caro, eu já li a “sua pessoa” atacando no “ad hominen” outras pessoas aqui, pessoas pacíficas, que não mereciam suas acusações (dispenso esse tratamento para mim, pois embora seja da paz, não sou “pacífico”)… E vi várias vezes! Fora os muxoxôs posando de vítima enquanto destila preconceitos… Esta é a verdade…
Todos temos uma história aqui, não dá para comentar uma postagem como se fôsse a única, tentando impressionar neófitos ou incautos, como se os argumentos e/ou adjetivações de outras postagens tivessem sido apagados. Por isso não te dou moleza mesmo, pois quem apela para a ignorânicia num post leva a pancada no outro, e todos os seus argumentos já se foram nessa questão. Só que enche o saco ter que pesquisar suas bobagens, repetí-las e por fim rebate-las… Simples assim!
Quanto a opinião, todos tem direito a tê-la, inclusive os homofóbicos… E também têm o direito de serem contraditados…
Fui…
Mandou bem, Sérgio.
Como
Mandou bem, Sérgio.
Como sempre!
Boa, Sérgio!
Boa, Sérgio!
Do jeito que está o projeto
Do jeito que está o projeto penaliza a liberdade de expressão. Fica proibido dizer que não se gosta de LGBTS. Ao contrário, o foco deveria ser contra eventos concretos de preconceito, ofensas e violência contra LGBTs. O mujndo LGBTs é muito amplo e complexo para que não haja estranhamento de pessoas alheias às suas idiossincrasias. Não dá para proibir, por decreto, que pessoas, na periferia do universo LGBTS, não se incomode e/ou se constranja com com coisas que vão desde um casal gay ou lésbico se beijando passando por crossdresser, travestis e transgeneros. Por mais natural que seja para os inciados LGBTs, isso não é algo que seja aceitável para a maioria das pessoas, e as pessoas, tem que ser igualmente respeitadas em seu direito de não comungar com a visão LGBTs de mundo. O projeto, nos moldes atuais, desconsidera o multiculturalismo e diversidade de opiniões e conceitos de uma sociedade como a brasileira e impõe guela abaixo um modo mais colorido de ser.
Uma pessoa por não gostar de LGBTs enquanto não matearilizar seu “não gostar” em atos ofensivos ou violentos – não cometeu crime nenhum. Do mesmo modo, como negro, não posso criminalizar alguém por não gostar de negros. é um direito dele. É claro que isso é racismo, mas enquanto ele não transformar esse racismo em ações concretas contra negros isso será paenas uma opinião. A PLC deveria combater os atos contra os atos contra o pessoal LGBTs e não a homofobia. A homofobia é um direito do mesmo modo que ser LGBTs é um direito a ser respeitado.
super direito, sim
Não podemos aceitar que apenas homossexuais tenham o super direito de se sentirem mais agredidos que as outras pessoas da sociedade, Crime é crime, independentemente de quem o fez ou recebeu.
revogar a lei entao
A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, diz que não se pode dicriminar negros, por exemplo. ninguem diz que eesa lei fere a ¨liberdade de expressão¨.
APLC 122 vai adicionar o termo ¨orientaçao sexual¨ ao texto da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.
Vamos revogar a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 então?
Isso, se esconde atrás dos negros!
Você esconde a sua minoria detrás dos negros, os quais foram sim injustiçados durante séculos e merecem não apenas o nosso respeito, mas medidas compensatórias para estimular a sua inserção de forma justa dentro da sociedade.
Você é Gay por que quer, ou então age de forma Gay por que quer. E ainda quer mais direitos que os outros. Falar contra é ser “homofóbico”.
Espertos, igual que os judeus, escondendo-se no “racismo” também junto com os negros, depois que proíbem a entrada de judeus negros em Israel. Falar contra é ser “anti-semítico”. Do mesmo jeito, tipificam ao sujeito e não o crime eventual, por exemplo: apenas duvidar do Holocausto.
Super direito: qual é a ação delitiva?
A tipificação do crime é algo complexo, pois não emana necessariamente de um eventual agressor (aqui tipificado como homofóbico), mas de acusação que surge da interpretação que um suposto homossexual irá exercer. “Policia! esse sujeito me olhou feio e é homofóbico!”. Eu posso trocar insultos com um cara chato, num bar, que esteja fumando ou fazendo desordem, mas, se ele for homossexual eu vou preso? Acho essa lei muito estúpida e cria “super direitos”, pois todos os cidadãos deveriam comportar-se em forma correta com os seus semelhantes, de qualquer sexo, raça ou religião.
Espertos criminalizam o sujeito e não a ação criminal
Essa esperteza de criminalizar o sujeito e não a ação vem desde a 2ª guerra mundial, onde as pessoas que duvidam do holocausto são acusadas de um delito tipificado como: nazista, anti-semita, etc. Duvidar não é crime, mas, ser nazista é.
O termo “homofóbico”, já diz tudo o que se esconde por trás. Ao criminalizar o sujeito, fica implícito o favoritismo pela contraparte: o homossexual, no caso, se o crime for a homofobia. Isso é que configura o Super Direito para os homossexuais. Em compensação, se fosse aplicada corretamente a Lei, criminalizando a ação, ficaria claro que todos deveriam estar na contrapartida e não apenas os homossexuais.
Você foi chamado à lutar
Você foi chamado à lutar pelos talibãs no Afeganistão. Apresente-se!
[video:http://www.youtube.com/watch?v=B_zhaji9eos%5D
Chantagem ao PT?
Obrigado, mas não aceito o seu convite, pois a minha luta é aqui. Também não concordo com o fato que centenas de “supostos” brasileiros vão lutar pelos EUA ou por Israel, por causa do Green Card ou pela sua origem judaica.
Talibã é você, um militante Gay, que com um pequeno grupo de seguidores neste blog pretende encurralar ao PT. Eu não disponho do tempo que você dedica à sua causa e, ainda, divido o meu olhar político sobre centenas de outros aspectos que acho mais importantes para o Brasil.
O projeto penaliza a liberdade de expressão
Do jeito que está o projeto penaliza a liberdade de expressão. Fica proibido se dizer que não se gosta de LGBTS. Ao contrário, o foco deveria ser contra eventos concretos de preconceito, ofensas e violência contra o pessoal LGBTs. O mundo LGBTs é muito amplo e complexo para que não haja estranhamento de pessoas alheias às suas idiossincrasias. Não dá para proibir por decreto que pessoas, na periferia do universo LGBTs, não se incomodem e/ou se constranjam com coisas que vão desde um casal gay ou lésbico se beijando, passando por crossdresser, travestis e transgeneros. Por mais natural que seja para os inciados LGBTs, isso não é algo aceitável para a maioria das pessoas e as pessoas tem que, igualmente, serem respeitadas em seu direito de não comungar com a visão LGBTs de mundo. O projeto, nos moldes atuais, desconsidera o multiculturalismo e diversidade de opiniões e conceitos de uma sociedade tão complexa quanto a brasileira e, de forma ditatorial impõe, guela abaixo, o modo colorido de ser.
Qualquer pessoa tem o direito de não gostar do modo LGBTs de ser, e enquanto não matearilizar seu “não gostar” em atos ofensivos ou violentos – não cometeu crime nenhum. Do mesmo modo, como negro, não posso criminalizar alguém por não gostar de negros. É um direito dele/dela. É claro que isso é racismo, mas enquanto a pessoa não transformar esse racismo em ações concretas contra negros, isso será apenas uma opinião e menos um julgamento de valor. O projeto deveria penalizar os atos concretos contra o pessoal LGBTs, e não a homofobia. Na verdade, o termo homofobia é inadequado – as pessoas não tem medo de LGBTs, simplesmente não gostam – e não gostar não é crime. A ”homofobia” é um direito a ser respeitado. Do mesmo modo, o modo LGBTs de ser/viver é, igulamente, um direito a ser respeitado.
Meu caro Orlando,
Tu leste
Meu caro Orlando,
Tu leste por acaso o PLC 122? Pois leia e reafirme, se for o caso, tua opinião de que ele irá penalizar(sic) a liberdade de expressão.
Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, e o § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para punir a discriminação ou preconceito de origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero, e dá outras providências.
Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
Art. 2º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
“Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.”
Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.
“Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público.
Pena: reclusão de um a três anos.
Parágrafo único: Incide nas mesmas penas aquele que impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público de pessoas com as características previstas no art. 1º desta Lei, sendo estas expressões e manifestações permitida às demais pessoas.” (NR)
Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.” (NR)
Art. 3º O § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação: “§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero: ………………………………………………………” (NR)
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.” Senado Federal, Tramitação do PLC 122/06, parecer da CAS22
Beleza, JB. Desmontou os sofismas com a letra da lei
Acabou com o blablablá do Alexis e do Orlando, mostrando que apenas atos serao punidos, nao opinioes. Agora, ofender nao pode, liberdade de opiniao nao significa liberdade de ofensa. Ou o Orlando seria favorável à livre expressao do racismo? Um pingo de coerência é necessário…
Anaquista não sabe o que é racismo
Anaquista
Para falar sobre racismo você deveria saber o que é racismo. Pelas nossas discussões anteriores você não sabe. No entanto, existe uma grande diferença entre racismo e ser, efetivamente, racista. Grosso modo, o brasileiro é racista e o racismo do brasileiro, não raro, se expressa por achar que no Brasil, por sermos miscigenados, não existe racismo. O racismo, aí, se manifesta por ignorar que a maioria dos negros está na base da pirâmide social e econômica do Brasil e, sobretudo, que o negro não tem visiblidade como protagonista politico e conômico ou social da sociedade brasileira. Inventaram-se as ações afirmativas/cotas, das quais você mesmo,Anarquista, foi, pelo menos no início, contra e, várias vezes,disse que era uma atitude racista dos negros brasileiros.
Fazendo uma analagia, esse discurso velado do racismo brasileiro, embora seja uma atitude racista, não pode ser penalizado, por que, efetivamente, o Ali Kamel, embora racista não fez nada a não ser dizer que no Brasil, nós não somos racistas. Ou, o Demétrio Magnoli apenas disse que os racistas, e nazistas, eram os negros. Os dois exerceram seu direito de expressão e falaram o que pensavam sobre os negros. Claro que não gostei. Assim como a maioria dos negros. Não dá, contudo, para probir o Magnoli ou Kamel de expressarem aquilo que pensam a respeito do racismo.
Ocorre que no, e com, o PLC 122, esse debate, em torno do racismo no Brasil, seria considerado crime de racismo (ou homofobia?) e o Magnoli e Kamel poderiam ir presos.
P/ variar, falou muito, mentiu e saiu pela lateral
Para começar, mentiu: NUNCA FUI CONTRA COTAS. Nem sociais nem raciais. Deixe de ser desonesto.
Em segundo, você faz uma “definiçao” super alargada de racismo, incluindo a tese de que nao existe racismo no Brasil, e diz que todo mundo que defende essa tese está sendo racista mas a lei nao deverá atingi-lo. Claro, porque, eu posso nao concordar com essa tese, mas defendê-la pode até ser uma atitude que tem origem no racismo enrustido mas nao é um ato de discriminaçao nem de agressao a ninguém. O que seria comparável é se todos os que dissessem que há opçao sexual (e nao orientaçao sexual) sao homofóbicos, e é claro que nao é disso que a lei trata.
DEIXA DE DESONESTIDADE, ORLANDO. O JB já postou a lei, veja o que ela diz em vez de tergiversar.
Super Direitos: O projeto deveria ser rejeitado
Acho que esse projeto de Lei está errado. As pessoas ditas excepcionais ou minoritárias é que devem procurar formas de amaneirar o seu comportamento em público, adaptando-se às leis e costumes vigentes, válidas para qualquer cidadão. As Leis deveriam procurar que as pessoas se assemelhem mais entre sim e não exaltar as suas diferenças.
Art.4º: Seja eficiente, como qualquer um, e assim não será demitido pelo seu patrão. A nova Lei diz: seja LBGT e terá emprego garantido: isso é um super direito. Ainda, tira o direito do empresário ou patrão de gerir o seu negócio.
Art. 8º A e B: Quem impede, proíbe e restringe é a Policia. Claro que o policial verá o crachá de intocável no sujeito e vai o deixar fazer o que quiser. Isso é um super direito, impedindo ou coibindo ao policial de utilizar uma mesma vara para qualquer cidadão.
Art. 8º: Que custava ao LBGT ir decentemente vestido a um local e beber ou comer como qualquer pessoa o faz? Tem que ir fantasiado? Trocar beijos em público? Quem é o agressor? O coitado do dono do Bar terá que assistir; correr para atender e ainda torcer para não ir para a cadeia se fazer qualquer coisa que desperte rancor do casal (ou trio, não sei). Isso é um super direito, impor o seu pequeno universo colorido dentro do coletivo de 200 milhões de habitantes.
O artigo 16º: vale para qualquer cidadão não apenas para LGBT, pois isso seria um super direito.
Artigo 20º: É injusto, pois quem mais incita à discriminação ou preconceito é normalmente a própria suposta vítima: o negro com camiseta escrita “100% negro” ou Gays fantasiados de Drag Queen. A Lei pretende punir apenas um lado da questão e assume que a população comum não é agredida em momento nenhum e que os LBGT são sempre as vítimas. Isso é um super direito
Isso aí é velho
O texto atual, proposto pelo Paim é este :
PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 122, de 2006
Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, e o § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para definir e punir os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa
a vigorar com a seguinte redação:
“Define e pune os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência. (NR)”
Art. 2º Os arts. 1º, 3º, 4º, 8º e 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência. (NR)”
“Art. 3º ……………………………………………………………………………..
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência, obstar a promoção funcional.
………………………………………………………………………………..” (NR)
“Art. 4º ……………………………………………………………………………..
§ 1º Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência:
……………………………………………………………………………….. (NR)”
“Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos comerciais ou locais abertos ao público.
………………………………………………………………………………………….
Parágrafo único: Incide na mesma pena quem impedir ou
restringir a manifestação de afetividade de qualquer pessoa em local
público ou privado aberto ao público, resguardado o respeito devido
aos espaços religiosos. (NR)”
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência:
……………………………………………………………………………….. (NR)”
Art. 3º O § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 140. ………………………………………………………………………….
………………………………………………………………………………………….
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a
raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual,
identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência:
…………………………………………………………………….. (NR)”
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação
JB Costa
O Chiapas me ajudou.
JB Costa
O Chiapas me ajudou. Pelo texto do Paim a leitura seria muito próxima da minha do que da sua:
Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa
a vigorar com a seguinte redação:
“Define e pune os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência. (NR)”
Acho que você não leu com atenção o que escrevi: [[[….. O mundo LGBTs é muito amplo e complexo para que não haja estranhamento de pessoas alheias às suas idiossincrasias. Não dá para proibir por decreto que pessoas, na periferia do universo LGBTs, se incomodem e/ou se constranjam com coisas que vão desde um casal gay ou lésbico se beijando, passando por crossdresser, travestis e transgeneros. Por mais natural que seja para os inciados LGBTs, isso não é algo aceitável para a maioria das pessoas e as pessoas tem que, igualmente, serem respeitadas em seu direito de não comungar com a visão LGBTs de mundo. O projeto, nos moldes atuais, desconsidera o multiculturalismo e diversidade de opiniões e conceitos de uma sociedade tão complexa quanto a brasileira e, de forma ditatorial impõe, guela abaixo, o modo colorido de ser……”]]]]
Ademais, a PLC 122 é redundande, pois legisla em cima de coisas que já tem amparo em lei, isto é, a lei contra o racismo e o Estatuto do Idoso. Não bastasse isso, o Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos -, quer impor regras a locais que tem suas próprias regras e idiossincrasias – igrejas por exemplo, nelas existem regras de comportamento que se chocam com “…Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade…”.
Nesse sentido, a PLC é inconstituicional pois fere a liberdade locais e instituições privados, e abertos ao público, de terem suas próprias regras. Não me entenda erroneamente, nenhum local privado e aberto ao público tem o direito de barrar a entrada de ninguém, no entanto, tem o direito de impor regras de comportamento próprias.
Abs.
“Define e pune os crimes
“Define e pune os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência. (NR)”
Levando em consideração que o que o PLC122 REALMENTE fará é anexar Idosos, Deficientes e LGBT na lei que já protege Negros e Religiosos eu lhe pergunto: Tem certeza que você leu o texto?
Te pergunto pelo seguinte: Sua preocupação é a proibição em insultar um casal homossexual que se beijar na sua frente. E a lei garante a mesma coisa para um casal de negros. No período das leis raciais, a grande preocupação era, exatamente, a restrição que a lei do racismo colocaria nos sujeitos que não gostam de negros.
Vale lembrar que, se não fosse pela falta de educação com a pluralidade LGBT, o PLC122 não necessitaria existir, bem como tantas outras leis, que, aparentemente, vão contra os dogmas cristãos. O que me espanta é que Jesus Cristo era Judeu, e os seus seguidores massacraram essa população. Logo, não é de se espantar que haja um medo da garantia legal de que o respeito ao próximo seja executado.
Ao menos para mim, fica nítido que você não faz a mínima ideia do que se trata o projeto, e te recomendo o seguinte pensamento: se você, com sua esposa, estão sentados em uma mesa, e em um determinado momento alguém começa a te agredir verbalmente por te ver beijando ela, isso seria crime ou liberdade de expressão? Qual seria sua reação caso sua mulher precisasse usar o banheiro, e o dono do bar não permitisse por que, segundo ele, ela é diferente das outras? E se você proibido de entrar na sua igreja pela sua cor?
Se agressão verbal é liberdade de expressão caso não seja você o agredido, porque a justiça brasileira dá causa ganha para algumas pessoas que abrem ação por esse motivo?
Esse tipo de lei (PLC122) é, antes de tudo, uma medida educativa. Experimente respeitar o próximo, no sentido de não o ameaçar de morte, no sentido de não moldá-lo dentro dos seus conceitos de certo ou errado, e você verá que o PLC122 nada mais faz do que punir aquele que agride, aquele que machuca, e não aquele que pensa! Se você pensa, você sabe muito bem que o projeto em questão não dá reclusão àquele que não se sente confortável ao utilizar o mesmo espaço que o outro. Se você pensa, você já concluiu que essa lei nada mais fará do que punir aqueles que agridem fisico, verbal ou psicologicamente o sujeito LGBT, e não aquele que dentro do seu cérebro tem um determinado pensamento em relação a este público! se você pensa e se você realmente leu o projeto, você tem certeza de que ele não restringe o pensar e o gostar, mas sim o agredir, o matar e o insultar. E assim como o racismo é um agravante de um crime, criado para reduzir o numero de homicidios ou processos por preconceito racial, o PL122 se faz necessário como agravante, pois eu tenho absoluta certeza que a sua reação neste momento é defender a inexistencia do projeto “porque já existe lei pra punir agressão, pra punir insulto e etc”.
De novo: se você leu e se você pensa, você sabe que, num país (que aparentemente é o seu) onde ocorre o maior numero de assassinatos de pessoas homossexuais no mundo, uma unica penalização não está sendo suficiente para conter esse numero de violencia motivada por aquilo que supostamente é errado. Se houvesse respeito pelas “idiossincrasias” ((do grego ἰδιοσυγκρασία (idiosynkrasía), “temperamento peculiar”, composto de ἴδιος (idios)“peculiar” e σύγκρασις (synkrasis) “mistura”) é uma característica comportamental ou estrutural peculiar a um indivíduo ou grupo.) não haveria necessidade de anexar a lei que agrava um crime a população LGBT. Portanto, ao defender que o PLC122 faz aquilo que não faz (impedir o outro de ter suas escolhas) você afirma, perante a sociedade, de que você está reproduzindo um discurso fundado nas falas de alguém que supostamente leu o projeto. Se um dia você o fizer, e tenho certeza que o fará, saberá que insultar um casal gay, após aprovação da lei, será um crime X (já existente) motivado por homofobia (agravante), da mesma maneira que insultar uma mulher negra é um crime X (já existente), motivado por racismo (já existente). E reforço: essa medida se faz necessária pois a lei X não impede que tal ato seja cometido dentro de uma nação cuja constituição garante a liberdade e o respeito a todos os seus contribuintes.
So para concluir, deixo uma dúvida: porque um sujeito deve determinar regras num espaço público? um “espaço público” é um espaço pago por todos, para o uso de todos. Se há um sujeito determinando o que pode ou não ser feito num determinado local, este passa a ser PARTICULAR, pois um espaço pertencente e sustentado pelo população geral é um espaço público. E eu imagino que você não se sentiria nem um pouco satisfeito em saber que naquele espaço, financiado por você, há um grupo te esperando para te agredir ou te insultar, não é mesmo? Cuidado com o que diz ser público: publico não é aquilo que tem uma placa escrita assim, nem aquele grupo de pessoas que está assistindo um show. No ambito legal, um espaço público é um espaço de todos, construido com o dinheiro de todos, mantido com o dinheiro de todos e, por isso, feito para que todos o utilizem. Ao reclamar o direito de que o espaço público deve obedecer aos seus, unico e exclusivamente aos seus dogmas, você o transforma num espaço particular. E eu não sou obrigado a manter um espaço que não me pertence.
Super Direitos: O projeto deveria ser rejeitado
Acho que esse projeto de Lei está errado. As pessoas ditas excepcionais ou minoritárias é que devem procurar formas de amaneirar o seu comportamento em público, adaptando-se às leis e costumes vigentes, válidas para qualquer cidadão. As Leis deveriam procurar que as pessoas se assemelhem mais entre sim e não exaltar as suas diferenças.
Art.4º: Seja eficiente, como qualquer um, e assim não será demitido pelo seu patrão. A nova Lei diz: seja LBGT e terá emprego garantido: isso é um super direito. Ainda, tira o direito do empresário ou patrão de gerir o seu negócio.
Art. 8º A e B: Quem impede, proíbe e restringe é a Policia. Claro que o policial verá o crachá de intocável no sujeito e vai o deixar fazer o que quiser. Isso é um super direito, impedindo ou coibindo ao policial de utilizar uma mesma vara para qualquer cidadão.
Art. 8º: Que custava ao LBGT ir decentemente vestido a um local e beber ou comer como qualquer pessoa o faz? Tem que ir fantasiado? Trocar beijos em público? Quem é o agressor? O coitado do dono do Bar terá que assistir; correr para atender e ainda torcer para não ir para a cadeia se fazer qualquer coisa que desperte rancor do casal (ou trio, não sei). Isso é um super direito, impor o seu pequeno universo colorido dentro do coletivo de 200 milhões de habitantes.
O artigo 16º: vale para qualquer cidadão não apenas para LGBT, pois isso seria um super direito.
