
Maio escava. Maio interrompe.
por Romério Rômulo
Maio escava. Maio interrompe.
Ocupa com um beijo e uma trava
onde o amor é pálido e corrompe.
Sempre foi maio o mês das agonias
-mães e noivas nem sabem
e interrompem, fatais, alegorias.
Quando o mundo se rompe num desmaio
espera por dezembro, em dura ânsia.
Abril já desatou. E entrou maio.
Romério Rômulo (poeta prosador) nasceu em Felixlândia, Minas Gerais, e mora em Ouro Preto, onde é professor de Economia Política da UFOP e um dos fundadores do Instituto Cultural Carlos Scliar – Rio de Janeiro RJ.
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