Investimento estrangeiro atinge US$ 5,7 bi em março, segundo BC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O volume de investimento estrangeiro direto (IED) contabilizado pelo Banco Central durante o mês de março atingiu US$ 5,739 bilhões, pouco abaixo dos US$ 5,897 registrados no mesmo período de 2012. O total acumulado no primeiro trimestre chegou a US$ 13,256 bilhões, igualmente abaixo dos US$ 14,949 bilhões vistos nos primeiros três meses do ano anterior. No ano, a relação IED/Produto Interno Bruto (PIB) chega a 2,30%, abaixo dos 2,76% contabilizados no primeiro trimestre de 2012.

 

As aplicações líquidas registradas no período atingiram US$ 2 bilhões, sendo US$ 3 bilhões ligados à compra líquida de participação no capital de empresas no exterior, e US$ 1,1 bilhão em amortizações de empréstimos intercompanhias pagas às matrizes brasileiras.

 

Os investimentos estrangeiros em carteira ficaram em US$ 3,9 bilhões, e foram compostos por US$ 2,4 bilhões em ações e US$ 1,5 bilhão em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País apresentaram ingressos líquidos de US$ 564 milhões, abaixo dos US$ 977 milhões registrados no mês anterior.

 

Quando se consideram as recompras realizadas no mercado secundário, as amortizações líquidas de bônus públicos negociados no mercado internacional chegaram a US$ 128 milhões. As notes e commercial papers registraram ingressos líquidos de US$ 1,1 bilhão no mês. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior.

 

Os retornos de outros investimentos brasileiros no exterior chegaram a US$ 1,2 bilhão, devido a redução de US$ 3,3 bilhões no saldo de depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior e concessões líquidas de US$ 1,6 bilhão em empréstimos e créditos comerciais de curto prazo ao exterior.

 

Os outros investimentos estrangeiros no País apresentaram US$ 2,1 bilhões em ingressos líquidos durante o mês. Segundo o BC, o crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$ 2,4 bilhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos somaram amortizações líquidas de US$ 98 milhões.

 

As transferências unilaterais registram ingressos líquidos de US$ 204 milhões, inferiores ao resultado de US$ 313 milhões de março de 2012. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$ 154 milhões, recuo de 10,4% no mesmo período comparativo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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