Bernanke sinaliza manutenção de estímulos à economia dos EUA

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Mesmo com a recente melhora apresentada pelo mercado de trabalho norte-americano, o Federal Reserve deve manter os esforços de estímulo para evitar comprometer o ritmo da retomada econômica dos Estados Unidos. O pronunciamento foi feito pelo presidente da autoridade monetária norte-americana, Ben Bernanke, durante sabatina no Congresso.

Texto publicado no jornal norte-americano The New York Times informa que, embora Bernanke reconheça os riscos decorrentes de uma taxa de juros “historicamente baixa” e da estratégia de compra de títulos para estimular a economia, o presidente do Fed acredita que “o aperto prematuro da política monetária pode levar as taxas de juros a avançarem de forma temporária, mas também levaria a um risco substancial de abrandar ou acabar com a recuperação da economia”.

Por outro lado, a sabatina frente aos deputados mostrou alguns sinais mais amplos por parte de Bernanke. O presidente do Fed afirmou que a autoridade monetária poderia se preparar para “reduzir o passo” nas próximas semanas, caso as perspectivas para o mercado de trabalho continuem a apresentar melhora.

Ele também observou que a política fiscal do governo se tornou bem mais restritiva, mesmo com a manutenção de uma política monetária mais frouxa. Fatores como a expiração do corte de impostos de folha de pagamento, em janeiro, o aumento dos impostos, os cortes de gastos automáticos impostos pelo Congresso e os menores gastos consideráveis vão gerar um impacto expressivo sobre a economia este ano.

Quando questionado se essa redução começaria em torno do mês de setembro, Bernanke afirmou que as compras de ativos são realizadas em quantidades específicas, e que “estão acompanhando o aumento de confiança, e respondendo a isso aos poucos”.

O líder do Fed também comentou acerca da melhora das condições financeiras na zona do euro, “o que tem ajudado a reduzir as adversidades enfrentadas pela economia dos Estados Unidos”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador