Taís Araújo é vítima de ataques racistas na internet

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Da Revista Fórum

A página da atriz Taís Araújo no Facebook foi alvo de diversos ataques racistas nos últimos dias. A maioria dos comentários deprecia a aparência da artista. “Cabelo de esfregão”, “negra escrota”, “com esse cabelo dá pra lavar a Globo inteira”, “parece um animal” foram algumas das mensagens deixadas pelos agressores, muitos deles escondidos por trás de perfis falsos.

Em contrapartida, os fãs de Taís criticaram o ódio e o preconceito disseminados na rede social e defenderam a atriz como uma das maiores representantes da beleza negra no Brasil. “Continuam nos atacando porque sentem medo de perder esse monte de privilégios nojentos que têm. Aceitem e chorem porque o choro é livre”, escreveu uma internauta. Até o momento, a artista não se manifestou sobre o assunto.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

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  1. Com Coices, Naturalmente.

    Ao perceberem que, dadas as condições, o negro é tão igual ao branco deles, para variar, sentem-se ameaçados em seu castelo hereditário de proteção e investem contra o inimigo, a realidade, que não mais conseguirão represar por tanto tempo, quanto conseguiram nessa nação, até hoje.  A Casa Grande percebe seu fim e esperneia, com coices, naturalmente, contra os que ameaçam sua anacrônica sobrevivência, em pleno século XXI.     

  2. Seria melhor que esses caras

    Seria melhor que esses caras se mantivessem, como vinham fazendo, nos convescotes domingueiros da Av. Paulista, na Livraria Cultura, carregando bonecos de vinil… Elite branca, bah…

  3. Assisti a uma entrevista de Taís Araujo e Lázaro Ramos no GNT

    com Marília Gabriela, que deixa bem claro o que pensam, qual o seu papel em nome da luta contra o preconceito tanto racial quanto social. Faz 2 semanas. Deve estar disponível para assistirem, aqueles que assim o desejarem.

    Tal posiciosamento é que “provoca” essa reação nefasta nesse tipo de pessoas.

    Não é gratuito. É reação a uma luta contra os preconceitos. 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=BzrGDTUQ_KE%5D

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=p3Ls7CZpfss%5D

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=6pJ2PmN9GVs%5D

    1. Completando…

      A dificuldade de se achar um negro bonito no Brasil.

       

      Por Marcos Sacramento

       

       

       

      Mais de 50% dos habitantes do Brasil se declaram pretos ou pardos, mas para a agência de seleção de elenco +Add Casting, encontrar um ator negro e muito bonito é tarefa hercúlea. Contratada pela produtora Boutique Filmes para selecionar atores para série “3%”, primeira produção brasileira para a Netflix, a agência disparou um e-mail onde deixa subentendido que negros bonitos são exceções entre a maioria da população.

      “Precisamos de um ator jovem, na faixa dos 20/25 anos, muito bonito. A direção gostaria que ele fosse negro, então o ideal seria ter um ator negro e muito bonito, mas conscientes do grau de dificuldade, faremos teste também com os bons atores, lindos, que não sejam negros”, diz o e-mail enviado para outras agências, pessoas e instituições.

      Na nota com a qual se defende das acusações de racismo, a agência explica que o e-mail foi “mal-interpretado” e que a intenção era levar o maior número possível de atores negros para a seleção de elenco.

      “Lamentamos que o referido e-mail tenha circulado pelas redes sociais e internet, acompanhado da ideia de que esta empresa é preconceituosa, pois o problema foi de má colocação das palavras e não de intenção ou de prática preconceituosas”, explica um trecho da nota.

      Em outras palavras, o que houve foi só um mal-entendido.

      Na explicação palavrosa divulgada no Facebook, a agência revela que possui um cadastro de 1.893 perfis, dos quais apenas 0,04 % são negros. A conta é absurda, pois o resultado é 0,75, que seria menos que uma pessoa (!).

      Considerando a hipótese de que o autor da nota tenha se confundido com as vírgulas e o percentual seja 0,4%, haveria, então, sete negros cadastrados na agência, levantando as seguintes dúvidas: existem poucos atores ou modelos negros disponíveis na maior cidade do Brasil ou as agências e produtoras não privilegiam profissionais com este fenótipo?