Artigo 20º: É injusto, pois quem mais incita à discriminação ou preconceito é normalmente a própria suposta vítima: o negro com camiseta escrita “100% negro” ou Gays fantasiados de Drag Queen. A Lei pretende punir apenas um lado da questão e assume que a população comum não é agredida em momento nenhum e que os LBGT são sempre as vítimas. Isso é um super direito
Super Direitos: O projeto deveria ser rejeitado
Acho que esse projeto de Lei está errado. As pessoas ditas excepcionais ou minoritárias é que devem procurar formas de amaneirar o seu comportamento em público, adaptando-se às leis e costumes vigentes, válidas para qualquer cidadão. As Leis deveriam procurar que as pessoas se assemelhem mais entre sim e não exaltar as suas diferenças.
Art.4º: Seja eficiente, como qualquer um, e assim não será demitido pelo seu patrão. A nova Lei diz: seja LBGT e terá emprego garantido: isso é um super direito. Ainda, tira o direito do empresário ou patrão de gerir o seu negócio.
Art. 8º A e B: Quem impede, proíbe e restringe é a Policia. Claro que o policial verá o crachá de intocável no sujeito e vai o deixar fazer o que quiser. Isso é um super direito, impedindo ou coibindo ao policial de utilizar uma mesma vara para qualquer cidadão.
Art. 8º: Que custava ao LBGT ir decentemente vestido a um local e beber ou comer como qualquer pessoa o faz? Tem que ir fantasiado? Trocar beijos em público? Quem é o agressor? O coitado do dono do Bar terá que assistir; correr para atender e ainda torcer para não ir para a cadeia se fazer qualquer coisa que desperte rancor do casal (ou trio, não sei). Isso é um super direito, impor o seu pequeno universo colorido dentro do coletivo de 200 milhões de habitantes.
O artigo 16º: vale para qualquer cidadão não apenas para LGBT, pois isso seria um super direito.
Artigo 20º: É injusto, pois quem mais incita à discriminação ou preconceito é normalmente a própria suposta vítima: o negro com camiseta escrita “100% negro” ou Gays fantasiados de Drag Queen. A Lei pretende punir apenas um lado da questão e assume que a população comum não é agredida em momento nenhum e que os LBGT são sempre as vítimas. Isso é um super direito
revogar a lei
A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, diz que não se pode dicriminar negros, por exemplo. ninguem diz que eesa lei fere a ¨liberdade de expressão¨.
APLC 122 vai adicionar o termo ¨orientaçao sexual¨ ao texto da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989.
Vamos revogar a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989 então?
Discriminar ninguém
Isso deveria valer para todos.
Especificar parcelas minoritárias da população configura um super direito, pois, a mesma ação delitiva feita contra mim não configuraria crime algum.
No caso da homofobia é muito claro esse superdireito, pois ele está atrelado exatamante à condição do afetado. Qualquer coisa ruim apenas contra ele é crime, para o restante da população não é.
Desconfiei desde o princípio
O texto é em defesa do PT, e não dos LGBT.
A atuação do PT neste assunto específico é patética, digna de prêmio nobel de hipocrisia.
Enquanto alguns parlamentares fazem o mise-en-scène tentando reter os votos LGBT que estão rapidamente saindo em revoada para os partidos de Esquerda, o poder excutivo manobra, inclusive com esses parlamentares para manter tudo do jeito que está e não mexer no vespeiro para não perder os votos dos evangélicos.
Em outras palavras, o PT cria a expectativa para as minorias e depois a usa como moeda de troca pelo apoio dos evangélicos.
Enquanto isso, o Lindbergh Faria pede apartes durante o pronunciamento do Magno Malta contra a criminalização da homofobia para sair em defesa de Silas Malafaia, colocando este na condição de perseguido no seu direito de manifestação quando é criticado por incitar a violência contra LGBTs.
Eu não concordo com você,
Eu não concordo com você, Marcos, na conceituação de aspectos ligados à prostituição.
Mas concordo TOTAL que o PT tentar passar por simpatizante LGBT neste momento em que todo mundo já viu que não é mais, é patético.
Mais uma mentira do coxinha fantasiado
Patético é um coxinha fantasiado que nem tu, que usa e abusa da mentira e do sofisma como arma política, vir desqualificar e omitir, de forma estalinista, a história real, concreta e objetiva dos fatos a respeito da luta contra a homofobia e a respeito do PLC 122.
Justamente por mentir descaradamente é que coxinhas que nem tu se isolam cada vez mais. Não enganam ninguém que conheça minimamente a história das lutas sociais em favor das minorias. Mente pensando estar fazendo um grande trabalho, quando na verdade apenas faz um papel ridículo, chegando mesmo ao cúmulo de dizer que o PT é “contra” a criminalização da homofobia.
Isto é lamentável, afinal de contas tu não foi sempre um coxinha mentiroso e fantasiado, mas quando se deixou contaminar pelo tacanho e preconceituoso anti petismo, incorporou também a dissimulação, o sofisma e a mentira pura e simples ao discurso, para enganar os inocentes úteis. O teu problema é que tu se acha a última bolacha do pacote, o gás da Coca-Cola, o único e perpétuo “defensor das causas LGBT”… Não é, nunca foi e jamais será.
Existem milhares de pessoas que travam esta luta há décadas, em vários partidos, movimentos e associações diferentes! Não adianta mentir e se fazer de vítima, esse teu pérfido e odioso modus operandi de coxinha mentiroso e ressentido só engana meia dúzia de otários, não mais do que isto. E, pior ainda, esse teu modus operandi apenas afasta várias e várias pessoas que são simpatizantes das lutas LGBT, justamente porque ninguém aguenta as tuas mentiras quilométricas a respeito do PLC 122 e da luta contra a homofobia.
Tu afasta as pessoas ao invés de trazê-las para o debate e ao invés de convencê-las. Essa tua militância coxinha já torrou a paciência até de quem defende enfaticamente o PLC 122 e outras lutas pró LGBT. Ainda bem que esse teu tipo de militância, que se utiliza da mentira e do sofisma e que esconde a verdade e a história, tem perna curta.
Quem defende o PLC 122 e
Quem defende o PLC 122 e outras lutas pró LGBT está cansado de mim?
Bom para você e PT, não Diogo?
Depois você me mostra os links dos artigos elogiando o governo nessa. Já deve haver vários na blogosfera falando a ‘verdade’, não é mesmo? Todos no blog central gospel rsrs
Aguardamos as matérias sobre como o PT deu a grande bola dentro do ano com o abandono definitivo do combate à homofobia.
Eu só não me ofereço para lhe adicionar no grupo de discussão do facebook que eu participo, sobre homofobia e política, porque iria pegar mal pra mim.
Mas se você quiser se inscrever por conta própria é aqui:
https://www.facebook.com/groups/tchlt/
[video:http://www.youtube.com/watch?v=-NZjmNFxSMs%5D
Ih Gunter, pelo visto seu
Ih Gunter, pelo visto seu nome foi adicionado, logo abaixo do meu, na lista negra do Ratzinger do partido, o “guardião da doutrina da fé”.
Jajajaja Não tem
Jajajaja Não tem problema!
Aqui ainda não é a Rússia, não é mesmo?
Pô, Gunter… Vai chegar a esse ponto, na sua cruzada?
Agora entra nessa de “Rússia” tb? Tá reforçando o time do Aliança e do Leônidas? Francamente, isso é que é descer bem baixo…
Não conheço esse central
Não conheço esse central gospel, mas esse aqui é pura obra “divina”:
http://colunas.gospelmais.com.br/lobby-lgbt-vibra-com-substitutivo-plc-122_7372.html
Central Gospel é a editora de
Central Gospel é a editora de Malafaia. Tem blog, rádio, várias ramificações.
Tem razão, o Gospel + tem maior audiência e é mais representativo.
Mas eu já vi muitos posts pró-LGBT no Gospel +. Os administradores desse blog não são sectários.
E eles publicam artigos da Igreja da Comunidade Metropolitana também.
Pois é
Mas eu não entendo como é que você defende, acertadamente, um projeto que condena quem pratica violência contra travestis, por exemplo, para num segundo momento defender também um projeto que dá o direito aos cafetões, agenciadores e clientes das travestis que se prostituem, que são os maiores autores de violência contra elas.
Acho meio estranho.
Não é estranho, você está
Não é estranho, você está sofismando. O projeto de Wyllys não dá direito a cafetões serem violentos, ao contrário.
Mas a discussão sobre prostituição é outra. Se um dia esse projeto for a plenário haverá o devido debate.
Foquemos no sofisma do governo e do PT que parece querer dizer que cancelar o combate à homofobia é combater a homofobia.
Gunter
Voce sabe que as coisas não são assim… O PT não é uma coisa ou outra… os políticos e filiados apostam em estratégias.. O PT não é um partido gay (se é que podemos usar isso como categoria…).. O PT abrigou sim, e abriga e abrigará muitas bandeiras progressistas. Acho que é muito mais a hora de pressionar para que o PT tenha força do que desmerecer 12 anos que nos tiraram da M… Eu acho que é preciso antes de mais nada serenidade pra percebermos o real quadro e as estratégias viáveis… Ousaria vc por em plebiscito o aborto, drogas, casamento gay,, pena de morte? Não rola… a linha tem de ser representativa – e vc já escreveu bem sobre isso. Mas a linha representativa tem seus percalços.. o texto do Diogo é muito bom.. há criticas pertinentes ao governo e ao pt, mas o momento é de compor e não de divergir. as forças obscuras e realmente homofóbicas se articulam pesadamente nos bastidores.. vide essas horriveis mascaras alienígenas na nossa cultura… Então é hora de compôr… Vamos dar uma chance e fazer pressão de modo sóbrio.
Plebiscito sobre pena de
Plebiscito sobre pena de morte é inconstitucional, para que citá-lo?
Eu não acho que se deva pôr aborto e maconha em plebiscito, mas mal não faria, aumentaria muito o nível de conhecimento da sociedade.
Propostas de Marina Silva, aliás.
Plebiscito sobre casamento gay, como proposto por dois deputados governistas (não lembro os nomes, um do PMDB e outro do PDT, com apoio de fonteles do PT) também é incostitucional, esse projeto não avançará. É jogada pra plateia.
Eu não vejo para que compor com o PT. Para que confiar em que só nos abandona?
Lamento, sua argumentação a favor do abandono do PLC 122 não foi convincente.
O governo não quer que seja votado por receio de que seja aprovado.
Você acha bacana isso?
Clap, clap, clap, clap, clap!!!
Beleza de comentário. Mas é inútil, infelizmente, no que toca ao destinatário Gunter, que já escolheu entrar em cruzada anti-petista, a que preço for.
Me refiro ao comentário do Carlos, nao ao do Gunter, claro
Com a mudança de página, ficou parecendo que falei do comentário do Gunter, mas claro que nao foi.
Algumas semanas atrás, Dilma
Algumas semanas atrás, Dilma apresentou um projeto, QUE TRAMITARÁ EM REGIME LEGAL DE URGÊNCIA, de cotas para negros no serviço federal, de 20%. Não vou discutir aqui o mérito da proposta, mas a verdade é que traz nítidos reflexos eleitorais junto ao público beneficiado.
Provável que veremos este projeto aprovado em tempo recorde, se comparado ao modorrento trâmite de 11 anos do projeto anti-homofobia. Aí, provavelmente, o mesmo articulista que culpa os outros partidos pelo lento trâmite da PLC 122 creditará a aprovação das cotas exclusivamente a Presidência e ao PT.
Então ficamos assim: quando o Congresso aprova algo legal, parabéns Dilma; quando um bom projeto trava, é culpa dos outros. Quanto aos projetos travados, nada a declarar sobre a omissão do Planalto em pressionar congressistas (sim, quando é do interesse, eles pressionam), em colocar a Ministra das Relações institucionais para negociar, em aprovar regime de urgência..
E assim vai caminhando a humanidade, a passos de formiga sem vontade..
Os projetos para ações
Os projetos para ações afirmativas para negros ficaram parados por cerca de trinta anos no Congresso. Ledo engano pensar que foi rápido.
É claro, Arthur.
Se a
É claro, Arthur.
Se a propaganda política é feita na direção das pessoas aceitarem a tal da governabilidade, tanto os bônus como os ônus devem ser reconhecidos.
Se pega bem a política de cotas, pega mal o abandono do combate à homofobia.
Só que o governo é ainda mais fraco do que você diz. Em algo de total importância para o país, uma questão de interesse geral, como o Código Florestal, o governo tentou pressionar e não conseguiu muita coisa.
No fundo a ‘governabilidade’ é só para aprovar a LDO no final do ano e evitar abertura de CPIs.
Não existe um único projeto aprovado nos últimos 10 anos que contrarie o conservadorismo moral.
Até o PNDH-3 foi deixado de lado.
Mas a verdadeira discussão em torno dos vários episódios PT versus LGBTs não está sendo debatida aqui.
Vocês acham que essa postura do PT o favorece eleitoralmente?
Eu acho que sim apenas no tempo de TV. Que é a única coisa que os partidos religiosos realmente entregam.
Porque não é isso que fará alguém votar em deputado do PT. Os partidos religiosos usam as coligações como escada para eleger sua própria bancada.
Aqui em SP os pastores continuarão mandando votar no Alckmin (e veja-se que paradoxo: Alckmin não faz nenhuma concessão antissecularista, promove a melhor legislação pró-LGBTs do país. E recebe os votos dos evangélicos normalmente, porque em economia é de direita.)
Além de não ganhar mais votos conservadores (o eleitor conservador sabe que o que vale são as propostas em economia e gestão pública), perde-se o voto da classe média secularista (quase não há evangélicos no segmento acima de 10 s.m., há sim, mas menos que espíritas) e perde-se o voto dos LGBTs pobres.
Enfim, que o PT aproveite bem os 3 minutos de TV que ganhou com isso.
No final das contas, é mais
No final das contas, é mais para evitar CPI’s mesmo.
Depois de 2005/2006, o PT aceita o apoio político de qualquer um para não correr risco de viver aqueles dias..
Disse tudo.
Quando é pra
Disse tudo.
Quando é pra aprovar sacanagem, como a contribuição previdenciária para servidores aposentados, o governo consegue quorum.
Quando é pra justificar a antigos grupos que historicamente sempre apoiaram o PT o porquê de não avançar em diversos temas, surge essa velha lengalenga de que o governo “não tem maioria”. A militância até mesmo distorce o quorum de lei ordinária (como já desmascarei aqui duas vezes) para tentar dizer que a tarefa é mais difícil do que é na realidade.
Vocês leram o post sobre o PL
Vocês leram o post sobre o PL para a saúde?
Criticar as manobras para engavetar o PLC 122 não pode… é pecado…
Criticar as manobras para engavetar esse PL da saúde pode…
Saudades coerência.
No fundo o PT faz o que faz porque assim quer.
Se isso deixa militantes envergonhados ou constrangidos é outra estória.
clap clap clap pro diogo
Extendo tb meus parabens pro JB e demais comentaristas que tiveram paciencia pra “duelar” com certos comentarios. Digo duelar pois é dose as linhas de raciocinio.
Mas vamos ao post: Inicialmente sou gay e vibrei com o post do diogo pois ele estabelece verdades e tenta avisar a “atiradores no pé” sobre a merda que estao fazendo, ou seja, reforcando o campo obscurantista. A rejeicao que o PT sofre no campo conservador vai muito alem das questoes socio-economicas (visao de Estado, etc). Esta rejeicao vai muito pelas posicoes do PT no campo moral. Eu, que tenho me afastado destes moviemntos relacionados a causa gay (por causa dos atiradores no pe), sempre observei que muito da ojeriza ao PT vai de posicoes morais.
É claro que o governo federal deu uma parada em certos projetos, como o kit anti-homofobia, mas isto nao é motivo pra essa guerra toda, em que pese ter sido um retrocesso o que ocorreu principalmente pela “força” que a midia, visando desgastar o governo, deu aos bolsonaros da vida. Alias, apoio o PL ANTI HOMOFOBIA, por obvio, mas tenho em mente que as questoes morais pouco avancam com governos tomando a dianteira. O que resolve é a questao educacional, a melhoria das condicoes socio-economico-culturais que fazem com que o obscurantismo perca campo. A sociedade é quem deve ir na frente dessas questoes. O parlamento vem atras. Isto é historico.
Voltando ao KIT ANTI HOMOFOBIA, a midia usou isto pra enfraquecer o governo pois definitivamente a agenda do PT incomoda aos protegidos da midia. Assim, o recuo da dilma esta relacionado com um todo da vida da nacao, ou seja, o recuo esta relacionado com a velha resistencia dos conservadores. Assim, ver so a causa gay de forma isolada é de uma BURRICE espantosa. O jean willys, por ex, em um debate sobre regulacao da midia disse que isso nao era importante pois, por ex, em relacao à causa gay, por ex, a globo fazia muito mais contra a homofobia visto dar visibilidade aos gays em novelas, etc. É ou nao é um absurdo? Pois eu prefiro, por ex e em relacao à causa gay, BOLSA FAMILIA, COTAS, etc pois sao esses que darao melhor instrumental para vencermos o atraso de atitudes homofobicas e afastar o obscurantismoe seus promotores, por ex.
Por fim,as pessoas quando sao MONOTEMAS costumam atrapalhar muito o debate de suas lutas preferidas. Tenho uma amiga, que era inclusive petista, aposentada em cargo de funcao de Estado e esperando “papai general morrer” pra receber a pensao. Apos a reforma da previdencia esta pessoa, que em 2002 trabalhou imensamente pra campanha do lula, passou a atacar tudo o que vinha do governo sem qq filtro sobre a qualidade da politica publica adotada.Ate que um belo dia ela me mandou um email em que alguem relatava “O BRASIL VAI TER FOME POIS NO CAMPO AS PESSOAS NAO QUEREM MAIS TRABALHAR POR CAUSA DO BOLSA FAMILIA”. Ao pedir pra ela nao me enviar mais coisas do tipo, tive resposta agressiva e rompi a amizade. Ou seja, o monotematico perde muitas vezes o equilibrio pra ver o todo. E, no caso em questao do post, estao se tornando MASSA DE MANOBRA dos conservadores.
Faz tempo, desde 2010, que me afastei desses grupos pois estao sendo nefastos. A critica sempre é benvinda, mas nao vejo critica, vejo vinganca “pois vc nao esta fazendo tudo O QUE EU ACHO NECESSARIO”, alem do pior: fortalecer atitudes dos conservadores ao mitigar atos deles ou ate mesmo defende-los de forma seletiva.
Alias, o monotema chega a um ponto tal que vi neste blog, em relacao ao heliPÓptero, o argumento, causado por defesa da causa gay, de que o PDT faz parte da base governista. Fiquei chocado pois o PDT faz parte de todas as bases pois fisiologico que é raramente se afasta de governos. Ou seja, vale tudo para enfraquecer um governo onde eu nao ganhei tudo o que achava que deveria ter ganho..
Mas fica a pergunta: por que atacar so um lado? O PSB tem pastores homofobicos, o PSDB tb. A resposta a meu ver é uma vinganca infantil. Assim, vinganca e tiros no pe SO PREJUDICAM À CAUSA GAY. Por isso me afastei. Sequer participo de debates ou, por ex, aqui no blog leio posts sobre a causa. Certos setores estao muito equivocados.
francisco, se você é gay é
francisco, se você é gay é ótimo que esteja contente com tudo isto:
Novembro/2009 > 1º engavetamento do PLC 122/06
Maio/2011 > Cancelamento do Escola Sem Homofobia
Fevereiro/2012 > Cancelamento de campanha anti-AIDS
Março/2013 > Recolhimento das cartilhas de educação sexual do Min. da Saúde
Abril/2013 > Entrega da CDHM para o PSC
Maio/2013 > Revogação da lei Antihomofobia do Distrito Federal
Setembro/2013 > Fechamento do Autorama (SP-Capital)
Dezembro/2013 > Abandono da inclusão de orientação sexual na lei 7716/89 (2º engavetamento do PLC 122/06)
Mas seja realista. O resultado final será bom?
Eu acho que você só ficou refém de algo como uma Síndrome de Estocolmo.
E no período 2015-2018 você terá mais razões como as acima para comemorar.
“mas seja realista”.
Se
“mas seja realista”.
Se discordar de vc é porque é vitima da sindrome de estocolmo?
Os pontos que vc colocou eu os conheco, mas acho que avanco moral vem antes da sociedade que pressiona o parlamento.
Mas voltando ao seu papo “eu sou tudo” e o francisco foi vitima da sindrome de estocolmo, eu te digo “VC ÉARROGANTE”.
Esta é a primeira e ultima vez que te respondo. Vc é agressivo camuflando estas atitudes agressivas.
Quer dizer que quem nao concorda com vc nao é realista?
A causa gay nao éso sua, e muito menos vc é o ILUMNINADO lider todo poderoso dela.
Nesse ponto eu acho mesmo que
Nesse ponto eu acho mesmo que sim. Se você me acha arrogante, paciência. Tem quem não ache, ué.
Falei mais com a intenção de lhe fazer refletir.
Se esse comentário é tudo o que você consegue organizar de argumentação, paciência também.
E você pode também participar do grupo de facebook que comentei. Se quiser, claro.
Só que lá, por ser um grupo apartidário (mas não apolítico) quase todo mundo pensa mais ou menos parecido comigo.
clap clap clap clap pro francisco
Perfeito, francisco. Falou tudo o que penso, e mais ainda.
De qualquer maneira, entendo que essas atitudes extremadas desse pessoal em atacar o PT do jeito que o fazem também são fruto da falta de presença no parlamento – o que os leva a não saberem negociar. Lembro-me de um ditado: você se confraterniza com os seus amigos. Com os seus inimigos, você negocia.
Quantos deputados e senadores da causa LGBT existem hoje no congresso? Pelas minhas contas, cabem todos nos dedos das mãos – ao contrário dos religiosos que contam pelo menos umas cinco dúzias. E repito: por que os LGBTs – que se organizam tão bem para promover a parada gay por todo o Brasil – não se organizam também para eleger seus representantes? Por que não se reúnem não só para pressionar o executivo, mas também o legislativo, através de uma bancada forte que se contraponha à bancada da bíblia – inclusive, na defesa de outros direitos difusos? Mas não, ficam no monotemismo, completamente voltados a si mesmos. É a cultura do gueto e da farinha pouca, meu pirão primeiro de que falei em outra mensagem. Você criticou o Jean Wyllys, mas ainda o acho interessante pois ele dá pitacos sobre um monte de coisas, e não só sobre a causa LGBT.
