Balança tem déficit mensal de US$ 2,125 bilhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial encerrou o mês de fevereiro com um déficit de US$ 2,125 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Apesar do resultado ruim, houve recuperação em relação às perdas de janeiro, quando o saldo negativo chegou a US$ 4,058 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações do período) alcançou US$ 33,993 bilhões, segundo maior valor para meses de fevereiro, sendo superado pelo montante apurado em fevereiro de 2012 (US$ 34,349 bilhões). Sobre igual período do ano anterior apresentou retração de 5,5%, pela média diária.


No mês, a exportação alcançou US$ 15,934 bilhões, valor 2,5% acima de fevereiro/2013, US$ 15,549 bilhões. Pela média diária, as exportações registraram retração de 7,8%, e crescimento de 9,4% em relação a janeiro de 2014. As vendas de produtos por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 7,171 bilhões), manufaturados (US$ 6,086 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,157 bilhões). Sobre o ano anterior, retrocederam pela média diária as exportações de manufaturados (-9,2%), semimanufaturados (-8,7%) e básicos (-8,5%).


Por mercados compradores, decresceram as vendas para os principais blocos econômicos, como União Europeia (-20,5%), África (-18,2%), Oriente Médio (-13,1%), América Latina e Caribe, exceto Mercosul (-9,3%), e Mercosul (-11,1%, sendo para Argentina a queda foi de 18,7%). Por outro lado, cresceram as vendas para a Europa Oriental (+10%), Ásia (+3,2%, sendo que China cresceu 21,5%, para US$ 2,8 bilhões) e Estados Unidos (+3%). Em termos de países, os cinco principais compradores foram a China (US$ 2,847 bilhões), Estados Unidos (US$ 1,828 bilhão), Argentina (US$ 1,165 bilhão), Países Baixos (US$ 782 milhões) e Japão (US$ 490 milhões).


As importações totalizaram US$ 18,059 bilhões, montante considerado recorde para meses de fevereiro, e valor 7,3% superior a igual período de 2013, quando registrou US$ 16,828 bilhões. Sobre igual período anterior, as importações registraram queda de 3,4%, e de 1,1% sobre janeiro de 2014, pela média diária.


No mês, cresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (+7,9%) e bens de consumo (+2%), enquanto decresceram as compras de bens de capital (-13,1%) e matérias-primas e intermediários (-5,1%). Por mercados fornecedores, na comparação fevereiro 2014/2013, decresceram as compras originárias do Mercosul (-25,4%, sendo que da Argentina foi de -31,1%), Europa Oriental (-16,9%), e União Europeia (-9,4%). Por outro lado, cresceram as compras do Oriente Médio (+34,4%), África (+23,9%), América Latina e Caribe, exceto Mercosul (+5,5%), Estados Unidos (+2,9%) e Ásia (+0,4%, sendo que a China decresceu 6,4%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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