      A primeira possibilidade se evapora diante das várias notícias de protestos de modelos negros exigindo maior participação em grandes eventos de moda no Rio e em São Paulo. Bastaria a agência entrar em contato com os organizadores destes protestos  para conseguir vários perfis que iriam enegrecer o cast e deixa-lo mais parecido com a estrutura cromática brasileira.

      Segundo a +Add, a “luta contra todas as formas de descriminação é para nós uma prática e uma defesa cotidiana”. Mas com um percentual irrisório de negros entre os cadastrados fica difícil acreditar nessa luta.

       Marcos Sacramento

      Sobre o Autor

      Marcos Sacramento, capixaba de Vitória, é jornalista. Goleiro mediano no tempo da faculdade, só piorou desde então. Orgulha-se de não saber bater pandeiro nem palmas para programas de TV ruins.

      http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-dificuldade-de-se-achar-um-negro-bonito-no-brasil-por-marcos-sacramento/

       

  4. crianças…nada mais…

    São em sua grande maioria adolescentes bobalhôes…compradores e internaltas exatasiados com as porcarias nazistas…Após as espinhas, a grande maioria, são moldadas pela sociedade a serem mais racionais…

  5. Sinto pelo sofrimento da

    Sinto pelo sofrimento da atriz, mas cofesso que gosto que essas aberrações tornam-se públicas para desmascarar de vez a hipocrisia da “democracia racial” em que vivemos.

    Tá certo, muitos dizem que não somos racistas, até concordo em parte, mas temos profundo preconceito de cor.

    Não tenho conhecimento que a Camila Pitanga tenha sofrido os mesmo ataques.

    Dá mesma forma, os dois maiores ícones do PIG, Miriam Leitão e Merval Pereira.

    Ou alguém tem dúvidas que esses exemplares piguais tem os dois pés, enterrados, fincados, grudados na cozinhas ?

    Mas o blogs tem uns especialistas nessa área, nos dê uma luz sobre esse assunto.

     

    1.  
      Não sei onde estao os pés

       

      Não sei onde estao os pés da Miriam Leitão,  mas já vi escritos seus a favor dos sistema de cotas, contra o racismo e a favor de compensações pelos peejuizos causados à população negra, desafiando inclusive o tal Kamel. Já esse Merval, confesso que nao consigo passar do primeiro parágrafo.  Os textos são toscos em forma e conteúdo. 

  6. Parece que finalmente o fim

    Parece que finalmente o fim da escravidão começou!

    Demourou só um século para podermos tocar no assunto de verdade.

  7. Taís Araújo já se manifestou

    Taís Araújo já se manifestou, sim, e muito bem: É muito chato, em 2015, ainda ter que falar sobre isso, mas não podemos nos calar: na última noite, recebi uma série de ataques racistas na minha página. Absolutamente tudo está registrado e será enviado à polícia federal. E eu não vou apagar nenhum desses comentários. Faço questão que todos sintam o mesmo que senti: a vergonha de ainda ter gente covarde e pequena nesse país, além do sentimento de pena dessa gente tão pobre de espírito. Não vou me intimidar, tampouco abaixar a cabeça. Sigo o que sei fazer de melhor: trabalhar. Se a minha imagem ou a imagem da minha família te incomoda, o problema é exclusivamente seu!

    Por ironia do destino ou não, isso ocorreu no momento em que eu estava no palco do Teatro Faap com O Topo da Montanha, um texto sobre ninguém menos que Martin Luther King e que fala justamente sobre afeto, tolerância e igualdade. Aproveito pra convidar você, pequeno covarde, a ver e ouvir o que temos a dizer. Acho que você está mesmo precisando ouvir algumas coisinhas sobre amor.

    Agradeço aos milhares que vieram dar apoio, denunciaram comigo esses perfis e mostraram ao mundo que qualquer forma de preconceito é cafona e criminosa. E quero que esse episódio sirva de exemplo: sempre que você encontrar qualquer forma de discriminação, denuncie. Não se cale, mostre que você não tem vergonha de ser o que é e continue incomodando os covardes. Só assim vamos construir um Brasil mais civilizado.

    A minha única resposta pra isso é o amor!”

  8. O poder da Internet é

    O poder da Internet é inquestionável. Abri o computador e por onde passsei vi a mesma notícia sobre Taís Araújo, de quem sempre fui fã, e mais fã me tornei ao sabê-la casada com Lázaro Ramos, querido de todos.

