Balança comercial encerra maio com superávit de US$ 712 mi

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo da balança comercial em maio aponta um superávit de US$ 712 milhões, valor 6,7% inferior a igual período de 2013, quando alcançou US$ 763 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A corrente de comércio alcançou valor de US$ 40,792 bilhões. Sobre igual período do ano anterior apresentou queda de 4,9%, pela média diária.

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 20,752 bilhões. Sobre maio de 2013, as exportações registraram retração de 4,9%, e crescimento de 0,2% em relação a abril de 2014, pela média diária.

No mês, as exportações por fator agregado mostram que os produtos básicos totalizaram US$ 11,387 bilhões, acima do registrado entre os manufaturados (US$ 6,676 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,194 bilhões). Apesar disso, todas as categorias apresentaram um desempenho menor em relação ao visto no ano anterior: semimanufaturados (-11,1%), manufaturados (-9,7%) e básicos (-1%).

Quanto aos semimanufaturados, as retrações ocorreram, principalmente, por conta de alumínio em bruto (-45,9%), ouro em forma semimanufaturada (-39,3%), açúcar em bruto (-25,8%), óleo de soja em bruto (-21,5%), semimanufaturados de ferro/aço (-14,9%), ferro fundido (-14,5%) e ferro-ligas (-4,7%). Por outro lado, cresceram as vendas de couros e peles (+13,5%) e celulose (+7,9%).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com maio de 2013, retrocederam as vendas principalmente de: açúcar refinado (-46,6%), automóveis de passageiros (-37,1%), autopeças (-29,3%), veículos de carga (-29,1%), aviões (-22,2%), motores para veículos e partes (-20,6%), óleos combustíveis (-16,6%), polímeros plásticos (-8,7%) e pneumáticos (-0,8%). Por outro lado, cresceram as vendas de tubos de ferro fundido (+138,4%), bombas e compressores (+89,9%), motores e geradores elétricos (+44,8%), medicamentos (+24,3%), óxidos e hidróxidos de alumínio (+17%) e máquinas para terraplanagem (+13,9%).

No grupo dos básicos retrocederam principalmente fumo em folhas (-51,9%), minério de ferro (-12,1%), carne de frango (-9,9%) e soja em grão (-6,9%). Por outro lado, cresceram Minério de cobre (+234,1%), petróleo em bruto (+30,9%), café em grão (+26,6%), carne bovina (+20,8%), farelo de soja (+14,4%), bovinos vivos (+14,2%) e carne suína (+7%).

As importações totalizaram US$ 20,040 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, as importações registraram queda de 4,8%, e de 0,7% sobre abril de 2014, pela média diária. Ao longo do mês, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-22,8%) e bens de capital (-7,1%), enquanto cresceram as compras de matérias-primas e intermediários (+2,5%) e bens de consumo (+0,2%).

No ano, o saldo comercial acumulou déficit de US$ 4,854 bilhões.A corrente de comércio alcançou cifra de US$ 184,982 bilhões, representando queda de 2,7% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 191,959 bilhões, pela média diária.

No acumulado janeiro-maio de 2014, as exportações apresentaram valor de US$ 90,064 bilhões. Sobre igual período de 2013, as exportações registraram retração de 2,5%, pela média diária. Já as importações somaram US$ 94,918 bilhões, com queda de 2,9% sobre o mesmo período anterior, pela média diária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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