Pra mim, o fim da picada não é o Gunther qualificar o PDT de partido da base aliada. Pra mim o fim da picada é ele defender o Alckmin, que já deu fartas provas de que segue um projeto autoritário e excludente de governo. É só prestar atenção ao seu séquito: seu secretário, por exemplo, é ligado diretamente ao movimento “endireita Brasil”. Veja que não estou cobrando que ele apoie o PT; estou cobrando que ele apoie um governo e um partido que já deu mostras de sua incompetência e de sua perversidade por quase 20 anos aqui em SP. Por outro lado, como aqui em SP o partido dá algumas migalhas a (alguns) Gs do LGBT (vá perguntar como travestis, transgêneros e michês são tratados pela polícia, ou se lésbicas têm algum tratamento especial pelo governo do estado), ele acha que o psdb (com minúsculas mesmo) é o último biscoito do pacote.
Pra finalizar, a Dilma não tem varinha de condão pra fazer plim e decretar o fim da homofobia no Brasil. Isso não vai acontecer. Ela é uma política, e políticos são sensíveis à pressão que os grupos exercem sobre eles. No caso, a bancada da bíblia é muito mais numerosa que a bancada LGBT, e por isso ela vai acabar dando mais ouvidos aos seus pleitos a menos que essa situação seja revertida. Se o movimento LGBT tem 70% de apoio por parte da população brasileira, tem que converter esse apoio em votos. Não existe outra alternativa viável. Eu sem dúvida votaria nos candidatos deles ao legislativo se em adição à sua causa encamparem a defesa aos direitos difusos – que é algo que o Jean Wyllys parece fazer – mas onde é que eles estão? Por que é que eles não põem seus blocos na rua?
Zarastro, você continua
Zarastro, você continua repetindo sofismas velhos de sempre. Todos já rebatidos nos respectivos comentários nos posts listados em comentário aqui. Vale a pena ficar batendo nas mesmas teclas? Energia dissipada, apenas.
Mas só para ficar no Ricardo Salles.
O post criticando sua indicação para secretário fui eu quem indiquei aqui. Por que você não menciona isso?
E ele não prejudicou em nada os LGBTs, só fez uma declaração idiota contra o Casamento Gay.
Se você não está contente com a popularidade de Alckmin junto a LGBTs, qual o caminho?
Peça para Padilha fazer propostas melhores.
Simples assim.
Mas eu não votarei em Alckmin, nem no 2º turno. Não carece, Padilha não tem apoio nem de evangélicos, nem de classe média nem de LGBTs em SP. Eu acho que não passa para o 2º turno.
Eu ia votar no Suplicy para senador, mas como ele concordou com o retrocesso no PLC 122 (e manifestou isso na forma de seu silêncio obsequioso ao governo) votarei apenas para E. Campos e nos deputados, que serão do PSB, PPS, PV e PSoL, ainda não escolhi.
E que o Senador Perella (não seu filho deputado) é da base governista no Senado, é fato. Não vejo porque omitir isso nas discussões. Ou você conhece algum voto dele em plenário contrário ao governo?
Concordamos em discordar.
Sem essa Gunther. Toda a mídia noticiou que o ricardo salles era do movimento endireita Brasil. Não sei se você sabe, mas não leio só o Luís Nassif.
De resto, cadê os votos de 70% dos brasileiros que apoiam a agenda LGBT? Cadê os candidatos para receber esses 70% de aprovação? Por que a bancada LGBT não tem as cinco – não, seis! – dúzias de deputados da bancada da bíblia?
Enquanto os LGBTs fizerem campanha só para eles mesmos, nada vai mudar! E é essa a tônica do discurso do francisco! É tão difícil assim de entender?!
Essa é sua justificativa para
Essa é sua justificativa para o governo e o PT abandonarem o combate à homofobia?
Então cadê a bancada afrodescendente para aprovar os projetos de cotas?
Porque o governo aprova nas comissões projetos de interesse apenas da bancada fundamentalista (de 13%) mas evitando que sejam votados em plenário?
Os 70% estão nos senadores do plenário. Coloque um projeto pró-secularismo em votação que você verá que é aprovado. Coloque um antissecularista que verá que será rejeitado. Principalmente se for em votação aberta.
Você acha que quais senadores são capazes de dizer em público que são contra a criminalização da homofobia?
O governo não quer porque sabe disso e sabe que aí não terá mais o que oferecer para os partidos evangélicos.
É necessário manter o teatrinho.
É tão difícil assim de entender?
E repetindo, Ricardo Salles pode ser do Endireita Brasil mas não promove estrago nenhum.
Você não gosta de Alckmin, é direito seu.
Mas você sempre fala o mesmo, mas nunca apresentou os recuos no governo de SP em relação a secularismo. Cadê?
Padilha, Gleisi, Mercadante, Gilberto de Carvalho, Idati, etc. podem ser do movimento esquerdiza Brasil mas fazem um monte de estragos.
Pelo menos na minha opinião.
Se eu votar um dia em Padilha não será pela vontade de Zarastro, mas por Padilha fazer um discurso que eu julgue adequado.
Então trabalhe aí nas suas bases e veja o que se pode melhorar, uai.
LGBTs não tem falta de gente querendo votos. Se o PT quer os votos de evangélicos, PPS e PSoL aceitam os de LGBTs. Não há porque ficar com ciuminho por isso.
E, principalmente, não há porque se omitir que foi um retrocesso o que o governo fez com o PLC 122.
Se você acha que não, redija um texto mostrando como essa decisão do governo foi um avanço.
Secularismo é diferente de direitismo
Não me torça as palavras, Gunter. Secularismo é uma coisa, ideologia política é outra. O secularismo deveria existir independentemente da ideologia de governo, pois o estado deve servir a todos, sem exceção. Ideologia política, cada partido tem a sua – embora, historicamente, não seja incomum que a direita se utilize da igreja e vice-versa, pois ambos têm valores e ideais convergentes. Diversas agremiações de direita e extrema-direita são apoiadas pela igreja, e vice-versa.
E se o governo do psdb é bonzinho com os gays, certamente não o é com os pobres (desocupação do Pinheirinho, lembra?), não pratica uma filosofia de recuperação do condenado (presídios – que ninguém quer – e fundação casa, leia-se febem, lembra?); não tem comprometimento com a educação (PMs descendo o sarrafo nos professores, lembra?) e nem mesmo com a polícia civil (policiais civis vs. policiais militares, na frente do palácio dos Bandeirantes, lembra?). E ainda por cima, desviou pelo menos meio bilhão do transporte público que poderia ser usado para beneficiar toda a RMSP (casos Alstom e Siemens, lembra?). E isso só para falar em casos recentes!
Eu vou apoiar um governo com esse histórico? Mas de jeito nenhum! Por mais que ele seja benevolente com os gays!
O que eu quero é um governo que não cometa essas barbaridades e que, ao mesmo tempo, promova os direitos difusos das pessoas – LGBTs inclusive.
E chega. Se no seu grupo de facebook tudo mundo concorda contigo, parabéns. Eu concordo com os ideais que você defende, mas não com a tática da trombada que vocês exigem do governo federal e que pode ameaçar o bem-estar de todos os outros. E muito menos com a tática de se aliar a um inimigo que, certamente, defende tudo o que você despreza.
E não venha mais me falar de Gleisi, Salvatti como exemplos do PT típico. Ambos vêm de dois dos estados mais conservadores e carolas da federação (Paraná e Santa Catarina), e são só a média do pensamento que grassa por lá. Você tomar todo o PT pela imagem desses dois articuladores revela ou ignorância ou má fé.
Por que não é para falar em
Por que não é para falar em Gleisi e Salvatti? Não são as políticas com poder?
Então diga mais sobre Agnelo, Padilha e Lindbergh.
Coloque um projeto
Coloque um projeto pró-secularismo em votação que você verá que é aprovado. Coloque um antissecularista que verá que será rejeitado. Principalmente se for em votação aberta.
Nessa parte eu não boto “fé”, Gunter.
Mais fácil a causa LGBT avançar que qualquer coisa ligada ao secularismo, pois a bancada evangélica ia fazer o mesmo circo ao notar uma “ameaça legal”, e o contraponto não teria tanto peso ou apoio quanto a questão LGBT tem na sociedade.
Eu coloco fé. Se for votação
Eu coloco fé. Se for votação aberta.
Pense em quem você votou para deputado. Os nos deputados que você conhece.
Quais aprovariam em público o Estatuto do Nascituro ou a PEC da Teocracia? Ou a PEC do Plebiscito?
Quais ficaram aliviados de não ter que votar a palhaçada da Cura Gay?
A atualização do Código Penal nos temas de aborto e maconha não foi votada, as partes em questão foram retiradas pelo relator. Estas sim talvez perderiam no voto em plenário, o que também não seria estranho porque a própria maioria da população não as apoia (ainda)
A causa LGBT é mais fácil sim, mas é ligada ao secularismo porque os únicos argumentos (furados) em contrário são dos pastores políticos.
Eu não vejo necessidade de levá-las a plebiscito, mas hoje, com a evolução da sociedade e todo o trabalho de conscientização feito (*) já não há mais medo de levá-las.
A criminalização da homofobia, que é o assunto em pauta, passaria fácil.
(*) Após a aprovação de 2009 do PLC 122, após o silêncio quase total da oposição em relação ao Casamento Gay, não dá para entender, a não ser como sofisma, essa argumentação que os colegas aqui fazem de que nãoe xiste mobilização política de LGBTs.
Ela apenas não se dá na forma de eleger bancada de LGBTs, mas de simpatizantes.
Vamos ver se a Nova Oposição não aproveitará o tema.
Afinal, disputar o público conservador e de direita, a esta altura, é bobagem.
Ele já é do PT. (SQN rsrs)
Gracias
Muito obrigado, Francisco.
Velhos problemas, velhas incompreensões.
Desde que as civilizações passaram, de algum modo, a resolverem seus conflitos sob o escopo de algum ordenamento jurídico, entendidos como sistemas onde há algum tipo de lei, definição de condutas censuráveis (crime ou ato ilícito) e penas, trazendo para a esfera pública (Estado) a tarefa de dirimir os efeitos dos comportamentos antissociais, e a tentativa de evitar novas infrações (efeito pedagógico da sanção), há um recorrente debate entre o que deve permanecer no campo das liberdades individuais, ou, ao contrário, o que ultrapassaria esta esfera para atingir a de terceiros, principalmente, nas chamados relações “culturais”, ou conflitos de opinião e de gênero, e por fim, o que deveria ser alvo da repreensão penal.
Do mesmo modo, desde que se inaugurou uma concepção multilateral de direitos chamados humanos, desde sua primeira geração até aquilo que hoje se considera direitos de quarta geração, há uma enorme confusão entre aquilo que deveria ser a fronteira entre a desejável busca permanente da universalização destes direitos, e uma indesejável total absolutivização e desconhecimento das particularidades de cada ordenamento jurídico de cada país, ou suas culturas, frente a estas demandas universais de direitos humanos, que acabam por trazer, em nome da imposição destes direitos humanos violados (caros a certos estratos sociais, e justíssimos per si), um enfrentamento sectário das estruturas políticas e consensos históricos que permitem tais ambientes de violação, que por óbvio, são estruturas sociais atavicamente conservadoras e violentas.
O Brasil não é exceção. Cada grupo instrumentaliza a manipula a luta por direitos humanos a partir de interesses particulares, uns mais outros menos legítimos. Isto é do jogo, ou seja: cada grupo ou categoria social tem a intenção (legítima) de dar ao seu direito um aspecto universal.
O problema é escamotear estas pretensões sob o (falso) argumento da universalidade desinteressada e desprendida.
Não há dúvidas: o combate ao preconceito e suas consequências reais: a violência, a segregação, direitos assimétricos e a discriminação (velada ou expressa) só é possível trazendo o conflito para a esfera estatal, ou seja, a lei, a criminalização e a punição das condutas reprováveis.
É impossível manter a reprodução ideológica dos preconceitos apenas no campo do debate sobre “liberdades individuais”.
O direito à diversidade é, portanto, inegociável.
E cada grupo que, reconhecidamente, seja pelas estatítsicas, seja pela HISTÓRIA, está inserido como sujeito ao risco dos crimes de ódio e gênero, deve lutar com as armas disponíveis para cessar tais agressões.
Mas os que militam neste campo parecem não entender que o olhar que dedicam às forças políticas em disputa, com a denominação de “inimigos” ou “amigos” da causa, praticando um maniqueísmo tolo, é tão ou mais prejudicial que a postura daqueles que desejam afastar suas conquistas justas e direitos isonômicos.
Em outras palavras: os fins não justificam os meios, ainda que no campo da defesa dos direitos humanos.
Porque, gostemos ou não, cada grupo de interesse, cada estrato social, tem sua própria noção e concepção de direito humano, e isto é aqui ou na Suécia.
Claro que cada país vai ter um processo distinto da aproximação dos direitos de cada grupo humano que se define por suas escolhas e categorias( sexo, cor, religião, opção sexual) aos direitos humanos mais universais possíveis, mas o fato é que a estridência inútil dos militantes da causa GLBT e de outros, sem que haja um capital social e político correspondente, coloca-os no campo do exotismo, estreitando ainda mais sua faixa de atuação.
Ao se negarem a reconhecer os esforços deste governo, ou de outras esferas institucionais, ou de outros governos (é verdade) aderindo a uma tentativa de transversalidade dos esforços, incorporando espectros ainda mais conservadores, e que se mostram “simpatizantes” a causa (possivelmente para trazer estragos táticos ao governo, mas sem compromisso algum com os princípios), os militantes dos DH perdem espaço na única esfera que detêm alguma chance de êxito, na medida que na sociedade seu peso político e de suas reivindicações estão longe de sensibilizar ou ter algum peso relevante, salvo raríssimas exceções, quando eventos dramáticos acontecem (como crimes ou episódios de violência explícita), quando o espetáculo da violência acaba por legitimar a luta (o que também é péssimo).
Em suma:
Aliar-se ao que há de pior no conservadorismo que se diz “preocupado” com o direito humano é erro estratégico grave.
É sim preocupante o avanço do fundamentalismo religioso sobre a agenda do governo, e do estamento legislativo, porém, não há espaço vazio em política, ou seja, se há religiosos furiosos, é porque faltam militanes dos DH para lhes fazer contraponto.
Governos que controlem todos os processos políticos, e “concedam” direitos a base do canetaço, por mais justas que sejam as causas, têm nome: ditaduras.
Nenhuma democracia do mundo impôs a sua sociedade a direito humano de nenhum grupo sem longa e conflituosa luta política, atritos, embates e choques (até violentos), avanços e retrocessos.
Nenhum governo do mundo, ao menos no que chamamos de mundo democrático, assumiu o risco de determinar a toda sociedade uma parcela de direitos (por mais justos que sejam) a um grupo determinado sem que haja consenso ou capital político disponível para tanto.
A lentidão destes processos é horrível, ainda mais para quem está sofrendo na pele as violações, mas não inventaram outro modo melhor de fazer as coisas.
No entanto, quem tem “pressa” não deve desperdiçar munição, nem escolher o alvo errado.
O Brasil é exceção.
Quase
O Brasil é exceção.
Quase todos os países da Europa Ocidental e os mais importantes da América Latina criminalizam a homofobia.
Os mais recentes foram a Itália e o Chile, famosos por seu conservadorismo religioso, mas onde os projetos foram aprovados em parlamentos por votações de 3/4 a 4/5.
Além da Argentina, Paraguai, Guiana e Suriname, o Brasil é o único pais da América do Sul que não criminaliza a homofobia.
Não há argumento para defender o governo nessa.
Sejamos realistas: o governo abandonou o projeto para ter alguns minutos mais de TV.
Deve aproveitar isso para campanha, mas também deve administrar as críticas.
Custo e benefício.
Prezado,
Entendo pouco de temas relacionados a homofobia, muito menos da história das lutas LGBT ao redor do planeta, e quase nada em relação a política, mas:
01- Veja que eu disse que todos os países de arranjos institucionais democráticos onde os GLBT conseguiram universalizar seus direitos, este processo foi fruto de intensos combates políticos (e até violentos).
Você não rebateu este ponto, logo, deve concordar comigo que onde há legislação houve luta dos grupos interessados, ou você defende que governos historicamente vinculados a sociedades machistas e conservadoras (no mundo todo), “concederiam” direitos aos gays apenas por caridade paternalista?
02- Seguindo sua lógica, governos do PT não vão ter muito problema para administrar as críticas, haja vista que a densidade do tema não causa (não é um trocadilho) estragos da agenda do governo, pelo simples fato de que discriminar gays no Brasil é legitimado e praticado de cima a baixo na estrutura social brasileira (fenômeno transclassista).
Veja, há vários motivos para defender ou atacar o governo e suas táticas e alianças.
Mas eu não quero ir por aí, porque seria cômodo aceitar seus argumentos quantitativos sobre alianças e tempo de TV, e deixar os gays se estreparem.
A pergunta é: o que os gays têm feito para disputar o espaço que os fundamentalistas ocupam?
Ou mais: por que os governistas arriscariam seu projeto eleitoral (e de poder) para romper alianças em nome de direitos, cujos titulares, além de serem inertes (politicamente), ainda atacam o governo e suas escolhas, sem oferecer nada em troca?
Cansativamente peço-lhe que considere minha ignorância ao responder.
Como sabes, só entendo de menires.
KKKKKKKKKKKKKK
Como sabes, só entendo de menires.
Sensacional! Quisera eu tivesse sua fleuma, hehehehe.
Aparentemente sim, só
Aparentemente sim, só entendes de menires.
Não percebi antes o ponto, mas não concordo com ele. O último embate violento envolvendo LGBTs que eu me recordo foi Stonewall, em 1969. Soube por ler depois, pois era criança.
Luta para conscientizar as pessoas isso há sim. É necessário que mais da metade da população se torne simpatizante.
O problema, parece, é que militantes do PT neste blog não são simpatizantes, mas acho que são minoria na sociedade brasileira.
Mas o objetivo não é ter cadeiras em congresso, não dá para ocupar esse espaço pelo sistema semidistrital no Brasil. Em muitos estados pequenos é necessário 12% dos votos para obter um deputado.
E religiões podem se afiliar a uma ideologia, em geral de centro-direita, mas LGBTs não, resolvidos seus direitos (que nunca deveriam ter sido tirados), se distribuem por todo o espectro político.
Então, a luta é para conscientizar a opinião pública. e isso vai bem, posto que você não vê nenhuma matéria contra direitos para LGBTs, ou mesmo contra a criminalização da homofobia, certo?
Deputados de partidos laicos costumam seguir opinião pública, tanto que em 2009 votaram a favor do PLC 122/06 na Câmara.
Quem atrapalha hoje é só o PT, que controla as comissões que podem indicar porjetos-lei para votação.
Se os projetos fossem levados à votação eu não reclamaria do governo não, mesmo que os projetos não fossem aprovados.
Bom, como quem atrapalha é o PT, a mobilização agora é para conscientizar esse partido de que é percebido assim por parte do eleitorado.
E, em paralelo, apoiar candidaturas menos antipatizantes.
Por que os governistas deveriam arriscar seu projeto? Ora, estão arriscando agora.
Ou você acha que o resultado líquido final disso será positivo eleitoralmente para o governo?
LGBTs oferecem voto, pressão junto a familiares e elogios em público.
Mas diga lá, o PT fará governadores em quais estados mesmo?
Então, caríssimo, você reduz
Então, caríssimo, você reduz a violência política contra os LGBT a apenas eventos como Stonewall? E os homicídios diários neste país e toda sorte de violências simbólicas não são um flagelo?
Fiquei confuso.
Bem, eu não sei quanto aos outros, mas eu sou simpatizante da causa LGBT, mas não da sua forma de encarar as coisas, ou isto é impossível?
Opinião pública? O que é isto mesmo? É algo assim quantificável e controlável, como pretende a globo e os marinho?
Outra vez estou confuso (conceitualmente). Não reconheço esta categoria chamada “opinião pública”, me desculpe. É mais ou menos algo que oscila entre “bandido bom é bandido morto” e que suspostamente “apoia” a causa gay?
Será que o datena se redime se aparecer com camiseta pró-gay? Ah, ele já fez isto, que ótimo. Mas e o resto?
O PT arriscando seu projeto? Bom, opinião eu respeito.
Quanto as eleições de governadores eu creio que nem Abracurcix, nosso druida, consegue prever muito bem as coisas, mas eu tenho certeza que não será o engajamento ou abandono da causa gay que dará mais ou menos chances ao candidatos.
Ultimamente (desde 1989), ainda não houve ano que eu não comemorasse.
Este pode ser a primeira vez? Sim, claro.
Mas seria uma punição da causa gay, algo como “vamos trazer de volta o pior do conservadorismo apenas para que vocês olhem para nós”?
É esta sua ideia de grandeza e luta por DH?
Amigos, amigos, inimigos bam-bam, é isto?
Você fica confuso não sei
Você fica confuso não sei porque.
Você disse “este processo foi fruto de intensos combates políticos (e até violentos).”
E eu digo que não foi. O processo de obtenção de direitos igualitários para LGBTs foi sempre pacífico.
O que não é pacífica é a sociedade em relação a LGBTs, isso é óbvio.
E que seria razão para o PLC 122/06.
Projeto esse que o PT julgou melhor arquivar.
“Mas seria uma punição da causa gay, algo como “vamos trazer de volta o pior do conservadorismo apenas para que vocês olhem para nós”?”
Não seja ridículo e apelativo.
Por acaso o PT é proibido de ser simpatizante? Já foi no passado, pode ser de novo.
Eu gostaria que fosse. Não é, não será, conformo-me.
Mas não posso deixar de criticar o PT e o governo nessa questão. E continuar votando no PT seria passar a mão em coisas que eu considero profundamente erradas e perniciosas para a sociedade.
Você só não acha isso porque atrapalha o discurso de seu partido, entendo isso.
Se o PT defendesse o PLC 122, você defenderia.
Essa é nossa diferença. Você defende um partido. E eu defendo ideias e conceitos.
“Amigos, amigos, inimigos bam-bam, é isto?”
Quem virou as costas para os LGBT foi o PT, não o contrário.
Quando Marta precisava de votos para se eleger sempre foi muito bem votada por LGBTs de S.P.
Até 2010 havia blogs LGBT defendendo voto em Dilma. Houve até em 2012 defendendo voto em Haddad.
Então, não seja injusto nem pusilânime.
O problema, parece, é que
O problema, parece, é que militantes do PT neste blog não são simpatizantes, mas acho que são minoria na sociedade brasileira.