    Tem que ir, sim, denunciar esses abusos. O brasileiro vem se sentindo muito liberado para sair ofendendo quem bem entende, de forma criminosa, crendo na impunidade, na medida em que os ofendidos não mostram reação eficaz.

    É tudo inveja da atriz, que sempre foi linda, simples, e simpatia pura, além de muito inteligente. 

    Dou a maior força pra Taís. 

  9. Esta turba que saiu do

    Esta turba que saiu do armário é fruto da Veja, da Folha, do O Globo, da Época, da Isto é, do Estadão, da Globo, do JN da Globo, da CBN, da Globo News, todos raivosos e idiotas amestrados, mas mais que isso, racistas, xenófobos, fascistas e eleitores da podridão que chegou no Congresso.

  10. Surpreendente

    O assunto desta postagem não me surpreende. As redes sociais viraram o paraíso dos psicologicamente doentes.

    O que me surpreendeu foi que a sensibilidade da editoria do blog com a questão da Taís Araújo faltou na hora de repercutir Lauro Jardim aqui dando espaço para os deboches rem relação às religões afro.

     

     

  11. Bom, Taís e Lázaro já sabem o

    Bom, Taís e Lázaro já sabem o que ensinar aos filhos:

    1) HÁ e SEMPRE HAVERÁ IDIOTAS NO PLANETA.

    2) Também sempre haverá cachorros vira-latas latindo enquanto a caravana de vocês passa.

     

  12. seu único defeito é trabalhar
    seu único defeito é trabalhar numa emissora que não ta nem aí com o problema, oque ajuda bastate a proliferação desses vermes racistas

  13. Será que ninguém percebe?

    Será que ninguém percebe que isso aí é tudo armado pelos grupos de esquerda querendo dividir o Brasil , jogando brancos contra negros , gays contra héteros , ricos contra pobres , tirem os halofotes desses esquerdalhas malditos poxa ¬¬¬

  14. FANON, Dr. LUTHER KING, MALCOLM X, MANDELA…

             Com o devido respeito a quem pensa diferente, mas uma postagem vista por centenas de milhares, se não forem milhões de pessoas, e que gera uma dezena de palavras ofensivas, não pode significar que o Brasil seja esse país tão racista que apregoam os mais afoitos que com isso já anunciam o fim do sonho de uma possibilidade vista a olhos nus, no dia a dia dos brasileiros, com suas famílias e relações interpessoais tão multi miscigenadas.

             Anunciar o fim dos ideais da factível democracia racial, em razão de meia dúzia de imbecis, equivale a valorizar demais e desproporcionalmente a estupidez, imerecida disso.

             Em vez de amaldiçoar o sonho de uma possível ´democracia racial´, prefiro cultiva-lo, por ser esse propósito documentado em vários estudos sociológicos, desde os anos 1930 com Sérgio Buarque de Holanda, Gilberto Freyre, Oracy Nogueira, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso e através dessa realidade usa-la de forma pedagógica contra a minoria que destila ódios e ressentimentos pela cor da pele.

               Os ideais nacionais de edificação da democracia racial é uma desejável vantagem competitiva (conforme nos afirmava em 2001, pouco antes de falecer o saudoso prof. Milton Santos) em relação aos demais povos em que a segregação de direitos em bases raciais aprofundou o ódio.   

              Todos os grandes ativistas contra o racismo, sem exceção, nos legaram lições de combate ao racismo, a principal delas é que devemos refutar a ideia de pertencimento racial e não devemos alimentar o ódio e o antagonismo destilado pelos racistas, devemos, pois, em contraposição, ensinar-lhes a pedagogia do amor e liturgia iluminista da igualdade humana.

              A primeira grande lição de 1956, num encontro de intelectuais africanos e franceses em Paris, FANON cunhou uma frase que enseja a verdade extraordinária: “Em uma sociedade com a cultura de raças, a presença do racista será, pois, natural.”.

                Em 1963, na histórica ´Marcha sobre Washington´ o Doutor Luther King, pronunciava seu longo discurso que veio a ser um verdadeiro manifesto político da luta contra a segregação de direitos e as discriminações raciais, e propunha o diálogo e a compreensão:

    “(…) Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.”

                (…) Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina.

    Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. 

                Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade.

    Nós não podemos caminhar só.

