A Comitiva da Confederação Israelita do Brasil (Conib) foi recebida pelo presidente israelense, Isaac Herzog, hoje (12), em Jerusalém ocupada.
Formada pelo presidente da organização, Claudio Lottenberg, e líderes da comunidade judaica no Brasil, a delegação defendeu a pluralidade política interna, mas que a segurança do povo deveria ser uma prioridade.
Lottenberg expressou solidariedade “à dor das pessoas que estão traumatizadas e Israel e em Gaza” e declarou que a luta não seria apenas entre Hamas e Israel, nem entre palestinos e Israel, mas “entre os que defendem o Estado Democrático de Direito, a liberdade de expressão, o poder do diálogo contra os fundamentalistas, para quem a intolerância, a violência e o abuso são práticas do seu dia a dia”.
O encontro fez parte da missão oficial da CONIB, cujo objetivo é levar a solidariedade, compreendendo em Jerusalém e Tel Aviv como está a situação do país e como a comunidade judaica brasileira poderia auxiliar.
Entre 13 e 17 de abril, a missão estará cumprindo com sua agenda, iniciando com uma conversa com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI). Após o encontro com o presidente Isaac Herzog, o grupo deverá ser recebido com a diretora do Departamento de Luta contra o Antissemitismo, Ruth Dar. Entre as atividades, também estão visitas a locais atacados na operação de 7 de outubro de 2023.
Comitiva presenciou o ataque iraniano
Os líderes judaicos estavam em seu hotel, quando receberam a informação do ataque iraniano e se direcionaram ao bunker do local, como mostra vídeo oficial. “A missão deve continuar. Reforço o espírito desta missão, que é dar apoio ao Estado de Israel nesta luta contra o mundo terrorista, mundo este também patrocinado pelo estado do Irã”, reforçou o presidente da CONIB.
Houve críticas da organização judaica quanto à declaração do Itamaraty sobre a retaliação do Irã a Israel. Em nota, a CONIB declarou que a posição do governo brasileiro “frustrante”. Ainda assim, segundo Carlos Lottenberg declara que a missão oficial continua.
O disparo de 300 mísseis e drones foi a resposta do regime iraniano ao bombardeio contra sua embaixada na capital da Síria, Damasco, que destruiu as instalações e matou 7 conselheiros sêniors militares da Guarda Revolucionária do Irã em 1 de abril.
*Com informações da Conib.
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