
Poema hipersônico
por Romério Rômulo
A ave
direta à torre
borbulha as veias da terra.
Sobram poeira
e desilusão. Raivas mordem
os homens,
nas crateras do mundo.
Vales roídos fazem, de cada,
uma escolta candente. O dedo,
gatilho puro, não ama. Rasga.
Romério Rômulo (poeta prosador) nasceu em Felixlândia, Minas Gerais, e mora em Ouro Preto, onde é professor de Economia Política da UFOP e um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar – Rio de Janeiro RJ.
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