Não sei se eu sou “otimista” ou “realista”, mas acho que o problema é outro, que o pessoal (militantes e políticos) dorme com o Maquiavel debaixo do travesseiro, que apesar de ter algum valor, não me parece um livro muito bom para “descansar” a cabeça. O que desagua fatalmente na realpolitik de sacrificar causas “menores” para manter o poder e/ou defender causas “maiores”. Fora o velho fator Fla x Flu, que mais cedo ou mais tarde leva o debate para um tratado sobre as aves da fauna brasilera e seu papel no ecossistema tupiniquim…
Mas, ainda assim, acho que o post (que só fui reparar no fim do dia, pois antes tinha passado batido na hora de trocar de página) teria sido ainda mais agitado e tenso se fosse num dia de semana, em função do pessoal que acessa do serviço que provavelmente entraria em peso comprando a causa governista. Pois apesar do debate pegado, vi pouca diversidade de nomes.
Ed, infelizmente você tem
Ed, infelizmente você tem razão, tem mesmo muito disso de maquiavelismo e uso (para o mal) de realpolitik no governo atual.
Mas o PLC 122 foi aprovado na Câmara em 2009. O que é bastante lógico aliás, posto que o projeto é bastante lógico e necessário.
E é uma fraude dizer que se sacrifica uma causa por outra. Em que criminalizar a homofobia prejudica, por exemplo, o combate à pobreza?
Se o PT fosse mais corajoso (o que não é, não confia no seu taco eleitoral), diria não aos fundamentalistas. E eles não fariam nada (como em SP, MG ou PE)
Se o projeto fosse levado a votação, além de provavelmente ser aprovado pegaria bem para o PT.
Logo, a única conclusão possível é: o PT não quer.
Se por interesse ou convicção, só as moscas em Brasília sabem.
De qualquer modo, não é digno e é ótima razão para esquecer desse partido.
x-x-x-x-x-x-x-x-x
Nunca percebi isso, de haver mais movimento em dias úteis. Será mesmo que as pessoas tem mais tempo para debater no serviço que em casa?
Para mim não faz diferença, porque eu trabalho em casa e com vendas por internet. Todos os dias são iguais pra mim, a não ser que nos fds não tem correio.
Mas teve poucos nomes sim.
Os minutos de TV não são o problema
O problema são as horas, dias e meses que os pastores usarão nos templos para atacar o governo, se ele resolver entrar de cabeça nessa campanha. E os pastores – principalmente os das neo-pentecostais – são (cientificamente?) treinados para mover corações e mentes dos crentes. E essa lavagem cerebral é praticamente impossível de ser combatida, porque entre a mensagem do governo e a pregação do pastor, para uma grande parte desse “rebanho” a última mensagem é a que vai valer.
Num país em que a ignorância grassa – em diversos níveis – a palavra do pastor no púlpito é, sim, a lei que vale. Na igreja católica, não é muito diferente – um culto da canção nova não difere muito dos cultos neopentecostais. E nem é necessário ir aos “grotões” para constatar essa realidade. Minha sogra é evangélica, mora em Curitiba (cidade mais cultural do país, não é disso que a cidade se jacta?), e faz praticamente tudo o que pastor manda. A suposta palavra de Deus é a lei! Se a bancada da bíblia quiser, eles derrubam o governo – qualquer governo. Principalmente este governo, que não sabe se comunicar, que é boicotado pelos meios de comunicação e que, por causa de tudo isso, é um governo covarde. Porém, ainda assim, menos covarde que o de fhc/psdb.
De resto, no mundo inteiro, a tônica da aceitação da homossexualidade (e de outros direitos) é o gradualismo. Você fala da Europa, e querer compará-la com o Brasil nesse quesito (e em outros) é covardia. A Europa tem milênios de história e pelo menos 60 anos de desenvolvimento social (que, em muitos países lá, já foi revertido); e mesmo com isso, as leis que criminalizavam a homossexualidade foram abolidas somente na segunda metade do século XX, na maior parte dos países europeus.
Essa é sua justificativa para
Essa é sua justificativa para o PT e governo abandonarem o combate à homofobia?
Por que não podemos aplicá-la ao Estado de São Paulo, onde Alckmin é popular tanto junto a evangélicos como junto a LGBTs?
Não comparo com Europa não… Veja que Ed Döer trouxe ontem as leis de Bolívia e Equador. Tirando Argentina, Paraguai, Brasil, Guiana e Suriname, todos os demais países da América do sul criminalizam a homofobia.
A razão do governo ter abandonado o PLC 122 foi para obter minutos de TV. O fato é esse.
Você pode achar que isso é bom. E eu acho que isso é ruim. Inclusive para o PT.
Nós dois falamos português?
“Não comparo com Europa não…” Veja que Ed Döer trouxe ontem as leis de Bolívia e Equador. Tirando Argentina, Paraguai, Brasil, Guiana e Suriname, todos os demais países da América do sul criminalizam a homofobia.
“Quase todos os países da Europa Ocidental e os mais importantes da América Latina criminalizam a homofobia.”
Gunter, peraí. Qual o tamanho da Bolívia? E do Equador? Não duvido de sua importância, mas não têm a heterogeniedade de populações e costumes do Brasil, e muito menos sua população. A população do Chile é menor que a da cidade de São Paulo. A população do Uruguai, então, é menor que a da região metropolitana de Campinas. Colômbia e Venezuela têm mais ou menos o mesmo tamanho, que é 2x a área do estado de Minas. A população da primeira é menor que a população do estado de São Paulo, enquanto que a população da segunda é mais ou menos igual à da RMSP.
Quanto ao meu argumento, ele é um argumento e não uma justificativa. Você deveria frequentar uma igreja – principalmente as neopentecostais – para entender do que estou falando. Os pastores manipulam os fieis sim, e a maior parte deles vota em quem o pastor manda. Minutos a mais na TV fazem diferença, mas mais ainda fazem horas, dias e meses sem falatório contra o governo nesses templos.
De resto, você fala por todos os LGBTs do estado de SP quando diz que eles gostam do governador?
Não se faça de
Não se faça de desentendido.
Você citou a Europa pelo tempo de civilização.
Então apresentei países que tiveram evolução sócio-cultural-histórica parecida à nossa.
Mas países grandes também poderão criminalizar a homofobia.
Que tal trabalhar para o Brasil ser o maior país do mundo a criminalizar a homofobia?
É claro que não falo por todos os LGBTs de SP.
Mas é a percepção que noto em discussões no facebook.
Não vejo ninguém falando mal de Alckmin. E vejo muitos criticando Dilma. No assunto direitos civis para LGBTs, claro.
Melhor seria se os partidos fizessem pesquisas a respeito.
Você confia que depois de darem o tempo de TV os pastores recomendarão em SP votar em Padilha?
Boa sorte.
O mote é este!
Sendo prático, que é o
Sendo prático, que é o melhor!
Para que ficar respondendo longamente aos sofismas de sempre se já temos artigos a respeito, não é mesmo?
Esta é a lista dos meus posts a respeito:
2010 10 08 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/sobre-o-pl-12206
2010 11 17 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-pl-anti-homofobia
2011 02 13 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-fundamentalismo-remanescente-e-a-homofobia-questao-pratica-no-brasil
2011 05 19 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/vamos-desmontar-uma-grande-confusao-conhecendo-a-lei-771689-e-o-pl-12206
2011 06 02 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-gay-o-pastor-a-blogosfera-e-o-pig
2012 02 26 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/gay-vota
2012 04 21 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/onde-mora-a-inclusao
2012 06 30 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/ordem-e-progresso
2012 08 18 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-visao-de-alckmin-e-haddad-sobre-o-casamento-civil-gay
2012 08 30 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/combate-a-homofobia-para-ingles-ver
2012 09 13 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/que-fim-levaram-todas-as-flores
2012 09 16 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/as-religioes-e-os-direitos-civis-lgbt
2012 09 17 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-relacao-do-psol-com-o-movimento-glbt
2012 10 02 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/3-momentos-do-kit-antihomofobia
2012 10 13 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/a-manipulacao-da-homofobia-na-politica
2012 10 14 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/pau-que-da-em-chico-da-em-francisco
2013 01 24 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/os-conservadores-da-esquerda
2013 03 28 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/fica-feliciano
2013 04 06 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-proposta-da-sdh-para-a-criminalizacao-da-homofobia
2013 04 07 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/uma-luz-na-discussao-sobre-homofobia-e-politica
2013 04 14 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/deputado-critica-movimento-gay-agenda-politica-violenta
2013 04 17 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/politico-faca-as-contas-antes-de-ser-anti-lgbt
2013 04 18 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-lei-anti-homofobia-de-sao-paulo
2013 06 13 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/repudio-a-esquerda-antipatizante-0
2013 09 06 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/quem-defendera-o-combate-a-homofobia-no-brasil
2013 11 21 http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/quando-o-medo-venceu-a-esperanca
2013 12 12 http://www.jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/combate-a-homofobia-deve-ir-para-o-stf
2013 12 13 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/2014-a-ultima-parada-gay
2013 12 13 https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/enquanto-ha-vida-ha-esperanca
Dúvida.
Prezado,
Na sua classificação sobre este debate, com a publicação de sua lista de textos sobre o tema, eu fiquei cá com uma dúvida:
Há possibilidade de posição distinta da sua que não mereça o nome de sofisma?
Como esperar lutar por um direito se não reconhecem nada que a imposição deles como possibilidade?
Não defendo nenhuma espécie de gradualismo, em se tratando de violações de direitos e garantias fundamentais, mas se a vida (realidade) impõe etapas, o que fazer?
Desprezar espaços e avanços na base do ou é tudo ou nada?
Ou isto é só uma tática de luta para afastar os homofóbicos daqui? Se for, até concordo.
PS: Caso seja do seu interesse responder, saiba que minha dúvida não é retórica ou provocação (apenas).
Um cordial abraço.
Claro que há.
Entendido, a
Claro que há.
Entendido, a sua pergunta foi uma (não apenas) provocação.
Que não dá em nada. Você pode ler os textos e tentar buscar o que é sofisma. Não encontrará, pois eu tomo muito cuidado nisso.
Ao contrário, eu conheço a maioria dos sofismas usados por políticos (em geral governistas) nesse e outros assuntos e já os apresento rebatidos nos textos. Se você entrar depois na área de comentários verá que não há contestações argumentativas, apenas trollagens.
Eu não conheço etapas ou avanços favoráveis dos últimos anos. Note que o Diogo, em seu texto, não citou nenhum. Ele apenas faz propaganda defensiva do PT, que não é convincente para quem é de fora, isto é, ‘não-convertido’.
Dúvida 3.
Prezado,
Persiste a dúvida, não neste mas em outro aspecto.
Sua qualidade militante e argumentativa é reconhecida, mas leia:
“…Ao contrário, eu conheço a maioria dos sofismas usados por políticos (em geral governistas) nesse e outros assuntos e já os apresento rebatidos nos textos”.
Ué, escrever deste modo sugere uma via de mão única, ou não?
Uma armadilha sutil, perceba, mas ainda assim perigosa, ainda mais quando um lado (os governistas) estão em situação tão mais vantajosa que vocês( que sofrem no “couro” as violações dos direitos negados e ignorados pelos “sofistas”).
Já lhe ocorreu que inércia do governo pode ser resultado(também) da inércia dos que sofrem os abusos?
Uma máxima diz: o direito não protege quem dorme. Será o caso?
Onde está a comoção política necessária a mover o traseiro gordo (desculpe) deste ou daquele governo?
Os gays merecem uma atenção paternalista?
Novamente, rogo-lhe compreensão pela minha ignorância no tema (ou nos dois temas: política e homofobia).
Fraternal cumprimento.
clap clap clap clap pro Obelix, parte 2
.
Não sugere uma via de mão
Não sugere uma via de mão única não, Obelix.
Explicita que eu já fiz muitos textos apresentando sofismas e as respectivas contraargumentações.
Como você não participava dessas discussões no passado, se quiser conhecer precisará recorrer aos posts listados e lê-los. Esse trabalho pode ser seu se você quiser. Mas meu não é mais, já deixei tudo organizado.
É verdade que os LGBTs estão sofrendo agora as consequências da omissão dos sofistas.
Mas quem tem problemas de credibilidade junto à opinião pública? Quem está se esforçando pra tentar fazer um discurso convincente para recuperar votos?
Quem está preocupado se Alckmin, Roberto Freire e Campos andam ganhando popularidade?
A comoção política está começando, é verdade. E o primeiro passo é justamente expor para as pessoas alguns fatos.
Foi por movimentação política que se obteve que 77% dos brasileiros apoiam o PLC 122 em pesquisas.
Se isso não incomodasse o poder, nós veríamos jornalistas e acadêmicos defendendo o engavetamento do PLC 122.
Pelo menos não veríamos tantos comentaristas tão incomodados com que se toque no assunto. Você já viu como ficam exasperados?
Não estamos vendo críticas ainda ao engavetamento do projeto, é verdade. Mas não estamos vendo os elogios.
E há já movimentação de militantes para tentar convencer Campos, Aécio ou no mínimo Randolfe a se manifestarem.
Se o governo achasse que o assunto é neutro, não faria discurso contraditório no Senado, com Paim, Ana Rita e Executiva Nacional de um lado, Salvatti, Weelington Dias, Walter Pinheiro de outro.
Nem tentaria retornar com o projeto, certo?
Mas tentou… Em 2011 com Marta e agora com Paim. O fez por pressão política. Agora retirou por outras pressões.
Então deve fazer o levantamento dos bônus e ônus, não simplesmente negar que há ônus.
Muito respeito por ti.
É isto que me impede de continuar o debate contigo, olhando a premissa que você utliza:
“Quem está preocupado se Alckmin, Roberto Freire e Campos andam ganhando popularidade?”
Só alguém muito devotado para submeter a “subida” de popularidade destes senhores a algum vínculo com a luta LGBT.
Ou pior: considerar aumento de popularidade para Alckimin, Campos ou Freire (em nível nacional) só pode ser piada.
Bem, eu vou repetir o que disse lá em cima:
Se você reduz tudo a ação do governo, eu vou ter que passar a concordar com os estrategistas do governo a rejeitarem esta polêmica em tempos eleitorais.
Levando em conta que o que ganha a eleição é voto, e se o voto estiver ameaçado pelo adesão a causa gay, então, por que comprar a briga de quem nos ataca?
Ok, unam-se aos conservadores e esperem o resultado:
01- derrota na eleição.
02- derrota se ganharem a eleição.
Ou seja, você está
Ou seja, você está preocupado.
Sinceramente?
Mais com vocês e este pensamento estreito que podem levá-los ao isolamento e ao retrocesso do que com as eleições ou nossa futura bancada.
Debater eleições com você não faz nenhum sentido. Não vou te convencer e nem você quer ser convencido. E o resultado já está dado, e se for diferente (o que é pouquíssimo provável), não será pela suposta omissão quanto a causa LGBT.
Também acho que não haverá
Também acho que não haverá mudanças nos resultados das eleições. Na presidencial não.
A bancada de PSB, PSoL e assemelhados pode se recuperar um pouco.
E o PT talvez não faça todos os governadores que pretende.
E, certamente, não nos convenceremos, nem é essa a ideia aqui.
Há um chiste antigo que
Há um chiste antigo que sempre me vem a lembrança quando observo cisões entre pessoas que comungam dos mesmos ideais: “a esquerda só se une na cadeia”.
Verdade. E só quem sai lucrando com essas divisões são os conservadores e reacionários. Os que pretendem, como se isso fosse possível, parar a evolução social.
As dscussões, melhor escrevendo, as flagelações vão num crescendo até desembocarem numa total ruptura o que certamente só favorecerá exatamente a causa daqueles a quem combatemos, no caso específico, a luta contra a homofobia nas suas várias matizes.
Hoje, aqui mesmo no blog, atestamos isso. Isso é triste, muito triste. Até desanimador. Nossas divergências, normais e previsíveis, deveriam ter um limite, qual seja, o ponto em que nossos atos e/ou opiniões passam, mesmo que despropositamente, a ser úteis à causa contrária,
Perde uma batalha, de cara, quem num primeiro momento não reconhece o inimigo. Ou se o reconhece desdenha da sua força. Enquanto discutimos se o PT está ou não compromissado com a defesa intransigente das minorias( e a meu ver está, sim!), no Congresso o rolo compressor da bancada evangélica “ata e desata” e nas mídias e redes sociais os reacionários fazem a festa, O pior é que nesses últimos ambientes o Partido dos Trabalhadores é amaldiçoado e demonizado exatamente por……..defender a causa gay! Irônico, não.]
Eu mesmo tenho exemplos na minha família, no caso, um parente evangélico que, revoltado pela filha ser lésbica, elegeu como prioridade na vida atacar e destruir o PT porque o avalia como indiretamente responsável por isso.
Entrementes, tipos asquerosos como esse Pastor Mafalaia continua a desfilar pelas mídias e púlpitos seu discurso falacioso e homofóbico camuflado pela frase cretina “amo os gay, mas odeio o homossexualismo”; Ele, sim, mereceria estar na roda. É de dele e de seu círculo que emanam as contra-ofensivas para qualquer avanço nessa área.
JB Costa, o PT está
JB Costa, o PT está compromissado com a defesa intransigente das minorias? Quais além de afrodescendentes que nem minoria são, mas maioria vulnerável?
Você pode citar um projeto-lei do governo, ou uma medida administrativa de ministério que tenha ajudado LGBTs a recuperar sua dignidade nos últimos 3 anos?
O mais recente que eu conheço é o Disque 100, mas isso é do final de 2010.
Tudo o mais que eu conhecia da época, e que me motivou a votar em Dilma, foi abandonado.
Eu acho que você podia falar para seu parente evangélico ficar tranquilo, pois a esta altura a filha lésbica dele talvez não esteja mais votando no PT.
Pergunte a eles como estão vendo a situação atual e me comente. Agradeço.
Perde uma batalha que não reconhece o inimigo.
Mas eu não desdenho a força do PT.
Nem desdenho o poder da aliança Malafaia-Lindbergh.
Dúvida 2
Prezado,
Nas medidas de governo (administração) podem ser incluídas o reconhecimento e legitimação (sem protelação judicial pelas procuradorias dos órgãos) das pensões para dependentes homoafetivos, funcionários da União (administração direta e indireta) e pelo INSS antes mesmo das decisões do STF neste sentido?
No campo da ação de governos (não só do PT) pode-se dizer que o reconhecimento do nome social nos registros ou boletins de ocorrência e os diversos cursos sensibilizadores da força policial para tratamento dos crimes vinculados a gênero (neste caso, as vítimas GLBT) podem ser consideradas avanços?
Você acha, realmente, que a situação dos LGBT é pior que há 15 ou 20 anos? A que se dá esta melhora ou estagnação?
Tudo pode ser resumido a ação do governo e sua base aliada, para o bem ou para o mal?
Afinal, se a sociedade tem piorado tanto, se os conservadores avançam mais além do que já repersentavam, se tudo parace perto do fim drástico para os GLBT, pergunto: onde estão os GLBT? Escondidos? Não têm voz ou não se organizam politicamente?
Se o preço a pagar para que este setor se organize e se motive, vigorosamente, a ocupar seu espaço de direito no tabuleiro político é odiar o PT e o governo, creio que dá até para entender e aceitar.
Mas parece que nem isto está funcionando, ou está?
Novamente, rogo que entenda minhas dúvidas como elas são, dúvidas de quem quer aprender a debater o tema, sem ferir suscetibilidades.
clap clap clap clap pro Obelix
Veja minha última resposta pro Gunther.
Ele sempre cita a pesquisa do senado em que 70% dos brasileiros apoiam as ações anti-homofobia. Eu me incluo entre essas pessoas. Cadê então os candidatos para eu votar, aqui em São Paulo, pro congresso federal, pro senado?
Corte estranho.
O mais estranho, é o corte do prezado Gunter para decidir suas intenções de voto.
Eduardo Campos nunca deu mostras de apego a causa gay, mas isto pode ser real. O problema que é (boa) parte da musculatura da sua campanha vem da Marina Silva, logo ela, vinculada até a medula com o neopentecostalismo que o prezado Gunter abjeta.
Não inventa.
O que importa
Não inventa.
O que importa não é a religiosidade pessoal de um político, mas o estrago que faz no Executivo ou Legislativo.
Não adianta nada ter um ministério de agnósticos, católicos ou ateus se eles afrontam diariamente o secularismo.
Marina Silva até assustava alguns LGBTs, e foi muito criticada quando defendeu Feliciano.
Mas não fez nenhum estrago nem nunca defendeu que se desistisse do PLC 122/06.
Nem é dela, nem do PSB, a ideia do plebiscito para revogar o Casamento Gay. A proposta é de deputados governistas do PDT e PMDB.
E quem fez discurso em plenário contra o CG foi Fonteles. Autor da PEC do Plebiscito. Relator da PEC da Teocracia.
De qual vínculo até a medula com neopentecostalismo você fala?
De Wellington Dias e Walter Pinheiro?
E eu não faço nenhuma objeção a evangélicos e neopentecostais, sou contra a petição que veta suas candidaturas (apesar de saber que no México é assim.)
Eu sou contra o antissecularismo, a ideia de permitir que se faça legislação com base em princípios religiosos.
Dilma é mais antissecularista que Marina Silva.
Prove que não.
Eu acho que a situação piorou
Eu acho que a situação piorou muito nos últimos 4 anos e tende a piorar mais.
Um governo reconhecer pensões, nome social e declaração conjunta no IR é o mínimo do bom senso. Tanto que deputados fundamentalistas não insistiram em questionar nada disso. São medidas de 2009 ou 2010 e não entraram em discussão política, por óbvias que são.
Você pode é questionar porque não foram tomadas antes. Pode questionar porque não foram tomadas de 1994-2002. Ou de 2003 a 2008.
A grande melhora nos últimos anos surgiu de uma ADI movida pelo governo do RJ em 2009, que levou ao julgamento no STF em maio/2011.
Depois o CNJ normatizou o casamento, mas não vimos os políticos do PT elogiarem isso. Você viu?
Casamentos comunitários são realizados em MS, PA, MG, RJ, SP, mas não em BA, DF, RS. Significativo, não?
Só que os problemas principais são da homofobia agressiva rampante, que só pode ser combatida pela conjunção de lei criminalizando e por investimentos em educação.
O governo quer que se ensine a verdade?
Digamos que LGBTs se organizem politicamente. Oras, é o que acontece. Você acha que o pouco que existe veio de graça? Só que a conscientização política dos LGBTs pode caminhar em direção contrária ao que o PT deseja e aí o que acontece?
As tentativas de escamotear as discussões… Você já viu blog declaradamente governista falar de questões LGBT? Só de vez em quando o da Socialista Morena.
Mas Zarastro, se apoia as medidas que listarei a seguir, que são AÇÕES DO GOVERNO, se você acha todas acertadas e não vê porque criticá-las, para que debatermos? Fica como aquelas questões em torno de pena de morte, se existe Deus, etc.
