Eu vou morrer na voz de Gal
por Romério Rômulo
Eu vou morrer na voz de Gal.
Sem mais, eu vou morrer.
Cabe a vaca profana. A pata
solene que abala. O chifre da vaca
profana. O teto do meu berro.
Sei de Gal, a índia, o amor, a nua
compostura, a pele crua
numa carne da rua.
Eu vou morrer na voz de Gal
sem mais. Eu vou morrer
daquele doce bárbaro.
Romério Rômulo (poeta prosador) nasceu em Felixlândia, Minas Gerais, e mora em Ouro Preto, onde é professor de Economia Política da UFOP e um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar – Rio de Janeiro RJ.
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Acabou-se a barbaridade que era doce
Nada obstante, você precisa saber da piscina, da Margarina, da Carolina, da gasolina
Porque eu não sei que fim levou a Margarida
a gal costa e rolando boldrin
exemplos de comunicadores
em fundos prazeres de curtir
da cultura dois trabalhadores
que ousaram no saber resistir
a ela e a ele os meus louvores
por enriquecerem meu existir
patriotas sim de leais amores
pelo brasil daqui dacolá e dali
sem favores e nem desfavores
da bahia a são paulo meu elixir
Gal e Maiakovski
https://www.youtube.com/watch?v=I50P-h1YTwM