Poema (útil) da mulher enluarada
por Romério Rômulo
Perfeita. Imperfeita por um nada.
Deixo à visão de todos os Senhores
o poema da mulher enluarada.
Os lobos que a comem são direitos
e mordem sempre à beira da estrada.
Os lobos, estes sim, são imperfeitos.
A lua e o mundo a deixam destravada
com os atávicos sonos dos cavalos
que a trafegam, duros como nada.
Os sonos por aqui foram desfeitos.
Romério Rômulo
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