Novembro/2009 > 1º engavetamento do PLC 122/06
Maio/2011 > Cancelamento do Escola Sem Homofobia
Fevereiro/2012 > Cancelamento de campanha anti-AIDS
Março/2013 > Recolhimento das cartilhas de educação sexual do Min. da Saúde
Abril/2013 > Entrega da CDHM para o PSC
Maio/2013 > Revogação da lei Antihomofobia do Distrito Federal
Setembro/2013 > Fechamento do Autorama (SP-Capital)
Outubro/2013 > engavetamento do PL para pensões a companheiros LGBT do serviço público
Dezembro/2013 > Abandono da inclusão de orientação sexual na lei 7716/89 (2º engavetamento do PLC 122/06)
E diga francamente: você acha que está valendo a pena?
Confissão.
Confesso que estou confuso, prezado.
Então, o pouco que se ganha é resultado da luta da incipiente organização? Concordo.
Mas os retrocessos não são também resultado desta inércia?
É tudo culpa do governo, e do governo central?
Quando a coisa é boa, o governo não fez nada, quando é ruim, a culpa é do governo, é assim?
Há então uma orientação direta da presidenta para que seus correligionários ataquem as conquistas dos gays?
É isto?
Bem, então as coisas estão pior que pensava.
Eu acho que você está sendo
Eu acho que você está sendo irônico.
Mas não importa, ironia não muda a realidade das coisas.
Sim, as coisas para LGBTs estão bem pior do que os governistas gostam que se fale. A indignação não é à toa, se quiser entre no grupo que sugeri.
E sim, como o governo central é fraco e não consegue se sentir seguro para ir a eleições apenas com realizações econômicas, precisa recorrer a apoio fundamentalista. (Mais ou menos como é na Rússia.)
E sim, para isso parece que há uma orientação direta do governo para recuar em direitos de LGBTs, já que são apenas 5%, na esperança de agradar evangélicos, que são 22%. Fora a necessidade do tempo de TV, claro, agora que PPS, e talvez PV, DEM e PDT possam emprestar os seus para o PSB.
Mas as coisas estão pior no âmbito federal.
Como sabe, em SP, não há ninguém reclamando.
Como sabe, no DF é difícil que Agnelo se reeleja, o próximo governador poderá retornar a lei local antihomofobia.
Por outro lado, não estão tão mal, posto que agora começa a haver a conscientização sobre tudo isso.
Até há alguns anos atrás o PT ainda conseguia iludir LGBTs e segurava essa ponta.
Me desculpe, mas não se organizam não.
E a prova é a falta de bancada.
Porque quem se organiza e tem um discurso coerente (o mínimo que seja), se elege. O discurso do PT pode não ter o melhor discurso do mundo, mas no momento é o discurso que está trazendo um mínimo de avanço àqueles que nunca tiveram nada. Os quais, paradoxalmente, podem ser aqueles que podem barrar esse avanço, dado um grau correto de manipulação – na qual os tais pastores (e religiosos em geral) são mestres. Sei do que falo porque já fui vítima desse abuso. E não me venha falar da “sabedoria popular”: ela pode ser manipulada facilmente pelas edições do jornal nacional. E por novelas. E por celebridades que aparecem nas novelas.
Quanto ao debate, a impressão que tenho às vezes é que você pouco se importa com os avanços reais recebidos pelo restante da sociedade, e que isso não é importante para você. O que me parece é que só o que lhe é realmente importante são as questões que lhe afetam diretamente, enquanto cidadão homossexual. E acho isso uma droga, pois essa postura reforça a ideia do pertencimento a um gueto, gueto esse cujo rompimento você parece não achar desejável nem necessário. E eu penso que os guetos precisam acabar, porque sua existência reforça a impressão de que um determinado grupo pode se achar melhor, mais injustiçado e mais carente de proteção de que outros grupos. A choradeira da classe média é típica disso: desde que sou criança escuto que a “classe média vai se acabar”, e o fato é que ela nunca se acabou. Não só não se acabou, como também aumentou.
Infelizmente, tem mudanças que não podem ser apressadas. Elas vêm com as demandas do povo, e aí o parlamento vai atrás. As leis vão atrás dos costumes, e não vice-versa. E a prova são as leis de ação afirmativa dos EUA, as quais têm mais de 150 anos e não conseguiram diminuir as tensões entre negros e brancos. Não vou negá-las porque, por outro lado, a situação melhorou muito em 150 anos. Mas ainda são os negros a maior porcentagem de presos nos EUA, e um negro tem muito mais chances de ser condenado à morte do que um branco.
(E de tudo o que você elencou, só concordo mesmo com o fechamento do autorama: os LGBTs – com os Gs em grande maioria – tomaram para si um espaço que era do público em geral e barbarizavam lá dentro. Eu vi, ninguém me contou. Não ligo das pessoas namorarem onde quer que seja, mas ficarem transando a céu aberto num parque público sustentado pelos impostos de todo mundo não dá.)
A história nos ensina que a conquista de direitos nunca se dá de maneira linear. Há marchas e haverá contramarchas. Demora? Sim, vai demorar, isso é trabalho para gerações. Mas acho que é melhor assim, porque aí o processo é mais orgânico, teremos uma fundação melhor para defesa de nossos direitos.
A direita qualifica Lênin como um ditador, mas o fato é que em 1922 ele revogou todas as proibições à homossexualidade na união soviética – proibições retomadas por Stalin 10 anos após, e que existiram até o mandado de Bóris Yeltsin, que as revogou de novo. Putin fez agora uma nova investida – esperemos que, em breve, alguém volte lá e peite a igreja ortodoxa, que bancou a proibição. Mas de maneira geral, é como vejo a história: em movimentos pendulares. E entre uma volta do pêndulo e outra, a humanidade avança, apesar dos retrocessos temporários.
O ponto que eu e várias pessoas colocam é que, se com o PT a defesa dos direitos difusos (inclusive os dos LGBTs) está capengando, não vejo como num governo de viés conservador – como seria o do psdb ou da Marina Silva (outra evangélica) eles poderiam progredir. Quero muito crer que se trata de um recuo estratégico, e que passada a campanha eleitoral eles se mobilizem ao redor dessas questões. Mas essa mobilização também depende de nossa pressão e dos deputados que colocarmos lá dentro.
Por isso, insisto: ficar denunciando que o governo X desativou os projetos A, B, C e D não vai levar a nada. O que vai levar a alguma coisa é botar gente dentro do congresso – no papel de deputados e senadores – para forçar o governo X a reativar os projetos A, B, C e D e ainda por cima adicionar os projetos E, F, G e H à pauta.
Sua impressão é
Sua impressão é equivocada.
Você diz “a impressão que tenho às vezes é que você pouco se importa com os avanços reais recebidos pelo restante da sociedade,”
Nada disso. eu me importo sim, com todos os tipos de avanço.
Eu apenas não acredito nessa farsa de dizer que abandonar o combate à homofobia permite outros avanços.
Não há correlação.
Não há justificativa ética para o PT negar a votação do PLC 122.
Que era projeto do próprio partido, como o post do Diogo demonstra.
Isso é discurso que o PT desenvolveu para ver se cola.
Não cola.
Tudo bem,, Gunter Zibell.
Tudo bem,, Gunter Zibell. Respeito a tua avaliação. Acho até que o PT enquanto partido poderia ter ousado mais. Mas essa omissão não justifica esse foco extremado no partido ao ponto de negar seu histórico de lutas.
Tu me questionas acerca das ações do PT na área. Ora o próprio PLC 122 e de autoria de um membro do partido e tem sido relatado por outros. Infelizmente teu raciocínio no campo político-partidário é muito idealista-simplista-reducionista. O processo político, mais especificamente ,o legislativo é complexo. O PT detém menos de 20% das cadeiras no Congresso. Qualquer iniciativa do governo tem que contar com no mínimo 1/3 das duas Casas.
E os aliados? Ora, esses são ocasionais e sem nenhum compromisso programático. O PMDB, o maior de todos, é um saco de sacos. Só vota não pelo verbo, mas pela verba. Precisa lembrar também que em todos esses partidos há uma expressiva presença de conservadores que certamente são no mínimo indiferentes à causa LGBT? É a coisa não é tão fácil, não, amigo.
A crítica a tua crítica é que PARECE, ou transparece, que comprimes o embate político só na parte dos avanços dos direitos das minorias, e, pior, eleges o PT como o grande vilão; o maior responsável que deve agora ser derrotado por causa disso.
Claro que a tua militância te impele a isso. Até aí nada demais. Mas da maneira que reconhemos o teu direito de criticar o PT, dê-nos também a chance de defendê-lo.
Se o PT é indesejável, resta o quê mesmo? Será que vitorioso Aécio ou Campos haverá progressos? De repente o processo legislativo se tornará um “doce”? A bancada evangélica(que tende a crescer) será mais compassiva?
O que de certo machuca é aturar(não por culpa tua, claro!) certos tipos de comentaristas que viviam a malhar, repudiar as causas LGBT(inclusive fazendo troça para cima do PLC 122) hoje te usarem como “escada” para robustecer seus anti-petismos doentios.
Não sou petista. Sou apenas um cidadão comum. Nunca fui filiado a partido nenhum. Se militância faço é pela verdade, justiça social e pelo meu país. Nunca me neguei a criticar o PT quando achei necessário. Tens em mim não um adversário, mas apenas um crítico circunstancial que acima de tudo o respeita e admira. A tua causa é também a minha causa. Talvez trilhamos caminhos diferentes à busca do mesmo ideal.
Um barço.
Olha JB, obrigado por ser
Olha JB, obrigado por ser simpatizante. E eu vejo isso como sincero, sempre vi.
O ponto é que o PT não pode se vangloriar de propor um projeto e ao mesmo tempo de enterrá-lo. Isso é meio esquizofrêico.
O PT não foi obrigado a engavetar o projeto, fez por que quis, com futuros bônus e ônus.
Se você defende o PT por esse partido ter apresentado o PLC 122, qual a lógica de defender o PT por voltar atrás?
Isso é tentativa de agradar a dois senhores e não tem credibilidade por nenhum lado. Nem evangélicos nem LGBTs confiam no PT? É culpa do discurso esquizofrênico.
O PT poderia escolher se deseja agradar o conservadorismo moral de fundo religioso ou se deseja voltar ao que era no passado.
Mas sem embromation, né?
Eu não estou negando nenhuma outra luta, onde viu isso? Todas as minhas críticas ao PT são em relação ao abandono do secularismo e à negociação de direitos humanos.
Então, critique-me pelo o que eu falo, não pelo que eu não falo. Essa crítica sobre ‘outras lutas’ você as dirigirá à mídia, aos eleitores tucanos, etc. Foco!
Você me acha simplista. Ocorre que eu acho os governistas acríticos simplistas e ingênuos. Deixam os fundamentalistas os cozinhando em água quente aos poucos. Avalie aonde chegaremos com isso e talvez você veja que eu não estou sendo simplista, mas olhando além da redoma.
Não é mais esperto o PSDB-SP, que não faz nenhuma concessão e mesmo assim tem o apoio dos evangélicos e dos LGBT ao mesmo tempo? (Nas maiorias, ao menos.) Ou o PSB em PE e DF, onde acontece a mesma coisa?
É claro que você tem o direito a defender o PT, mas então defenda outras coisas, porque a negociação de direitos humanos é indefensável. Pega mal, inclusive.
Pergunta se com Aécio ou Campos haverá progressos?
Provavelmente sim. A base de apoio será a mesma, no máximo se troca PT por DEM/PSDB. Campos inclusive convidará o PT e PV a formar parte (e o PT não recusará.)
Na pior das hipóteses buscarão mostrar serviço e o PT numa eventual oposição voltará a defender o secularismo (pois sabemos que só defende o atraso agora por conveniência e tempo de TV.) São candidatos ligados à grande mídia, que fora a TV Record não é tão simpatizante do discurso evangélico.
Pior que está, não fica.
Há comentaristas de direita agora defendendo LGBTs? Viva! Sinal de que alguém pode evoluir. Que importância tem se é oportunismo se é para o lado bom da história?
O importante é que nada proíbe os comentaristas petistas de defenderem o combate à homofobia. Nada proíbe que critiquem um erro do PT. Com isso anulariam essas investidas.
Mas o que acontece quando eu proponho um post pró-PT, como elogiando Haddad ou Tarso Genro por algumas campanhas pró-LGBT?
Nem isso o governismo acrítico é capaz de apoiar, então, meu caro, acho que é causa perdida.
Do PT não espero mais nada. Se alguém espera, boa sorte, é parte da democracia.
Que vença em cada eleição, que eleja mais deputados, aqueles que melhor convencerem a sociedade de que seus programas são os melhores.
JB hoje está particularmente inspirado
Ele é quase sempre muito bom, mas hoje está demais. Parabéns!
Fato
O JB Costa é um dos melhores comentaristas do blog, há muito tempo. E ele tem a vantagem de ter a paciência como uma das maiores virtudes, o que é também muito importante.
Bom, essa é uma qualidade q devo reconhecer nao ter… rs, rs
.
Perfeito, JB.
Em http://www.revistaovies.com/reportagens/2011/12/um-estado-laico-com-bancada-evangelica/ tem uma reportagem interessante sobre a bancada da bíblia.
No mais, reposto meu comentário sobre a percepção que tenho sobre esse problema, que deriva de nossa ignorância sobre o que é ser igual.
—-
Depois alguns comentaristas não gostam quando eu digo que, antes de tudo, a gente tem que trazer a revolução francesa pro Brasil – no sentido de garantir direitos a todos. Sem que as pessoas enfiem na cabeça que, a princípio, somos todos iguais – e isso vale absolutamente para todo mundo – a gente não vai sair da situação em que estamos hoje, em que temos múltiplos guetos: o gueto dos ricos, o gueto da classe média, o gueto dos hom ossexuais, o gueto dos evangélicos, o gueto dos pobres (de longe o maior de todos), etc…
E qual o problema dos guetos? Cada gueto vive na base do estado de defesa permanente, sempre esperando que alguém de um dos outros guetos venha tomar o que foi conquistado. “Uns exilados de um lado da realidade, outros reféns sem resgate da própria tensão.” Ou seja, além da falta de igualdade promover a ideia de uma sociedade em que todos estão em guerra contra todos, ela ainda abafa o sentimento de fraternidade – aquele sentimento de que, por sermos a princípio todos iguais, podemos contar com o outro para superar as dificuldades da vida.
Me choca a falta de solidariedade desses grupelhos uns com os outros. As mulheres da CUT negando àqueles que se prostituem (homens, mulheres, travestis, bissexuais e tantos outros) o direito à regulamentação de sua profissão a fim que tenham um mínimo de proteção do estado; os evangélicos querendo impor a bíblia como único norte das decisões a serem tomadas para todo o povo brasileiro, independentemente do termos evangélicos, crentes (de várias outras religiões) e ateus no Brasil; a ideologia e o histórico (quando se os conhece) das pessoas sendo deixadas de lado simplesmente porque o partido em que elas militam e “em que eu sempre votei não faz mais tudo o que eu quero”; e assim por diante. O sentimento de “farinha pouca, meu pirão primeiro” é generalizado, inclusive entre aqueles que dizem defender os direitos de todos.
O “bom” disso para a oligarquia dominante (que sempre é a mesma e muito mais poderosa que o próprio governo) é que, divididos, não conseguimos exigir os direitos que nos são devidos desde sempre. E nossa desunião vai continuar a facilitar o trabalho dessa oligarquia por muito tempo, ainda.
muito relevante
Bastante relevante teu comentário JB. O sentimento difuso na sociedade que ainda gera violencia contra gays, deveria ser o foco das ações. Neste ponto, a mídia tem sido aliada da causa LGBT e tem prestado bom serviço. Entretanto, nem mesmo a globo platinada se atreve a enfrentar alguns proto-fascista, como o Malafaia.
Os fomentadores de ódio contra gays são tangenciados inclusive pelos próprios gays. É claro que o enfrentamento direto traria prejuízos a todos. E no plano federal quem poderia fugir à realpolitik ? Marina a criacionista ? o PT emparedado de um lado pela mídia e de outro pelos evangélicos ? bem, oPSDB pariu todo este embrólio.
No curto prazo, não há ação radical que desentorte a situação. A briga contra os donos de Deus seria boa, mas esta eu compraria.
Porque você acha que o PSDB
Porque você acha que o PSDB pariu o embrólio?
No que se refere a falar de aborto, sim, mas quem engavetou primeiro o PLC 122 para garantir o acordo com partidos religiosos foi a coligação PT/PMDB.
E é bom sim que se cobre a globo por se omitir em relação aos discursos de Malafaia. Se este continuar aliado de Lindbergh, não será que isso acontecerá finalmente?
O que melhoraria o sentimento difuso é a instrução. Ao longo das gerações haveria maior conscientização.
Só que o problema da homofobia é maior nas classes mais pobres, e o governo veta o auxílio a escolas públicas com planos anti-bullying.
Se o PT se sente emparedado, que se sinta. Aqui no Estado de São Paulo não há esse problema para o PSDB. O governo estadual tem seu kit antihomofobia (é pobrezinho, concordo, mas melhor que nada), faz casamentos homoafetivos comunitários, tem governador declaradamente simpatizante e os partidos evangélicos o apoiam. E LGBTs não criticam, pelo menos não no que se refere a omissão em relação à homofobia.
Onde está a ‘realpolitik’ em SP? Está apenas a política convencional.
Já no DF Agnelo revogou a lei antihomofobia local e nem com isso agradou aos evangélicos, tanto que só tem 9% de ótimo/bom.
Alguma coisa o PT está fazendo de errado, não?
devagar Gunter
Gunter ,estou longe de ter a tua eloquencia.
Quanto a realpolitik federal ,foi toda costurada no governo fhc que criou este Frankstein de coalisões de partido para garantir governabilidade, o PT só deitou na cama.
Quanto a São Paulo é um caso especial. Há sim, realpolitik. Só que esta o PSDB costurou com a mídia. Te digo que em nenhum outro estado brasileiro a mídia tem tanta influência. Paulista, principalmente do interior é conservador quase aos padrões do tea party. Se há avanços sociais é porque também é o estado mais rico. Mas creio que com um governo petista as possibilidades de avanço social seriam ainda maiores.
A incógnita é como seria a relação de um eventual governo petista com a mídia nesta realpolitik à paulista. Mas já que voce gosta do Alckimim, fique tranquilo. Apesar de considerar um governo fraco, não vejo possibilidades dele perder.
A realpolitik federal, que
A realpolitik federal, que costurou PSDB-DEM-PP-PMDB em torno das privatizações e da recuperação das finanças públicas, sim, é obra de FHC.
A realpolitik fundamentalista moral que costurou PT-PMDB-PSC-PR-PRB-PROS-PSD-PP é obra de Lula/PT/Dilma
Note que ambos são realpolitiks, mas com objetos diferentes.
Você é de Guarulhos, eu moro perto de Cotia. ambos podemos falar de SP.
P meu ponto é que a argumentação que os petistas usam aqui para justificar a atual quase oficialização da homofobia não procede. Eles dizem que precisam fazê-lo pela realpoltik e tal.
Só que não explicam porque aqui tanto os evangélicos como LGBTs em sua maioria preferem o PSDB.
Se bem que isso é impressão minha, não confirmada por pesquisas.
A incógnita de um eventual governo Padilha é que se ele for eleito será raspando e devendo concessões a fundamentalistas.
Não quero que SP vire um novo DF.
recuperação das finanças públicas ?
Gunter, voce entende de numeros !
Com fhc a divida pública foi às nuvens, desemprego elevado, imposto de renda subiu de 27 para 35% do pib, arrocho salárial, aposentados aviltados, crescimento mediocre. Plano real e estabilização da economia são do governo Itamar.
Não tenho nada contra concessões ,mas as privatizações de fhc foram precipitadas e feriram profundamente o tecido nacional. Respeito teu ponto de vista ,mas em termos de finanças e economia e governo fhc não resiste a uma comparação.
Uai, exatamente por isso.
A
Uai, exatamente por isso.
A carga tributária durante FHC inclusive cresceu mais que isso. Foi de uns 20%/25% em 1993 para 33% durante a gestão FHC.
É esse aumento da carga tributária que propiciou a capacidade de investimentos do Estado, turbinada depois pelo aumento de preços de commodities e de lucratividade de empresas (IRPJ), posto que no governo Lula não se criou nenhum imposto novo nem houve maiores esforços para combater a sonegação.
Do ponto de vista da macroeconomia FHC ‘socializou’ o país, pois passou mais tarefas e capacidade para o Estado.
No lugar de se prender aos discursos dos partidos, faça a seguinte análise: como os indicadores do Brasil evoluíram vis-a-vis ao de outros países de renda média nos períodos 1993-2002 e 2003-2012.
A crise dos anos 90 foi para todos, as benesses das comodities nos anos 2000, idem.
No primeiro período a renda per capita do Brasil acompanhou a do restante da Am. latina. No segundo período, infelizmente, não.
Também acho as privatizações de FHC precipitadas, não as defendo nem nunca defendi. Não acho que contribuíram para a recuperação da capacidade de investimentos do Estado. Parecem-me apenas ausência de vontade de trabalhar com gestão.
O poder real de governos interferirem na economia é, infelizmente, muito baixo. somos uma economia dependente, para o mal ou para o bem.
Por outro lado, se os preços das commodities caírem, se o câmbio desvalorizar, se a inflação aumentar e a reconcentração de renda voltar, eu não culparei o governo.
Faz sentido, não?
sem sofismas
Caro Gunter, não sou chegado a sofismas. Acho voce sofismou um bocado quando afirma que fhc “socializou” o país.
Há toda forma de se distorcer um debate, isto é certo. Mas sou perpectivista, acredito numa realidade objetiva. Mas valeu pelo papo.
Não por isso.Mas que o
Não por isso.
Mas que o Estado aumentou de tamanho, de responsabilidades e capacidade arrecadatória durante o governo FHC, e que isso pouco ocorreu no governo Lula, é uma realidade objetiva.
Arrecadação financeira é uma
Arrecadação financeira é uma coisa, “tamanho” do Estado é outra coisa. Não tem como um grupo político que defendia (e provavelmente ainda defende) o Estado mínimo fazer o Estado ficar maior, se tivessem continuado no poder iriam repassar ainda mais atividades para a iniciativa privada reduzindo ainda mais a esfera de atuação do Estado, inclusive reduzindo a capacidade do país lídar com situações de crises econômicas pela redução de instrumentos e táticas possíveis de serem usadas.
E o próprio PT/governo não quebrou totalmente com essa lógica, apenas mudando o modelo de como parte do Estado é “terceirizado” para a iniciativa privada. Saiu o processo de “entrega” e entrou o “empréstimo”.
