Pintou um clima. E o clima é bruto.
por Romério Rômulo
Doces maçãs na estrada revelaram
o ímpeto calhorda que as deseja.
Já acusadas, maçãs foram ditadas
como só fossem atos de comer.
Este fulano que ataca todos
os sem defesa, com hálitos de morte,
com umas pedras no pescoço, sempre,
não cabe ser revisto nos poderes.
Tomem distância, homens e mulheres
deste fulano, beltrano ou o que seja.
O nome dele deve ser, pra sempre
deixado numas pedras que afundam.
Romério Rômulo (poeta prosador) nasceu em Felixlândia, Minas Gerais, e mora em Ouro Preto, onde é professor de Economia Política da UFOP e um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar – Rio de Janeiro RJ.
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Eu gostaria que houvesse denúncias, na UNICEF pois parece que as Instituições no Brasil não funcionam.