Conivente com o terrorismo, a Conib alimenta o antissemitismo

Se a chamada “única democracia do Oriente Médio” fecha um órgão de imprensa – o Al Jazeera- não pode ser chamada de democracia.

Crédito: Reprodução/ Al Jazeera

Se o Hamas mata mil civis e Israel retalia com a morte de 50 mil civis, ambos são terroristas. Mas Israel, que tem a prioridade da força, é 50 vezes mais terrorista.

Se a população do país que detém a força – Israel – apoia o genocídio, e só protesta porque atrapalha a libertação dos seus, ele é cúmplice de terrorismo de Estado.

Se, no Brasil, não se vê uma crítica da Conib ao genocídio, ela é cúmplice do genocídio e do terrorismo de estado.

Se a chamada “única democracia do Oriente Médio” fecha um órgão de imprensa – o Al Jazeera- não pode ser chamada de democracia. Na Venezuela, apesar de todos os abusos, os jornais funcionam normalmente. Logo, Israel é uma democracia pior que a Venezuela. Se a população de Israel não protesta, é porque não é democrata – é racial. Se a Conib não protesta, ela é cúmplice da censura à imprensa.

Se, mesmo depois da expulsão dos palestino de Gaza, Israel continua bombardeando abrigos, matando crianças e idosos, ele é igual à Alemanha de Hitler ou a Sibéria de Stalin. É inimiga da democracia e da humanidade.

Se, agora, prepara pagers e objetos civis para explodirem em mãos de inimigos, sem se preocupar onde se dará a explosão, quais inocentes poderão ser atingidos, é genocida-genocida-terrorista.

Quando a Conib não se pronuncia, ela é de duas uma: ou cúmplice ou hipócrita. Ou melhor, uma soma de ambos quando se sabe que sua sensibilidade é tanta que denunciou criminalmente o economista Paulo Nogueira Baptista Junior por ter se referido à influência dos banqueiros judeus sobre os organismos internacionais.

E, cúmulo do cinismo!, na onda de linchamento que criou no X, em tudo similar aos linchamentos nazistas, ter embarcado na versão de que meu crime foi maior, por não ter questionado Nogueira Neto. Tenho um livro amplo – a Biografia de Walther Moreira Salles, mostrando essa influência.

Para minha surpresa, a opinião não foi da Conib, mas da Federação Israelita de São Paulo, região que forneceu alguns dos maiores brasileiros-judeus, como José Mindlin. Só descobri o mistério quando o sujeito saiu das sombras e se revelou em um comentário do X, Milton Selligman, o que utilizou o cargo de Ministro de FHC para montar o lobby mais infame da história recente do país: a aprovação pelo CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico), de Gesner de Oliveira, da compra da Antárctica pela Ambev, jogando ao mar todos os distribuidores da Antárctica.

A insensibilidade da Conib, seu furor jurídico, de abrir denúncias a torto e a direito contra qualquer crítica a Israel, o fato de ser mero instrumento de networking dos Lottenberg, torna-a a maior estimuladora do antissemitismo, que tem atingido até grandes amigos meus. Ou seja, alimentam o ódio e se alimentam do ódio para aumentar seu networking.

Decididamente a Conib alimenta o antissemitismo. Se os judeus de boa índole não tomarem medidas para impedir essa escalada, apenas comprovarão que os de boa índole são minoria na colônia.

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7 Comentários

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  1. O esquema de doutrinação montado após o genocidio dos judeus no século passado e que é utilizado até os dias de hoje é uma máquina poderosíssima!!! A impressão que eu tenho é que ela.pode começar a se desmoronar com essa aventura sanguinária de Netanyahu, apesar de todo o esquema de proteção feita a Israel pela stablishment

  2. Novidade pra ninguém que parte significativa dessa comunidade sempre andou de mãos dadas com o supremacismo racial e o apoio inconsequente a um projeto de estado colonial e segregacionista que não se farta em cometer atrocidades. Se a galhofa fascistoide sobre negros rendeu gargalhadas na Hebraica, arrobas de desprezo será a medida da empatia quando esses mesmos convivas apelam à já gasta narrativa de perseguição e vitimismo.

  3. Oprimir permanentemente um povo é bondade.
    Cometer genocídio é virtude manifesta.
    Censurar militarmente é liberdade de imprensa.

    A novilingua sionista está ficando mais e mais parecida com o discurso tradicional nazista.

  4. Subscrevo este manifesto. Se para os judeus todo aquele que se manifestar contra o terrorismo israelense é antissemita, pode me colocar nessa lista.

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