No máximo dá pra aceitar que os tucanos deram um “toque social” bem tímido para o Estado, lembrando que as responsabilidades já existiriam legalmente. O único direito social formalmente acrescentado no período (emenda 26 de 2000) foi a moradia, e só formalmente, pois do ponto de vista prático pouco foi feito naquela época, diferente de agora, que mesmo de forma tortuosa e com a participação do mercado, a situação vem sendo abordada.
Lembrando também que em 2010 (período do PT no poder) foi acrescentada a alimentação, que desde a chegada ao poder, foi uma preocupação do grupo atualmente no governo, então não dá para misturar realidades “limitadas” com a realidade ampla, ou “objetiva”.
E tem mais uma coisa…
Essa
E tem mais uma coisa…
Essa rixa evangélicos x LGBTs é muito artificial, inflada.
Até 2008 não havia essa discussão. Os projetos que envolviam LGBTs eram conduzidos normalmente, muitas vezes administrativamente. Direitos LGBTs constam tanto do PNDH-1 (FHC) como 2 e 3 (Lula)
Por anos eu tive vizinhos evangélicos (Assembleia de Deus) de porta. Nos dois lados aliás, meu andar tinha 2 casais evangélicos e um casal gay. E sempre nos demos muito bem e esses vizinhos nos cumprimentaram pela decisão do STF. Um deles têm empreiteira e reformou nosso apto, o outro tem imobiliária e o alugou. Até aí é interesse? Podia ser, mas evangélicos também querem ser aceitos (e eu também não gosto dos preconceitos em relação à fé deles) e foram simpáticos com a gente sempre. Mas já tive que chamar advogado para fazer notificação extrajudicial contra um síndico agnóstico homofóbico.
Ou seja, evangélicos querem ser tão incluídos como LGBTs, claro. E quando trabalham ou vivem ou estudam em ambientes majoritariamente católicos não fazem proselitismo.
Enfim, o furdunço começou quando Malafaia e os líderes do PSC, PR, PRB viram uma oportunidade de obter concessões do governo. Inventaram essa estória de que o público vota em função de certas coisas, mas não vota.
O que esses pastores querem é poder fazer discurso manipulador no dia-a-dia. Precisam ter algo para falar, não? Pois se houver educação inclusiva em escolas as famílias perceberão o contraste no discurso e perderiam credibilidade.
Se evangélicos dessem importância à criminalização da homofobia, porque votariam em Alckmin, que a sancionou em SP em 2001, regulamentou em 2010, divulgou em entrevista para um portal LGBT em 2012?
Bom, aí o PT faz a troca, retira os projetos e programas e ganha os tempos de TV.
Mas isso não quer dizer que evangélicos irão votar em Dilma. Essa fé nunca foi muito simpática a socialismo (e qual é?) e se FHC, Aécio ou Alckmin falarem bem de gays, não tem problema, não afeta a vida deles, do eleitor. É só o pastor que precisa escolher outro objeto para demonizar (usuários de drogas, por exemplo.)
O que eu quero dizer mesmo é que há um teatro em curso. Isso é diferente da realpolitik de FHC que se dava em torno de coisas que afetariam a economia e o Estado. O paralelo próximo para o PT é o Código Florestal.
Criminalizar a homofobia é algo popular, as pesquisas indicam isso e até 25% dos evangélicos apoia. Se algum presidente disser que é a favor, pode até perder o tempo de TV (que é dado pelos líderes) mas não os votos. Se Alckmin não perde… Só que se não funciona para um lado, não funciona para o outro. Não é por aceitar a homofobia que um candidato será votado.
Mas, se a criminalização da homofobia não é importante para o eleitor evangélico (é importante para os líderes políticos), é muito importante para os LGBTs, mexe com nossa integridade física e dignidade.
E aí entra a questão: será que o PT ganhará em votos evangélicos o que perde junto a LGBTs?
Eu acho que não.
E concluo que é tudo teatrinho para ganhar tempo de TV.
Às custas, justamente, dos nossos direitos humanos.
É tão vergonhoso o processo que isso torna difícil para os militantes do PT tentarem defender isso em público. Nunca vi um que tenha conseguido.
O caso da eleição do RJ é um
O caso da eleição do RJ é um “pavor” para a Globo.
Crivella, Garotinho e alguém do PT…se não aparecer um “messias” é capaz de “caírem no colo” do PT, pois a candidatura do Pezão não dá pé de forma alguma. Das 3 opções politicamente viáveis o PT ainda é a menos apegada nos fundamentalistas…cruz credo.
Não acho tão ruim assim pra
Não acho tão ruim assim pra Globo. Quem Campos vai apoiar? E ainda tem chance de Freixo ou Gabeira saírem candidatos.
O PSoL e a Globo não são inimigos mortais, pelo menos não que eu saiba. Criticam-se entre si, mas nem um nem outro são muito fãs do fundamentalismo.
Como cozinhar sapos LGBT em água fervente…
Novembro/2009 > 1º engavetamento do PLC 122/06
Maio/2011 > Cancelamento do Escola Sem Homofobia
Fevereiro/2012 > Cancelamento de campanha anti-AIDS
Março/2013 > Recolhimento das cartilhas de educação sexual do Min. da Saúde
Abril/2013 > Entrega da CDHM para o PSC
Maio/2013 > Revogação da lei Antihomofobia do Distrito Federal
Setembro/2013 > Fechamento do Autorama (SP-Capital)
Dezembro/2013 > Abandono da inclusão de orientação sexual na lei 7716/89 (2º engavetamento do PLC 122/06)
Moçada, vamos todos à próxima Parada Gay de nossas cidades porque pode ser a última!!!
A partir de 2015, só Deus sabe!
Gunter entenda uma coisa, a
Gunter entenda uma coisa, a tropa de choque pode ate aceitar a ideia de que a mae deles esteja equivocada
Mas o governo?
Ele jamais estara errado, obediencia ao partido´faz parte dos 10 mandamentos dos ditos progressistas entendeu?
Entenda que para eles não ha vida fora do partido, nao há verdade fora do partido!
Algosó podera ser considerado certo ou errado ( nao com base nos fatos ) e sim com o entendimento do partido,
No fim tambem sao um tipo de religiao , e como todas ha seus dogmas e o principal diz que :
-Se blasfemar contra Deus , vc tem perdao, contra o filho dele , vc tem perdao mas contra o partido?
Esta condenado a danaçao eterna!
Nao importa o que fez ou ja tenha feito
NUNCA!
ouça bem!
NUNCA se questiona o partido entendeu? rs
É claro que eu entendo isso,
É claro que eu entendo isso, leonidas.
Mas eu acredito em evolução da humanidade e disseminação da verdade como instrumento.
Como eu não sofro agressões físicas posso continuar.
Já sofri agressões verbais no facebook, desadicionei 8 pessoas este ano e pronto, resolveu. Ontem não sofri nenhuma agressão no meu mural.
Não quero convencer dogmáticos já convertidos, não perderia nunca tempo com isso.
O importante é que se alguém de fora da redoma vier a ler por aqui, terá informação sobre coisas que são sonegadas na blogosfera e na mídia.
Que o governo atual erra na abordagem em direitos humanos, civis, fundamentais, difusos e minoritários, é óbvio.
Quando eles perceberem que isso pode afetar eleitoralmente, talvez corram atrás de melhorar as coisas, o que será bom para toda a sociedade brasileira.
Meu voto o governo perdeu. Não é nada, claro.
Mas quantas pessoas não estão refletindo sobre os problemas no nosso Brasil?
Ontem tivemos denúncias tristes. Tanto o site do Senado como o site da Dilma apagaram manifestações pró-PLC 122. Militantes postavam coisas e eram apagadas.
Não é triste viver dependendo disso?
Não seria tão melhor tentar ganhar eleições fazendo um discurso inclusivo, pra cima?
Quem sofre constrangimento ao defender coisas tolas não sou eu.
preâmbulo:1998 José
preâmbulo:
1998 José Genoíno(PT) tenta incluir sem êxito a expressão “orientação sexual” no artigo da constituição contra discriminações, votação perdida
1995 Marta Suplicy (PT) tenta novamente emplacar a mudança do Genoíno(hoje preso pelo STF por motivos políticos, pelos seus acertos), por meio de uma PEC, sem sucesso no parlamento
( nota )em 1999 – Marcos Rolim , pra variar, do PT tenta resussitar a PEC da marta, sem sucesso.
A maravilhosa Era Tucana
1995 —
1996 — A Lei nº 9.278, de 1996, regulamenta esse parágrafo 3º, deixando claro em seu artigo primeiro que se tratam de uniões entre um homem e uma mulher.
Sancionada por Fernando Henrrique Cardoso http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9278.htm
1997 —
1998 —
1999 —
2000 —
2001 —
2002 —
resumo:
————————————————————————————–
AVANÇO ZERO
————————————————————————————–
PT no executivo, em adição as informações trazidas pelo Diogo Costa
Em fevereiro de 2008, o Conselho Nacional de Imigração (ministério do trabalho)publicou a Resolução Normativa CNI nº 77, de 29 de janeiro de 2008, que dispõe sobre os critérios para a concessão de visto, sem distinção quanto ao sexo dos companheiros.35 Ainda em 2008, foi noticiado que o Ministério da Justiça elaborou projeto de lei alterando a Lei nº 6.815, de 1980 (Estatuto do Estrangeiro) para que a disposição seja incluída na lei (o projeto de lei nº 1151, de 1995 (MARTA SUPLICY – PT), que institui a parceria civil registrada e aguarda há mais de uma década sua apreciação no plenário da Câmara também altera, dentre outros, o Estatuto do Estrangeiro, para prever os mesmos direitos aos parceiros homossexuais), evitando que a matéria fique regulamentada apenas em um ato administrativo infralegal.36 37
Em 14 de maio de 2010, o Ministério das Relações Exteriores enviou circular a embaixadas e consulados de 207 países informando que passaria a conceder passaporte diplomático ou oficial aos companheiros homoafetivos de servidores do ministério que prestam serviços no exterior. Para ter direito ao passaporte, o companheiro deve estar inscrito na divisão de pessoal como dependente do servidor para fins de assistência médica, benefício que o ministério já reconhece desde 2006.38
Em 2007, como parte das comemorações dos 60 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou, através de decreto presidencial, a realização da primeira Conferência Nacional LGBT.
—-
Mais
O deputado federal Maurício Rands VEJO SÓ QUE COINCIDÊNCIA um deputado petista em 2008, é autor de um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados incluindo o companheiro homossexual como dependente na legislação tributária.49 O projeto (PL 3712/2008) ainda não foi votado em nenhuma comissão.50
——–
****com informações da Wikipédia
Quanto ao STF
em 2004 negou ADI contra discriminação sexual no exército
posteriormente acolheu pedido outra ação iniciada pelo Governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral pedindo reconhecimento da união homoafetiva
Quanto a mídia
A rede globo recuou negando a realização do primeiro beijo homosexual na tv que envolveria o personagem Sandrinho em uma de suas novelas, tal feito só seria realizado por uma concorrente anos mais tarde, mas envolvendo duas mulheres, recentemente um humorista se negou a participar do “zorra total” por que seu personagem, baseado na cultura gaúcha, se tornaria mais uma caricatura gay na TV, dando continuidade à piadas homofóbicas envolvendo o estado.
moral da história
ISSO TUDO É APENAS UMA AMOSTRA DA LUTA DO PT POR DIREITOS IGUAIS, Não caia na conversa do primeiro anti-petista que aparece, quem luta contra o PT age contra homosexuais e outras minorias, a única minoria que realmente detesta o PT é a elite econômica brasileira.
Você não está mostrando
Você não está mostrando porque acha os retrocessos dos últimos 4 anos uma coisa boa.
Mas enfim, é seu jeito de pensar.
PT?
Enquanto amadurecia, crescia, formava minha família, educava minhas duas filhas, me dedicava a uma formação academica, eu também me dediquei em observar, apoiar, votar , defender, discutir , defender a todas as atitudes, manobras e campanhas do PT, fui criticada, excluida, mas nunca me deixei levar. Minha família cresceu em torno dos avanços políticos e sociais do PT. De uns cinco anos para cá eu me calo, me envergonho, me chateio e até enfureço com tantas concessões, acordos, apoios, alianças que considero imorais.Sou eu que acho, não faço cabeça de ninguém nem discuto, observo a reforma tributária ir para o fundo da gaveta, privatizações disfarçadas de concessões,mas agora esse golpe contra as minurias, contra os direitos humanos , contra a cidadania dos LGBTs, seus familiares , amigos, contra os deficientes, idosos, é eles também estão nessa PL122, eles também tem familias, amigos, todos nós com o mínimo de amor ao próximo, de auteridade, fica indignado com essa manobra perversa contra os direitos individuais de cidadões e futuros cidadãos, é uma manobra tão arcaica que me senti de volta aos anos de chumbo, aos anos de ditadura onde eu passei a infancia e parte de minha adolescencia e juventude. Ver o PT agindo como os partidos ARENA E MDB, foi de amargar.Lembrei de quando era adolescente e os direitistas comentavam : “Você pensa que esses petistas são diferentes? eles só querem o poder, quando estiverem no poder vão fazer tudo igual”.Podem argumentar o momento, a ocasião, vocês me envergonharam, confirmaram o que diziam os reaças da minha adolescencia que tanto me incomodavam.
putz a tropa de choque do
putz a tropa de choque do governo esta a toda por aqui para enterrar o Gunter vivo , e ninguem avisou o Ruy ?
ele vai ficar inconsolavel de ter perdido essa oportunidade de defender o PT em detrimento de qualquer tipo de argumentaçao…rs
1 de 3
Pronto, o primeiro integrante do trio ternura já deu seu apoio ao Gunther. Só faltam agora o AL e o Calvin (o Rebolla é católico).
Chamem o bolsonaro e o feliciano.
ia ser massa, a tropa anti-petista/anti esquerda fica completa.
jajajajaQual Ruy, o Falcão?
jajajaja
Qual Ruy, o Falcão? (Que é um dos que bolou essa estratégia política de amarrar o PT ao discurso do atraso.)
O Acquaviva? Não tem problemas, Acquaviva inclusive é meu amigo, e gosto de debater com ele, mas ele é crente na propaganda política e por ora não conseguimos conciliar diagnósticos.
Acabo de colocar em post porque acho que o PT está celebrando a oficialização da homofobia à toa.
Apertando no calo: o resultado eleitoral nas eleições estaduais.
Não dá para constatar na prática se minhas teses são verdadeiras ou não porque institutos de pesquisas no Brasil não segmentam LGBTs e parentes preocupados (nos EUA existe pelo menos o segmento LGBT em pesquisas.)
https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/tera-o-gayzalao-consequencias
E ninguém me enterra vivo por aqui não. Eu me amparo em pensadores muito mais acreditados que os apologistas locais da oficialização da homofobia.
“O oprimido reproduz a lógica do opressor” Hegel
“Neutro é o que já se decidiu pelo mais forte” Max Weber
“Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem” Bertold Brecht
“A liberdade jamais será dada voluntariamente pelo opressor, ela tem que ser conquistada pelo oprimido” Martin Luther King
“A arma mais poderosa do opressor é a mente do oprimido” Steve Biko
“Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor” Desmond Tutu
“Omitir ou negar a verdade é uma forma sutil de mentir em prol de interesses que não se quer admitir” Di Castilho
Parafraseando.
Prezado
Já que enveredamos pelo campo das citações e do bom humor, me permita.
Embora se trate de temas aparentemente distintos, Lênin dizia que o esquerdismo era a doença infantil do socialismo, logo, cabe a parafrase:
O gayzismo é a doença infantil do progressismo.
Já cansou e resolveu apelar
Já cansou e resolveu apelar para o gayzismo do AL e do Rebolla? Beleza, ficou claro de que lado está e o que realmente acredita.
Ainda bem que eu não sou progressista. Nem de esquerda eu sou.
Eu apenas defendo direitos humanos, incluindo justiça social (que não é propriedade da ‘esquerda’) e combate a preconceitos.
Para saber mais do que eu defendo:
https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/resistire-por-duo-dinamico
Perdão.
Caro Gunter, eu não sabia que os termos aqui estão “marcados”, ou seja, fulano ou sicrano disse isto e pronto, a partir daqui, todos que repetirem (ainda que em contextos diferentes) seguem-nos.
Outra vez parcece contraditório para quem, na militância política se diz algo como acima das dicotomias partidárias, ou um defensor dos DH e da justiça social sem ser progressista ou de esquerda(???).
Bem, sinto dizer, mas a história te contraria: todas as lutas por justiça social são de esquerda. Bem como a luta por DH.
Você deve estar confundindo o fato de que, depois, após muita luta (da esquerda), as sociedades e Estados incorporam tais princípios como universais.
Justamente a crítica que você nos faz e nos cobra para que abracemos a luta particular para alçá-la a universalidade. O que você propõe é impossível (sofisma), ou seja: que luta por DH saia de um patamar universal (acima das ideologias) para alcançar as partes.
Não tenho certeza, mas acho que você defende compartilhar com os conservadores a luta por DH, justamente eles que atacam os DH quando dão causa a desigualdade social e a manutenção da ordem conservadora.
Outra vez, lhe desejo sorte.
Você é que está se
Você é que está se confundindo.
Se os princípios são incorporados como universais, deixam de ser bandeiras de ideologias, mas universais.
Mas boa sorte para vocês também.
x-x-x-x-x-x-x-x-x
gayzismo é um termo ofensivo e geralmente usado por trolls que se identificam mais com a direita.
Mas se você, alexis e outros agora usam também…
Bom, significa que o preconceito também ficou universal.
Terá o Gayzalão consequências?
Essa é a questão que os comentaristas governistas não gostam de abordar.
Primeiro vamos aos fatos históricos:
– o PT promoveu, desde 2009, diversos recuos na pauta de interesse LGBT e muito poucos avanços;
– o PT fez isso para conseguir o tempo de TV de alguns partidos de programa fundamentalista, religioso e/ou conservador moral (nomeadamente PP, Pros, PSC, PR, PRB);
– não cabe dizer que é responsabilidade da “coligação” e da “governabilidade” porque todos os recuos concretos foram de executivos, ministros ou legisladores do partido. Os senadores do PT não colocaram o PLC 122 em votação porque não quiseram, posto que tinham o mando para isso (presidência da CDH e autoria e relatoria do projeto);
– não dá para dizer que a oposição é pior no assunto: os recuos apresentados como consequência de parlamentares e executivos da oposição são mínimos: os projetos de João Campos (PSDB) causam riso e constrangimento dentro do PSDB, mas nenhum é levado a votação. O pastor Eurico (PSB) vetou em comissão um projeto simpatizante do PT, mas este partido não reclamou.
Os fatos irrefutáveis são esses. Aí pode-se argumentar a favor ou contra das atitudes.
Um dos critérios para se ver se valeu a pena será o retorno eleitoral em 2014.
Poderá haver ganhos e perdas, como em qualquer processo político.
A FAVOR DO PT:
Por óbvio, o maior tempo de TV para fazer propaganda.
EM CONTRA:
As consequências em termos de imagem ou perda de eleitores.
Para a eleição presidencial, quase nada. Perde-se um pouco de eleitores LGBTs e/ou secularistas, que podem ser compensados pelos eleitores conservadores morais.
Há também alguma perda de imagem junto as classes médias ou mais instruídas. A imagem de defensor de direitos humanos saiu arranhada, tanto por este episódio como por outros ligados a direitos indígenas, recriminalização de usuários de drogas, remoções de sem-terra, etc. E quanto mais se sobe em renda ou educação, menor o percentual de eleitores fundamentalistas.
Vimos na imprensa, ou mesmo na blogosfera, artigos elogiando as medidas do governo? Não, apenas justificativas (e aí apenas na blogosfera governista) em torno do tempo de TV e da ‘governabilidade’ (que ninguém nunca sabe mesmo para que serve.)
Mas como ficam as eleições estaduais?
No DF temos Agnelo que contava angariar a simpatia dos evangélicos locais com a revogação da lei antihomofobia. Deve haver poucos evangélicos no DF (ironic mode off), posto que o ótimo/bom dele está em 9%. Alguém acha que se reelege?
No RJ temos Lindbergh, que desde o começo de 2012 cultiva boas relações com Malafaia e outros pastores, frequenta a Marcha para Jesus, critica a parada gay em plenário. Só que ele está em uma eleição onde os maiores antagonistas por um lado são ‘pastores de marca’ e por outro lado há os possíveis candidatos de pequenos partidos secularistas (como o PSoL.) Ganhará votos por onde?
No PR temos Gleisi versus Richa e/ou Dias. Gleisi já se declarou publicamente, em março/2011 contra o PLC 122/06. No demais prefiro nem comentar. Para o eleitorado local (que nunca foi majoritariamente pró-PT) há candidatos mais autenticamente conservadores. Para os defensores do secularismo não há caminho no estado.
Na BA e RS não há grandes problemas. Tarso até é tido como ‘simpatizante’. Mas também não há ganhos.
SP se torna um caso interessante. Os partidos fundamentalistas que apoiam o governo federal também apoiam o governo estadual. Só que lhe dão o tempo de TV de graça, no caso, sem pedir concessões. De Alckmin não se cobra nenhum retrocesso, tanto que a legislação pró-LGBT do estado é das melhores, senão a melhor, do país.
O tempo de TV é para a contenda federal, na estadual não. Os pastores políticos prometem discursar a favor de Dilma, mas isso não é um compromisso com Padilha. Os fundamentalistas pobres continuarão votando em Alckmin, portanto (e haver versão estadual, que inclusive inspirou o Escola sem Homofobia, nunca incomodou ninguém por aqui. Em SP já houve 5 cerimônias comunitárias, patrocinadas pelo Estado, de Casamento Gay ou União Civil Homoafetiva, e nem Malafaia nem CNBB nem Feliciano falaram um pio a respeito. O que faz pensar se o PT não está se precipitando nas suas concessões em nível federal ou estadual.)
A classe média, que já não é lá tão simpática ao PT local, é a que em pesquisas é a mais favorável a direitos de LGBTs (e várias outras coisas em valores desde que não envolvam tamanho do Estado.) E a base local de LGBTs, antes tão disposta a elogiar Marta Suplicy, para onde foi mesmo?
Eu acho que o PT está comemorando uma vitória de Pirro ao celebrar o recuo no PLC 122 e outras coisas mais.
Ganhará mais tempo de TV, é fato. Possivelmente celebrará a reeleição de Dilma (mas tendo aberto um novo flanco para a oposição, que não é mais apenas o discurso udenista) e só. Só que a eleição de Dilma já é dada por certa por outros motivos, ou não?