                (…) Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

                Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença – nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

     

                Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

                Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississipi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

     Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

    Em março de 1964, MALCOLN X, escreveu a famosa ´Carta de Meca´, após realizar o Hajj, a ritual imersão nos ensinamentos do Islã e experimentou muitas coisas positivas. A generosidade e grandeza de coração foram qualidades que o impressionaram pelas boas vindas que ele recebeu em muitos lugares. Ele viu irmandade e a irmandade de diferentes raças e isso o levou a renunciar ao racismo. 

                Essa corajosa e pouco divulgada renúncia à pregação do racismo e renúncia a todos os antigos discursos de ódio que até hoje muitos reproduzem, equivocadamente, como sendo a ´verdade´ de MALCOLN, foi também a sua sentença de morte, foi executado alguns meses depois, em fevereiro de 1965, aos 39 anos, por afro-americanos racistas que o consideraram traidor da causa (deles) que era a pregação do ódio racial.

                E MALCOLN escreveu na ´Carta de Meca´:

                ”Eu fui abençoado em visitar a Cidade Sagrada de Meca”. Eu fiz os sete circuitos em torno da Caaba, levado pelo jovem Mutawaf chamado Muhammad, e bebi da água do poço de Zam-Zam. Eu corri sete vezes indo e vindo entre os montes de Al-Safa e Al-Marwah. Eu orei na antiga cidade de Mina e eu orei no monte Arafat.”

     (…) “Eu não sou um racista… No passado eu me permiti ser usado… fazer acusações generalizadas a todas as pessoas brancas, à raça branca inteira, e essas generalizações causaram muitas injúrias a alguns brancos que talvez não merecessem ser magoados.

     Por causa da iluminação espiritual que eu tive a bênção de receber como resultado de minha recente peregrinação à cidade sagrada de Meca, eu não aprovo mais acusações generalizadas a nenhuma raça.

     Eu estou agora me empenhando em viver a vida de um verdadeiro muçulmano sunita. Eu devo repetir que eu não sou um racista e nem aprovo os princípios do racismo. Eu posso declarar com toda a sinceridade que eu não desejo nada além de liberdade, justiça e igualdade, vida, liberdade e busca da felicidade para todas as pessoas.”.

                Em 1994, já eleito Presidente da África do Sul, após 27 anos de cárcere racista, em vez do ódio, MANDELA pregava em discurso ao seu povo à compreensão e o emprego da eficaz da única pedagogia estatal para a superação do racismo que é a pedagogia do amor, em vez do ódio, afirmando:

                “Ninguém nasce odiando outras pessoas pela cor da pele. Eles foram ensinados pelo estado a odiar. Se aprenderam, eles são humanos. Se são humanos, nós podemos lhes ensinar a amar.”

                Enfim, a ideologia do racismo e sua doutrina de ´raças diferentes´ com uma presumida hierarquia racial, embora recente no milenar seio civilizatório da humanidade, foi edificada a partir do século 18 para se antepor à extraordinária força dos ideais iluministas, propulsora da Revolução Franceça e dos ideais republicanos inscritos na Carta de Independência dos EUA e que pregavam a igualdade humana,

                Embora recente, tal ideologia já conta com trezentos anos de apologia, resultando nos maiores genocídios da história humana desde as guerras de ocupação das Américas e da África, passando pelo nazifascismo da 2a guerra mundial, até as guerras fratricidas que continuam destruindo povos africanos.

                Portanto a luta contra o racismo, conforme todas as grandes lideranças na luta contra o racismo, em vez do confronto com o racista, merecedor de nosso desprezo, exigirá e demandará séculos de pedagogia da igualdade, além da indignação individual de cada um, exige a prédisposição de todos e dependerá de um monumental esforço institucional da pedagogia do amor e da igualdade humana.

    No Brasil, defendo a retomada do sentimento nacional constatado na possibilidade da ´democracia racial´, um inegável proósito da maioria da população que não se enxerga nem branca nem preta, conforme apurado nos estudos de sociologia – e nos dados do IBGE – como um propósito viável, assim como o ´sonho americano´ de uma sociedade plural e democrática, serviu aos propósitos proclamados por Luther King em ´I Have a Dream´.

     

  15. Ainda bem

    que a Taís é incontavelmente maior que todos esses vermes covardes juntos. O pior é que isso acontece diariamente, milhares de vezes, com pessoas comuns, muitas vezes indefesas e sem condições de reagir à bandidagem vil e covarde.

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