Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Jornal GGN – Manifesto divulgado pela Frente Nacional dos Prefeitos afirma que a “gravíssima” crise enfrentada pelo país pode levar a uma desestabilização social com “consequências inimagináveis”.
No documento, os prefeitos pedem uma saída rápida da crise, dizendo que ela pode causar o colapso financeiro dos municípios. “Defendemos uma saída consensuada, respeitando-se a Constituição Cidadã e a legislação vigente”, diz o documento,
A FNP pede que solução seja “célere para evitar o agravamento dos reflexos negativos que tal situação já projeta nas cidades e que temos constatado no nosso cotidiano: aumento do desemprego, desincentivo ao empreendedorismo e aos investimentos, paralisação de obras e a disseminação de um indesejável sentimento de fracasso”.
Os prefeitos também afirmam que a falta de recursos para custear os serviços básico para a população provocar uma “grave crise social” no país.
Leia a íntegra abaixo:
“MANIFESTO DA FRENTE NACIONAL DE PREFEITOS
O país enfrenta momento de gravíssima crise política e econômica, que, ao ameaçar inclusive a estabilidade institucional, pode nos levar a um impasse e uma desestabilização social com conseqüências inimagináveis. Nós, governantes recentemente eleitos nas médias e grandes cidades, reunidos na Frente Nacional de Prefeitos (FNP), temos o dever de expressar nosso posicionamento.
Este manifesto não se confunde com eventuais opiniões político-partidárias dos prefeitos e prefeitas enquanto agentes políticos. É notável que as cidades alcançam no Brasil e no mundo um protagonismo cada vez mais relevante. Também é sabido que orçamentos municipais estão desequilibrados. Há um expressivo aumento da demanda por serviços públicos básicos como saúde, educação e assistência social, combinado com a queda na arrecadação em função do baixo dinamismo econômico. Esta insuficiência de recursos públicos para sustentar os serviços básicos lá na ponta poderá levar o país a uma grave crise social. Por isso, e considerando que nosso país é uma federação, este documento torna-se um dever. A FNP reitera a importância da promoção e do aprimoramento do diálogo federativo por meio de uma mesa de negociação permanente entre União, estados e municípios, dentre outras medidas que venham ao encontro do fortalecimento da federação, das instituições e da própria democracia. Estudiosos têm apontado que se o século XX foi das nações, este seria o das cidades. Esta constatação precisa ser contemplada no nosso desenho federativo, garantindo o tratamento isonômico previsto na Constituição e promovendo avanços e o diálogo permanente com as autoridades locais.
Defendemos intransigentemente o Estado Democrático de Direito e o direito à livre manifestação.
Defendemos uma saída consensuada, respeitando-se a Constituição Cidadã e a legislação vigente, que leve em consideração as diversas forças políticas da nossa sociedade e os três níveis de governo. Ao mesmo tempo, que seja célere para evitar o agravamento dos reflexos negativos que tal situação já projeta nas cidades e que temos constatado no nosso cotidiano: aumento do desemprego, desincentivo ao empreendedorismo e aos investimentos, paralisação de obras e a disseminação de um indesejável sentimento de fracasso. Reconhecemos ainda que o país precisa de reformas estruturantes, que sejam construídas em um ambiente democrático e de diálogo. Estamos convictos que esta é uma oportunidade para o Brasil se revisitar como nação. Observados os princípios do Estado Democrático de Direito, é preciso contemplar na pauta prioritária do país a busca constante pela melhoria da qualidade de vida do cidadão, a retomada do crescimento econômico com distribuição de renda, a geração de emprego e o combate e a prevenção à corrupção, com controle e participação social, promovendo um sentimento de superação das dificuldades e de esperanças renovadas em dias melhores. O Brasil não pode ficar sem rumo.”
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Depois da PEC do Teto, a
Depois da PEC do Teto, a constituição não é mais cidadã.
Os mais perto do povo percebe melhor!
Os prefeitos são os primeiros a perceber no bêco sem saída (e com bandidos dentro) em que nos metemos!
Os comercios locais tiveram grande queda nos faturamentos, as pessoas ficam com dor de dente e não vão ao dentista, pois não podem pagar, planos de saúde só alguns mais afortunados os tem; o SUS em decadência por falta de recursos e com atendimento piorando; remédios gratuítos não existem mais; planos do tipo “nossa casa, nossa vida” vão acabar logo e com ele os salários de toda a mão de obra de construção civil; compras e super mercados só o necessário, não haverá mais carne todo o dia á mesa; comércio sem clientes; sem trabalho para os mais jovens; escolas públicas em decadência; aí por diante.
O povão acostumado com estas pequenas melhorias que tive em sua vida, vai ficar puto e daí sim eu acredito que o pau vai comer!
Temos que mudar o país e suas regras, pois nem com Lula não chegaremos a lugar algum, pois a oposição das classes médias A e B ( judiciário, militares, procuradores, polícias, serviços médicos públicos, etc.), junto com os mais ricos, tudo farão para não dar certo!
Só pra sacanear Aécio , Mídia e turma do Moro ferraram o Brasil
Essa é a pura realidade.
O achaque a um overno recéeleito
A safada tentativa de criminalizaçao do PT, do Governo Dilma a partir do conluio paraná-Mídia-Aécio – Gilmar.
A conspiraçãio do PMDB comandada pelo senhor Eduardo Cunha e operacionalizada pelos calhordas Michel, Gedel, Padilha e Moreira Franco nos puseram nesta situação vexatória mundialmente
não demora chegaremos em um ponto sem volta…
a partir do qual o sistema social vai se mostrar cada vez mais violento e excludente
que as pessoas conscientes se juntem numa boa para ajudar a afastar de vez os bandidos golpistas do nosso futuro
a contradição da propaganda do governo na TV…
primeira vez na História que não se comunicam diretamente com o povo
mas sim com os que vão nos esfolar vivos ao cobrarem por nossos direitos básicos e garantidos até o golpe
Por onde andavam os Exmos. prefeitos por ocasião do golpe de16?
A maioria participou do golpe ativamente e os outros se omitiram.
Agora bateu a água na bunda dos mesmos.
Agora é tarde.
A pedra de que Estados e
A pedra de que Estados e Municípios, presos na dupla armadilha da LRF e das maluquices da recessão, teriam problema seriíssimos se a recessão continuasse foi cantada lá atrás. A PEC do Teto só serviu pra reforçar isso.
E o arsenal de coisas que o governo federal tem à disposição para evitar o pior (encontro de contas, renegociação, parar de segurar repasses) não será utilizado.
Enganam-se aqueles q acham q beneficio social ajuda só pequenas
cidades.
As transferências são substanciais para as finanças dos municípios e para o comércio das periferias das grandes cidades