No âmbito estadual parece que há pouco a comemorar.
E no longo prazo, a imagem do PT como partido que faz qualquer aliança pra se eleger, vai pegar.
Se alguém acha que não, que frequente redes sociais onde haja comparecimento de todos os lados, não apenas da torcida pelo PT.
A chave.
Prezado, eu concordo contigo:
“…E quanto mais se sobe em renda ou educação, menor o percentual de eleitores fundamentalistas.”
Sendo este governo o que mais investiu em educação e o que mais proporcionou aumento de renda e inclusão social, logo, eu só posso entender que este governo é o maior apoiador da causa anti-fundamentalista.
Ou será que minha dedução está errada?
Ou será ainda que as melhorias de renda e educação devem ser atribuídas aos governos conservadores anteriores?
Enfim, deve se esperar que estes governos conservadores vão manter investimentos em educação e distribuição de renda?
Veja, são apenas dúvidas, nunca ousaria te provocar em tema tão sensível a ti.
Um cordial amplexo.
Sua dedução está errada.
Este
Sua dedução está errada.
Este governo mantem o ritmo de inclusão escolar, mas retira da educação os programas antibullying e de educação sexual.
Um dia você explicará como proibir educação sexual para adolescentes ajuda no combate à miséria.
E ainda que educação formal, aos poucos, ajude a formar uma sociedade um pouco mais tolerante, isso é compensado negativamente pela propaganda pró-fundamentalismo.
Ou você não sabia que a renda per capita da Rússia é 50% maior que a brasileira e que os níveis de educação lá são maiores há muito tempo?
Educar é uma coisa.
Combater preconeitos através da educação é outra.
E o PT trabalha contra nesse segundo tema.
Ao próximo sofisma.
Eis o próximo sofisma.
Estimado Gunter, juro que não me incomodarei mais com sua insistência em classificar o discurso alheio, partindo de uma referência que é apenas pessoal (sua).
Para quem defende direitos humanos isto parece meio contraditório.
Mas tudo bem, como eu disse, quem sofre no “couro” a discriminação é você, portanto, temos que tolerar seus exageros conceituais.
Eu, sinceramente, não enxerguei todos estes predicados na frase que pincei de seu texto.
Ok, você dirá que eu descontextualizei a frase para manipular seu entendimento.
Se fiz, foi sem intenção.
Mas vamos aos meus sofismas:
Eu disse que você disse que educação e mais renda combatem o fundamentalismo, e se o governo faz isto, ajuda na luta LGBT.
Você diz não!
A propaganda anti-gay é mais forte que a inclusão escolar ou educação formal.
Bem, fica um bocado contraditório, porque neste mesmo texto você diz que a classe média tradicional (justamente, aquela com mais instrução) tende a rejeitar o PT por causa da sua omissão com a homofobia. Então eles são mais tolerantes com os gays por quê?
Você menciona uma “propaganda anti-gay” como se o ethos político do brasileiro fosse, historicamente, pró-gay, ou anti-conservador, e que os estragos neste senso modernizante do povo (ou de setores do povo) fossem obra do descaso petista e suas alianças, como se o PT tivesse inventado o preconceito ou o conservadorismo.
A comparação com a Rússia me pegou de surpresa. Pensei que você imaginasse que faz pouco sentido comparar países com tradições políticas tão distintas e com sociedades e culturas tão diferentes, para o bem, ou para o mal.
Eu sou capaz de compreender que grana e educação apenas não combatem o conservadorismo e o preconceito, mas sei, por outro lado, que sem grana e sem educação não há modernidade possível.
Em suma, creio que é preciso deixar claro:
Não enxergo os DH como um bloco monolítico, onde todos os direitos se equiparam em todos os cantos:
Deste modo, não faz muito sentido em falar em combate a tortura policial na Suécia (acho que não).
Ou pregar o direito humano a educação em Cuba, por exemplo.
Acho que cada sociedade, dentro dos processos democráticos (exceto Cuba) escolhem quais os direitos vão dar mais ênfase, em cada contexto da sua história.
E os governos, por suas vezes, têm que lidar com uma frágil estrutura que sustenta sua institucionalidade, combinando e equilibrando demandas setoriais, sem perder o foco em suas tarefas primordiais.
Pode não fazer sentido a escolha entre DH dos gays lou comer ou estudar na Noruega.
Mas aqui, infelizmente, ainda faz. E não foi o PT que inventou esta situação.
Vocês têm todo o direito de esticar a corda, mas outra vez eu lembro: tem que ter capital social e político para jogar este jogo. Só na gritaria, não anda.
Não incomoda não.
Mas agora
Não incomoda não.
Mas agora fiquei com sono, nem consigo ler seu comentário.
Bye.
Infelizmente
Bem, uma pena.
Se o debate passa por impingir ao governo a “culpa” por ter feito alianças conservadoras, e que dentro desta lógica, não há espaço em disputa, o que leva o prezado Gunter, por exemplo, a votar em candidatos e partidos identificados com o espectro ainda mais conservador, eu desisto.
Se o debate passa por classificar de sofista ou cozinhador de batráquios gays em água fervente todo aquele que ousa discordar, desisto mais uma vez.
Está bom assim:
a) gays não fedem, nem cheiram em questão eleitoral, portanto, que esperem quando o governo quiser (e se quiser) trata dos direitos deles, ou quando significarem algo.
b) não cabe arriscar um projeto muito mais amplo que a pauta gay, rompendo alianças de governabilidade que têm conferido avanços sociais e econômicos irrefutáveis a todos (incluindo os gays pobres e pretos) porque um setor reclama ao invés de lutar e acumular capital político.
Ok.
Continuo a rejeitar e lutar contra a homofobia, mas não ao preço cobrado pelo prezado Gunter.
Entre os gays e todos os demais brasileiros, fico com a segunda opção.
Não que eu tenha colocado esta escolha, mas sim, o pensamento gay representado pelo Gunter, que espero, sinceramente, não seja da maioria.
Não vejo como a maioria LGBT
Não vejo como a maioria LGBT engajada em política pensar de forma diferente da que Gunter explica aqui. A criminalização da homofobia é a demanda desse grupo social há décadas, finalmente traduzida em projeto de lei desde 2001 e ainda hoje jamais sequer posto em votação. Não há justificativa para não ser votado. Se for o caso de não ser aprovado, ok, mas que seja votado, para que possamos cobrar de quem elegemos, para que possamos ver quais são de fato nossos aliados. Se o partido que prometia transformar essa demanda em lei não consegue sequer ter pulso para pôr o projeto em votação, por que a comunidade LGBT continuaria a lhe dar voto de confiança?
Prezado Hélio,
Eu tenho pouca
Prezado Hélio,
Eu tenho pouca vivência nesta área para lhe responder, tanto na política, quanto na luta LGBT, mas assisti umpouco para entender que há centros nevrálgicos na sociedade brasielria, gostemos ou não, e que o parlamento, gostemos ou não, reflete estas idiossincrasias (nome pomposo para conservadorismo, eu sei).
Veja o caso da lei de anistia, ou das políticas afirmativas, ou ainda da lei 11.340 (Maria da Penha). Mesmo com toda a previsão legal de proteção a mulher, a sociedae segue batendo e matando mulheres aos montes, diante da inércia do Judiciário e das polícias.
Posso concordar que há certa omissão do PT em tratar do tema, mas esta omissão guarda relação direta com a falta de densidade política dos maiores interessados: os gays.
Qual é o tamanho da bancada gay?
Bem, você pode me dizer que há compromissos históricos do PT, eu sei, ou que democracia é mais que pesar quantidade, e eu também concordo, mas tenho que lembrar que a dinâmica de ser governo ou de ter que construir bases de apoio é bem diferente de quando se é oposição, ou é a mesma coisa?
Devemos então defender a estatização das empresa privatizadas ou o não pagamento da dívida externa ou pública como fazíamos em 1989?
O que eu sei é que o governo (e o PT) sozinhos não vão se mexer para tocar este tema, muito menos com a postura suicida de alguns setores do movimento LGBT (os que compartilham as teses do estimado Gunter).
Será que vocês imaginam que a situação vai melhorar com os conservadores?
Então arrisquem, embora eu tenha certeza que o peso eleitoral de vocês não vai mudar nada, e muito menos conferir a vocês uma condição de cobrar deles (dos conservadores) os acordos feitos.
Quer saber o tamanho da
Quer saber o tamanho da bancada simpatizante a direitos LGBT?
Saberemos quando o PT tiver coragem de pôr algum projeto-lei em votação aberta.
Simples assim.
Já reparou que os pastores propõem plebiscito para redução de maioridade penal, para aborto, para maconha, mas não propõem plebiscito para criminalização da homofobia?
E direitos não precisam ser defendidos apenas pelas vítimas.
Se fosse assim, como haveria legislação para indígenas ou menores de idade?
Você pode não acreditar, Obelix, mas existe gente não-LGBT que acha que devemos ter direitos iguais e proteção em relação a crimes de ódio.
Meu discurso de suicida não tem nada.
Se o PT não mudar seu discurso atual, que é péssimo para LGBTs, não tem mais por onde piorar.
E há a chance de segmentos da Nova Oposição perceberem uma oportunidade.
De quem é o risco afinal?
Nova oposição?
Estimado, eu pensei que estávamos a debater de forma séria. Não leve isto como mau-humor, mas “oportunidade” para a “nova oposição”?
?
Você acha mesmo que a causa LGBT (ou dos DH) no Brasil tem potencial para catapultar algum projeto de poder?
Você acha mesmo que esta oposição (pelos hábitos, personagens e trejeitos) é algo de novo?
Alguém já te disse que Bonhausen faz parte deste arranjo “novo” que você reivindica para si, como aliados preferenciais?
Boa sorte.
Se for votado será aprovado,
Se for votado será aprovado, Helio. Como o foi na Câmara em 2009.
Desde que em votação aberta.
Que senador teria coragem de dizer em público que é contrário à criminalização da homofobia?
É importante para o governo que não seja votado, pois assim há algo a oferecer aos pastores-políticos.
O 13 de dezembro de 2013 não foi de todo ruim.
Fez algumas máscaras caírem.
Agora a bola está levantada para a Nova Oposição, será que eles vão cortar?
super direito. É crime só para eles
“coragem de ser contrário à criminalização da homofobia?
isso é o que querem: criminalizar um conceito, para esconder as causas ou ações delitivas, que afetam a qualquer cidadão, não apenas aos homossexuais.
Duas razões
1. Porque as alternativas ao PT (Aócio Never, Blablarina) são ainda piores do que o PT em termos ideológicos. Em nível nacional, o psdb não faria assim tão diferente do que o PT faz, e com a desvantagem de ter um monte de tranqueiras a reboque que todos nós conhecemos. E Blablarina já deixou muito claro qual é sua afiliação religiosa.
2. Porque a saída não é simplesmente bater a porta e deixar o PT e pregar o discurso de ódio contra o partido. Veja o caso do PSOL. O discurso de ódio de HH ao PT só lhe rendeu votos na disputa da presidência da república porque foi capitalizado pela imprensa, a fim de atrapalhar a reeleição de Lula. Tanto que, ao disputar o senado em 2010, perdeu de lavada para… Fernando Collor de Mello. Entendo que a militância LGBT tem que se revitalizar e reviabilizar-se dentro do PT – ou seja, lutar – até porque, por ser um partido grande, é o mais viável para viabilizar suas conquistas.
As alternativas são piores na
As alternativas são piores na sua opinião.
E enquanto o PT for dependente de acordo com evangélicos, não há espaço nenhum para se viabilizar nada.
Mas vocês sempre me fazem muitas perguntas, agora uma eu faço:
O número de conhecidos LGBTs de vocês, que vota no PT, aumentou, se manteve ou se reduziu nos últimos anos?
Eu em 2010 votei em Dilma, acho que o Hélio também.
Ano que vem não votarei.
Você vê o movimento contrário, isto é, LGBTs que votaram em Marina ou Serra em 2010 se decidindo por Dilma agora?
Por essa perspectiva até
Por essa perspectiva até concordo com uma eventual rejeição da comunidade LGBT ao PT, merce de, repito, de as coisas não serem assim tão fáceis quando se trata de assuntos relativos à costumes e comportamentos num país de maioria conservadora.
O que discordo e avalio como insensato, injusto e até pretencioso é, a partir daí, simplesmente querer não só negar, mas desconstruir o histórico de um partido no que tange às causas populares, dentre elas as envolvendo minorias.
Votar ou não votar, assim como gostar ou não gostar, fica a critério de cada um; ou de cada segmento da sociedade. Mas as extrapolações não são admissíveis.
Que a comunidade GBLT, conforme já preconizaram alguns comentaristas, se organize politicamente, apoie candidatos que se ajustam à causa, se mobilize, enfim. Esqueça o PT e siga em frente.
Só não esqueçam de uma coisa: o que está, ou se supõe estar ruim, pode piorar. E muito.
É por aí, JB Costa.
Ninguém
É por aí, JB Costa.
Ninguém nega o passado. Mas passado é passado. Temos que melhorar as expectativas para 2015-2018.
Não foram as demandas que mudaram. Nem o público eleitoral, foi o PT. O país não é hoje mais conservador do que na época em que o PT propunha projetos, ao contrário.
Se não der para ter um governo federal simpatizantes, pelo menos mais deputados e senadores simpatizantes. Talvez até alguns governadores simpatizantes.
E lembrando sempre: o PT não é proibido de voltar atrás, pode voltar a ser simpatizante se quiser.
Agora é o que você falou, apoiar candidatos simpatizantes, fazer com que outros partidos proponham PLs ou Adins. O que implica contar com o STF também.
Mas, sinceramente, não consigo ver como as coisas podem piorar, a não ser com o aprofundamento dessas campanhas similares às da Rússia ou do Tea Party.
Só que o discurso mais próximo disso é justamente o dos partidos para os quais o PT cede…
Você se ilude, Obelix.Leia o
Você se ilude, Obelix. Acredita em e repete um discurso. Os esforços para informar foram feitos, você fica com suas reflexões.
Leia o que acabo de escrever para Markos acima e Marcelo Castro abaixo. Se quiser.
E eu continuo a lutar contra a homofobia e a favor de várias outras causas, o problema que eu identifico é o eleitoralismo do PT.
Entre tentar defender o PT e direitos humanos, fico com a segunda opção.
Quanto à maioria, avise quando o PT passar de 20% dos deputados, porque do jeito que anda a tendência é não repetir os 18% de 2010, lamento.
Vemos pessoas dizendo que não votarão mais no PT por isso ou aquilo, mas não vemos o movimento ao contrário.
Gostaríamos que a história fosse diferente, que todos os políticos fossem conscientes e engajados, mas não é assim.
Falaremos, então, da história que temos.
Prezado Gunter,
Eu não sei ao
Prezado Gunter,
Eu não sei ao certo, mas você deve saber da última pesquisa (você trabalha bem com elas, já pude perceber) que dão ao PT a preferência disparada entre os partidos (algo em torno de 37%), algo fenomenal após um ataque sistemático tão duradouro (desde sua fundação).
O crescimento eleitoral do PT é constante e ascendente, desde sua fundação. É só olhar os dados, por município, e por número de parlamentares, tanto do Congresso, passando pelas assembleias e chegando às câmaras de vereadores.
Sua dicotomia, me perdoe, é falsa: não há esta escolha entre PT e DH.
Na medida que nem os DH são um conjunto de valores que se estenda linearmente na sociedade desigual, e nenhum partido pode ser tomado como um bloco monolítico nesta seara.
A sua frase sobre pessoas deixando de votar no PT (mas não dizendo que farão o contrário, votar no PT) é pueril, me perdoe. É inteligível que no cenário atual, com o assédio que sofre de todos os lados, que seja muito mais visível, inclusive a você, pelo que nos parece óbvio, que o anit-petismo seja mais explícito que o petismo.
No entanto, a realidade insiste em contrariar estas “percepções”.
Ficamos assim: Prefiro o PT e o governo que incluem e distribuem renda (o que, de acordo contigo, diminui o espaço dos fundamentalistas) a “popularidade assombrosa e crescente ” de Roberto Freire(rs, desculpe, não contive o riso) que representa o atraso, a desigualdade e concentração de renda, justamente os ingredientes do fundamentalismo que vocês dizem combater.
Eu concordo com outro texto (parte dele) que você escreve lá embaixo, quando diz que a disputa entre ultraconservadores (malafaia e feliciano) e LGBT é artificial, e serve a uma “reserva de mercado” destes grupos para trocar com o governo.
Discordo quando você despreza o tempo de TV. Você e eu sabemos que no processo de industrialização das campanhas (via marketing), associado a judicialização da política, tempo de TV, queiramos ou não, virou item primordial na construção de alianças.
Não concordo, também, com a lógica que você determina para o voto e o conservadorismo, ou seja, que a simpatia pela causa LGBT não tira votos.
Ninguém pode dizer isto ao certo sem um amplo processo de pesquisa acadêmica.
Eu sei que a radicalização em 2010 no quesito aborto quase derrubou Dilma, e que estranho, a candidata era Marina, que surfou nesta onda conseravdora, logo ela que está ao lado de seu candidato.
Vês como as coisas são mais complicadas que parecem.
Enfim, perdoe-me pelo simplório modo de enteder as coisas: acredito que um governo que melhore a vida da um número sempre maior de pessoas melhora a vida daqueles que têm escolhas as mais variadas possíveis.
É bom perguntar aos gays pobres e pretos se a vida dele melhorou ou piorou.
Claro que há escolha entre PT
Claro que há escolha entre PT e DH.
Você escolheu PT.
O autor do post apenas
O autor do post apenas esqueceu (ou omitiu?) alguns detalhes relevantes para a discussão.
Desde 2009, quando o PLC 122 foi para a CDH, o PT nunca, repito: NUNCA, se deu ao trabalho de desmentir a campanha difamatória que os parlamantares sempre fizeram contra o projeto. Como a mentira de que o projeto cria um lei específica e privilegia LGBTs e que o PLC 122 fere a liberdade de expressão e religiosa, pelo contrário. Desde 2009 o PT sempre alimentou essas mentiras ao fazer acordos com os parlamentares teocratas para alterarem o projeto para adequar o texto em benefício dos homofóbicos.
O ponto chave desta questão foi quando a Senadora Suplicy, então relatora do PLC 122 no Senado, sentou com o Senador Demóstenes Torres e o Marcelo Crivella e construiu um texto que explicitava em um artigo que o discurso homofóbico estava legalizado, bastava alegar liberdade de crença/consciência.
A Suplicy foi criticada pela comunidade judaica porque esse artigo não apenas fazia com que LGBT pudessem ser vítimas do discurso de ódio, mas todos os outros grupos incluídos na atual lei anti-racismo. Na época, os movimentos e ativistas LGBTs que não tinham ligações com o governo fizeram uma campanha em defesa do PLC 122 apresentado pela Fática Cleide, a campanha intitulada PLC 122 De Verdade tecendo críticas à Suplicy por fazer um texto que legalizava a homofobia, tanto que ela recuou e não apresentou seu relatório na CDH.
Depois que a Suplicy foi pro MinC e deixou o PLC 122 em relator, os movimentos LGBT, em consenso, fez campanha para que o então presidente da CDH, Senador Paulo Paim, desse a relatoria do projeto para a Senadora Lídice da Mata (PSB-BA), a única senadora na Comissão pertencente à Frente Parlamentar LGBT e que o movimento LGBT sabia que não cederia à pressão dos teocratas.
Pois bem, ignorando a história do seu partido de ouvir os movimentos sociais, o Paim tomou para si a relatoria do projeto e após um ano, a única alteração que fez no texto da Fátima Cleide foi acrescentar ao artigo 8º a discriminação do afeto em espaço público apropriado pelas igrejas. Além de jogar no lixo a luta da Fátima Cleide dizendo que foi ele, o Paim, que incluiu no texto também pessoas com deficiências, idosos e gênero. Uma grande mentira pois esses grupos já estavam contemplados no texto da Fátima Cleide desde 2002.
O que percebe-se é um egoísmo político e eleitoreiro do Paim de querer colher para si os louros pela provável aprovação do projeto, enquanto faz afirmações de que o movimento LGBT deve chegar em um consenso com os parlamentares homofóbicos. Talvez ele dissesse que o movimento negro deveria chegar em um consenso com os racistas.
Agora, neste fim de 2013, vê-se os Senadores Walter Pinheiro (PT-BA) e Wellington Dias (PT-PI), respectivamente více-líder do PT no Senado e líder do Bloco de Apoio ao Governo se posicionarem contra a aprovação do PLC 122 se ele não permitir discursos de ódio homofóbicos.
Portanto, não trata-se de “anti petismo radicalizado”. Trata-se de enxergar os fatos como eles são, sem deixar que uma defesa cega do PT e do governo tampem os olhos para a realidade.
Muito bem lembrado, Markos.
É
Muito bem lembrado, Markos.
É bom contarmos a história mais recente, porque o passado simpatizante do PT não existe mais.
O que conta é o momento atual e as expectativas.
Quem vai ficar bem no filme, claro, é Lídice da Mata.
Se eu fosse baiano votava nela sem receio.
E Roberto Freire, etnão? Ganhou uma popularidade nestes últimos dias que ninguém desconfiaria.
Quantos aos senadores Pinheiro e Dias, não precisaram fazer discurso pró-homofobia no passado para se eleger. Talvez tenham recebido votos de LGBTs. Será que continuarão recebendo?
Estendo isso a Suplicy. Sempre foi simpatizante e causou uma grande surpresa o silêncio atual dele. Eu ia votar nele ano que vem, se candidato fosse, agora estou em dúvida.
Temos que nos libertar das afeições partidárias e focar no que os políticos defendem.
O PT não defende mais o que defendia no passado, suas explicações para isso não convencem.
Ah, quando falamos de voto LGBT, que não se pense apenas nos 5% estimados. LGBTs podem tentar influenciar parentes próximos, preocupados com seus direitos e sua segurança física.
Às urnas, pois!
Sejam transparentes, saiam do muro e escolham um discurso
(Sem título)
[video:http://www.youtube.com/watch?v=_1glijRnKrg%5D
[video:http://www.youtube.com/watch?v=Do6nXV59ZzE%5D
Fazendo propaganda da base
Fazendo propaganda da base governista?
eles detonam o governo
…e a figura acredita em “BASE GOVERNISTA”
hihihi
Acreditar na utilidade dessa
Acreditar na utilidade dessa base não acredito não.
Mas quem acredita que seja útil ter o PP e PSC na base são os governistas.
Texto subjetivo
O texto do projeto diz:
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência:”
A redação desse artigo é subjetiva DEMAIS DA CONTA e dá margem a acusações equivocadas. Daí o Alexis afirmar, com razão, que da forma como está redigido, o enfoque dado está na criminalização do sujeito, não na conduta tida como criminosa. Portanto, é compreensível que a bancada evangélica se posicione contra o projeto da forma como está proposto, pois temem que se um Pastor, (ou Padre) com base na sua fé na Bíblia, declarar que a prática da homossexualidade é um erro que deve ser evitado, a sua fala poderá facilmente ser enquadrada como indução ou incitamento à discriminalização ou preconceito ao homossexuais, com base nesse mesmo artigo do projeto de Lei.
Super Direitos: O projeto deveria ser rejeitado
Acho que esse projeto de Lei está errado. As pessoas ditas excepcionais ou minoritárias é que devem procurar formas de amaneirar o seu comportamento em público, adaptando-se às leis e costumes vigentes, válidas para qualquer cidadão. As Leis deveriam procurar que as pessoas se assemelhem mais entre sim e não exaltar as suas diferenças.
Art.4º: Seja eficiente, como qualquer um, e assim não será demitido pelo seu patrão. A nova Lei diz: seja LBGT e terá emprego garantido: isso é um super direito. Ainda, tira o direito do empresário ou patrão de gerir o seu negócio.
Art. 8º A e B: Quem impede, proíbe e restringe é a Policia. Claro que o policial verá o crachá de intocável no sujeito e vai o deixar fazer o que quiser. Isso é um super direito, impedindo ou coibindo ao policial de utilizar uma mesma vara para qualquer cidadão.
Art. 8º: Que custava ao LBGT ir decentemente vestido a um local e beber ou comer como qualquer pessoa o faz? Tem que ir fantasiado? Trocar beijos em público? Quem é o agressor? O coitado do dono do Bar terá que assistir; correr para atender e ainda torcer para não ir para a cadeia se fazer qualquer coisa que desperte rancor do casal (ou trio, não sei). Isso é um super direito, impor o seu pequeno universo colorido dentro do coletivo de 200 milhões de habitantes.
O artigo 16º: vale para qualquer cidadão não apenas para LGBT, pois isso seria um super direito.
Artigo 20º: É injusto, pois quem mais incita à discriminação ou preconceito é normalmente a própria suposta vítima: o negro com camiseta escrita “100% negro” ou Gays fantasiados de Drag Queen. A Lei pretende punir apenas um lado da questão e assume que a população comum não é agredida em momento nenhum e que os LBGT são sempre as vítimas. Isso é um super direito
Sociedades mudam. Ou ainda estaríamos nas cavernas
“As pessoas ditas excepcionais ou minoritárias é que devem procurar formas de amaneirar o seu comportamento em público, adaptando-se às leis e costumes vigentes, válidas para qualquer cidadão.”
Por essa lógica, homens poderiam caçar mulheres pelos cabelos. E negros tb nao poderiam namorar brancas, nao é? Teriam que se adaptar aos costumes. Piadas racistas, entao, à vontade.
Hipocrisia sua, desculpa esfarrapada para a sua homofobia.
E é preciso nominar quais
E é preciso nominar quais foram os maiores inimigos da causa LGBT no Senado. Estes sempre foram e continuam sendo os Senadores Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, e o Senador Magno Malta, do PR do Espírito Santo. Eles é que sempre lideraram as manobras protelatórias.
E por seu “conjunto da obra” o Crivella “fisgou” um ministério…
Eles liderarem a manobra? Mas
Eles liderarem a manobra? Mas como? O projeto é do PT, a presidência da CDH do Senado é do PT, a maioria do Senado (diz a lenda) é governista.
O PT tirou o projeto por que quis. Deve assumir os bônus e os ônus dessa decisão. Ou quem governa é Magno Malta?
E parece que Malafaia também é bem popular.
Digo ‘parece’ porque eu não tenho paciência pra ficar ouvindo Lindbergh. Se este YT for hoax me avisem.[video:http://www.youtube.com/watch?v=UYoLMw4oosU%5D
O deputado invisível: João Campos – P.S.D.B
Você já viu esse rostinho ? mas aposto que sua “obra” vc não cansa de ouvir por aí
Autor da “cura gay”
autor da “pec da teocracia”
entre outras façanhas
se fosse um petista, tinha sido expulso do partido
[video:http://www.youtube.com/watch?v=q8F6TZ3Hvw8 width:560]
Incrível como ele é tão “desimportante” e causa tanto barulho sem que ninguém o conheça! muito menos seu partidinho
por falar em discurso 171 , olha que interessante isso, ele jura que é contra a homofobia :
Autor: João Campos – PSDB/GO.
Data de apresentação: 13/3/2013
Ementa: Requer a aprovação de Moção de Repúdio ao comportamento homofóbico do Presidente NICOLAS MADURO da Venezuela, em discurso de campanha, contra o candidato da oposição, Henrique Capriles.
heheheheheheheheheheheehhe
Nisso do repúdio a Maduro ele
Nisso do repúdio a Maduro ele esteve certo.
Mas o PT mantem sua própria bancada fundamentalista, inclusive de senadores, porque o PSDB não poderia ter o seu deputado?
Mordeu a isca
A denuncia do Maduro a qual o “nobre” deputado se refere é que Capriles seria cúmplice de uma Rede de Prostituição que aliciava gays e transgêneros.
detalhe, o deputado é declaradamente contra a regularização da profissão.
Mais uma prova de que discurso anti PT e anti esquerda é falso até a medula.
Como você é
Como você é desinformado.
Esse episódio da falsa acusação a Capriles é mais recente.
A fala de João Campos é de 13-março.
E se refere ao episódio sobre o qual eu preparei um post em 16-março.
https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/maduro-faz-pouco-caso-do-voto-lgbt
Se alguém mordeu alguma isca foi você.
E falso até a medula é o seu preparo para debates.
se tentar emendar seu soneto fica pior
” Eu gosto de mulheres.” Capriles, de 40 anos, é solteiro.”
ah tá
vejam com seus próprios olhos mais essa da direitada
[video:http://www.youtube.com/watch?v=y2BCwBi2gvA%5D
^.^
E nas eleições ?
Gostaria de saber como o autor se posiciona diante do fato do PT, nas eleições proporcionais, sair coligado com as bancadas religiosas do PRB e do PSC em grande parte dos estados ?
Como funciona essa lógica partidária em defesa das minorias LGBT que, para fazer bancada para supostamente apoiar as demandas LGBT, ajuda a eleger a bancada que irá lutar contra essas demandas no Congresso ?
Que m* de honestidade intelectual e coerência política é essa do PT ?
O autor se posicionará feliz
O autor se posicionará feliz da vida!
Não esqueça do PP, PSD, PTB, Pros, PR.
Ruralismo também é bom negócio!
Coligações em eleições
Coligações em eleições proporcionais??? Meu caro, de onde tiraste isso?
Tu é que parece ter m…..na cabeça.
É amigo
Coligações nas proporcionais, aquelas em que você pode votar no candidato do PT e eleger um do PRB.
Lembrou agora ? Já acordou ?
Tiririca – Protógenes, por aí
Tiririca – Protógenes, por aí vai. É uma das coisas que vivem falando em extinguir numa possível reforma. Por enquanto, acho que continua valendo.
Mais uma vez
O protógenes não se elegeu por causa do tiririca, mentira do PIG.
Certo
É isso mesmo Nira.
Sempre lembrando que as coligações na majotitária e nas proprocionais são decisões separadas tomadas nas convenções. Um mesmo partido pode se coligar numa majoritária mas sair com seus candidatos a deputado concorrendo unicamente dentro da legenda, ou ainda, candidatos a deputado de um partido A, que possua candidato na majoritária, saírem coligados com candidatos de um partido B que não apoia o candidato do partido A na majoritária.
Enfim, majoritária e proporcional são duas eleições concomitantes que, legalmente, não tem nada a ver uma com a outra.
Esses partidos sabem do posicionamento do PT
Se apoiam Dilma sabiam o que esperar, o choro deles é falso. O único cristão da aliança que tem deputados, o PSC, tem somente 16, não faria diferença numa votação na câmara, o golpe, armado pela câmara como sempre, foi colocar essa turma na CDHM, foi um golpe assim como a eleição do Severino Cavalcante, eles sabem que o PT não tem “tentáculos” suficientes pra tapar todos os buracos políticos desse país com sua bancada minoritária, ainda falando de golpe o “ALIADO” presidente da câmara quase mata o Genoíno junto com o STF, só falta agora dizerem que o PT arma junto com eles pra negar apoio ao Genoíno como suas juntas médicas perfeitamente calculadas par prejudicar o tratamento dele, pra não falar de outras armações desse sujeito contra o PT e seus projetos, qualquer meniniho é capaz de perceber esse jogo.
PSC anuncia pastor da Assembléia de Deus como candidato a Presidente do Brasil em 2014;
http://noticias.gospelmais.com.br/psc-anuncia-pastor-assembleia-candidato-presidente-2014-53938.html
os aliados não são confiáveis, a câmara tem o poder de barrar essas traqueiras, mas não quer, uma disputa interna no PSC derrotou adversários do feliciano que tinham o acordo com o PT. essa infantilização do debate não engana ninguém, menininhos cresçam.
mascarados, se mostrem.
Candidatos LGBT
O Gunter falou que não faltam candidatos. Assim, fui atrás da informação.
A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais) tem planilhas que mostram quais são os candidatos LGBT espalhados pelo Brasil. Esse registro é feito desde as eleições de 2008, e pode ser acessado na página http://www.abglt.org.br, na seção “Eleições”. Converti as planilhas de 2010 para OpenOffice e obtive algumas informações interessantes:
1.O número de candidatos referendados pela ABGLT em todo o território nacional foi de 94; destes, 82 se declararam “apoiadores” da causa, enquanto 12 se declararm LGBTs;
2. Destes 94, 23 se elegeram, sendo 13 pelo PT, 4 pelo PSDB, 2 pelo PSOL; PC do B, PMDB, PPS e PSB elegeram 1 deputado cada um;
3. Dos 23 eleitos, só um se declarou gay; exatamente Jean Wyllys, do PSOL/RJ. Todos os outros eleitos se declararam “aliados”;
4. SP elegeu mais deputados aliados à causa: 8 deputados, sendo 4 do PSDB, 2 do PT, 1 do PSOL e 1 do PPS (o neo-paulista, inefável Roberto Freire);
5. RS ficou em segundo lugar, com 3 deputados, sendo 2 do PT e 1 do PC do B;
6. BA, CE e PI ficaram empatados em terceiro lugar, com 2 deputados cada um: 4 deputados do PT, um do PSB e um do PMDB;
7. DF, MG, PR, PE, PB e RJ ficaram em 4º lugar, com 1 deputado cada um, todos do PT (exceto Jean Wyllys, do PSOL/RJ);
8. O PT apresentou a maior lista de candidatos, 31 no total. PSTU veio em segundo lugar, com 15 candidatos (não elegeu nenhum). PSOL veio em terceiro lugar, com 10 candidatos – elegeu 1, Jean Wyllys, pelo quociente eleitoral do partido no RJ. Interessante que o candidato mais votado do PSOL/RJ, Chico Alencar (cujo número de votos levou à eleição de Jean Wyllys) não aparece na lista da ABGLT;
9. O psdb de SP parece realmente se importar com os gays (não sei com que objetivos, escusos ou não), tanto que elegeu o maior número de deputados da bancada paulista. Por outro lado, SP foi o único estado em que o psdb apresentou candidatos “aliados” à causa. O que indica que o apoio do psdb à causa LGBT pode ser um caso particular do estado de SP;
10. Por outro lado, o PT apresentou candidatos em praticamente todos os estados, com destaque para SP e RJ (5 candidatos em cada estado.
Se quiserem as planilhas, posso repassar a quem se interessar.
Acho que vai ser interessante ver a mesma planilha com os candidatos para 2014 quando ela aparecer, para saber se o número de candidatos vai aumentar ou diminuir, e a proporção de candidatos para cada partido. E de resto, 23 deputados logicamente não conseguem fazer frente aos 68 evangélicos e sabe-se lá quantos católicos. Esse número tem que aumentar.
Como será em 2014?Até 2010 o
Como você acha que será em 2014?
Até 2010 o PT ainda era simpatizante LGBT, era outro mundo.
Quanto ao PSDB e PPS de SP, e PSoL de modo geral, acho que não mudou nada.
Em 2014 escolherei entre Ivan Valente, Roberto Freire, Soninha e Lu Rocha (PSB)
Para estadual poderá ser Silvetty Montilla (es-PSoL, hoje PV) ou na legenda PSoL.
O risco de votar nos simpatizantes do PT, ainda que os haja muitos, é que na hora H eles se calam.
Erika Kokay não conseguiu demover Agnelo de revogar a lei antihomofobia do DF. Senadores como Suplicy não fizeram uma única fala em relação ao epísódio de 6a.
São muito dependentes das ordens do partido.
Eleições 2012
Já, portanto, longe do “outro mundo” que foi 2010.
Número total de candidatos: 244 – um número ridiculamente pequeno, se levarmos em conta que esse é o número de candidatos a prefeito e vereador em todos os municípios nacionais.
Candidatos eleitos: 31 (um funil ainda mais violento do que a eleição de deputado federal). 11 do PT, 4 do PSB; PDT e PSDB fizeram 3 candidatos cada e todos os outros partidos elegeram um candidato cada, num total de 26 vereadores. Os outros cinco candidatos eleitos foram prefeitos.
Pelo lado positivo, a maior parte dos candidatos veio do meio LGBT. Um deles, inclusive, elegeu-se prefeito: Edgar de Souza foi o mandatário escolhido na cidade de Lins pelo psdb, demonstrando que o cálculo político do partido no estado em apoiar a causa pode ter resultados concretos. Os “aliados” conquistaram outras cinco cidades no Brasil, incluindo várias metrópoles: Belo Horizonte, Belém, Curitiba, Niterói e São Paulo.
Novamente, o PT foi o partido que apresentou mais candidatos (56), seguido pelo PSOL (33), PSB (23) e PC do B (22). O PSDB apresentou 10 candidatos.
Pelo menos em 2012, estes números mostram que, para as eleições de 2012, o PT e o PC do B continuavam sendo o partido preferido dos candidatos da causa LGBT.
Proporcionalmente ao número
Proporcionalmente ao número total de candidatos o PSoL costuma ter mais mesmo. Eu vi isso nessas municipais de 2012:
https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-relacao-do-psol-com-o-movimento-glbt
E essa planilha da AGLBT não foi alimentada com todos os do PSoL. Freixo por exemplo não apareceu nela.
Meio que se assumiu que todo o PSoL seria simpatizante e comprometido com a carta AGLBT, afinal conteúdo parecido está no programa partidário.
Mas em 2012 ainda não havia também a indignação atual. Eu mesmo votei no Haddad (mas já não votei em vereador do PT, claro.) Já não gostava do PT, já fazia posts sobre esse assunto, mas ainda não tinha levado o choque que foi este ano.
O prefeito de Niterói se considerar aliado é brincadeira. Ele disse em entrevista que era contrário ao combate á homofobia em escolas. Teve post sobre isso (mas procurei agora e não achei, não lembro de palavras chave adequadas)
“estes números mostram que, para as eleições de 2012, o PT e o PC do B continuavam sendo o partido preferido dos candidatos”
Uai, pulou o PSoL e PSB por quê? Ato falho? rsrsrs
Proporcionalmente ao número de candidatos devem ser os maiores. Sei que tem gente ouriçada com o PSB por causa do Pastor Eurico, mas isso não significa muito já que o PT tem Wellington Dias, Walter Pinheiro e Fonteles.
Só que é uma pena que essa puxada de tapete tenha sido em dezembro…
Se fosse em setembro os candidatos ainda teriam tempo de escolher seus partidos. E saberiam melhor onde se enfiaram…
Eu acho que deve ser meio constrangedor para um candidato LGBT tentar defender o PT “hoje”, você não acha?
Claro que você não acha…
Deixa pra lá.
O voto arco-íris e a chantagem ao PT
Gunter, com um comando de seguidores neste blog pretende encurralar ao PT, por conta de uma causa particular. Devemos dividir o nosso olhar político sobre centenas de outros aspectos mais importantes para o Brasil. Com base nisso é escolhido o partido que melhor representa o desejo que cada um tem sobre um Brasil melhor.
Tomo-me a moléstia de escrever aqui e responder as panfletagens dos ativistas Gay, visando apresentar algum contra ponto, que não faça pensar a um leitor desavisado – ou alguma autoridade de Governo – que este blog inteiro é a favor daquela Lei odiosa, que discrimina a maior parte da população outorgando super direitos a poucos
“Em 2014 escolherei entr Ivan Valente, Roberto Freire, Soninha”
Cada um tem direito a suas escolhas. E elas caracterizam quem as têm. As do Gunter sao essas. Quem as considerar boas que leve em conta o que ele diz sobre política…
Gosto pessoalmente do Gunter, há áreas em que realmente acho que vale a pena ouvir o que ele diz. Política definitivamente nao é uma delas.
Apesar da medida do
Apesar da medida do governo…
[video:http://www.youtube.com/watch?v=U5lSV3srE0M%5D
O homem que diz “vou” não vai
[video:http://www.youtube.com/watch?v=2sTayb25qLQ%5D
Achei ótimo o post
O debate do mesmo permitiu ver que não há argumentos convincentes que justifiquem a retirada pelo PT do PLC 122/06 de votação.
E seus interesses com isso foram percebidos.
E esse ato, apesar de muito ruim para os LGBTs do Brasil, pelo menos deixou explícita a posição do PT.
Transparência é sempre bom.
Super Direitos: O projeto deveria ser rejeitado
Acho que esse projeto de Lei está errado. As pessoas ditas excepcionais ou minoritárias é que devem procurar formas de amaneirar o seu comportamento em público, adaptando-se às leis e costumes vigentes, válidas para qualquer cidadão. As Leis deveriam procurar que as pessoas se assemelhem mais entre sim e não exaltar as suas diferenças.
Art.4º: Seja eficiente, como qualquer um, e assim não será demitido pelo seu patrão. A nova Lei diz: seja LBGT e terá emprego garantido: isso é um super direito. Ainda, tira o direito do empresário ou patrão de gerir o seu negócio.
Art. 8º A e B: Quem impede, proíbe e restringe é a Policia. Claro que o policial verá o crachá de intocável no sujeito e vai o deixar fazer o que quiser. Isso é um super direito, impedindo ou coibindo ao policial de utilizar uma mesma vara para qualquer cidadão.
Art. 8º: Que custava ao LBGT ir decentemente vestido a um local e beber ou comer como qualquer pessoa o faz? Tem que ir fantasiado? Trocar beijos em público? Quem é o agressor? O coitado do dono do Bar terá que assistir; correr para atender e ainda torcer para não ir para a cadeia se fazer qualquer coisa que desperte rancor do casal (ou trio, não sei). Isso é um super direito, impor o seu pequeno universo colorido dentro do coletivo de 200 milhões de habitantes.
O artigo 16º: vale para qualquer cidadão não apenas para LGBT, pois isso seria um super direito.
Artigo 20º: É injusto, pois quem mais incita à discriminação ou preconceito é normalmente a própria suposta vítima: o negro com camiseta escrita “100% negro” ou Gays fantasiados de Drag Queen. A Lei pretende punir apenas um lado da questão e assume que a população comum não é agredida em momento nenhum por comportamentos bizarros e que os LBGT são sempre as vítimas. Isso é um super direito
A Lei pretende punir apenas
A Lei pretende punir apenas um lado da questão e assume que a população comum não é agredida em momento nenhum por comportamentos bizarros e que os LBGT são sempre as vítimas.
População comum agredida? Seria o que, dano moral ou espiritual quando um casal gay demonstra afeta perto de pessoas “comuns”?
Pois,eu acho que o PT fez ou
Pois,eu acho que o PT fez ou faz a escolha certa,sempre disse que um dia o PT teria que escolher entre a maioria e a minoria. Quanto ao argumento de que Alckimn em Saõ Paulo faz o contrário,que apoia e faz tudo que essa minoria s não faz concessoes aos aliados evangélicos eu respondo: Assim como a PSDB também comprou votos para a reeleição e não tem ninguém dos seus presos. Resumindo: Se o PT apoiar essa minoria,empurrando goela abaixo do povo coisas que ele não concorde,vai ser pra sempre o partido de veados,se o PSDB fizer o mesmo será sempre um “humanista”. Depois tem mais,os gays desmoralizam seus apoiadores com todo tipo de excessos,como esse de transar a céu aberto como disseram aqui,tendo que se fechar um parque que era pra todos porque eles NÃO SABEM CONVIVER EM SOCIEDADE. Logo,quem os defende é cumplice de todo o mal que eles fazem. O PT muito mais,se não for esperto.
Discordo do posicionamento do
Discordo do posicionamento do Gunter com relação ao PT, mas discordo ainda mais de réplicas nesse tom. Simplesmente inaceitável.
Nenhum partido político pode prescindir do apoio de quem quer que seja, Do mesmo modo, é injustificável em termos éticos essa “tática” de optar por maioria em detrimento de minorias. Essa é uma visão tacanha, populista e irresponsável de se fazer política.
Esse cara é um provocador, JB. Tá querendo exata/ atingir o PT
Como se a posiçao dele fosse a do Partido. Mas o partido sempre defendeu as causas das minorias (inclusive negros e mulheres, nao tao minorias assim…). Pode nao estar fazendo todo o possível (e exatamente por causa da mistura de religiao e moralismo incentivada pela campanha do Serra…), mas ainda é o quase único partido que faz alguma coisa, e o único com alguma viabilidade de fazê-lo. Psol nao tem deputados suficientes para nada.
Esse país melhorou muito nos últimos 10 anos. A volta dos partidos de Direita seria um retrocesso enorme. Inclusive para os LGTBs.
Lei dos privilégios
Esse projeto pretende criar super-cidadãos com direitos exclusivos inclusive imunidade a críticas ao seu comportamento ainda que de modo filosófico. Imagine que a maioria da sociedade é passivel de crítica e reprimenda por excessos sexuais, mas o projeto em questão deixaria os chamados LGBT imunes a isso. Além direitos exclusivos em ambito trabalhista como ja foi dito aqui. Quem bom que vem sendo seguidamente rejeitado.
Lei dos privilégios
Esse projeto pretende criar super-cidadãos com direitos exclusivos inclusive imunidade a críticas ao seu comportamento ainda que de modo filosófico. Imagine que a maioria da sociedade é passivel de crítica e reprimenda por excessos sexuais, mas o projeto em questão deixaria os chamados LGBT imunes a isso. Além direitos exclusivos em ambito trabalhista como ja foi dito aqui. Quem bom que vem sendo seguidamente rejeitado.